Fanfics Brasil - Capítulo 7 Corações rompidos +18 (Vondy)

Fanfic: Corações rompidos +18 (Vondy) | Tema: Vondy; Dulce María y Christopher Uckermann


Capítulo: Capítulo 7

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Dulce María



Nunca passei tanta vergonha na vida. É sério. Senti uma vontade enorme de dar uns tapas na Anahí por não ter me avisado que alguém poderia entrar na sua casa sem pedir permissão. Ainda bem que ele não é o namorado dela, imagina se fosse, com certeza ela ia delirar e querer brigar comigo. De qualquer forma, não foi nada bom. Eu lembro perfeitamente dele, não tinha como ignorar sua presença quando eu ia visitar ou dormir na casa de seus pais, afinal, Anahí sempre convidava para ir lá.


— Você pode dormir neste quarto. Ele era da May, mas ela se mudou. Ainda têm algumas coisas dela aqui, enfim, se precisar comer alguma coisa ou sei lá, fique à vontade. — Disse Anahí depois de passar remédio e curativos nas minhas feridas.


Peguei na mão dela e olhei nos seus olhos claros.


— Obrigada por tudo, Annie.


Ela sorriu, deixou um beijo na minha testa. Levantei do sofá e entrei no quarto. Ele não estava sujo, só estava bagunçado, tinha algumas coisas empacotadas e jogadas pelo chão. A cama de casal estava arrumada com uma colcha rosa bebê. Tive que desfazer para poder deitar e dormir. Havia alguns travesseiros e cobertores nos pés de cama. Puxei-os e ajeitei tudo.


Não consegui dormir, mesmo com os meus olhos pesados e ardendo de sono, eles não conseguiam se fechar. Rolei de um lado para o outro na cama, procurando uma posição que fosse boa o suficiente para me ajudar, mas não. Não encontrei. Encarei o relógio na parede que brilha no escuro. Quem compra uma coisa dessas?


Levantei lá pelas três da manhã. Resolvi beber um pouco de leite quente, talvez me faria melhor. Sai do quarto e levei um susto quando vi Christopher deitado no sofá, ou melhor, jogado pelo sofá, e o cobertor no chão.  Caminhei pelas pontas dos pés até a cozinha. Usei a lanterna do celular para iluminar tudo. Peguei leite na geladeira e uma penela bem pequena, coloquei o leite lá dentro e depois liguei o fogão. E esperei. Fiquei sentada na cadeira esperando o leite ferver.


— Já acordou? — A voz grossa e rouca de Christopher me fez pular de susto. Olhei na sua direção e iluminei-o com a lanterna do celular. — Quer me deixar cego, é? — ele riu.


Fiquei alguns segundos sem respondê-lo. Christopher se aproximou e sentou na minha frente.


— Eu só não consigo dormir, então resolvi esquentar um pouco de leite... E você, eu te acordei? Me desculpe.


—  Não, não. Tudo bem. Eu também não consigo dormir.


— É por causa do divórcio, né? — perguntei, logo me condenei por ter feito isso. Ele fez que sim com a cabeça. Peguei em sua mão em cima da mesa. — Pode parecer que nunca vai melhorar, porém, tudo ficará bem. É claro que um coração ferido não se cura da noite para o dia... Leva um tempo, pode ser muito ou menos, não sei. Nunca me divorciei antes e muito menos me casei, mas, quero que saiba que estarei sempre aqui, se você precisar...


— Obrigado, Dul. Mas não há nada que se possa fazer nesse momento... — seu polegar acariciou minha mão. Sorri. Ficou em silêncio, até que ele me assustou, de novo: — O LEITE!


Assim que ele avisou, levantei da cadeira e corri até o fogão, faltou pouco para o leite derramar. Preparei meu leite quente com chocolate em pó, fiz o mesmo para Christopher, e ele aceitou. Bebemos em silêncio, até que não foi cômodo. Sua presença estava me fazendo bem...


— E você, por que fugiu do seu casamento?


— Porque... — segurei minha xícara entre as mãos. — Eu não o amo. Não tenho amor o suficiente para ser sua esposa, para sempre. — refleti por alguns segundos. — É isso. E eu me sinto horrível por ter feito uma coisa dessas...


— Não, Dul. Não se sinta assim. Você fez o certo para os dois, pensou em você e nele. Não seria justo casar com alguém que não ama e não seria justo enganá-lo... — Ele suspirou — Eu preferiria ter sido deixado no altar pela Natália do quer ter vivido cinco anos para nada...


— Vocês tiveram bons momentos juntos, não é?


— Sim, sim. Vivemos bons momentos, mas agora não sei se tudo foi de verdade. Talvez ela apenas tenha fingido esse tempo todo. Quem sabe ela queria ter me deixado no altar, só não teve coragem. — Christopher deu de ombros, seus olhos encaravam sua xícara e ele parecia que ia chorar.


Deixei minha xícara na mesa e o puxei para um abraço. Me assustei com a temperatura do seu corpo, estava quente, parecia que estava pegando fogo. Afastei-o rapidamente e toquei no seu rosto. Christopher estava ardendo em febre, seus olhos estavam caídos e abatidos. Céus! Como não percebi antes?


— Christopher, você está com febre! — Avisei, preocupada. Segurando seu rosto entre as mãos.


— Não. Estou bem. É sério.


— Não, não está. Não percebe? Olha sua cara — me estressei. — parece um coelho amassado.


— Um coelho? — ele soltou um riso. — Coelhos são fofos, então você me acha fofo?


— Viu só? Até tá dizendo tonterías. — Ele riu novamente, revirei os olhos. Ok. Talvez ele fosse um pouquinho fofo. — É melhor você descansar, vou procurar algum remédio.


— Vai cuidar de mim?


— Sim, só enquanto o sol não nascer. Ok? Agora, vem comigo. — Levantei e peguei sua mão, te guiando até o sofá. — Fique aqui. — Mandei. — Tire sua camisa... Não pense besteira. Anda, tira logo. E nem se embrulhe com o cobertor, assim deixará seu corpo mais quente e...


— Dul, você nunca cuidou de um bebê?


— Bem... Não... Temos babás para isso, por quê? — Franzi o cenho.


— Estou com frio. — Disse ele. Continuei sem entender. — Quando ficamos com febre, sentimos frio, não calor.


— Aaaaaah, claro. Claro. — Concordei, sem saber o que fazer. Dei uma olhada ao redor, com o celular iluminando tudo. — Bom, então, então... É melhor você ficar aquecido, né?


Peguei o cobertor e cobri ele, deixando-o enrolado que nem uma salsicha empanada. Procurei remédios pela casa e encontrei em um pote em cima da geladeira cheio de remédios, peguei os comprimidos e dei a ele.


— Pronto. Agora é só esperar. — me sentei na poltrona e fiquei olhando para ele.


— Vai ficar aí? Não tem sono? — ele riu. — Agora que já tomei os remédios, não precisa ficar sentada esperando, você pode ir dormir.


Assenti.


— Já que é assim... Vou ir dormir então. Qualquer coisa me chama, tá? — Avisei. Me aproximei dele e dei um beijo na sua testa. Logo percebi o que fiz e me afastei. — oh, me desculpe. Eu... Ah... Melhor... Boa noite. — Me apressei, Corri imediatamente para o quarto e fechei a porta. Meu coração estava agitado dentro do peito. Deitei na cama e fiquei pensando no que aconteceu, até que adormeci.


Na manhã seguinte acordei com dores pelo corpo por causa das feridas. Levantei e dei uma arrumada nos meus cabelos bagunçados, eu não queria que o Christopher se assustasse. Fiquei pronta e sai. Anahí estava arrumada, vestida com trajes sociais para sua entrevista. Ela corria de um lado para o outro arrumando sua bolsa.


— Ah, Dul... — começou ela. — Já de saída, olha, deixei uma escova de dentes nova no banheiro pra você. O que você precisa, pode usar, tá? Tchau, tchau. Estou atrasada. — Anahí saiu às pressas.


Christopher estava na cozinha, de costas para mim. Uau, que bunda grande ele tem, pensei. Sacudi a cabeça rapidamente para espantar os pensamentos. Aproveitei para ir ao banheiro lavar o rosto e escovar os dentes. Me senti obrigada a usar maquiagem logo pela manhã, minha cara não estava muita apresentável para o Christopher ver. Passei o básico, é claro. Sai do banheiro torcendo para ele não perceber o que fiz.


— Bom dia, Dul. Dormiu bem? — ele perguntou, sorrindo.


— Bom dia, Chris. Dormi bem. Er... Já está melhor da febre?


— Ah, estou. Estou sim. Obrigado. Você fez um ótimo trabalho. — Seu sorriso continuava estampado naquele rostinho pequeno de bebê. Que gracinha. — Fiz café. Quer?


Fiz que sim. Christopher colocou o líquido recém feito numa xícara e me entregou.


— Você prefere açúcar ou adoçante?


— Açúcar. — respondi, pegando a xícara de sua mão. Nossos dedos roçaram e senti uma energia elétrica percorrer pelo meu corpo. Wow. O que foi isso?


Christopher assentiu, afastou-se de mim e foi pegar o pote de açúcar. Enquanto ele se afastava, não consegui deixar de ver o quanto ele ficava atraente dentro da samba canção com estampas do Bart Simpson. Não. Não. Não. Meus pensamentos não eram normais, eu não podia pensar uma coisa dessas. Droga.


— Aqui está. — ele disse, me despertei do meu devaneio e sorri. Sentindo vergonha pelos meus pensamentos. Christopher estendeu as mãos com o pote de açúcar, assim que fui pegar um pouco com a colher, minha mão perdeu o controle e bateu na boca do pote, fazendo todos os grãos caírem no chão. Na tentativa de pegá-los no ar, virei a xícara na minha mão, fazendo o café cair também. E ele caiu onde não deveria... — AAAAAAAAAAAAA... TÁ QUENTE. SOCORRO....


Christopher gritou em desespero e de dor. Derramei o café bem na região sensível dele, isso mesmo, bem lá... Fiquei sem saber o que fazer.


— Meu Zeus, me desculpe. — comecei a pedir. Peguei o pano de prato para enxugar a região dele, caí de joelhos no chão e passei a mão por lá. Percebeu que não seria uma visão agradável para quem entrasse pela porta. — Oh, minha nossa, Christopher... Mil perdões. Eu não sei o que fazer.


— Pega gelo, por favor. — Pediu gemendo de dor. Christopher sentou-se no sofá.


— Não tem gelo... Pode ser outra coisa congelada? — olhei para ele. Christopher murmurou um "sim". Peguei uma sacolinha com alguma coisa vermelha dentro e levei até ele. Christopher agarrou das minhas mãos e colocou bem em cima do pênis, claro, por cima da roupa.  — Chris, me perdoa, por favor, não foi por maldade...


— Tudo bem, Dul. — Ele fazia careta.


— Não é melhor passar pasta de dentes ou sei lá? — sugeri, apreensiva.


— Tá doida? Que me matar!!?? Sabia que eu pretendo ter filhos algum dia? Procura alguma pomada, Anahí deve ter...


Assenti. Entrei no quarto da Anahí e procurei. Encontrei uma na gaveta da cabeceira da cama. Abri um sorriso e voltei pra sala.


— Encontrei, mas é creme vaginal. Será que serve?


— Acho que sim, deve ser bem melhor do que pasta de dentes. — Christopher continuou gemendo de dor.


Me aproximei e sentei ao seu lado, abri a pomada e coloquei um pouco nos meus dedos.


— Tira sua cueca. — Mandei. Christopher me olhou confuso.


— Não. Você não vai fazer isso... Ficou maluca?


— Só estou tentando te ajudar. Não somos mais crianças, Chris. Eu posso muito bem ver. 


Christopher suspirou.


— Ok, feche os olhos. — Mandou ele.


— Christopher!


Ele suspirou de novo. Quem fechou os olhos foi ele. Lentamente sua cueca afastou-se do seu corpo, embora seu "amiguinho" estivesse vermelho por causa do café quente, deu para ver claramente o tamanho. Fiquei completamente sem jeito. Limpei minha garganta com saliva e me arrependi de oferecer ajuda.


— Bom, er... Vou passar a pomada, ok? — ele assentiu. Fiquei sem saber como pegar sem machucá-lo mais. Passei dois dedos no creme na palma da minha mão e passei na extensão do seu membro cuidadosamente. Estamos kits agora, pensei. Terminei de passar a pomada, ele soltou um suspiro de alívio pela dor ter passado.


— Dul... — ele disse depois de vestir sua cueca. — Não conta isso pra ninguém, ok?


— Só se você não contar que me viu nua, ok?


— Ok.


|| Continua no próximo capítulo... ||



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Autor(a): savnonthay

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Christopher Ok. Meu cérebro estava tentando absorver tudo o que aconteceu na minha vida até aqui. Nunca pensei que vir pra casa da minha irmã ia me render surpresas. Primeiro, uma noiva fugitiva apareceu completamente nua, na minha frente sem precisar estar bêbada. Segundo, ela tocou em mim, e não foi um sonho. Enquanto Dulce María ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 88



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  • julyane Postado em 28/04/2019 - 21:18:15

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plisssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • jujuflor Postado em 28/04/2019 - 18:39:45

    Continuaaaaaaaaaaaaaa por favor, não quero morrer de curiosidade e ansiedade não... Não me mata e posta Logoooooooooooooooooooooooooooo Plissssssssssssssssssssssssssssssss

  • carolcasti Postado em 16/04/2019 - 15:47:22

    Continuaaaaa por favor, não quero morrer de curiosidade e ansiedade não... Não me mata e posta Logoooooooooooooooooooooooooooo Plissssssssssssssssssssssssssssssss

  • carolcasti Postado em 02/04/2019 - 11:12:57

    Continuaaaaa por favor, não quero morrer de curiosidade e ansiedade não... Não me mata e posta Logoooooooooooooooooooooooooooo Plissssssssssssssssssssssssssssssss

  • millavondy36 Postado em 01/04/2019 - 11:21:32

    Continua, amando esses casais!!!

  • jujuflor Postado em 31/03/2019 - 11:28:15

    Amando a sua fic... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • julyane Postado em 30/03/2019 - 20:27:26

    Posta maissssssssssssssssssssssssss plissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • nat.vondy Postado em 29/03/2019 - 06:50:56

    Posta maiss

  • nat.vondy Postado em 29/03/2019 - 06:50:39

    tomara que a Annie fique com o Poncho, vondy juntos foi lindo

  • rosasilva Postado em 28/03/2019 - 20:02:35

    Posta logo aiaiaiai jesus


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