Fanfic: Entrelaçadas adaptada perroyer | Tema: perroyer Angelique Boyer e Maite Perroni

Maite Perroni Beorlegui  , havia chegado a Sant’ana em Minas Gerais, há sete anos. Não tinha muito dinheiro, mas sendo uma mulher muito trabalhadora e com o pouco que havia ganhado para sumir da cidade do pai de Jonas, conseguiu juntar algum dinheiro e comprar o sítio que possuía. Criava cavalos de raça. Não era um haras porque não tinha o dinheiro suficiente para isso, mas tinha um belo garanhão reprodutor que lhe rendeu um bom dinheiro e a compra de algumas éguas de raça.

Maite  era uma mulher extremamente atraente aos seus vinte e sete , era formada em veterinária e tinha um filho de seis anos, Jonas. O menino tinha os   cabelos negros iguais ao de sua mãe, porém seus olhos cor de mel era do pai. Um jovem que Maite havia namorado por todo o curso de veterinária. No começo Maite se encantou pelo modo atencioso que o rapaz lhe dava, embora soubesse que este logo que terminasse o curso deveria voltar e se casar. Porém nessas coisas do coração não se manda e William, acabou por entregar o seu a Maite. Foi amor a primeira vista e tomado por uma decisão que sabia ia provocar uma briga, talvez definitiva na relação com seu pai, decidiu romper o compromisso e se casar com Maite.

William já havia falado por telefone a sua família que pretendia terminar seu noivado e casar-se com Maite. Porém o namoro entre os jovens não era bem visto aos olhos do pai de William, pois este sonhava com um casamento do filho com uma prima de segundo grau que vivia em Londres.

O clima ficou muito pior quando o pai soube que Maite estava grávida. William ainda se lembrava das palavras do pai ao telefone quando contou a novidade:

“Deixa de ser idiota, meu filho! Acha mesmo que essa vadia está apaixonada por você? Ela só quer seu dinheiro e um pai para essa criança. Quem garante que é seu? Pode ser de qualquer um, afinal ela não mora no campus? E descobri que ela não tem onde cair morta...”.

William não respondeu nada ao telefone. Guardou as palavras para o encontro com o pai. Não ia deixar que humilhasse Maite.

Quando William e Maite voltavam para a fazenda dos pais do rapaz, o carro em que estavam foi desviar de uma árvore no meio da estrada e com a manobra, um dos pneus estoura fazendo o carro capotar várias vezes, causando assim a morte de William. O pai  Fernando Levi , acusou a moça de ter sido a causa da morte do filho e quando soube que ela e o bebe estavam bem, afirmou e reafirmou que o bebe não podia ser seu neto, filho de William.

Com a perda do filho mais velho e com a ameaça de ter que dividir sua herança com o neto bastardo, Fernando não esperou que Maite recebesse alta do hospital; foi visitá-la e ofereceu dinheiro para ela sumir e tirar o filho que carregava.

Maite recusou-se a aceitar qualquer quantia daquele homem, porém Fernando sabia muito bem ser duro.

-Saiba mocinha, que eu sou dono dessa cidade e se eu quiser posso terminar o que o acidente não terminou. Perdi meu filho e não vou aceitar ou acreditar que uma vadia como você me diga que esse filho que você carrega é do William. Uma vadia que não tem onde cair morta. Sim, porque se você morresse seria enterrada como indigente. Andei investigando sua vida. Seu pai está na cadeia por ter matado sua mãe e você... Você viveu todos esses anos com uma tia e conseguiu uma bolsa para estudar veterinária na mesma faculdade que meu filho, a qual terminou com a vida dele. Terminou, porque a vida dele acabou quando conheceu você. Não quero você ou seu filho perto da minha família. Meu filho mais velho morreu, mas ainda tenho outro filho e esse vai me dar netos legítimos. Não quero um neto bastardo de uma vadia interesseira.

-Não quero seu dinheiro Sr.Fernando. Guarda tudo para sua família legitima! A única coisa que queria do Senhor não existe mais, o William, porém ainda tenho algo dele. – colocou a mão na barriga. - E disso eu vou cuidar sozinha.

-Melhor você aceitar o dinheiro e sumir daqui. Quero uma garantia de que você não vai voltar exigindo exame de DNA para manchar o nome de minha família. Quero que faça igual sua tia fez. Ela fez um bom uso do dinheiro que lhe enviei há alguns meses quando lhe pedi apoio para separar você do meu filho.

-Quê? – perguntou Maite espantada.

-Se não aceitar não vai ter dinheiro nem para pagar a conta do hospital e vou exigir da sua tia centavo por centavo de tudo que lhe dei. Acho que ela não vai ter como me devolver. E se não devolver... Você não vai querer ver sua tia fazendo companhia a seu pai na prisão, ou vai?

Maite não teve alternativa a não ser aceitar e ir embora daquela cidade, humilhada e com um filho a espera de nascer.

Quando saiu do hospital, não procurou sua tia, pois por causa disso teve que aceitar o que Fernando exigiu. Nem mesmo pôde se despedir de William, pois foi proibida de aparecer no enterro.

Com o dinheiro, Maite comprou o pequeno sítio em Sant’ana onde criava alguns cavalos. E onde teve em Christian, um amigo constante. Bem se este não fosse gay todos pensariam que era um casal.

Não é necessário dizer que depois de sete meses Jonas nasceu. Um garoto forte de cabelos negros como a mãe e de pele bem clara e olhos cor de mel igual o pai. Ele foi o incentivo que Maite precisava para continuar vivendo e tocando sua vida. Se não fosse Jonas, talvez tivesse morrido junto com William.

Agora estava a ponto de perder tudo que havia conquistado nesses sete anos e logo para uma família semelhante à família do Sr.Fernando, pai de William. Embora não quisesse, Maite sabia que a única alternativa era vender e partir novamente. Outra vez sem lugar fixo e dessa vez levando Jonas com ela.