Fanfics Brasil - Caixão Aberto Estrela da Manhã

Fanfic: Estrela da Manhã | Tema: Hellsing


Capítulo: Caixão Aberto

11 visualizações Denunciar


Integra abre lentamente os olhos e se sente estranha, não sente mais a dor do ferimento. Ainda está no chão, mas percebe uma presença a segurando. Uma mão em volta da cintura e outra apoiando seu pescoço. Pescoço… PRESAS! 


- Alu-card.


Ela entra em pânico. Segura fortemente os cabelos de Alucard enquanto ele bebe o sangue de seu pescoço. Debate as pernas contra o chão ao mesmo tempo que aperta a calça dele na altura da coxa. Tateia o chão a procura de uma arma e não encontra nenhuma. Isso não pode ser real. O pouco de energia que havia restado se esvai e seus olhos se fecham novamente. Sua mão alivia a pressão que fazia no cabelo dele e desliza em direção ao chão. Ele a deita gentilmente no piso e sussurra em seu ouvido "espero que um dia me perdoe".


………….


Um cheiro irresistível exala de algum lugar, mesmo sonolenta está atraída por ele. Desperta lentamente e vê algo familiar, sua cabeceira de cama. Direciona o olhar para o outro lado e reconhece que está em seu quarto. Levanta devagar e percebe que o cheiro vem de suas roupas anteriores que estão no chão, encharcadas de seu sangue. Levanta a camisola e seus ferimentos estão cicatrizados. Senta na cama e tenta lembrar o que aconteceu. Fica furiosa com tamanha insubordinação. 


Alucard está em pé do outro lado da cama, sem saber o que dizer. Apesar de ter salvo a sua "vida", a desobedeceu e sabe que está enraivecida. A vê levantando, mas com dificuldade. Ele a segura para não cair.


- Deveria descansar, seu corpo humano estava muito prejudicado.


- Preciso tomar um ar na varanda. CONSIGO IR SOZINHA. 


Se apoiando nas paredes ela vai até a sacada e para com uma mão na parede e outra na cintura. Ainda não amanheceu. 


- Integra, eu…


- Não diga nada. Preciso pensar. Pode ir agora. 


- Eu…


- SAIA AGORA! 


Ele nunca a viu daquela forma. Estava tão furiosa, mas se controlou. De certa forma se sentiu aliviado, uma reação de desprezo teria sido pior. Está determinado a enfrentar a fúria de sua amada condessa e recuperar sua antiga relação. Vira-se e acata a sua ordem. 


Seras esperava do lado de fora alguma notícia de Integra e vê a porta se abrindo. Seu mestre sai e fecha a porta. Sem dizer uma palavra anda pelo corredor e desce as escadas.


- M-Mestre?


Seras cogita bater na porta do quarto. Levanta a mão direita na intenção de anunciar sua presença.


- Não é uma boa ideia senhorita Victória. 


- Walter, eu só queria me certificar que Sr Integra está bem.


- Quando ela estiver preparada sairá do seus aposentos. 


Ela concorda com a cabeça baixa. 


……..


Integra se sente culpada por ter se transformado. Seu pai sempre disse que um dia seria líder da Organização Hellsing, e protegeria os humanos de monstros. Como poderia comandar a organização sendo uma? Traiu sua família e traiu seus próprios princípios. Se tornou o que mais desprezava, está com nojo de si mesma. 


Ela passa o dia em seus aposentos refletindo quais seriam seus próximos passos. Mal consegue pensar, tamanha  a enxurrada de emoções em que é inundada. Decide começar a controlar a situação. Repreende a sua raiva e ao anoitecer sai a procura de Alucard.


A mansão está mais vazia do que o normal, todos estavam muito apreensivos com o que se seguiria.


Ela desce as escadas até o térreo e observa uma pintura de seu pai. Seus olhos se enchem de lágrimas, imediatamente as enxuga. Continua até o subterrâneo onde avista o caixão aberto. Estranha o fato de ele ter acordado tão cedo. 


- Na verdade nem dormi... 


Integra está de braços cruzados e olha fixamente para Alucard. 


- Precisamos conversar.


- Antes de começar preciso que me escute... 


Ele levanta do trono e se aproxima.


- Integra, amo sua personalidade, sua força, seu espírito... Amo você, não consegui ver sua existência desaparecendo nos meus braços. Eu tive que fazer uma escolha.


- Essa escolha não era sua! 


- Como pode ser tão EGOÍSTA? 


- O QUÊ?


Alucard a segura pelos ombros e a vira para si. Levanta seu queixo até a altura do olhar. Ele adora ver sua expressão emburrada, lembra de quando ela era criança.


 - Como pode cogitar me deixar aqui sozinho? Eu preciso da minha mestra comigo! 


Ele se ajoelha em frente a Integra e de cabeça baixa pede perdão e diz que aguardará o tempo que for necessário, mas não se arrepende do que fez.


- Levanta.


Obedece e olha para ela. Seu rosto é acertado com um forte tapa. 


- Isso foi por me desobedecer e tomar uma decisão tão importante sem me consultar...


Alucard mantém o rosto voltado para o lado após a agressão e leva sua mão até o local avermelhado. 


- E isso é por ter salvo a minha vida.


Ela puxa a gravata de Alucard e o beija delicadamente, aumentando a intensidade aos poucos. Ele esboça um sorriso enorme "Beba meu sangue, Integra". Faz um corte no pulso e a oferece. 


Ela puxa seu braço ferido para baixo e o força a inclinar-se. Aproxima o rosto do pescoço dele e morde, se alimentando do sangue. Para sua irritação o gosto era incrivelmente delicioso. Ela para e lambe a ferida, que cicatriza imediatamente. 


Alucard sorri com uma expressão prazerosa. 


- Eu te amo Sir Integra Fairbrook Wingates Hellsing.


Ela sorri, ligeiramente corada.  Alucard adora a ver sorrir, não é sempre que tem este prazer. 


Desabotoa a camisa dela, um botão por vez e beija seu peito, ventre e abaixa gentilmente suas calças. Sr Hellsing está somente com a lingerie. Ele sobe até seu pescoço e o beija, ouvindo um murmúrio indicando o prazer de sua mestra, que retira a camisa de seu servo e desliza em seu peitoral. Sua perna acaricia a dele. A levanta e conduz até o caixão.


- Tudo bem? Percebendo uma certa inquietação sobre ela.


- Acho que nunca me imaginei transar no seu caixão.


- Eu já. Diz com um sorriso estampado do rosto. 


Ela não se contém e ri


 - Pervertido


- Mas é você quem está tirando minha calça.


Ele a beija e percorre seus dedos pelo corpo retirando o sutiã e para dentro de sua calcinha. Nos primeiros sinais de prazer tira a peça de roupa e a estimula com os lábios e língua. Ela dobra suas costas e pressiona a cabeça para trás contra o tecido. Sua respiração diminui aos poucos. Se olham e ambos sorriem. Alucard então a penetra gentilmente e beija seus seios.  


Integra abre os olhos e troca de posição com ele. 


- Prefiro assim. 


- Não tenho objeção. 


Ela alcança uma faca e faz um corte no peitoral dele. Lambe a partir de baixo até beija-lo novamente, fazendo movimentos para dar prazer a ambos. Segura na borda do caixão demonstrando prazer e chega ao clímax exausta. Levanta e pega suas roupas.


- Vou tomar banho, me acompanhe.


Ele sorri


- Depois eu que sou o pervertido



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): killingvampires

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




Loading...

Autor(a) ainda não publicou o próximo capítulo



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 0



Para comentar, você deve estar logado no site.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais