Fanfic: Corações rompidos +18 (Vondy) | Tema: Vondy; Dulce María y Christopher Uckermann

Dulce María

Christian estava super animado, não sei se era por causa de nós ou se ele queria apenas beber e curtir. Foi inevitável não ser pego pela sua eletricidade. Estávamos todos em um bar que tinha pista de dança. Nossa mesa estava com garrafas de tequila, energético, refrigerante e algumas cervejas. O único que bebia e não fazia nada mais que isso era o Poncho. Ele não parecia nada feliz.  Nem animado.  Nem sorridente.  Nem nada.  Ele estava muito pensativo.

Anahí estava sentada aos beijos com seu noivo. Christian e May dançavam enlouquecidos na pista, e Ucker foi ao banheiro. Velasco recebeu uma ligação e teve que sair para atender.  Anahí estava vermelha e falava com um pouquinho de dificuldade,  ou seja,  já estava ficando bêbada.

— Ai,  gente...  Estou tão feliz.  — Disse ela. — Nem acredito que vou chegar aos trinta anos casada!!!  Dá pra acreditar?

— Que bom pra você.  — Poncho foi seco,  e virou mais uma dose de tequila sem limão e sal. 

— Qual é?  O que você tem Pancho? — Anahí perguntou,  e começou a sorrir.  — Cadê sua namorada Juliana?

— Julieta.  — Corrigiu ele. — E eu sou Poncho. Não Pancho.

Apenas observei os dois "conversar",  Poncho todo seco e Anahí sorridente. Uma combinação perfeita.

— Ai,  okay.  Desculpa, bebezinho — Ela fez uma vozinha de crianças (lê-se: Lembre-se da Mia falando com o Miguel).  E ela riu. 

Velasco voltou. Sentou-se no seu lugar e puxou Anahí para sentar no seu colo.  Aquele vestido branco cheio de lantejoulas,  dava para ver o que não deveria,  aliás,  sua calcinha era rosa com corações.

— Quem era no telefone,  amor? 

— Ah, minha mãe.  Ela quer conversar com a gente sobre os detalhes do casamento...

— Awwwwn...  Que lindinha!  Estou ansiosa para preparar nossas coisas...  — Anahí beijou ele.

Olhei para Poncho. Ele revirou os olhos e suspirou. Pegou o celular e começou a digitar. Será que eu estava imaginando coisas ou ele gosta dela? Continuei observando as reações dele quando Velasco fazia algo,  ou Anahí. Estava na cara que ele sentia algo por ela...

Não demorou nada para Julieta aparecer no bar.  Poncho levantou-se e a beijou feito um leão faminto. 

— O que ela faz aqui? 

— Eu a chamei.  Tem algum problema?  — Poncho olhou para Annie,  e estufou o peito.

— Tem.  É claro que tem.  Estamos entre amigos.  — reclamou. Levantou-se do colo do noivo e foi até o Poncho, seu dedo estava na cara dele. — E ela não é, ouviu bem? Leva essa loura falsa pra longe de mim.  Ou melhor,  leva-a para um salão de beleza porque esses cabelos estão gritando por ajuda.

Poncho ficou estático, sem saber como agir,  pois Anahi estava tão pertinho dele. Torci mentalmente por um beijo.

— Ah, e você é uma loura de farmácia. Não se aproxime do meu homem,  sua Annabelle. — Julieta não deixou essa passar.

— Seu homem!?

— Sim,  é meu. Seu é que não é. 

— Já chega.  — Falei.  Sai do meu lugar é puxei Anahi pelo braço, mesmo contra sua vontade — Vem comigo,  preciso ir no banheiro.

Anahí estava igual uma criança,  inquieta e chata.  Ela não parava de falar abobrinhas e não me ajudava, só me irritava.

— Anahi,  o que deu em você?  Você nunca agiu assim com a namorada do Poncho. O que foi agora?

— Ai,  Dulce. Aquela mosca morta me irrita.  —   Anahi mostrou-se muito irritada.  — Não sei o que ele vê nela.

— Ele deve ver alguma coisa, por isso estão juntos.  — dei de ombros e passei brilho labial. — Não é atoa que são namorados.

— Ele poderia namorar alguém melhor né.

— Poderia,  igual você.  — guardei o gloss.

— Eu?  O que quer dizer com isso?

— Nada. Vamos sair daqui,  esse cheiro de urina esta me matando.  — Fiz uma careta e caminhei na direção da porta. Anahi pegou em em braço e me fez parar. — O que foi?

Droga.  Vi lágrimas se formando nos olhinhos claros da Anahi, e ela chorou,  me obrigando a abraçá-la.

— Eu só quero realizar o meu sonho,  porque é tão difícil?

— Não é difícil. Você o ama. — sussurrei,  dando tapinhas em suas costas. 

— Mas ele não é quem eu quero,  Dulce.

A afastei lentamente.

— E quem você quer?  — perguntei olhando nos seus olhos. Ela não respondeu,  apenas chorou.  — Annie,  quem você quer?

— MENINAS,  VOCÊS ESTÃO AQUI!!!! — May apareceu,  nos abraçou e ficou pendurada em nossos pescoços.  — estou tããão feliz. O que aconteceu? 

— Anahi esta bêbada,  e você sabe...  Ela chora.

— May,  o que é isso no seu pescoço?  Isso é um chupão?  Minha nossaaaa, você é muito tarada.  — Anahi comentou e riu. — Quem fez isso? 

— Quê? Ai, não,  não não.   — May arregalou os olhos,  olhou no espelho e cobriu o pescoço com a mão. Ela ficou corada.

— Fala logo,  não deixa a gente morrer de curiosidade.

— Foi o Chris?

Estremeci. — Quem?

— O chris. 

Meu corpo inteiro se arrepiou, logo imaginei o meu Chris caindo de boca na May.  Eu tinha o costume de chamar o Christopher de Chris,  mas não estava acostumada com o fato de ter dois Chris,  por isso resolvi chamá-lo de Ucker.

— Não me diga...  Vocês dois. — Anahi afastou-se e deu pulinhos.  — Awwwwn...  Que lindinhos!! Eu não sabia que você era interessada nele.

— Droga.  Vou matá-lo. — Disse entredentes.

— Antes disso,  aproveita,  sua taradinha. — brinquei,  rindo da cara da Maite.

Saímos do banheiro.  Chris roubou a Maite de nós e ela foi com ele.  Anahí agarrou no meu braço e suspirou pesado.

— A piranha ainda está ali. — Sussurrou. Revirei os olhos.

— Annie,  me escuta.  Você tem que decidir o que o seu coração quer...  Vai lá,  conversa com ele.  — peguei um chiclete no bolso da minha saia.  — Toma,  o açúcar vai cortar o efeito do álcool. Poncho vai acreditar em você se estiver menos bêbada. —  Abri a embalagem e enfiei na boca dela. 

Anahi mastigou o chiclete de morango. Fui até nossa mesa e chamei o Poncho para conversar, avisei que Anahi estava esperando.  Enquanto ele foi conversar com ela,  pedi ajuda para Ucker distrair Velasco,  fiz o mesmo com Julieta.  Entre aquele pessoal dançando,  pude ver os dois se beijando. 

— Isso!! — Gritei.

— Isso o quê?  — Julieta ficou curiosa. Tive que vira-la de costas para a pista de dança,  para não ver seu namorado beijando minha amiga.

— Cadê a Annie?  Quero ir embora.  Estou morrendo de sono. 

— Pode ir pra casa Velasco. Ficarei encarregada da Annie.  — Avisei.

— Tem certeza?

— Sim,  afinal,  eu moro com ela.  Confia em mim.  — Pisquei.

— Tá legal.  Avisa pra ela que fui pra casa,  estou morto.

— Tudo bem.

Ele despediu-se de nós três,  Julieta,  Ucker e eu. E se foi.

— Alguém quer tequila?  — Perguntei animada.

Não lembro quantas doses tomei. Ucker não desgrudou de mim, sentir meu corpo em chamas e uma vontade louca de possuir o meu namorado de todas as formas. Senti, naquela noite, que estava prontíssima para perder minha virgindade com ele.

Ucker estava sentado ao meu lado,  seu cheiro de homem estava me deixando louca.  Nunca me senti assim com o Paco. Julieta, bêbada,  tagarelava sobre o sumiço de Poncho, sua vida e seus problemas. Fingi que me importava,  mas os meus pensamentos estavam em uma só coisa... 

— Amor... — sussurrei no seu ouvindo,  enquanto minha mão direita deslizava lentamente pela coxa de Ucker,  até encontrar seu membro por cima da calça. 

— Dulce... — sua voz falhou. — o que você... Oh,  minha nossa... 

— Eu quero você. 

|| Continua no próximo capítulo... ||