Fanfic: Entrelaçadas adaptada perroyer | Tema: perroyer Angelique Boyer e Maite Perroni

-Você não pode fazer isso Christian. Você só me deu mais uma semana de prazo. – disse uma alterada mulher morena, cabelos negros longos, olhos castanhos , com 1,60 de altura , porte atlético e com um terrível mal humor.

-Eu sei Maite, mas estão me pressionando também. Você sabe que sou empregado e não posso fazer nada. – Respondeu um rapaz jovem de cabelos negros bem penteados e impecavelmente barbeado.

-Christian, você me prometeu e eu vou pagar tudo que devo a esse seu maldito banco. Mas eu preciso de mais algum tempo. Você como gerente e meu amigo pode fazer alguma coisa.

-Maite, minha querida, eu já disse. Eu também estou sofrendo pressão. Se você quer saber eu nem podia ter lhe dado mais essa semana. Meu chefe quase arrancou minha cabeça por isso. Você quer que eu perca meu emprego?

-Não, claro que não. – disse a mulher desanimada. – Até sexta-feira, não é? – perguntou ao jovem enquanto se levantava da cadeira em que estava sentada diante deste.

Sinto muito Maite, é tudo o que eu posso fazer. Se você não pagar sua dívida até sexta-feira o banco vai tomar tudo que você possui, inclusive sua égua de estimação, além de todos os outros cavalos.

-Eu sei. – falou Maite desanimada.

-Você sabe que tem uma solução para tudo isso...

-Nem pensar! Não vou vender tudo que tenho para aquele ”Albuquerque”, abutre, filho de vampiro, explorador!  Não e não.

-Maite, se você não vender, vai perder tudo. Só vai sair do seu sítio com a roupa do corpo. Vai perder a casa, os cavalos, sua égua, tudo! Para e pensa no Jonas. Acha que ele vai ficar feliz de ver sua mãe sair com a roupa do corpo do lugar onde ele nasceu e cresceu? Deixa de ser cabeça dura. Você vai perder tudo mesmo. Se vender para o Albuquerque, você paga suas dívidas e ainda sobra alguma coisa para você ir para outro lugar recomeçar. Olha, estou falando como amigo. Pensa Maite, será melhor.

-Aquele abutre sempre esteve de olho nas minhas terras, não lhe bastavam as suas. – fez uma pausa. - Eu não sei, vou pensar.

-Pensa. Sei que ele é uma sanguessuga, mas é sua única alternativa, minha amiga. Se eu tivesse esse dinheiro até lhe arranjaria, mas você sabe que sou empregado e cumpro ordens.

-Sei. – fez uma pausa. - Mas me diz uma coisa, Christian. Eu ouvi dizer que o Albuquerque também não estava muito bem de finanças, afinal todos nós aqui da região sofremos com essas mudanças do governo e ele também não foi exceção. Como melhorou de repente?

-Você não acompanha as coisas, Maite. – falou o amigo, pedindo para Maite se sentar de novo. – Ouvi dizer que o irmão caçula do Albuquerque, o Felipe, se casou com uma herdeira de um grande fazendeiro do Pantanal. Parece que com o casamento o Albuquerque quitou todas as dívidas e agora está comprando todas as pequenas propriedades ao redor. Parece que a garota é uma mina de ouro. O safado tirou a sorte grande. Falo safado, porque todos sabem que peça é o malandro. Foi esse rapaz quem afundou a família, mas parece que agora o irmão mais velho o Francisco, o Albuquerque, vai tomar as rédeas e administrar tudo. Ouvi falar que foi ele quem arranjou o casamento.

-Deve ser uma caipira, a pobre moça! Também, morando no Pantanal. – os dois amigos começaram a rir.

-Não foi isso que ouvi meu amor! Parece que a moça é escritora, jovem, bonita e que virão morar aqui. O casal chega semana que vem da Europa. Passaram a lua-de-mel por lá.

-Acho que você devia mudar de profissão, Christian. Adaptava-se melhor como repórter.

-E você não acha que já não pensei nisso? – riram novamente.

-Obrigada, por tudo de qualquer maneira meu amigo! Tenho que buscar o Jonas na escola. Tchau.

Maite! – a morena se virou e prestou atenção no jovem outra vez. – Pensa no que lhe falei. Melhor que perder tudo. 

-Tá bom. Vou pensar. Obrigada.