Fanfic: Entrelaçadas adaptada perroyer | Tema: perroyer Angelique Boyer e Maite Perroni

A caminhonete azul de Maite parou diante da pré-escola onde Jonas estudava. Desceu do carro e esperou pacientemente que seu filho saísse junto com as outras crianças.

Jonas correu para os braços da mãe em um abraço muito carinhoso que foi retribuído com muitos beijos por Maite.

-Hey, garoto bonito, está disponível essa noite?

-Para que?

-Para ao invés de jantarmos aquele frango horrível do almoço... Fazermos um delicioso lanche na lanchonete da Paula. Que tal?

-Obaaaaaa! Claro mãe, você acha que vou recusar? Aquele seu frango tava horrível!

-Hey garoto! Não fala mal da minha comida. Para seu governo eu fiz aquele frango seguindo uma velha receita.

-Mãe tem certeza que leu a receita direito?

-Chega! Vamos embora antes que eu resolva que o frango é a melhor opção. – disse rindo Maite.

Maite colocou seu chapéu de cowboy, abriu a porta para o garoto e o colocou no banco traseiro prendendo o cinto de segurança.

Quando deu a volta para entrar e sentar no banco do motorista, viu Francisco Alburqueque se dirigir até ela.

-Ora, ora, vejam quem está aqui! – falou o homem com ar de ironia falando aos capangas que andavam com ele. – Se não é a senhorita difícil!

Maite o olhou fixamente nos olhos e se manteve calada.

-Ouvi dizer que o banco só lhe deu até sexta-feira para quitar suas dívidas. Que pena! – fez uma pausa a olhando de cima em baixo. Examinando cada milímetro do corpo atlético de Maite . - Você poderia resolver isso de outra maneira se quisesse você sabe?

-De que maneira Sr.Francisco? – falou entre os dentes ao homem.

-Já lhe disse. Podemos ser amigos e aí eu resolvo seus problemas e lhe dou uma ajuda muito melhor. 

-E que tipo de ajuda?

-Uma mão lava a outra, senhorita difícil! Além disso, aquele gerente “emergente” do banco não é companhia para você nem como amiga. Porque mesmo que ele ou você quisesse, ele jamais poderia lhe dar os favores que eu posso dar. – e riu, colocando a mão em seu sexo, olhando para seus homens, que o acompanharam na gargalhada.

Maite estava com a palavra na boca para responder a Francisco, quando escutou Jonas chamar:

-Mãe! Vamos!

-Já vamos meu amor. – virou-se para o homem e respondeu. – Se não fosse por meu filho aqui e por estar em frente à escola dele... – encheu o pulmão de ar, fechou os punhos e disse bem próxima da cara de Francisco. – Eu arrebentava sua cara e a cara desses fantoches que andam você. Guarde seus favores para suas amigas. Não quero e nunca serei sua amiga, por nada nesse mundo. Você escutou? Entendeu?

-Vamos ver! Algum ponto vulnerável, senhorita difícil, você deve ter. E quando eu descobrir... Vou aproveitar. Suas terras já são minhas, sei que vai ter que vender ou vai perder tudo. Garanto que também vou poder pagar por você.

 -Mesmo? ! Com que? Com o dinheiro da cunhada? Duvido! Agora se for alguém igual a você... Porque não paga a ela para ser sua amiga. Porque casar com um Albuquerque, ou sendo louca ou sendo da mesma laia. – disse abrindo a porta da caminhonete, entrando, batendo a porta e dando a partida no carro.

-Quem sabe com o dinheiro dela eu compre você mesmo. Tudo tem um preço, senhorita difícil e eu vou descobrir o seu.