Fanfic: Corações rompidos +18 (Vondy) | Tema: Vondy; Dulce María y Christopher Uckermann

Christopher

Acho que nunca me diverti tanto depois que fui deixado pela Natália. Não era um parque de diversões ou escalar o Monte Everest, estava sendo melhor. Talvez fosse pela presença da Dulce María, existia algo nela que fazia qualquer coisinha tola se tornar especial.

Ela dormiu toda torta no sofá, fiquei observando e pensando em como teria sido minha vida se ela tivesse correspondido aos meus sentimentos na época do colégio. Será que estaríamos juntos hoje? Será que teríamos filhos? Havia tantas perguntas sem respostas na minha cabeça. Céus, Ela é tão linda!
Peguei-a no colo com cuidado para não acordá-la e levei para minha cama, por sorte, é de casal, mas não posso dormir ao seu lado. Não somos nada além de amigos, e eu não sei se ela sente algo por mim. Deitei Dulce no lado esquerdo da cama, peguei cobertores e a embrulhei. Parei por alguns instantes, olhando novamente para ela.

— Ucker? — ouvi sua voz, parecia de um gato miando. Me assustei. Seus olhinhos se abriram e me pegaram no flagra, observando-a.

— Está tudo bem, Dul. Volte a dormir. — sussurrei.

Ela ficou em silêncio, até pensei que fosse virar para o lado e dormir. Mas não.

— Quero fazer uma coisa...

— O quê?

Dulce não respondeu. Ela agarrou minha nuca e me puxou com força, seus lábios grudaram nos meus. Fiquei paralisado por alguns segundos, sem saber o que fazer. Ela estava mesmo me beijando? Enquanto tentava entender o que estava acontecendo, suas mãos puxaram meu corpo para cima do seu, quando percebi, já estava em cima dela devorando seus lábios com desespero. Minha camisa foi parar no chão junto com a minha que ela estava usando. Desci meus lábios lentamente pelo seu pescoço nu até seu busto.

— Ucker... — Ela gemeu baixinho. Sorri ao ouvir isto. — Ucker... Espera... Por favor.

Parei na hora.

— O que foi? Aconteceu algo? — Perguntei, torcendo para que fosse algo bobo.

— Ah... Eu... Não posso fazer isto. — suspirou, puxou o cobertor e cobriu seu busto. — Er... Desculpe, Ucker. Não estou preparada...

— Tudo bem, Dul. — Não. Não estava tão bem assim, não pra mim. Eu já estava excitado e sentindo um pouco constrangido por isso. Não dava para deixar disfarçar.

Me ajeitei para sair da cama e não deixar que ela visse meu "amiguinho" armado. Antes que eu pudesse pisar no chão, Dul agarrou meu antebraço.

— Não, Ucker. Não me deixe dormir sozinha, por favor. — Olhei pra ela. Seus olhos estavam em súplica, foi impossível negar seu pedido.

— Não vou deixar.

Me deitei ao seu lado. Dulce aproximou-se e deitou sua cabeça no meu peito, meu coração acelerou. Acariciei seus cabelos, até que pegamos no sono.

Acordei sem acreditar no que tinha acontecido ontem à noite. Não pelo fato de ter ficado na vontade, mas sim, pelos lábios da Dul nos meus. Não lembro por quanto tempo desejei isso. Fui tão apaixonado por ela, na época do colégio. Ela era o sol, e eu a terra, e o meu mundo girava em torno dela. Claro que desisti totalmente dela depois que ela começou a namorar um cara lá... E foi durante minha decepção platônica amorosa que conheci Natália.

Fiz minhas higienes e preparei nossa café da manhã. Eu estava inspirado e explodindo de alegria e excitação. Meu coração quase subiu pela garganta quando senti seus bracinhos quentes ao redor de mim.

— Bom dia, Ucker. — sussurrou ela. Sorri de orelha a orelha, me virando lentamente.

Antes de dizer alguma coisa, ela me beijou. Fui ao céu num segundo e voltei.

— Bom dia, Docinho. Dormiu bem?

— Dormi. Obrigada, Ucker.

Senti suas unhas arranhando vagarosamente minhas costas nua, me arrepiei. Se ela soubesse o efeito que causa em mim, ela não me tocaria. Respirei fundo, tentando ao máximo não deixar meu corpo ir para o lado sexual da coisa. Ser homem é difícil.

— Preparei o nosso café. Espero que goste do que fiz. Não sou um master chef. — brinquei, rindo em seguida.

— Estou morrendo de fome... Tenho certeza que vou adorar. Aliás, o cheiro esta ótimo. — ela deu-me mais um beijo.

Os días estavam sendo maravilhosos. Dulce e eu estávamos em um relacionamento, mas não tínhamos assumido ainda, ou seja, não estávamos namorando. Ficávamos de beijos para lá e para cá. O que era ótimo. E eu percebi que estava voltando a sentir algo por ela outra vez. Além do meu lado amoroso melhorar, minhas terapias estavam me ajudando muito, fui recomendado a fazer aulas de músicas ou arte. Escolhi música. Dulce ficou entusiasmada também e decidiu fazer algo, ela optou por arte. Confesso, ela era boa com pintura.

Sexta-feira à noite. Nos reunimos todos na casa da minha irmã Anahí. Ela havia feito um banquete cheio de comidas e sobremesas. Uau. Minha irmã estava muito feliz, faz tempo que ela não encheu à mesa da sua casa. Enfim, não reclamei. Anahí cozinha tão bem.

— Annie, qual é a novidade? — May perguntou, sentando na poltrona.

Anahí ficou vermelha, e sorriu.

— Hoje é aniversário de alguém? — Christian olhou um a um, assustado.

— Ah, não, Chris. E eu deixei uma lista de aniversariantes na porta da sua geladeira, assim, você não vai esquecer. — Respondeu minha irmã, com entusiasmo.

— Ahhh...

— Então, qual é a nova, Loirinha? — Dul perguntou, pegando um aperitivo na mesinha de centro. — Vamos ter que adivinhar?

Anahí ficou em silêncio, olhou para Velasco e ambos sorriram.

— Anahí e eu vamos nos casar! — Disse ele, mas não parecia tão feliz assim. Ou talvez fosse seu jeito de se expressar. Não sei. Não o conheço bem.

Poncho se engasgou com a cerveja que estava bebendo, May deu vários tapas em suas costas para ajudá-lo. Chris ficou sem palavras, pela primeira vez na vida.

— O quê? Vocês estão namorando há três meses e já vão se casar? Não acha que ta cedo demais? — Questionei. Eu não me importava se ela ia se casar, mas logo com ele? O cara era mais velho que todos nós. E ele não parecia amá-la. Sei lá. Eu não gostava dele. Pronto.

— Claro que não. Nós nos amamos. Não é, amor?

— É. Nos amamos. Não se preocupe, vou fazer sua irmã feliz.

Poncho recuperou-se.

— Ficou maluca? — Poncho ficou alterado. — Não acredito que vai fazer uma loucura dessas, Annie.

— Por que não devo fazer isso, Poncho? Tem algum motivo?

Olhamos para ele. Poncho ficou calado, sua respiração estava acelerada.

— Tem, Poncho? — Perguntou, May.

Poncho olhou diretamente para Annie, e ela ficou parada esperando uma resposta. Seus olhos brilhava.

— Eu... Eu...— começou ele, olhou para o anel que estava na mão dela.

— Você?

— Só acho que esta precipitando.

— Não vejo problema, sempre foi o sonho dela se casar. — Christian abriu a boca. — Vá em frente, Annie. Realize seu sonho.

— Pelo menos alguém me apóia. — Suspiros ela. Sem dizer mais nada, Anahí se trancou no quarto.

— Ah, droga! Qual é o problema de vocês? Pensei que fosse amigos dela. Custava apoiá-la? — Velasco gritou com a gente. — Anahí sempre falou bem de vocês... Quanta consideração...

Ele entrou no quarto e bateu a porta com força. Nos entreolhamos e resolvemos sair dali, fomos para o apartamento da frente, o de Chris.

— Sinceramente, eu não gosto dele. Não consigo gostar. Não sei como minha irmã o ama. — confessei.

— O amor é assim, não importa quem é a pessoa, apenas amamos sem explicação. — disse May. — Somos amigos dela, temos que aceitar mesmo não suportando ele. Se ele a fazer feliz, é o que importa. Não acha?

Nos entreolhamos, cada um refletindo a sua maneira.

— May tem razão. — Dul concordou, e me abraçou na frente de todos. — apenas amamos sem explicação.

— OH, MEU ZEUS! VOCÊS ESTÃO JUNTOS!!? — May ficou eufórica.

— Estamos. — Afirmei, olhando para minha Docinho.

May deu um abraço forte em nós dois. Ela ficou muito feliz.

— Wow. Parabéns!! Vocês dois formam um belo casal. — Poncho fez o mesmo que May. — Cuida bem dela, viu?

— Pode deixar. — ri.

— Temos que comemorar. — Chris sugeriu. — Vamos de tequila!!

— Calma, Chris. Não podemos comemorar com a Annie triste, temos que falar com ela e podemos comemorar todos nós juntos. — Dulce disse, saiu rapidamente e voltou com os noivos. — Annie, em nome de todos aqui, quero pedir perdão pelo que aconteceu... Por favor, não fique chateada com nós. Somos seus amigos e não queremos te ver mal. Nós te amamos, e se você está feliz, também estamos. E te apoiamos com o seu casamento, mesmo achando loucura.

Anahí olhou para todos nós, e sorriu.

— Obrigada por tudo, de verdade. Só quero que fiquem ao meu lado sempre. E eu também amo vocês.

 — UHUUUU!!! VAMOS COMEMORAR — Gritou,  Chris.  Pulando pelo apartamento e nos puxando para fazer o mesmo.  

|| continúa no próximo capítulo.... ||

•••

|| Não abandonei a fanfic não,  hein.  Ruuumm... 

Hoje e amanhã,  farei maratona para infartar vocês.  Jejejeje.... soy muy rebelde.  u.u

Amores,  muito obrigada pelos favoriros e comentários.  Vou responder responder a todos depois de postar os capítulos da maratona. 

Bom,  quem tiver e quiser,  podem me seguir (sigo de volta) no tumblr:  @rainberrybe ou no Twitter:  @savnont 

Besiros en el corazón ‹3 ||