Fanfics Brasil - IV Reencontro INVASÃO DE INTIMIDADE - Portinon HOT - Finalizada

Fanfic: INVASÃO DE INTIMIDADE - Portinon HOT - Finalizada | Tema: AyD


Capítulo: IV Reencontro

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Narrador


 


Naquele mesmo dia, às sete e meia da noite Anahí já está pronta, espera sua companhia para o jantar. A morena traja um vestido azul escuro, colado, com um cinto no meio da cintura onde define ainda mais suas curvas, o salto preto a deixa elegante, o cabelo solto é de praxe, adora seus cachos perfeitos soltos ao vento.


Está ansiosa para o encontro, pode ser chamado assim, será seu encontro oficial, visto que elas pularam várias etapas de um relacionamento indo direto para o sexo. Não se arrepende, claro que não, pois foi tudo maravilhoso, mas se ela quer ir adiante com isso, usará da calma, gostou muito de Dulce, mas agora é hora de conhecê-la melhor, e isso é feito com diálogo.


            Do lado de fora da cobertura, Dulce se prepara para tocar a campainha, também está nervosa, não entende o porquê, afinal ela já fiz isso centenas de vezes e sempre se saía bem, mas com Anahí é diferente, ela se sente insegura perto da outra, isso é ruim para os negócios, insegurança traz desconfiança, e ela não pode ser descoberta, visto que seu futuro depende desse único golpe.


Aos poucos vai retomando o controle de suas emoções e assim toca no botão. Segundos depois a porta é aberta por uma senhora, que a deixa entrar, logo depois Anahí desce a escada, perfeita, linda, única, involuntariamente os olhos de Dulce brilham com a visão, a morena é uma mulher que chama muita atenção, no final das contas sua timidez lhe deixa ainda mais atraente.


            Anahí observa o olhar da mais velha, se alegra ao notar que a mulher gosta do que ver, mas também não pode deixar de notar a beleza da outra. Dulce traja um vestido vermelho que tem uma abertura na coxa esquerda e um decote que, Céus! Quase a faz desistir do jantar e convidá-la a subir para o quarto novamente, mas se controla.


Os lábios da golpista estão com um tom de batom vermelho que os deixa mais convidativos, Anahí se amaldiçoa mentalmente por não gostar de maquiagem forte, seus cabelos presos em um rabo de cavalo, e saltos também preto, perfeita, aquela mulher é quente, muito quente, seu ar de superioridade a deixa completamente sexy, aquilo definitivamente atrai a milionária.


Quando percebe que já está no último degrau com Dulce lhe encarando como se ela fosse o objeto mais preciso da face da terra, a mais velha lhe estende a mão.


- Você está linda. – São as palavras de Dulce.


- Você também.


- Eu pensei em desistir do nosso jantar nesse momento, te pegar no colo, subir essa escada, te jogar naquela cama e te deixar completamente nua para mim.


- Por incrível que pareça, eu pensei a mesma coisa quando a vi. Você não pode ser tão sexy o tempo todo, isso tira a concentração de qualquer pessoa. – Conversam ao entrarem no elevador.


- Essa é uma questão que conversaremos em nosso jantar. O fato de eu querer tirar a sua roupa o tempo todo deve ser algo que pretendo controlar, mas o fato de ser sexy vem do ponto de vista de outras pessoas, fico feliz em saber que você me acha atraente, nesse momento só quero lhe surpreender. – Dulce diz com um sorriso no rosto.


- Pode ter certeza que me surpreendeu. Mas ao mesmo tempo que sou completamente a favor de você tirar minha roupa, também tenho que estar ciente de que ultrapassamos várias etapas, sexo primeiro depois conversa, essa noite pretendo conversar, conhecer, saber mais de você. – Enquanto elas conversam vão se encaminhando à saída do prédio.


- Ok, madame, entendi o recado, então vamos, pretendo lhe dar o melhor encontro de sua vida. - Dulce fala, abrindo a porta do carro para Anahí.


- Preciso lhe informar que será o primeiro.


- Não acredito que nos seus antigos relacionamentos ninguém nunca lhe proporcionou um momento incrível em um encontro!


- Digamos que nos meus antigos “relacionamentos” eu não era aberta a saídas em público. – Dulce agora entra no lado do motorista.


- E o que te fez mudar de ideia comigo? - Ela pergunta e encara antes de dar a partida.


- Ninguém nunca me deu aqueles orgasmos. – Nem Anahí acredito quando as palavras saem da sua boca.


- Fico feliz em satisfazê-la, saibas que aqueles não são nem cinquenta por cento da minha capacidade, outros virão, com toda a certeza você se sentirá feliz depois, eu vou te foder de várias maneiras, será tão bom que você implorará por mais, eu te foderei novamente, e novamente, e novamente, quantas vezes eu quiser, porque você será a minha submissa, te dominarei e você irá gostar disso. – Dulce diz e olha para a estrada, deixando uma Anahí completamente vermelha de vergonha e também excitada, o poder que a mulher tem sobre ela é evidente.


            Minutos depois de completo silêncio dentro do carro, elas chegam ao restaurante, é inevitável não admirar a beleza das duas mulheres, e juntas então deixa qualquer pessoa com inveja e atraídos. Seja do sexo feminino ou masculino, os olhares se voltam para elas no momento em que entram no restaurante. Dulce escolheu um Italiano, pois Anahí falou que gosta de massas. Dulce ofereceu a mão para a outra, pois percebe seu desconforto perante os olhos de todos, o que faz por um instante ela ficar envergonhada.


- Eu já lhe disse para não ter vergonha de sua beleza, você é perfeita, Anahí, essas pessoas estão te admirando.


            Dulce sussurra no ouvido de Anahí, o que faz a mulher sorrir e se sentir mais segura. Pode-se até perguntar: “Como uma mulher tão insegura pode ser considerada uma máquina de fazer dinheiro no mundo dos negócios e temida no mercado?” O fato é que Anahí tem duas personalidades, a de mulher fria, empresária, que só se manifesta quando, literalmente, se trata de negócios, e sua personalidade verdadeira, a de mulher sensível, tímida, carente e solitária, essa que apenas os mais próximos conhecem, até porque ela quase nunca sai de casa, e quando o faz é para compromissos de trabalho, assim incorporando sua metade racional.


- Senhoras, sua mesa está pronta. – Fala um rapaz vestido com seu paletó preto, indicando o caminho para as duas.


            Depois de sentadas, Dulce escolhe um vinho e alguns petiscos para entrada. Ficam esperando o prato principal, então engataram uma conversa animada sobre a infância, adolescência e outras situações.


- Nossa, você foi uma pestinha, Dulce.


- Nem tanto. Eu só conseguia usufruir de todos os benefícios de ser filha de uma policial, acho que pensava que nunca seria presa. – As duas sorriem. – Mas e você, o que pode me contar de sua vida?


 - Não tem muito o que ser dito, fui uma criança quieta, assim como sou hoje, sempre gostei de ler, meu pai me preparava o tempo todo para assumir seu lugar, sempre gostei a ideia, depois que eles faleceram me dediquei completamente aos negócios, meu tio e minha prima sempre me ajudaram, agradeço muito a eles.


- E namorados?


- Nenhum, alguns “casos” que tive foram passageiros, no final das contas eram apenas pessoas interessadas no meu dinheiro, talvez por esse motivo me sinto tão insegura em relação a relacionamentos.


            A constatação de Anahí deixa Dulce sem palavras, ela também está ali pelo dinheiro, é vergonhoso, uma mulher como aquela deve ser admirada, exaltada, ela é linda, sexy, irresistível, todos que se aproximam por dinheiro são completos idiotas, inclusive ela, esse é o pensamento da golpista.


- Todos são imbecis, você é uma mulher incrível, maravilhosa, se fizeram isso perderam a chance de conhecer esse seu lado encantador. – Anahí sorri, timidamente.


- Obrigada, mas ainda assim é difícil de acreditar que uma mulher como você se interessou por mim.


- E o que seria uma mulher como eu?


- Ah, você sabe...


- Talvez, mas quero escutar, já disse que gosto de ser admirada e elogiada.


- Seu ego ainda vai lhe trair um dia, Dulce. – É uma constatação lógica.


- Pode ser, mas espero que em troca da traição ele me deixe certa morena de olhos azuis de presente. – Dulce sorri, leva sua taça à boca de maneira sexy, Anahí observa atentamente seus movimentos, olhando o liquido vermelho do objeto escorregar para boca deliciosa de Dulce, o que a faz engolir seco, a outra percebe e sorri, sedutoramente. – Algum problema? Você parece nervosa.


- Ne... nenhum. – Anahí desvia o olhar e também bebe seu vinho.


            O teor da conversa se volta para o trabalho, Anahí fala de sua rotina na empresa, de como é a indústria, dos desenhos lindos de sua prima, e Dulce discorre sobre investimentos, das viagens que já fez pelo Brasil e fora dele, deixa subtendido que pretende tirar férias e que seria ótimo ter uma companhia. Anahí sorri com a indireta tentadora.


Desde quando assumiu a presidência há dois anos, nunca tirou férias, o máximo que consegue são finais de semanas em sua casa da cerra ou de praia, mas ainda assim sozinha, apenas lendo e se enchendo de besteiras. A ideia de ter um desses finais de semana com a mulher é excitante. Imagina-se transando com ela na praia, no quarto, na cozinha, na varanda, na piscina, o que a fez sorrir com a possibilidade.


- Por que está sorrindo? – Dulce pergunta enquanto o garçom a serve com o prato principal, Anahí não pode falar daquilo com o rapaz ali.


- Nada.


- Seu sorriso me diz outra coisa, está pensando novamente em como quero tirar sua roupa?


            A menor arregala os olhos, tenta não encarar Dulce, disfarçadamente constata que o rapaz não prestou atenção no que falavam, o mesmo se mostra alheio à conversa, ou pelo menos é profissional o suficiente para isso.


- Então, você quer que eu tire suas roupas hoje?


- Dul... – Tenta repreendê-la.


- Você tem que me responder, Anahí.


- Pare com isso. – Anahí está com as bochechas coradas pela situação constrangedora.


            Logo o rapaz se manifesta.


- Desejam mais alguma coisa, senhoritas?


- Não. Obrigada. – Dulce diz, o garçom assente e logo sai de perto.


- Você é maluca, Dulce, como fala coisas daquelas perto de um desconhecido?


- Anahí, ele é pago para ser cego, surdo e mudo, as pessoas aqui pagam caro para não serem julgadas ou observadas, discrição é fundamental e profissionalismo é essencial para os funcionários. Você se incomoda em saber que essas pessoas nos observam e sabem que transamos?


- Nã... não, não é isso, é só que...


- Não se preocupe, minha pequena, eu me sinto satisfeita em saber que todas essas pessoas sabem que transamos, eu vejo a inveja nos olhos deles, em saber que você é uma mulher maravilhosa, linda e sensual, e que no final da noite estará em minha cama, completamente nua e gemendo o meu nome.


- Oh, me Deus! – Anahí só consegue dizer isso, para em seguida começar a comer. Dulce sorri, satisfeita, como efeito causado.


            As duas comem tranquilamente, hora ou outra trocam olhares que não precisam de palavras para demonstrar o desejo que ambas sentem. Anahí se sente estranhamente atraída pela mulher, e Dulce se martiriza por se sentir tão ligada a outra, ela não quer se sentir assim, resolve se convencer que se trata apenas de atração sexual, mal sabe ela que o sexo também faz parte do amor.


            Três horas depois elas já estão no carro novamente, Anahí se demonstra cansada, não pelo jantar, mas pelo dia trabalhoso que teve, e Dulce apesar de ainda querer tirar a roupa da menor e fazê-la gozar inúmeras vezes, resolve ser cavalheira e deixá-la em casa, sem segundas intensões, tanto que nem desce do carro. Já em frente ao prédio ela desliga o automóvel e encara Anahí.


- Tem certeza que não quer subir? – Anahí insiste.


- Sim, pequena, você parece cansada, se eu subir não te darei nenhum descanso, sabemos disso.


- Desculpe-me, eu só estou exausta hoje.


- Não se desculpe por isso. – Dulce fala, levando sua mão ao rosto de Anahí, faz um leve carinho com o polegar. – Agora irei dá o último passo do primeiro encontro e te beijar, espero que não tenha o tapa. – Isso fez Anahí sorrir.


            Aos poucos Dulce vai se aproximando de Anahí, selando seus lábios em um beijo calmo. Para a morena sentir o gosto de sua amante novamente é maravilhoso. O simples tocar de bocas agora se transforma em um beijo quente, onde as línguas dançam em sincronia para sentir o sabor da oponente, depois de minutos, a mais velha se afasta, pois percebe que as coisas estavam esquentando.


- É melhor ir, meu controle está por um fio.


- Você sabe que não precisa se controlar.


- Ah, pequena, eu preciso, eu preciso muito, se soubesse as coisas que penso em fazer com você, se um dia me permitir te mostrarei todas as versões do prazer.


- Isso é uma promessa? - Elas se encaram intensamente.


- Se você aceitar se submeter a mim, sim, é uma promessa.


- Então esteja entendido que serei sua submissa, e você poderá fazer o que quiser comigo.


            Quando termina de falar, Anahí puxa Dulce pela nuca fazendo seus lábios se tocarem mais uma vez, o que faz a maior gemer, essa mulher a está deixando louca, com tesão apenas por um beijo, se não pararem agora não conseguirá se controlar, isso é um perigo devido ao estado em que se encontra.


- Anahí, não faça isso, é melhor você ir.


- Ok, é melhor eu ir. – Diz Anahí, ofegante.


- Sim, pequena, vá. Eu lhe envio uma mensagem quando eu chegar em meu apartamento.


- Certo, boa noite.


- Boa noite, pequena.


Elas trocam um último beijo e Anahí sai do carro, indo em direção a entrada do prédio, Dulce espera ela entrar e logo dá a partida em sua Hilux cor de vinho. Seu xodó, uma conquista que sempre almejou e conseguiu.


            Após chegar em casa, a golpista faz o que prometeu, envia uma mensagem a Anahí, avisando da sua chegada em segurança, a morena agradece, conversam mais um pouco e tentam marcar um novo encontro, mas o resto da semana de Anahí está cheio de compromissos, então decidem deixar rolar.


Dulce fica apreensiva com essa possível distância, mesmo que de poucos dias, já Anahí fica inquieta, quer estar com a outra novamente, repetir a noite, transar, foder, fazer amor, seja lá o que for, só quer sentir a mulher novamente em si, isso a deixa louca.


Passam o resto da semana se comunicando por mensagens e ligações, estão se entendendo perfeitamente, Dulce sabe quando e como e o que falar para Anahí, está conseguindo entrar na cabeça e no coração da menor, isso lhe agrada muito, seus primeiros objetivos estão sendo alcançados, em menos de um mês pretende pedir a garota em namoro, depois disso tudo será mais fácil, entrará na vida da milionária com um convite especial enviado pelo coração sensível de Anahí Giovanna Puente  Portilla.



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Autor(a): suzyrufino

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 17



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  • tryciarg89 Postado em 27/08/2023 - 07:22:23

    Simplesmente linda,ameiiii

  • Jubs Postado em 13/05/2019 - 02:03:21

    MDS QUE CAPITULO QUENTE HAHAHAHA QUERO MAIS

  • Lene Jauregui Postado em 12/05/2019 - 21:35:32

    Santi Deus, que capítulo excitante senhor, essas duas parecem coelhas no cio rsrs. Super ameiii os capítulos, e pelo que vie vem mas sexo no outro capítulo. Adorei. Continua amor

    • Lene Jauregui Postado em 12/05/2019 - 21:36:01

      #santo

  • Jubs Postado em 12/05/2019 - 03:56:29

    Mdssss que ódio desse cara! Continua pfvrrrrrr

  • Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:14:58

    Continuaaaa

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:23:29

    MDS como eu amo essa fanfic, ela é muito maravilhosa!! <3

    • suzyrufino Postado em 10/05/2019 - 19:45:50

      Fico feliz q esteja amando. Irei posta jaja

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:23:02

    Eu nem sei o que vai acontecer ainda mas já quero matar o pai delaaaaaa

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 03:04:21

    Finalmente tudo foi resolvido, mas acho que o pai dela ainda vai aprontar pqp continuaaaaa

  • Jubs Postado em 27/03/2019 - 22:07:32

    VOLTAAAAAAAA

  • Jubs Postado em 25/03/2019 - 13:08:21

    Tomara que a Angel não atrapalhe as coisas


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