Fanfics Brasil - Fase 2 - IX Planos INVASÃO DE INTIMIDADE - Portinon HOT - Finalizada

Fanfic: INVASÃO DE INTIMIDADE - Portinon HOT - Finalizada | Tema: AyD


Capítulo: Fase 2 - IX Planos

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Narrador


 


- Então... – A morena para de falar propositalmente.


- Então... Você está me deixando nervosa, Anahí.


- Ela disse sim!


- Anahí, isso eu sei. Eu quero saber se aquela sua ideia louca do modo de pedir deu certo.


- O que você acha? – Anahí sorri para a prima, mostrando a mão direita com o anel. Estão sentadas no sofá da sala da cobertura da de olhos azuis.


- Caralho. Ela deixou você “comê-la”?


- Carla. Meu Deus! Não sei por que falei isso a você. – Anahí está da cor de um pimentão devido a vergonha.


- Você me disse por que até você tinha dúvidas sobre fazer isso.


- Pois saiba que ela adorou.


            As duas sorriem e engatam uma conversa animada. Carla o tempo todo pede mais detalhes, porém Anahí desvia-se. Com certeza não falará de sua intimidade. A milionária está muito feliz. Sua mulher é espetacular. Sente-se nas nuvens quando estão juntas e seu sorriso sempre é iluminado.


Fica imaginando que um ano atrás estava sozinha, solteira, infeliz e sem sexo. Agora tem uma mulher maravilhosa, linda, que a faz feliz e sabe fazer um sexo que palavras não poderiam explicar. Seu sorriso bobo sempre se estampa na face quando se lembrava de sua noiva.


- Você a ama demais, não é? – Pergunta Carla ao notar que a prima já não escutava mais nada do que ela dizia.


- Sim. Mais do que qualquer pessoa possa imaginar. Não é só o sexo maravilhoso, é muito mais, ela me faz sorrir, me faz bem, me faz querer viver. Com ela eu não tenho mais pesadelos, basta ela me abraçar a noite que tudo some. Eu só tenho sonhos bons com meus pais e meu irmão.


- Nossa! Isso é muita coisa. – Até a ruiva está surpresa com a confissão da morena.


- Sim. Eu simplesmente a amo.


- Eu iria perguntar se tem certeza desse casamento, mas já tenho minha resposta. – Anahí sorri timidamente. – Só quero que seja feliz prima. E sei que sua felicidade é ela.


            Carla abraça a prima demonstrando todo o apoio a esse casamento. Há muito tempo ela não via a outra assim tão feliz, se Dulce é a razão, então será eternamente grata.


 


..........*****..........


 


- Então você conseguiu? – Fernando pergunta.


- Sim. – Dulce responde, admirando o anel em seu dedo.


- E agora?


- E agora o que? – A mulher encara o pai.


- Dul, o plano. O que fará? – Fernando fala, nervoso. Estão os dois na antiga casa da mulher.


- Oras, casarei. Esse sempre foi o plano.


- Certo. E como fará para tirar dinheiro dela?


            Dulce pensa por um tempo. Ela não quer e não irá mais fazer isso. Só precisa de sua mulher para ser feliz. Dessa vez não deixará seu pai atrapalhar, terá que fingir que ainda faz parte do plano.


- Eu preciso saber se ela quer casar em comunhão de bens, o que acho pouco provável, pois o tio dela não deixará. Nesse caso a opção é desvio. Tenho que ter sua confiança total para que tenha acesso a sua conta.


- Ok. Então mãos à obra. Apresse esse casamento.


- Pode deixar.


            Dulce fará isso, mas apenas para não dar chances ao azar. Precisa ser mais rápida do que o pai. Mas o que a mulher não sabe é que Fernando  já tem um plano B, sua garantia.


Depois que a filha sai da casa, Fernando corre e pega o pequeno objeto escondido, o liga e escuta a gravação:


“Eu preciso saber se ela quer casar em comunhão de bens, o que acho pouco provável, pois o tio dela não deixará. Nesse caso a opção é desvio. Tenho que ter sua confiança total para que tenha acesso a sua conta”.


            Fernando sorri. Ele acaba de conseguir sua garantia.


 


..........*****..........


 


- Oh, meu Deus! Porque veio assim de repente?


            A mãe de Angelique a abraça forte. Estava com saudades da menina. Mas mesmo assim não entende o porquê da vinda.


- Mãe, eu viria para o natal. Só revolvi adiantar. – A loira abraça a mãe, demonstrando sua saudade também.


- Por que não disse? Assim eu iria buscar você no aeroporto.


- Tudo bem, mãe. Cadê o papai?


- Oras! Onde você acha? Na fazenda. Ele ainda vai me trocar por aqueles bois. – Então elas escutam o riso atrás. – Oh! Maitê, querida. Desculpe-me não falar com você.


- Tudo bem, senhora. – Ela diz, timidamente.


- Sem essa de senhora. – A mais velha vai abraçar a morena. – Como foi a viagem de vocês?


- Foi ótima mãe. Só preciso descansar um pouco, tenho certeza que Maitê quer ver a mãe.


- Ah, sim. Vá. Maria quase enlouquece quando falei que você estava vindo. Essa minha filha é uma desnaturada por avisar em cima da hora.


            A morena se despede das duas e se encaminha para a pequena casa que a família Perroni usa dentro do território da grande mansão dos Braga.


- Filha! – Maria grita quando a filha entra na casa. É domingo e por isso ela está de folga.


- Mãe. Eu estava com tanta saudade. – Maitê retribui o abraço.


- Eu também, meu amor. Por que vieram cedo? Não viriam apenas no fim do ano? – Maria pergunta encarando a filha, logo percebe seu olhar tristonho.


- Eu... Podemos falar disso depois? Cadê aquele pirralho?


Fala referindo ao irmão, quando foi embora tinha quatorze anos. Agora já goza dos dezoito.


- Não mude de assunto. O que aconteceu?


            Maitê suspira. Maria sempre soube dos sentimentos da filha pela patroa. Ela nunca julgou, mas sempre deixou claro sua opinião contrária. É um romance sem futuro. Apesar dos pais sempre serem gentis com elas, nunca aceitariam isso. Querem um belo partido para a filha. Não importa se for homem ou mulher, só tem que se igualar ao nível social deles.


Depois de toda a história com Dulce, dobraram o cuidado com Angelique. Assim, uma menina pobre, filha da empregada, também seria julgada como golpistas, que se interessa apenas pelo dinheiro. E isso Maria nunca permitirá.


- Dulce! – Falou, simplesmente.


- Esse fantasma de novo?


- Esse foi o motivo da nossa volta.


            Maria endurece a expressão diante a informação. Agora ela sabe o porquê da tristeza da filha, e mais ainda, sabe que tempos difíceis virão pela frente. O senhor Rodolfo jurou acabar com Dulce se cruzasse com ela novamente. O Rio de Janeiro É grande, mas não o suficiente para manter Angelique afastada de um antigo amor mal resolvido.


 


..........*****..........


 


- Você já pensou em uma data? – Dulce pergunta, fazendo um carinho no cabelo de sua noiva. Essa que está com a cabeça deitada no peito da mais velha.


- Não. Você tem alguma em mente?


- Não. Só quero que seja rápido. Quero que seja minha mulher.


- Amor, que tal uma lua de mel fora do país? – Anahí pergunta, demonstrando animação.


- Sim. Seria ótimo.


- Só quero poder te chamar de esposa. – As duas sorriem e Anahí eleva o corpo para beijar a outra.  O que começou calmo, vai se intensificando, logo a morena está sentada o colo da noiva.


- Amor, eu não posso, estou nos meus dias.


- Oh! – Anahí exclama com um pouco de decepção, parando de rebolar. – Tudo bem.


            Dulce se sente mal. Acostumou a transar sempre que ela queria, isso é praticamente todos os dias. Não que estivesse reclamando, mas acabou criando uma grande safada.


- Ok. Posso fazer algo por você. – Dulce fala, sugestiva.


- Que seria?


- Senta em meu rosto, é o máximo. Poderia te foder, mas não seria legal, eu ficaria em uma situação desagradável. – Anahí sorri com isso.


- Ok, posso me conformar com isso. – Anahí diz ao sorrir e logo se posiciona.


- Você está tão safada. Não te conhecia assim.


- Você já se olhou no espelho? Pois é! Fica difícil me controlar. E pode comemorar, estou sim aumentando o seu ego.


            Dulce sorri e começa o seu trabalho. Lambe, chupa, morde. Leva Anahí a loucura, aperta a bunda, escuta seus gemidos enquanto a outra rebola em sua boca, segurando-se na parede. A de cabelo castanho é uma submissa nata. Mas não apenas no estilo obediente, como também em uma condição de saber usar de sua “inocência” para enlouquecer qualquer pessoa. Dulce se sente uma sortuda, pois é toda dela, apenas dela.


 


..........*****..........


 


- O que? Las Vegas? Você pirou? – Carla grita com Anahí na sala da presidência da PC Calçados. Estão sentadas uma de frente para outra nas cadeiras da grande mesa.


- Carla, não grite. E porque o espanto? É um ótimo lugar para uma lua de mel.


- Como pretende fazer isso?


- Oras! Casar, comprar as passagens, transar a noite toda e depois voltar com o sobrenome Saviñon. Simples!


- Nem uma festinha, nem um porre, nem uma despedida de solteira? Nada? – Não será tão fácil assim para a loira, pois a prima não se dará por vencida.


- Não. Carla, você está pensando em mim ou em você?


- Útil e agradável, prima. Útil e agradável! Mas certo. Digamos que isso dê certo. Quando pretende casar?


- Bom estamos em agosto. Pensei em fevereiro. Temporada do carnaval.


- E porque diabos alguém viajaria para fora do país em temporada de carnaval? Normalmente as pessoas fazem o contrário, querida prima. – A ruiva revisa os olhos.


- Eu sei, e por isso mesmo vou me mandar daqui. Você já olhou a minha querida noiva? – Anahí fala encarando a prima, como se falasse algo óbvio.


- É. Pensando por esse lado.


- Sim. Muita mulher seminua, turistas procurando aventura. Já pensou naquela ruiva em uma multidão com corpos se esfregando nela?


- Anahí, você está exagerando. Primeiro: você é rica, não fica em multidões. Segundo: aquela mulher é louca por você, ela nunca te trairia. E terceiro: você não pode mandar nos olhos, mãos e desejos das pessoas. Olha só para mim, sou sua prima, mas quando Dulce está por perto eu não paro de babar por ela. – Carla sorri ao dizer.


- Ew, Carla. Você não pode dizer que baba por minha mulher. – Anahí faz uma expressão de nojo.


- Nossa! Você me dá ânsia quando fala “minha mulher”. Mas estou sendo sincera. Aquela mulher parece que foi criada para assediar os seres humanos apenas por existir.


- Você não está ajudando. Está aumentando a minha insegurança sobre estar aqui no período de carnaval.


- Ok. Eu concordo. Mas com uma condição. – Anahí sente medo do que vem a seguir.


- Lá vem, fala. – Ela diz, revirando os olhos.


- Se você não quer despedida de solteira, vou fazer para Dulce.


- Hum... e como seria essa despedida? – Carla sorri e logo responde.


- Oras! O que você acha? Strippers, Anahí, Strippers! Eu vou fazer o maior sucesso acompanhada por Dulce.


- Carla! Nem pensar, fora de cogitação. – A loira grita, irritada. - Estou aqui falando do meu medo de carnaval e você vem com essa de Strippers. Você enlouqueceu de vez. Sua ruiva desgraçada. Você é hétero. Hétero! Pare de tentar agarrar minha mulher.


- Hey, eu não quero a “sua” mulher. Eu só quero usá-la para conseguir algo muito bom. Eu nunca disse que era hétero. Eu apenas nunca pensei em ficar com uma mulher, mas depois de você me falar o que Dulce faz, eu realmente tenho que experimentar.


- Desculpe-me decepcioná-la, mas você não vai se dar bem. A minha mulher é única, ninguém se compara a ela. – Anahí diz, orgulhosa, de certa forma com razão.


- Então você poderia me emprestar ela. Só por uma noite, prometo devolver sem nenhum arranhão, quer dizer, isso não posso garantir, mas prometo devolvê-la. – A ruiva diz, sorrindo fraco, mas querendo gargalhar.


- Carla! – Anahí joga a caneta na prima. – Saia da minha sala, vá trabalhar. E nada de Strippers. – Carla vai saindo da sala, mas antes de fechar a porta ela fala.


- Vou procurar as mais gostosas. – Anahí agora joga uma bola de papel amassado.


- Idiota.


A morena grita assim que Carla fecha a porta. A ruiva está gargalhando tão alto que Anahí ainda pode ouvir de dentro da sala. Mas uma certeza a milionária tem: nada de Strippers. Só por cima do seu cadáver. Ela deixa os pensamentos irem embora e se volta para o trabalho.


 


..........*****..........


 


- Preciso de todas as informações sobre ela, durante os últimos quatro anos, onde esteve, com quem, onde morou, tudo. – Angelique diz firmemente ao homem, decidida a ter o que deseja rapidamente.


- Tudo bem, senhora. Até o final da semana terá tudo.


- Certo. Tenho pressa com isso.


- Claro, eu entro em contato. Até mais.


O homem desliga o telefone. Nesse momento Maitê entra no escritório de Angelique com um copo de suco na bandeja.


- Tudo bem, senhorita?


- Pare de me chamar assim. – Angelique praticamente grita, assustando Maitê.


- Desculpe-me. – A morena deixa a bandeja sobre mesa e sai. Angelique logo se arrepende.


- Espera, Maitê. – Mas já era tarde. A morena sai em disparada para a cozinha. – Merda, merda. Eu preciso acabar logo com isso.


 


..........*****..........


 


- O que houve? – Maria pergunta a filha que entra na cozinha derramando algumas lágrimas.


- Nada, só preciso descansar.


- Você não me engana, May, o que houve? – A morena suspira.


- Mãe, não sei se aguentarei muito tempo. Ela só me maltrata. Nós éramos melhores amigas, mas depois que ela soube desse maldito casamento, mudou. Só vive trancada e mal-humorada. Eu não vou aguentar sua indiferença. Eu não posso ficar assim.


- Filha... – Maria suspira e abraça a menor. – Você precisa esquecer isso, nunca dará certo. – A mãe aperta a filha que chora em seu ombro.


- Diga-me como, mãe, me diz como deixar de amar alguém. – Maitê fala, quase em desespero.


             A mãe não tem a resposta, então o jeito é consolar a loira. Abraça-a mais forte. As duas estão em um momento íntimo, mas o que não sabem é que atrás da porta, certa loira escutava tudo escondido.


- Oh, merda. Oh, merda! – Ela diz a si mesma quando volta ao escritório. – Como eu nunca percebi isso? Que droga, eu sou muito idiota!


Então se deixa levar pelas lembranças de Maitê cuidando dela em noites de tempestade, ajudando a esconder o segredo com Dulce, insistindo em ir para outro país com ela. Isso tudo era amor, só queria ficar perto da ruiva.


- Merda. Ela... Oh, puta merda!


Angelique só pode lamentar. Estava tão surpresa, mais ainda indignada consigo mesma por nunca perceber. Sempre levou muitas mulheres ao apartamento nos EUA, Maitê sempre limpava sua bagunça. Agora ela está se sentindo a pior pessoa do mundo e nunca se perdoará por isso.


– Eu sou uma péssima amiga. – Disse ao jogar no sofá do escritório, respirando fundo.


 


..........*****..........


 


- Você consegue isso para mim? – Fernando pergunta.


- Claro que sim, mas não vai ser barato. – O homem responde.


- O dinheiro não importa, só preciso que seja rápido e limpo.


- Certo. Fernando, estamos falando de uns trezentos a quatrocentos mil. – O homem diz bebendo a cerveja da latinha. Estão em um bar de esquina.


- Não importa. Quanto tempo?


- Se quer algo seguro, umas oito ou nove semanas.


- Isso tudo? Dois meses?


- Tem que ser perfeito, cara, você irá sumir do mapa. Será outra pessoa.


- Ok. – Ele suspira. – Só faça. Tem que ser rápido.


- O que você está aprontando, Fernando? – O interesse do outro é evidente.  


- Só irei me aposentar, Edu. Vou viajar esse mundão. – Ele fala, sorrindo.


- E sua filha? Aquela gostosa do caralho.


- Ela irá casar, cara. Espero nunca mais vê-la.


- Eu soube. Ela jogou para ganhar agora. Anahí Portilla. É daí que vem sua aposentadoria?


- Talvez. – Ele ergue a latinha e diz ao homem. – Um brinde aos nossos queridos filhos.


- Um brinde!


..........*****..........


 


- Amor, eu não tenho culpa. – Dulce tenta se explicar dentro do elevador, estão subindo para casa.


- Você ficou olhando para ela. Dulce eu corto todos esses seus dedos.


            O caso é que elas estavam jantando fora nessa noite, mas segundo Anahí, Dulce ficou dando mole para a garçonete loira e peituda. Porém a mais velha alega que estava apenas sendo gentil. Isso tudo acarretou uma briga o caminho todo de volta para casa. Mas a verdade é que a morena estava sorrindo por dentro. Anahí está fofa irritada, ela sabe muito bem como acabar com essa birra toda.


- Ainda terei minha língua e meus brinquedos. – A morena diz assim que o elevador se abre.


- Dulce, eu vou te matar. – Anahí fala indo atrás de sua noiva, que se apressa em entrar na grande cobertura. – Volte aqui, sua idiota. – Mas ela continua indo em direção ao quarto.


            Dulce entra no cômodo e tira o vestido preto que usava. Fica apenas em sua lingerie também preta. Anahí adentra no quarto ainda brigando e xingando a noiva, mas quando a olha de pé apenas de roupas intimas se cala. Dulce olha para a menor e se encaminha até ela.


- Mais calma? – Diz, beijando o pescoço da mulher. – Você fica fofa com ciúmes, mas não exagere. Eu não dei “mole” para ela. Você é minha noiva. A mulher que irei casar e amo. Então se controle, demonstre superioridade na frente de qualquer mulher que dê em cima de mim. Entendido? – Anahí apenas assente. – Responde, Anahí, entendido?


- Sim. - E que os jogos comecem.


- Você é uma mulher maravilhosa, Anahí Portilla. Sedutora, linda, sexy, bem-sucedida, gostosa e sempre me surpreende na cama. Eu tenho um ego enorme e ele aumentaria mais se você demonstrasse superioridade diante situações como essa. Eu tenho orgulho de ser sua mulher, única e somente sua. Então deixe que todos saibam disso. Deixe que todos imaginem a gente transando. – Dulce puxa o vestido de Anahí para cima. – Deixe que eles sintam inveja de você. Eu quero que todos nos olhem quando entrarmos em qualquer lugar, quero sempre ser o centro das atenções ao seu lado, entendido?


- Sim. – Anahí já tem seu centro latejando.


- Ótimo. Então agora vá em nosso quarto e escolha o que quer hoje. Você se comportou mal. E você sabe como sou bem agressiva quando se comporta mal. Porém seu lado fofo me derreteu, então deixarei você escolher.  – Dulce sussurra no ouvido da noiva.


- Oh, merda, eu já estou tão molhada. – Anahí diz.


- Sim, eu sei. Eu também estou. Então se prepare.


            Anahí estremece. Está apenas calcinha, pois seu vestido dispensava o uso de sutiã. Ela vai ao closet e entra na pequena sala, está muito ferrada essa noite. Mas será uma fodida noite para elas. Resolve fazer algo bem ousado. Pega uma das cintas, nunca usaram aquela. Anahí tem medo de se machucar, mas sabe que se acontecesse Dulce pararia. Então porque não? Quando volta ao cômodo encontra a noiva já completamente nua esperando por ela, deitada na cama. Quando Dulce a olha se surpreende com o que a noiva tem em mãos.


- Você tem certeza disso?


- Não, mas quero tentar. Eu sei que se doer você vai parar.


- Certo, então me dê aqui. – A morena pega a cinta, essa que se trata de uma das três que elas ainda não haviam usado, pois Anahí julgou ser muito grande. Depois de colocar o objeto e dizer para Anahí deitar na cama, Dulce tira a calcinha da noiva e pega algo na gaveta, gel lubrificante, apesar da menor nunca decepcionar nesse sentido, agora é diferente, precisam dessa ajuda para ser mais fácil a penetração. – Última chance, você tem certeza?


- Sim. Só vai devagar.


- Sempre, meu amor. – Dulce se deixa cair sobre o corpo da menor, expondo todo o seu desejo com um beijo quente.


            O objeto roça na perna de Anahí a fazendo gemer. Aquilo é grande, Dulce sabe que pode machucar Anahí, por isso ela tem que estar bem molhada para ser penetrada. Aos poucos desce os beijos, esses que vão dos dois seios para a barriga, até chegar no sexo latejante da menor.


- Você está sempre pronta para mim, Anahí.


            Dulce diz abocanhando a intimidade da noiva, que geme com o contato. É tão gostoso, tão íntimo, tão quente. Dulce trabalha freneticamente no centro da de olhos azuis .


- Oh, isso. – Anahí geme se contorcendo na cama.


            Depois de minutos de muitas chupadas, mordidas e lambidas, Anahí sente seu orgasmo se aproximando, Dulce também sabe disso, já conhece bem a mulher para saber quando seu prazer está se manifestando.


- Mais rápido, Dul, eu vou gozar, isso.


Anahí geme e se contorce cada vez mais na cama. Até que não aguenta mais e se deixa derramar na maravilhosa boca de sua noiva. Essa que sorri orgulhosa e não suga o liquido, pois ela precisa dele bem onde está.


- Você agora está pronta. Relaxe, amor. – Dulce diz, puxando o corpo de Anahí para a beirada da cama. Pega o frasco de lubrificante e fica de pé, posicionando-se para penetrá-la.


- Oh, merda. Isso é muito grande. – Anahí fecha os olhos com força, ainda é apertada.


- Relaxe. Já foi a metade. – Dulce vai devagar, mas não tira os olhos de Anahí, qualquer sinal sairá rápido de seu interior. Vai entrando e derramando um pouco do gel, facilitando a penetração.


- Droga. Hum...


- Tudo bem? – A morena pergunta. Anahí assente sem abrir os olhos. – Olhe para mim, Anahí, preciso ter certeza que você quer isso. – Anahí logo faz isso. Dulce permanece parada dentro da menor, deixando-a acostumar-se com o intruso. – Vou me mexer, amor, concentre-se em mim. Se estiver doendo muito me fale. Eu pararei.


- Tudo bem. – A voz de Anahí é quase falha.


            Dulce deita o corpo sobre Anahí com cuidado, em seguida beija seus lábios. O beijo é regado à disputa das línguas por espaço. O desejo e o tesão mútuo são assustadores. Nenhuma das duas já sentiu algo assim por outra pessoa, é só a certeza de que farão a coisa certa ao se casarem.


- Você é tão linda. – Dulce diz, agora se apoiando na cama com os dois braços, tendo os de Anahí ao redor do seu pescoço. Aos poucos vai se movendo, um vai e vem tão lento que chega a ser torturante.


- Deus! – Anahí diz, sorrindo.


- Você parece estar gostando.


- Sim, isso é muito bom. – Anahí começa a não sentir mais dor.


- Eu sei. Eu adoro te dar prazer. Adoro te ver assim, tão entregue e louca de tesão por mim.


- Merda. Dul. Eu te amo tanto.


Anahí diz, logo é beijada pela noiva. Os movimentos vão aumentando aos poucos, mas a Dulce se controla para não ir tão rápido e nem muito fundo, aquilo com certeza pode machucar sua mulher, isso não é nem de longe uma opção.


- Certo, você está se controlando, está evidente. – A loira diz quando o beijo cessa.


- Claro que estou, não está gostoso assim?


- Claro que está. Mas você sabe que eu aguento mais não sabe?


- Você é uma menina muito gulosa. – Dulce ri e se enfia de uma vez dentro de Anahí, ficando parada.


- Oh... – Anahí fecha os olhos com força.


- Está doendo?


- Sim, mas é uma dor maravilhosa. – A menor diz com um sorriso no rosto, o que deixa Dulce muito feliz.


            A morena dá um selinho em Anahí e depois eleva seu corpo. Pega as pernas a noiva que estão enlaçadas em sua cintura e coloca no ombro. Dulce adora essa posição. Com isso tem uma linda visão, além de deixar sua parceira mais exposta. E no caso de Anahí, ela atinge o ponto G da menor mais rápido.


- Isso, assim. Oh, deuses! – Anahí sente-se perdendo os sentidos de tanto prazer.


- Você adora isso, não é? Adora ser fodida por mim.


- Sim, me faça gozar assim.


- Ah, Anahí, você não tem noção de como te amo, pequena. Tanto que estou disposta a tudo por você. – As palavras de Dulce são as mais sinceras possíveis.


- Isso. Estou quase, Dul.


Os movimentos de Dulce são rápidos, não tão quanto seria com uma cinta de tamanho normal, pois querendo ou não ela sabe que se o fizesse iria machucar Anahí, mas ainda assim rápidos o suficiente para levar a menor ao prazer extremo e deixá-la satisfeita.


- Goze para mim, Anahí. Mostre-me como você gosta de ser fodida assim.


- Eu vou... vou... ah, merda, vou gozar, Dulce.


- Olhe para mim, abra seus olhos. – Dulce diz. Tira as pernas de Anahí do ombro e volta a posição inicial, se apoiando na cama, enlaçando as pernas de sua noiva na cintura, encarando-a. – Mostre-me o quanto me ama.


            Então ela vai bem fundo, nesse momento Anahí goza olhando fixamente para os castanhos da noiva e isso é maravilhoso. Seu prazer é absurdo. Dulce analisa todas as expressões de sua mulher. A mais velha sorri e beija a menor, ainda se movimentando dentro da mesma, a deixando o mais sensível possível. Os lábios se tocam e logo as línguas se encontram. É viciante, sexy, gostoso, apaixonante. Elas se amam e esperam que esse amor seja suficiente para passar por qualquer desafio. É uma esperança oferecida por dois corações que lutarão para permanecerem juntos.


- Eu te amo. – Anahí fala.


- Eu te amo mais.


Dulce responde. Sai de dentro da noiva, tira a cinta e deita ao seu lado. Depois de algumas caricias no cabelo de Anahí, que se coloca de conchinha, a mais velha dá um beijo na nuca da menor e adormece, assim como a loira já se encontra há alguns minutos.



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Autor(a): suzyrufino

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 17



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  • tryciarg89 Postado em 27/08/2023 - 07:22:23

    Simplesmente linda,ameiiii

  • Jubs Postado em 13/05/2019 - 02:03:21

    MDS QUE CAPITULO QUENTE HAHAHAHA QUERO MAIS

  • Lene Jauregui Postado em 12/05/2019 - 21:35:32

    Santi Deus, que capítulo excitante senhor, essas duas parecem coelhas no cio rsrs. Super ameiii os capítulos, e pelo que vie vem mas sexo no outro capítulo. Adorei. Continua amor

    • Lene Jauregui Postado em 12/05/2019 - 21:36:01

      #santo

  • Jubs Postado em 12/05/2019 - 03:56:29

    Mdssss que ódio desse cara! Continua pfvrrrrrr

  • Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:14:58

    Continuaaaa

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:23:29

    MDS como eu amo essa fanfic, ela é muito maravilhosa!! <3

    • suzyrufino Postado em 10/05/2019 - 19:45:50

      Fico feliz q esteja amando. Irei posta jaja

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:23:02

    Eu nem sei o que vai acontecer ainda mas já quero matar o pai delaaaaaa

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 03:04:21

    Finalmente tudo foi resolvido, mas acho que o pai dela ainda vai aprontar pqp continuaaaaa

  • Jubs Postado em 27/03/2019 - 22:07:32

    VOLTAAAAAAAA

  • Jubs Postado em 25/03/2019 - 13:08:21

    Tomara que a Angel não atrapalhe as coisas


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




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