Fanfics Brasil - XXI Acerto de contas (Parte 1) INVASÃO DE INTIMIDADE - Portinon HOT - Finalizada

Fanfic: INVASÃO DE INTIMIDADE - Portinon HOT - Finalizada | Tema: AyD


Capítulo: XXI Acerto de contas (Parte 1)

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(10:30 AM)


Eduardo dirige rápido em direção ao hospital mais perto do local do incidente. Quando chega logo ver a multidão, com certeza aquela mulher é importante e rica. Ele entra no hospital e devido a confusão, consegue sem ser notado. Procura por todos os quartos e logo a encontra, ela estava acordada.


- Hey, você é a mulher que estava com Maitê, está viva, graças a Deus!


- Onde ela está? – Angelique pergunta, nervosa.


- Você precisa vir comigo.


- Onde ela está?


- Nós não temos tempo, ela está prestes a cometer assassinato.


- O que? – A voz da loira é fraca.


- É sério. Ela está com Dulce, ela acha que você está morta, então a culpa. É melhor você vir comigo.


            A loira encara o homem, não o conhece, mas tem que confiar, não pode deixar sua mulher fazer nenhuma besteira.


- Tudo bem.


            Ela levanta. Tem cinco pontos na cabeça e uma dor no local do ferimento, o tiro pegou em seu ombro, mas o que a fez desmaiar foi a pancada na cabeça. Eles conseguem sair do hospital e vão em direção ao carro. Logo estão na estrada de terra.


- Quem é você? Porque está nos ajudando?


            Eduardo a encara, resolve contar a ela toda a história. Sem falar a verdade sobre quem é. Apenas como conhecia Dulce e Fernando, depois termina falando:


- Eu só sou alguém do passado que se preocupa com Maitê.


            Angelique analisa as palavras do homem. Sua namorada nunca falou do pai diretamente, mas a semelhança é absurda.


- Você é pai dela.


- O que... Como...


- Está meio óbvio. Pedro parece uma versão sua mais nova.


- Desculpe-me, mas, por favor, não conte a ela. Eu saí da vida deles por um motivo, é melhor ficar assim.


- Eu não quero saber disso agora, só quero salvar a mulher que amo.


- Eu fico feliz que ela tenha encontrado alguém que se preocupe tanto assim.


- Eu a amo. E Anahí?


- Fernando a levou.


- Droga, Dulce deve está desesperada. – Angelique sabe, porque ela estaria se fosse Maitê.


- Sim. Ela nem consegue falar.


- Você sabe para onde ele foi?


- Não com certeza, mas tenho uma ideia. A antiga casa deles, ele nunca a vendeu, ficou abandonada.


- Certo.


- É aqui.


            Eles saem do automóvel e o homem fica do lado de fora. Angelique só pensa em evitar uma tragédia maior.


 


..........*****..........


 


(11:00 AM)


- Certo, é isso que você quer? Então faça. Mas por favor, me deixe salvá-la, eu juro que não iriei fugir, eu só preciso... – Dulce chora, jogada no chão do galpão abandonado.


- Não, você não merece nada. Você não ama ninguém. – Maitê está fora de si, só consegue pensar no corpo da amada no chão ensanguentado.


- Por favor. Eu não posso deixar que nada de mau aconteça a ela. Ela é tudo para mim. – Dulce está desesperada, tem o tempo como inimigo. – Por favor...


- Que droga! Você só sai daqui para a cadeia ou morta.


- Eu só preciso salvá-la. Por favor. - Se algo acontecer à Anahí, ela nunca se perdoará.


- Pare de implorar. – A mulher aponta a arma para Dulce. – Você merece morrer. Você me quebrou. Você acabou com o meu coração, depois que você morrer tudo estará acabado, tudo ficará bem. – A morena demonstra nervosismo.


- Eu... Eu sei que não mereço, mas ela também não merece sofrer. Ele vai matá-la. Eu não posso... Por favor... – Dulce chora ainda mais angustiada.


- Pare! Pare de falar. – Maitê grita, suas mãos tremem, a respiração está acelerada.


            De repente a porta do galpão é aberta. Por um instante a mulher armada paralisa. Não pode ser, ela não poderia estar ali, como? Ela havia morrido, Maitê viu a mulher morrer.


- O que... Como? – Ela não acredita, é impossível.


- Solte a arma, eu estou aqui, meu amor. Eu nunca fui embora. – A outra que entrou no local fala, acalmando a mulher.


- Eu vi você morrer. Eu vi...


- Não, você viu um corpo desmaiado. Eu estou aqui, eu prometi, não foi? Eu estou aqui.


            Então a morena abaixa a arma. Com cuidado a loira a pega e joga para longe, abraçando a desorientada mulher.


- Eu te amo, eu pensei que tinha te perdido. Eu...


- Shiii, estou aqui, eu também te amo. – Então elas se beijam, demonstrando todo o amor e saudade, estão juntas de novo.


- Vamos, Anahí tem pouco tempo. – Angelique diz, se voltando para Dulce.


- Você sabe onde ela está? – A morena pergunta, desesperada.


- Sim. Temos que ir agora.


Então as três mulheres saem. Precisam ser rápidas ou será tarde demais para a milionária.


 


..........*****..........


 


 (11:30 AM)


- É ali.


            Dulce aponta para a casa que está toda fechada. Estão as três mulheres e Eduardo dentro do carro. Maitê ainda está tão afetada, que nem se importa mais com o homem, ela só abraça Angelique com toda a força. Prometendo-se nunca mais soltá-la.


- Como faremos? – Angelique pergunta.


- Primeiro ligaremos para a polícia, pois uma coisa que aprendi durante a minha vida é que se as coisas engrossarem, quanto mais armas melhor. – O homem diz.


            Elas assentem e Dulce faz isso. A polícia já está à procura de sua noiva. Carla já tinha colocado Deus e o mundo para encontrá-las, quando o delegado avisou da ligação de Dulce, ela disse que iria junto e assim o fez. Minutos depois já tem carros e policiais espalhados por todo o lugar, dando voz de prisão para Fernando.


- Eu disse que viriam atrás de mim. – Anahí diz, tendo a arma apontada para a sua cabeça, o homem a segurando por trás.


- Cala a boca. Merda, merda. – Ele precisa pensar rápido.


- Você precisa pensar rápido. – O jogo de Anahí é abalar o psicológico de Fernando.


- Eu sei, mas você é a minha garantia, enquanto eu tiver você nada acontecerá comigo.


- Você está certo. Mas não pode me manter aqui para sempre.


- Eu sei! Como você consegue estar tão calma? Tem uma arma apontada para sua cabeça.


- Como você mesmo disse, sou sua garantia. Você não fará nada contra mim.


- Você está certa. Mas não vou sair disso tudo com as mãos abanando.


- Eu sei, então vamos resolver de uma vez. Dê um jeito de sair logo daqui. Dulce está ali fora, se demorar ela vai fazer uma besteira.


- Agora entendi. Você não está com medo de morrer, você está com medo de acontecer algo com ela. – Ele sorri. – Por isso está tão calma.


            Anahí trava o maxilar, mas essa é a verdade. Ela não está preocupada consigo, ela só tem medo que algo acontecesse com sua noiva.


- Você está certo também. – Ela diz, suspirando.


- Eu sei que sim. Então se fosse ela aqui, você faria qualquer coisa para salvá-la e sabemos que você tem muito mais dinheiro e influência.


- Não! Você não vai fazer isso. Ela é sua filha.


- Desculpe, querida Anahí, mas agora, só quero sair daqui com uma boa grana.


            Ele sorri e segura mais firme no braço da milionária, sai da casa e olha para todos. Mas uma em especial é seu alvo, fará isso para conseguir o que mais deseja nesse momento: dinheiro.


- Dulce.


 


..........*****..........


 


 (12:30 PM)


- Nós temos que fazer alguma coisa. – Dulce grita com todos.


- Senhorita, não podemos arriscar. Ele está armado. – Um policial se manifesta.


- Mas... droga!


            Ela suspira e deixa suas lágrimas caírem. Não pode perder Anahí, precisa fazer alguma coisa. Carla a abraça forte. Maitê e Angelique estão ao lado também abraçadas. A morena se culpa, agora já com sua razão percebe a tremenda besteira que fez, mas não podia evitar, quando viu sua namorada com todo aquele sangue perdeu todo o controle, só conseguia enxergar o seu corpo parado e sem vida.


- Dulce.


            De repente todos olham para a entrada da casa. A morena observa sua mulher tão indefesa, promete matar o homem se machucar Anahí. Dulce tenta correr na direção da noiva, mas foi impedida pelo policial.


- Solte-a, seu desgraçado. Eu vou te matar, eu juro que vou. – Ela grita com fúria.


- Claro que vai, querida filha. Vamos fazer uma troca.


- Não, amor, não faz isso. – Anahí grita para ela.


- Cala a sua boca. E você, é pegar ou largar, você vem e ela vai.


 - Dul... – Anahí ainda tenta intervir.


            A morena analisa a situação, porque ele iria querer isso? Seu objetivo é dinheiro e ele tem em mãos uma pessoa que é sinônimo disso, não faz sentido para Dulce.


- Ele quer soltá-la para poder ter o dinheiro. Apenas Anahí tem acesso e ele, estando presa na casa não tem como pegá-lo.


            Sua resposta veio por Carla, que está ao seu lado.


- E ele vai conseguir, porque não a deixarei com ele.


- Você tem certeza disso?


- Você ainda duvida? – Elas se encaram.


- Então vamos fazer isso do jeito certo. – Uma policial interfere na conversa das duas.


            Elas acenaram e cochicham baixo. Dulce logo olha para a noiva novamente, tentando lhe passar confiança. É hora de agir e salvar a única pessoa que a ama de verdade.


- Vá. – A policial diz.


            Dulce respira fundo e vai em direção ao pai. Fernando sorri, pois é o que ele quer. Anahí agora se desespera, tudo que tentou evitar está acontecendo.


- Não, por favor, fique aí.


- Cala a boca. Vamos lá, Dulce, só mais um pouco.


            Dulce para de frente para ele, bem onde a policial indicou.


- Solte-a, estou aqui.


- Então vamos lá. Eu vou soltá-la e você vem, mas não se esqueça que tenho uma arma apontada para ela.


- Não, eu não vou. – Anahí grita.


- Amor, confie em mim.


- Não, ele vai machucá-la. Por favor, não. – A loira chora.


- Hey. Ele não vai fazer nada. Confie em mim, eu amo você. Eu nunca me perdoaria se algo acontecesse a você. Deixe-me fazer isso. Deixe-me salvar você, por favor.


- Eu... Por favor, Dul.


- Vem, vamos fazer isso.


            Dulce estende a mão, Fernando solta a nora, mas ainda aponta a arma para suas costas.


- Devagar e sem nenhuma gracinha.


            Elas começam a andar lentamente, em direção uma da outra.


- Está na mira.


            Um atirador que se encontra na casa ao lado diz, Fernando está em sua mira, pronto para ser atingido. Anahí e Dulce não desviam o olhar nem um minuto. Elas se encaram, precisam demonstrar o quanto se amam, isso elas fazem facilmente com uma simples troca de olhares.


Quando estão uma de frente para a outra escutam um tiro. Dulce com rapidez coloca o seu corpo na frente da noiva, logo sentindo uma dor forte em sua perna. Algumas pessoas gritam. Dulce cai no chão, sangrando, e Fernando está caído atrás, com um tiro certeiro na cabeça, é o seu acerto de contas.


- Dulce. Ai, meu Deus. Sua idiota.


            Anahí a segura e ver sua perna sangrando. Antes de Fernando cair a arma dele disparou.


- Ai, isso dói demais.


- Sua imbecil, eu tinha tudo sob controle. – A milionária aperta a noiva. Ela precisa sentir que estão bem.


- Amor, você poderia dizer obrigada. Au... Pelo amor de Deus, eu preciso ir ao hospital.


- Anahí...


            Carla grita e se aproxima, apertando a prima com força, só depois percebe que a outra mulher está sangrando.


- Eu preciso de um médico. – Dulce grita antes de desmaiar. Sente muita dor.


- Merda, merda. Por favor, não faz isso. Amor, por favor.


            Anahí chama por Dulce, que não responde. Mais uma vez ela está desesperada.


 


..........*****..........


 


 (17:30 PM)


            Dulce acorda sem saber onde está. É um quarto branco com todos aqueles aparelhos ligados ao seu lado. Ela sente uma mão segurando a sua e quando vira o rosto observa Anahí com a cabeça deitada na cama, dormindo serenamente. Sorri com a cena e então começa a lembrar de tudo que aconteceu, nesse momento sente a pontada de dor na perna. Por incrível que pareça foi na mesma perna machucada no último acidente. Isso a faz gemer e acordar a noiva.


- Hey, está tudo bem? Você está sentindo dor? Precisa de algo? – A loira faz as perguntas, afobadas.


 Estou bem, amor. Como você está? Machucou-se?


- Sim.


- O que? Onde? Porque está aqui e não sendo atendida?


- Eu me machuquei ao ver você daquele jeito. Você desmaiou na minha frente. Você... droga! – Ela começa a chorar.


- Anahí, eu estou bem. – Dulce puxa a noiva para que deite ao seu lado, com cuidado, repousando a cabeça em seu ombro.


- Nunca mais faça isso, por favor. É a segunda vez que me dá um susto desses. Só não faça.


- Amor, eu não tenho culpa. Eu nunca te deixaria com ele, Anahí, nunca! Entenda de uma vez. – Ela beija os cabelos da noiva que estão presos em um coque.


- Eu amo você.


- Eu também te amo, minha pequena.


 


..........*****..........


 


 (18:00 PM)


- Perdoe-me. Eu deveria ter te contado, eu...


            Angelique é interrompida pelos lábios da namorada. Estão deitadas na cama da morena. Acabaram de acordar, pois depois do acontecido e de terem certeza que Dulce estava bem, elas foram para “casa” e adormeceram, apenas se abraçaram forte e deixaram-se relaxar. Agora Maitê não precisa de explicações, ela entende tudo, não quer mais falar disso, só precisa sentir a sua mulher, a sua e única mulher. A morena senta no colo da loira que mesmo sem entender, retribui ao beijo, se entregam ao momento. Quando o ar se faz necessário se separam e encostam suas testas.


- Eu pensei... Eu... – Maitê começa a chorar.


- Shiii, eu sei. Desculpe-me. Eu nunca vou te deixar, eu prometi isso.


- Mas eu vi, eu não consegui mais pensar direito, me perdoe.


- Não me peça perdão por isso nunca mais.


            Elas se encaram por um instante.


- Casa comigo? – A loira fala de uma vez.


- O que? – Maitê se afasta e arregala os olhos.


- Isso que escutou, casa comigo, seja a minha mulher. A que irá ser a mãe dos meus filhos e que compartilhará sua vida com a minha. A que eu darei todos os dias um beijo de bom dia e boa noite, que brigará comigo por mimar nossos filhos, que me dará bronca por deixar a tolha molhada na cama. Eu amo você, May, amo mais que qualquer pessoa.


- Angel. – A morena está sem palavras, evidentemente nervosa.


- Eu quero isso. Eu preciso disso, não vamos mais perder tempo. – A morena acaricia a bochecha da loira que tem os lábios bem próximos do seu. – Diga sim.


- Você sabe a minha resposta.


- Eu sei, mas preciso escutar, faça isso.


            Maitê beija os lábios de Angelique com delicadeza. Apenas para confirmar a sua resposta. Afasta-se aos poucos e encara a outra.


- Sim, mil vezes sim, eu quero ser isso tudo que você disse e muito mais.


            Angelique sorri e a abraça forte. Ela recomeçaria, agora com a pessoa certa.


 


..........*****..........


 


 (15 de setembro de 2017, Sexta-feira)


            Anahí acorda com os carinhos da noiva em seu cabelo, insistiu em ficar no hospital. A todo o momento que a enfermeira vinha ao quarto brigava por estarem deitadas na mesma cama, mas quando a mulher ia embora a milionária deitava de novo com Dulce, que sorria da birra da menor.


- Bom dia.


- Hum... Bom dia. Está acordada há muito tempo? – Anahí pergunta com a voz rouca.


- Sim, não consegui dormir mais.


 - Você está bem? – A menor eleva seu corpo, preocupada com a noiva.


- Sim. Só queria fica olhando você dormir, te admirar.


- Boba. – A loira sorri, tímida, e beija seus lábios.


- Eu amo você. – Elas se encaram intensamente.     


- Vamos casar. – Anahí fala, de repente.


- Amor, nós vamos casar. – Dulce sorri da colocação da noiva.


- Eu quis dizer, vamos casar agora, hoje ou amanhã, mas que seja logo.


- Anahí... – O coração da maior está acelerado.                    


- Eu estou falando sério. Eu quero logo, vamos esperar você sair do hospital e vamos casar, não precisamos de festas, só precisamos de um juiz e nós duas.


- Amor, você tem certeza disso? Porque você sabe a minha resposta para essa proposta.


- Sim. Eu quero que seja rápido, se fosse possível agora.


- Tudo bem, vamos casar.


            Dulce sorri e puxa a noiva para um beijo. Elas irão se casar, é hora de serem felizes sem preocupações.


 


..........*****..........


 


- Pare com isso. – Maitê balança a perna freneticamente, estão no carro da morena que a loira deu de presente.


- Eu não consigo. Isso não vai dar certo. – A mais velha está evidentemente nervosa.     


- Amor, calma. O pior já passou e sabemos bem de quem estamos falando.


- Eu sei, mas agora é a sua e a minha mãe.


- Eu sei, mas vai dá tudo certo.


            Estão indo para a casa da loira, contarão tudo para as suas mães. Angelique estaciona o carro em frente a grande mansão, coloca a mão na perna da noiva e aperta devagar, passando segurança.


- Vai dar tudo certo.


            A morena assente e as duas saem do carro. A loira trata de segurar na mão da noiva que sorri com o ato. Elas entram na grande casa e são recebidas por Maria, que de certa forma não está surpresa com o que ver.  


- Oi, mãe.


- Hey, meu amor. – Maria abraça a filha, que solta a mão da noiva, mas quando o abraço acaba a loira pega a mão da morena de volta, ato percebido pela mais velha. – Bom dia, senhorita Angelique. 


- Olá, Maria, eu já disse para me chamar apenas de Angelique. Minha mãe está aí?


- Sim. Ela está no escritório com seu pai. O que aconteceu com sua cabeça?


- É melhor falarmos de uma vez e com vocês juntos. Venha conosco Maria.


- Mas...


- Por favor, mãe.


            Maria suspira e resolve acompanhar as duas, que não soltam as mãos nem um minuto. Quando chegam ao escritório, Angelique aperta forte a mão da noiva para passar confiança, a loira sorri para ela. Então é hora de enfrentar as feras.


 - Mãe, pai.


            A loira entra no local devagar, ainda segurando a mão da namorada, que até tentou soltar, mas falhou. Os pais de Angelique a olham e a mãe logo corre para abraçá-la. Na noite anterior ela ligou para eles e falou que tinha se machucado, só não disse como, mas os confortou afirmando que estava tudo bem. Maitê logo trata de se afastar um pouco, ficando ao lado da mãe.


- Oh, meu amor, você está bem? O que aconteceu? E sua cabeça?


- Mãe, eu estou bem, eu vou contar tudo a vocês. Preciso que fiquem calmos, mas primeiro tenho que contar outra coisa a todos. - Ela diz, olhando para Maria. - Amor. – Angelique estende a mão para Maitê, que se aproxima de cabeça baixa, nem conseguia olhar para a senhora Boyer. Essa que tem o olhar surpreso. – Eu preciso falar a vocês que eu e Maitê estamos juntas, na verdade eu a pedi em casamento ontem e ela aceitou.


- Você... Oh, Deus! Isso é sério? – Roberta está mesmo surpresa.


- Sim, mãe, espero que respeite a minha decisão. Eu amo essa mulher, quero passar os restos dos meus dias com ela. Não posso mais perder tempo. – Angelique fala e olha para a noiva, que sorri timidamente.


- Então... Eu... Eu não sei o que dizer. Maria você sabia disso?


- Não, senhora, estou tão surpresa quanto a senhora. Desculpe-me por isso. E...


- Porque está pedindo desculpas? Minha filha ama a sua, só espero que isso seja recíproco. Maitê... – Roberto agora olha para a morena mais nova.


- Eu amo sua filha, mais do que possa explicar.


- Então não temos o que discutir. Você é uma boa pessoa, Maitê. Minha filha escolheu bem.


- Eu disse isso a ela. – O senhor Boyer se manifesta.


- Você sabia? – Roberto o encara.


- Soube há poucos dias, Angelique tem o meu total apoio. Elas se amam, a menina é boa, não está com ela por interesse, é isso que importa.


- Sobre isso, tenho outro assunto para falar com vocês. – Angelique agora está séria.


- Você quer ficar a sós com eles? – Maitê pergunta baixinho à noiva.


- Você não se importa?


- Claro que não, preciso falar com a minha mãe também.


- Tudo bem, daqui a pouco vou onde você. E por favor, você está aqui como minha noiva, não se esqueça disso. – Ela fala, firme, ao dar um selinho na morena.


- Não vou. Senhor e senhora Boyer, com licença.


- Ah, pare com isso. Você agora é da família, nada de formalidades. Apenas Roberta e Rodolfo. – O homem diz com seu tom firme e autoritário. – Depois precisamos conversar. Minha filha não vai casar sem uma festa de noivado.


            Maitê sorri tímida e assente, logo depois sai do escritório com a mãe que também tem a sensação de bem-estar com todos eles, afinal ela trabalha para a família desde antes da filha nascer, estando há quase trinta anos ali. Elas vão para a cozinha e logo Maria vira-se para a filha.


- Agora me explique essa história direitinho.



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Autor(a): suzyrufino

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 17



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  • tryciarg89 Postado em 27/08/2023 - 07:22:23

    Simplesmente linda,ameiiii

  • Jubs Postado em 13/05/2019 - 02:03:21

    MDS QUE CAPITULO QUENTE HAHAHAHA QUERO MAIS

  • Lene Jauregui Postado em 12/05/2019 - 21:35:32

    Santi Deus, que capítulo excitante senhor, essas duas parecem coelhas no cio rsrs. Super ameiii os capítulos, e pelo que vie vem mas sexo no outro capítulo. Adorei. Continua amor

    • Lene Jauregui Postado em 12/05/2019 - 21:36:01

      #santo

  • Jubs Postado em 12/05/2019 - 03:56:29

    Mdssss que ódio desse cara! Continua pfvrrrrrr

  • Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:14:58

    Continuaaaa

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:23:29

    MDS como eu amo essa fanfic, ela é muito maravilhosa!! <3

    • suzyrufino Postado em 10/05/2019 - 19:45:50

      Fico feliz q esteja amando. Irei posta jaja

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:23:02

    Eu nem sei o que vai acontecer ainda mas já quero matar o pai delaaaaaa

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 03:04:21

    Finalmente tudo foi resolvido, mas acho que o pai dela ainda vai aprontar pqp continuaaaaa

  • Jubs Postado em 27/03/2019 - 22:07:32

    VOLTAAAAAAAA

  • Jubs Postado em 25/03/2019 - 13:08:21

    Tomara que a Angel não atrapalhe as coisas


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