Fanfic: 8 segundos - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy - Dulce Maria e Christopher Uckermann
— Meu Deus! — gritei irritada. Fazia uns cinco minutos que algum louco estava batendo na porta do quarto sem parar. Ou a fazenda estava em chamas, ou a Terceira Guerra Mundial havia chegado naquele fim de mundo.
BAM! BAM! BAM! Coloquei o travesseiro na cabeça tentando abafar aquele barulho horroroso das batidas na madeira. BAM! BAM! BAM!
— Já vai, já vai! — respondi para quem quer que estivesse na porta, na esperança de que o filho da mãe parasse de me azucrinar.
Olhei para o relógio na penteadeira e ele ainda marcava meio-dia. Joguei minhas pernas para fora da cama e me levantei. O maldito ou a maldita não iria parar de martelar a porta, então eu não tinha opção, a não ser abri-la. Coloquei um robe por cima da camisola e caminhei ainda sonolenta.
— O que foi? — perguntei assim que abri a porta. Any estava parada e me olhava como se eu fosse um E.T.
— Achei que você estava morta. — Ela apontou para mim e fez uma careta.
Minha vontade era de chutar a bunda dela, mas, desde que descobri no dia anterior que o gostosão do veterinário era seu primo quase irmão, tive que me conter; afinal, teria que me aproximar da roceira para chegar até o cara que garantiria meus orgasmos.
— Ainda não — eu disse, tentando soar gentil, mas, porra, aquela garota tinha que resolver me acordar tão cedo?!
Abri a porta para ela entrar e fui direto para o banheiro. Já que tinha que me levantar, nada melhor do que um banho demorado para despertar. Pena que na fazenda não tinha hidromassagem. Eu me lembrei de quanto o meu apartamento era perfeito. Paris! Paris! Sussurrei o mantra que criei para sobreviver à situação.
— Já volto — gritei de dentro do banheiro. Entrei no boxe e liguei a água no morno. Não muito quente a ponto de ressecar minha pele e meu cabelo, nem muito fria.
Vinte minutos depois eu saí e Any não estava mais no quarto. Enrolada na toalha, fui até a porta para trancá-la. Quem sabe ela não tinha desistido de me importunar? Talvez eu pudesse até voltar a dormir. Assim que cheguei à porta, escutei Any conversar com alguém. Não sabia com quem era, porque até aquele momento eu só ouvia a voz dela.
— Por favor, maninho — ela pediu para alguém de forma manhosa. Sorri, pois também usava aquele tom de voz quando queria algo do meu pai. Quem diria, eu e a caipira usando as mesmas armas de convencimento. Andei até o parapeito da escada e olhei para a sala na tentativa de ver com quem ela
conversava. De onde eu estava, eu só conseguia ver Any.
— Já disse que não, pequena. — Aquela voz me fez arrepiar. Toda a minha pele se
acendeu. Meu Deus! Que voz sexy. Era o Christopher.
Any olhou para cima e me pegou no flagra espiando a conversa deles. Não me importei, estava na minha casa e os intrusos ali eram eles. Vi quando um corpo perfeito, debaixo de um grande chapéu, deu dois passos para a frente e entrou no meu campo de visão. Assim que Christopher me olhou, fechou a cara. Gostoso demais com aquele jeito de menino mau.
— Na cidade não te ensinaram que ouvir a conversa dos outros é falta de educação? — ele perguntou, mas na verdade eu prestei mais atenção em seus lábios se movendo do que propriamente nas palavras que ele dizia. Como não respondi, ele se virou para Any e voltou a negar o que ela tinha pedido antes de eu chegar.
— É por isso — disse ele apontando para o alto da escada onde eu estava — que você não vai levá-la — completou.
Droga, eles estavam falando de mim. Desci as escadas correndo e, quando cheguei aonde estavam, coloquei as mãos na cintura esperando uma explicação.
— E pelo visto ela também não aprendeu a usar roupas. — Apontou para minha toalha. Nem dei bola para o que ele falava e continuei encarando aqueles lindos olhos azuis.
— Aonde eu não vou? — Desviei o olhar para a Any, ignorando Christopher completamente.
Christopher bufou e Any levantou a mão direita pedindo que ele a deixasse falar. Fiquei aguardando alguém me dizer alguma coisa e já não aguentava mais esperar. Paciência não era uma das minhas virtudes.
— Dulce, acontece que na cidade existe um bar chamado Taurus. Hoje à noite vai ter um cantor que fará cover de músicas country — ela me explicava e eu não entendia onde o Christopher entrava naquela história. — O maninho prometeu me levar para dançar, mas eu não posso ir sem você. Combinei com seu pai: 24 horas por dia.
Então entendi o motivo da discussão. Para ir ao tal show, Any teria que me levar, pois eu não sei por que merda meu pai tinha contratado alguém para me fazer companhia. Até aquele momento eu odiava isso, mas, olhando pelo ângulo dessa conversa específica, passei a adorar. O problema era que, pelo andar da carruagem, Christopher não queria que eu os acompanhasse.
— A que horas? — perguntei olhando para os dois.
Christopher balançou a cabeça e Any começou a dar pulinhos batendo palmas. Eu mereço, viu?
— Às sete horas o Christopher vem nos pegar! — ela disse em uma explosão de alegria.
Christopher estava inconformado. Ele colocou a mão no chapéu e o abaixou tapando o seu rosto.
Any e eu sorrimos como cúmplices. Cúmplices? Sério que eu disse isso? Aquele homem me faz perder o juízo. Quando ficava perto dele, só pensava em coisas nada inocentes, e isso incluía ele nu na minha cama.
Sacudi a cabeça para espantar aqueles pensamentos; caso contrário, o banheiro seria o meu destino novamente.
— Então, combinado — Any respondeu e saiu, deixando Christopher e eu sozinhos na sala.
Sua presença me incomodava. Ao mesmo tempo que eu o odiava por ser tão... tão... tão... tão caipira, eu tinha uma vontade louca de descobrir o que aquela calça apertada escondia. Na verdade, eu tinha uma bela visão, porque o jeans era muito justo e, como de pau eu entendia, o dele estava duro. Christopher mantinha o olhar baixo e percebi que, assim como eu o encarava, ele estava secando minhas pernas.
— Gosta do que vê? — perguntei, passando a língua nos meus lábios. Ele deixou de encarar minhas coxas e voltou seu olhar para o meu rosto. Seus olhos estavam arregalados e suas bochechas enrubesceram. O desgraçado corou!
AI. QUE. DELÍCIA. Nunca em toda a minha vida tinha visto um homem corar. Aquilo me deixou com ainda mais vontade dele. Christopher era muito gostoso, e eu realmente não perderia a chance de brincar um pouquinho com ele. Sua calça apertada combinava perfeitamente com a camiseta preta que ele usava. Botas e chapéu completavam o look “eu sou gostoso”. Sempre achei aquilo brega demais, mas no Christopher caía como uma luva.
— Tem certeza de que você aguenta o arrocho? — questionou atrevidamente, me olhando de cima a baixo. — Talvez você não seja mulher para frequentar esse tipo de lugar.
Fiquei muito puta com seu comentário, mas me segurei.
— Se a Any vai, eu também vou — argumentei em vez de brigar.
Encarei-o e não desviei o olhar. Christopher fez o mesmo. Se ele queria guerra, eu estava pronta para lutar com todas as minhas armas. O caipira se aproximou de mim e ficou a poucos
centímetros da minha boca. Podia sentir sua respiração e o hálito fresco de menta que ele exalava. Meu Deus, eu queria que ele me beijasse naquele momento. Seu olhar pousou na minha boca, e senti um arrepio por toda a minha pele. Estava pegando fogo.
Fechei os olhos e fiz meu famoso biquinho aguardando o beijo. Segundos se passaram e nada aconteceu. Abri os olhos e pulei de susto quando vi Any com uma expressão de puro espanto na minha frente. Ela olhou de um lado para outro, tentando entender por que eu estava naquela posição ridícula.
— Desgraçado! — gritei. Sem dar satisfação a ela, subi correndo as escadas em direção ao
meu quarto.
Chegando lá, eu me olhei no espelho e encarei a imagem refletida. Soltei meus cabelos molhados que estavam presos em um coque. Pensei no quase beijo trocado na sala e imaginei o quanto Christopher devia estar rindo de mim naquele instante.
— Christopher... Christopher... Você não sabe com quem está brincando.
Não falei antes mas essa fanfic é uma adaptação do livro 8 Segundos da autora Camila Moreira.
Autor(a): marianarn
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
– Patricinha mimada — falei sozinho. Claro que aquela garota ia me tirar do sério de novo, mas dessa vez ela teve o que merecia. Gargalhei muito me lembrando do biquinho que ela fez. Mas confesso que precisei usar todo meu autocontrole para não pular em cima dela. A garota tinha um belo par de pernas, e fiquei duro só de imaginar o que aquela ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 104
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foxcinn Postado em 23/09/2022 - 19:06:41
volta moça :(
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foxcinn Postado em 23/09/2022 - 19:06:18
eu só queria saber o final dessa historia
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chelly Postado em 19/11/2019 - 22:19:02
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssss
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dudinhah Postado em 04/11/2019 - 08:42:52
Continua
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dudinhah Postado em 28/10/2019 - 21:25:39
Cade vc
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barbie Postado em 20/09/2019 - 10:08:49
Abandonou a fic? Continuaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss, amo a sua fic... Voltaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa logooooooooooooooooooooooooooooooo plisssssssssssssssssssssssssssssssssss
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♥luly Postado em 01/08/2019 - 21:35:56
Abandonou a fic? Continuaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss, amo a sua fic... Voltaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssss
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dudinhah Postado em 29/07/2019 - 11:49:52
Cadê vc?
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barbie Postado em 09/07/2019 - 09:12:18
Leitoraaaaaaaaaaaaaaaaaaa novaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, comecei a ler a sua web e já estou onde parou e até comecei a ler a versão Ponny Adaptada dela e gostaria de saber se você vai continuar postando ela, pois seria bem interessante ler as duas versões dela... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
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chelly Postado em 29/04/2019 - 09:55:27
Cadê vc? Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plisssssssssssssssssssssssssssssssssss