Fanfic: Estrela da Manhã | Tema: Hellsing
Integra abre lentamente os olhos e se sente estranha, não sente mais a dor do ferimento. Ainda está no chão, mas percebe uma presença a segurando. Uma mão em volta da cintura e outra apoiando seu pescoço. Pescoço… PRESAS!
- Alu-card.
Ela entra em pânico. Segura fortemente os cabelos de Alucard enquanto ele bebe o sangue de seu pescoço. Debate as pernas contra o chão ao mesmo tempo que aperta a calça dele na altura da coxa. Tateia o chão a procura de uma arma e não encontra nenhuma. Isso não pode ser real. O pouco de energia que havia restado se esvai e seus olhos se fecham novamente. Sua mão alivia a pressão que fazia no cabelo dele e desliza em direção ao chão. Ele a deita gentilmente no piso e sussurra em seu ouvido "espero que um dia me perdoe".
………….
Um cheiro irresistível exala de algum lugar, mesmo sonolenta está atraída por ele. Desperta lentamente e vê algo familiar, sua cabeceira de cama. Direciona o olhar para o outro lado e reconhece que está em seu quarto. Levanta devagar e percebe que o cheiro vem de suas roupas anteriores que estão no chão, encharcadas de seu sangue. Levanta a camisola e seus ferimentos estão cicatrizados. Senta na cama e tenta lembrar o que aconteceu. Fica furiosa com tamanha insubordinação.
Alucard está em pé do outro lado da cama, sem saber o que dizer. Apesar de ter salvo a sua "vida", a desobedeceu e sabe que está enraivecida. A vê levantando, mas com dificuldade. Ele a segura para não cair.
- Deveria descansar, seu corpo humano estava muito prejudicado.
- Preciso tomar um ar na varanda. CONSIGO IR SOZINHA.
Se apoiando nas paredes ela vai até a sacada e para com uma mão na parede e outra na cintura. Ainda não amanheceu.
- Integra, eu…
- Não diga nada. Preciso pensar. Pode ir agora.
- Eu…
- SAIA AGORA!
Ele nunca a viu daquela forma. Estava tão furiosa, mas se controlou. De certa forma se sentiu aliviado, uma reação de desprezo teria sido pior. Está determinado a enfrentar a fúria de sua amada condessa e recuperar sua antiga relação. Vira-se e acata a sua ordem.
Seras esperava do lado de fora alguma notícia de Integra e vê a porta se abrindo. Seu mestre sai e fecha a porta. Sem dizer uma palavra anda pelo corredor e desce as escadas.
- M-Mestre?
Seras cogita bater na porta do quarto. Levanta a mão direita na intenção de anunciar sua presença.
- Não é uma boa ideia senhorita Victória.
- Walter, eu só queria me certificar que Sr Integra está bem.
- Quando ela estiver preparada sairá do seus aposentos.
Ela concorda com a cabeça baixa.
……..
Integra se sente culpada por ter se transformado. Seu pai sempre disse que um dia seria líder da Organização Hellsing, e protegeria os humanos de monstros. Como poderia comandar a organização sendo uma? Traiu sua família e traiu seus próprios princípios. Se tornou o que mais desprezava, está com nojo de si mesma.
Ela passa o dia em seus aposentos refletindo quais seriam seus próximos passos. Mal consegue pensar, tamanha a enxurrada de emoções em que é inundada. Decide começar a controlar a situação. Repreende a sua raiva e ao anoitecer sai a procura de Alucard.
A mansão está mais vazia do que o normal, todos estavam muito apreensivos com o que se seguiria.
Ela desce as escadas até o térreo e observa uma pintura de seu pai. Seus olhos se enchem de lágrimas, imediatamente as enxuga. Continua até o subterrâneo onde avista o caixão aberto. Estranha o fato de ele ter acordado tão cedo.
- Na verdade nem dormi...
Integra está de braços cruzados e olha fixamente para Alucard.
- Precisamos conversar.
- Antes de começar preciso que me escute...
Ele levanta do trono e se aproxima.
- Integra, amo sua personalidade, sua força, seu espírito... Amo você, não consegui ver sua existência desaparecendo nos meus braços. Eu tive que fazer uma escolha.
- Essa escolha não era sua!
- Como pode ser tão EGOÍSTA?
- O QUÊ?
Alucard a segura pelos ombros e a vira para si. Levanta seu queixo até a altura do olhar. Ele adora ver sua expressão emburrada, lembra de quando ela era criança.
- Como pode cogitar me deixar aqui sozinho? Eu preciso da minha mestra comigo!
Ele se ajoelha em frente a Integra e de cabeça baixa pede perdão e diz que aguardará o tempo que for necessário, mas não se arrepende do que fez.
- Levanta.
Obedece e olha para ela. Seu rosto é acertado com um forte tapa.
- Isso foi por me desobedecer e tomar uma decisão tão importante sem me consultar...
Alucard mantém o rosto voltado para o lado após a agressão e leva sua mão até o local avermelhado.
- E isso é por ter salvo a minha vida.
Ela puxa a gravata de Alucard e o beija delicadamente, aumentando a intensidade aos poucos. Ele esboça um sorriso enorme "Beba meu sangue, Integra". Faz um corte no pulso e a oferece.
Ela puxa seu braço ferido para baixo e o força a inclinar-se. Aproxima o rosto do pescoço dele e morde, se alimentando do sangue. Para sua irritação o gosto era incrivelmente delicioso. Ela para e lambe a ferida, que cicatriza imediatamente.
Alucard sorri com uma expressão prazerosa.
- Eu te amo Sir Integra Fairbrook Wingates Hellsing.
Ela sorri, ligeiramente corada. Alucard adora a ver sorrir, não é sempre que tem este prazer.
Desabotoa a camisa dela, um botão por vez e beija seu peito, ventre e abaixa gentilmente suas calças. Sr Hellsing está somente com a lingerie. Ele sobe até seu pescoço e o beija, ouvindo um murmúrio indicando o prazer de sua mestra, que retira a camisa de seu servo e desliza em seu peitoral. Sua perna acaricia a dele. A levanta e conduz até o caixão.
- Tudo bem? Percebendo uma certa inquietação sobre ela.
- Acho que nunca me imaginei transar no seu caixão.
- Eu já. Diz com um sorriso estampado do rosto.
Ela não se contém e ri
- Pervertido
- Mas é você quem está tirando minha calça.
Ele a beija e percorre seus dedos pelo corpo retirando o sutiã e para dentro de sua calcinha. Nos primeiros sinais de prazer tira a peça de roupa e a estimula com os lábios e língua. Ela dobra suas costas e pressiona a cabeça para trás contra o tecido. Sua respiração diminui aos poucos. Se olham e ambos sorriem. Alucard então a penetra gentilmente e beija seus seios.
Integra abre os olhos e troca de posição com ele.
- Prefiro assim.
- Não tenho objeção.
Ela alcança uma faca e faz um corte no peitoral dele. Lambe a partir de baixo até beija-lo novamente, fazendo movimentos para dar prazer a ambos. Segura na borda do caixão demonstrando prazer e chega ao clímax exausta. Levanta e pega suas roupas.
- Vou tomar banho, me acompanhe.
Ele sorri
- Depois eu que sou o pervertido
Autor(a): killingvampires
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