Fanfics Brasil - XXV Incontável destinação INVASÃO DE INTIMIDADE - Portinon HOT - Finalizada

Fanfic: INVASÃO DE INTIMIDADE - Portinon HOT - Finalizada | Tema: AyD


Capítulo: XXV Incontável destinação

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(Setembro de 2020)


- Inferno. Anahí, eu vou matar você. Ah!


            Dulce grita de dor na sala de parto. Ela já está pronta para ter o bebê de forma normal. A esposa que está ao seu lado, segura firme na sua mão, que já dói de tanto a mulher apertar.


- Amor, só mais um pouco. É nossa menina.


- Isso dói demais.


- Dulce. Agora você tem que empurrar com toda a força. Ela já está vindo. – Diz a médica.


- Droga, eu não aguento mais.


- Amor, você consegue, só mais um pouco. – Dulce a encara. – Só mais um pouco. – Anahí diz ao encostar sua testa na da esposa. É só disso que a mulher precisa.


            Dulce começa a colocar toda a força possível. É hora de tirar aquele bebê de dentro dela.


- Ah!


            E então elas escutam o choro. Um lindo e perfeito choro da pequena Rebeca que acaba de vir ao mundo. Anahí começa a chorar assim que escuta e olha para a médica segurando sua princesa. As enfermeiras a limpam e logo reaparecem com ela na manta.


- Olha, ela é perfeita. – A enfermeira diz.


- Ela é linda, amor. Olha... – Anahí diz ao segurar o bebê e mostrar para a esposa.


- Obrigada, ela é linda. – Dulce diz com a voz cansada, está exausta.


- Vamos levá-la para dar banho e sua esposa para o quarto. Você pode ir tirar essa roupa e esperá-la no quarto. – A enfermeira diz para Anahí.


- Eu vejo você daqui a pouco, meu amor. – Dulce concorda e fecha os olhos, ela só quer dormir agora.


 


..........*****..........


 


- Como você está? – Anahí pergunta à esposa que acaba de despertar do sono.


 - Acho que bem.


- Obrigada por ela. É linda e perfeita. – A morena beija a mão da esposa.


- Eu amo você.


            Elas sorriem e logo escutam a porta ser aberta. A enfermeira aparece com a pequena Rebeca nos braços.


 Ela já está com fome. Você sabe como fazer isso? – Pergunta para Dulce.


- Não.


- Então vamos lá.


            A enfermeira chega perto da ex gestante e a faz colocar o seio para fora da roupa de hospital que usa, Anahí observa tudo com lágrimas nos olhos. A mulher loira coloca o bebê nos braços da outra e ajuda a criança a pegar o bico do peito com cuidado, é difícil para a filha e dolorido para a mãe nas primeiras vezes.


- Au, isso dói.


- Só no começo, porque o bico do seio machuca com a gravidez. Ele resseca.


- Certo. Olha, amor, ela pegou rápido.


            Anahí se aproxima e admira a cena, é maravilhoso observar sua esposa dar de mamar para a filha delas.


- Sim, vocês são lindas. – A voz de Anahí quase não sai de tão fraca.


- Consegue fazer sozinha agora? – A enfermeira pergunta.


            - Sim, obrigada.         


- Certo. Daqui a pouco eu trago o berço para colocá-la. Acho que amanhã terá alta, já que o parto foi normal.


            Elas se despedem e a mulher sai. Anahí passa a mão pelos cabelinhos negros da filha e deixa as lágrimas caírem mais fortes. Ela é linda, seu pequeno milagre é perfeito.


- Eu amo vocês, amo demais.


- E nós amamos você, mamãe.


            Dulce fala com voz de criança, nada mais precisa ser dito.


 


..........*****..........


 


 


(Outubro de 2020)


- Ela precisa fazer cesariana. A dilatação não aumenta e por se tratar de gêmeos, tudo fica mais complicado.


- Só salve minha esposa e meus filhos. Não me importo se for cesariana.


            Maitê está desesperada. Escutava os gritos da esposa que sente uma dor infernal. Mas a sua dilatação não aumentou nada em mais de três horas, o jeito é fazer a cesariana.


- Você vai entrar junto?


- Eu posso?


- Sim. Ela ficará acordada, mas sonolenta.


            A morena concorda e vai se preparar. Logo estão na sala de cirurgia para realizar o parto.


- Hey, meu amor. – Os olhos dela estão cheios de lágrimas, mas sorri ao encarar a mulher que ama.


- May...


- Não fale nada, eu estou aqui. – A morena segura firme a mão da loira, que força um pouco para apertar também.


- Vai dar tudo certo. Eles serão perfeitos. Eu amo vocês e não vou deixar que nada aconteça aos três.


            Angelique escuta a voz da esposa, mas não consegue falar, estava sentindo uma dor horrível, mas de repente passou e agora ouve a voz da mulher que ama. Então só relaxa e se deixa sentir a presença de Maitê. Depois de alguns minutos elas escutam o primeiro choro. A morena eleva a cabeça e olha para o bebê.


- É o garotão.


            A médica entrega para a criança para a enfermeira e trata de cuidar do outro bebê.


- Ele nasceu, meu amor, nosso menino nasceu. – Maitê tem lágrimas nos olhos.


            Angelique sente a felicidade em seu peito e tenta demonstrá-la, mas a anestesia não permite. Ela está fraca e não tem domínio de seus sentidos, só enxerga a esposa chorando na sua frente, depois de escutar o primeiro choro do filho se passa alguns minutos e logo escutam outro choro, é a menina.


- A princesa chegou.


            A médica diz ao entrega-la para a enfermeira, mas logo os batimentos cardíacos de Angelique começaram a aumentar, as máquinas começaram a apitar e ela sente seu corpo saindo de órbita.


- Cuida deles.


            São suas últimas palavras para Maitê antes de desmaiar. A morena entra em desespero, até que a médica pede para tirarem ela da sala.


- Não, não, por favor, não faz isso comigo, amor, por favor!


            Ela chora do lado de fora da sala de parto, seu peito aperta, ela não consegue pensar direto. Já sentiu essa dor antes e foi a pior do mundo. Não aguentará perder o amor da sua vida.


 


..........*****..........


 


            Maitê está no quarto do hospital, seus filhos estão deitados no berço. Ela admira os dois, tendo lágrimas nos olhos. Miguel tem o cabelinho loiro, igual ao da mãe e dará muito trabalho, sua agitação é evidente, já Marcela tem um tom mais moreno nos poucos fios de cabelo, o doador que escolheram tinha as características de Maitê, assim a aparência poderia ser das duas.


- Eu amo tanto vocês. – Ela diz, acariciando o cabelinho deles, que dormem tranquilamente.


            A morena se sente impotente agora, só pode admirar e babar por seus bebês. Então escuta um movimento atrás de si, olha e ver a mulher acordando aos poucos, corre para seu lado e segura sua mão.


- Hey, calma, devagar.


- O que... Água.


            Maitê pega o copo com água e um canudo.


- Pouca, amor, você não pode beber muito.


            Angelique bebe pouco e olha para a morena que tem os olhos inchados, seu coração dói ao ver a esposa daquela forma, tão abatida. Maitê se aproxima e repousa a cabeça próxima do peito da outra.


- Você me deu um baita susto, por favor, não faça mais isso. É a segunda vez que me deixa assim, imaginando o pior, eu não posso mais suportar isso. - A morena começa a chorar.


- Eu... estou... bem. – A loira se esforça do abraço para falar.


- Não fale, você não pode. O parto foi cesariano. Não se esforce, vai ficar tudo bem. – A morena limpa as próprias lágrimas.


- Bebês...


- Ah, sim, vou trazê-los para você ver. Primeiro nossa garota.


            Maitê pega a filha no colo, levando com cuidado para a esposa. O sorriso de Angelique logo cresce, ela é perfeita com seu cabelo com tom moreno misturado ao loiro, linda como sua esposa.


- Ela é linda, não é? Obrigada por eles. São perfeitos.


            A loira se limita a encará-la e chorar. Sua filha realmente é linda. Maitê pega a filha no colo e leva para o berço novamente, agora vindo com o garotão.


- Olha, ele é a sua cara. Esse cabelo loiro, seu pai vai enlouquecer, vai querer transformá-lo em um grande fazendeiro. Já imagino levando Miguel para as viagens na fazenda.


            Maitê diz ao sorrir, encarando a esposa. Ela está feliz, na verdade, felicidade é pouco para o que sente. Os batimentos do seu coração estão disparados e seus sentimentos aflorados. A loira acaricia o cabelinho do pequeno, enquanto a esposa pega a filha no colo, depois senta ao lado da cama. As duas “babam” o máximo que podem pelos filhos, é uma família perfeita.


De repente a porta é aberta, Maria, Roberta, Pedro e Rodolfo entram, com largos sorrisos, flores, dois enormes ursos de pelúcia e amor para dá e vender.


- Agora é a nossa vez.


            A mãe de Maitê diz. Agora sim a família está completa.


 


..........*****..........


 


 (17 anos depois, Março de 2037)


- Mãe, porque eu também não posso namorar? – A voz da criança é meiga e infantil como deve ser.


- Nem venha inventar história também garota.


            Anahí agora com seus quarenta e dois anos, diz enquanto veste a filha mais nova. Raissa tem sete anos. Ela gerou a menina que parece ser uma versão menor sua. Irão essa noite a um jantar conhecer a família do namorado da filha mais velha.


- Mas mãe, eu gosto do Arthur.


- Quem é Arthur, Raissa? – A loira encara a criança.


- Ele estuda comigo, mãe, ele me dá lanche, segura a minha mão. Eu gosto dele. Eu posso namorar com ele?


- Nem pensar. Você é criança, nada de namorar.


- Mas você e a momy namoram e a Rebeca também.


- Mas sua irmã já é grande e eu sua mãe somos adultas.


- Você não me deixa fazer nada. – Ela diz cruzando os braços e fazendo bico.


- Raissa Portilla Saviñon, é melhor você ficar quieta.


            Ela fala firmemente, deixando a filha com a cara emburrada. Dulce agora com seus quarenta e cinco anos, ainda linda como sempre, escuta tudo atrás da porta. Ela viveu tudo isso com a filha mais velha, agora é hora de sua esposa sofrer com tantas perguntas, sorri e sai, indo em direção ao quarto de Rebeca.


- Filha. – Ela chama ao bater na porta.


- Entra, mãe. – A menina é tão linda quanto a mãe, usa um vestido verde que a deixa mais perfeita. – Como estou?


- Você está perfeita, meu amor. Convidou sua madrinha?


- Sim, mas ela disse que não poderia ir, pois vai viajar com a tia Valéria e o Júlio, aquela coisinha está cada vez mais fofa. – Júlio é o filho das duas de quatro aninhos.


- Sim, ele é uma graça. Você está linda, meu amor. – Dulce fala quando chega perto da filha. - Esse Miguel é um cara de sorte.


- Eu que sou, mãe, ele é carinhoso e me ama. Ah, e eu nem te falei, ele também tem duas mães.


- Ah, é? Isso é bom, vocês são bem parecidos. Você não me disse qual o sobrenome dele.


- Ah, seu nome é...


- Momy, momy. Como eu estou?


            A pequena Raissa entra correndo dentro do quarto da irmã.


- Oh, está muito linda, meu amor. Mais linda que a Rebeca. – Dulce pisca para a filha mais velha.


- Ah, sim, você não pode ficar mais bonita que eu no meu jantar, maninha.


- Eu posso sim, a mamãe disse que eu não posso namorar, então não vou roubar seu namorado. – A pequena diz, inocente.


- Ah, fico feliz com isso. – A irmã mais velha sorri.


            - E gosto do Miguel, ele paga sorvete para mim.     


- Eu sei que sim. Agora vamos ou nos atrasaremos. – Dulce olha para as duas, que logo tratam de sair também, encontrando Anahí as esperando na sala.


- Vamos lá ver se esse rapaz é digno da nossa princesa. – Anahí diz, dando um selinho na esposa.


 


..........*****..........


- Filho, você vai furar esse chão.


            Maitê tenta acalmar o rapaz. Sua esposa e sua filha conversavam sobre algo da empresa, pois a filha será seu braço direito na administração. Elas estão um pouco afastadas na sala. A morena virou uma grande professora universitária.


- Mãe, me explique de novo porque o jantar é aqui? Não seria eu que deveria ir à casa dela? E se as mães dela acharem isso um absurdo?


- Meu amor, esse é um pensamento arcaico e você mesmo disse que as mães dela aceitaram, então porque está tão nervoso?


- Mãe, eu gosto muito dela. De verdade.


- Eu sei, meu amor, mas fique calmo. Ela está vindo para cá. E também vocês se veem todos os dias na escola.


- Eu sei. – Ele suspira. – Tudo bem.


- Com é o sobrenome dessa garota?


- É...


- Hey, vocês dois. – Angelique fala ao chegar e abraçar a esposa por trás. – Nervoso filho?


- Sim, muito.


- Ele é um mané. A Rebeca é louca por ele. Se fosse eu não daria um jantar, levaria ela para curtir um final de semana na praia. Só a dois. – Marcela fala, maliciosa.


- De quem será que essa menina puxou sendo tão mulherenga? – Maitê pergunta, irônica.


- Não faço a mínima ideia. – Angelique sorri ao beijar a nuca da esposa.


- Ok, espertinha, mas eu não sou você e eu respeito ela. Diferente de você que fica com as garotas e no dia seguinte finge que nem conhece. – Miguel provoca a irmã.


- Eu sou sincera.


- Você é cafajeste.


- Podem parar, os dois. – Maitê diz, firmemente. – Nada de brigas, hoje é a noite do seu irmão, Marcela, então se comporte, e você, pare de ficar tão nervoso. Vocês se gostam e é isso que importa.


            Os dois concordam, apesar de sempre viverem brigando, eles se amam e sempre cuidam um do outro, coisas de gêmeos. Então escutam a campainha tocar. O coração de Miguel acelera e suas pernas tremem, ele já ultrapassou o patamar de nervosismo, agora estando amedrontado.


- Calma. – Maitê tenta tranquilizá-lo.


- Queria o vovô aqui, ele me diria algo encorajador.


            Os pais de Angelique e a mãe de Maitê resolveram se mudar de vez para a fazenda. Um lugar calmo e tranquilo para passar a velhice.


- Eu sei, meu amor, mas você é corajoso, só seja você mesmo.       


            Maitê suspira, logo escutam a porta ser aberta pela empregada, então quatro pessoas do sexo feminino entram na casa.


O destino é um tremendo filho da puta. As mulheres não se viam há muito tempo. Na verdade, apenas Anahí e Angelique que ainda se cruzaram algumas vezes na empresa, mas depois de oito anos o contrato se encerrou e nunca mais tiveram contato. Agora estão ali, frente a frente, encarando-se sem saber o que dizer ou como agir. É muita ironia mesmo. Seus filhos estão namorando. E agora? O passado irá interferir na vida do jovem casal?


- Mães, essa aqui é minha namorada, Rebeca, essa aqui é a irmã mais nova dela, Raissa e essas aqui as mães delas, Anahí e Dulce Maria Portilla.


            O rapaz diz ao ficar ao lado da namorada. Eles ficam tão bem juntos que nem percebem o clima estranho que se instalou na sala.


- Mães, esse aqui é o meu namorado, Miguel, essa aqui é sua irmã Marcela e essas aqui são suas mães, Maitê e Angelique Boyer.


            As quatro mulheres se encaram. É mesmo, um baita filho da puta. Mas nada irá interferir na felicidade de seus filhos. Nada!


- Olá, Dulce Maria.


- Olá, Angelique.



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Autor(a): suzyrufino

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 17



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  • tryciarg89 Postado em 27/08/2023 - 07:22:23

    Simplesmente linda,ameiiii

  • Jubs Postado em 13/05/2019 - 02:03:21

    MDS QUE CAPITULO QUENTE HAHAHAHA QUERO MAIS

  • Lene Jauregui Postado em 12/05/2019 - 21:35:32

    Santi Deus, que capítulo excitante senhor, essas duas parecem coelhas no cio rsrs. Super ameiii os capítulos, e pelo que vie vem mas sexo no outro capítulo. Adorei. Continua amor

    • Lene Jauregui Postado em 12/05/2019 - 21:36:01

      #santo

  • Jubs Postado em 12/05/2019 - 03:56:29

    Mdssss que ódio desse cara! Continua pfvrrrrrr

  • Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:14:58

    Continuaaaa

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:23:29

    MDS como eu amo essa fanfic, ela é muito maravilhosa!! <3

    • suzyrufino Postado em 10/05/2019 - 19:45:50

      Fico feliz q esteja amando. Irei posta jaja

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:23:02

    Eu nem sei o que vai acontecer ainda mas já quero matar o pai delaaaaaa

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 03:04:21

    Finalmente tudo foi resolvido, mas acho que o pai dela ainda vai aprontar pqp continuaaaaa

  • Jubs Postado em 27/03/2019 - 22:07:32

    VOLTAAAAAAAA

  • Jubs Postado em 25/03/2019 - 13:08:21

    Tomara que a Angel não atrapalhe as coisas


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