Fanfics Brasil - Capítulo 10 - Christopher (Parte 1) 8 segundos - Vondy (Adaptada)

Fanfic: 8 segundos - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy - Dulce Maria e Christopher Uckermann


Capítulo: Capítulo 10 - Christopher (Parte 1)

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Passei as mãos no cabelo pela décima vez. Tinha plena consciência de que havia tomado a decisão correta e mesmo assim me sentia incomodado.
— Deixei ir longe demais — murmurei para mim mesmo.
Sentado no sofá, eu não tirava os olhos da porta do meu quarto. Desejei que ela voltasse, mas ao mesmo tempo agradeci por não ter feito isso.
Dulce havia me provocado durante todo o dia, e o fato de ter que passar a noite debaixo do mesmo teto que ela não ajudou. Antes de ela ir dormir eu puxei seu braço para conversar com ela, mas não sabia direito o que dizer e acabei desistindo. Então, imagina a surpresa que tive quando acordei e ela estava agachada ao meu lado.
Fiz questão de que Poncho dormisse no quarto de hóspedes, não para privilegiá-lo, mas sim porque ele falava durante o sono e era quase impossível dormir ao lado dele. Então, fiquei no sofá, o que foi uma péssima ideia, pois depois do que aconteceu, toda vez que eu me sentasse
nele, me lembraria da cena que eu e a Dulce tínhamos protagonizado ali.
Meu pau ainda estava duro, e pensar no que tinha acontecido me fazia suar. A pele macia em minhas mãos... Os lábios inchados pelo beijo ardente... O arrepio de prazer... Os olhos semicerrados pela luxúria. Dulce estava linda, ela era puro desejo. Olhei para as minhas pernas e passei a mão pela minha coxa, na qual ela havia montado minutos antes. Levantei os dedos e sorri. Ela estava tão molhada que os rastros de sua excitação ficaram na minha pele.
Naquele momento, o sorriso desapareceu do meu rosto. Provavelmente ela pensou que eu era louco, ou que não gostava de mulher. E, se alguém me dissesse que eu pararia daquela forma uma transa certa, eu chegaria à mesma conclusão.
Foda-se! Eu tive um autocontrole da porra para parar, mas estava pagando por isso. E não era somente pelo desconforto de ter uma ereção furiosa dentro da cueca, mas também por lembrar das lágrimas que se formaram nos olhos da Cristal quando eu me afastei. Droga. Ela devia ter achado que eu a rejeitei. Idiota! Foi exatamente isso que você fez!, meu subconsciente gritou.
Precisava pedir desculpas e explicar o que tinha acontecido. Caminhei até a porta do quarto e levantei a mão para abri-la, mas paralisei. Não tinha ideia do que dizer, e muito menos conseguiria explicar o que me havia feito parar, já que nunca fui de negar fogo.
Voltei para o sofá, me deitei de bruços e coloquei o travesseiro em cima do rosto.
Adormeci novamente, mas não foi um sono tranquilo. Passei o tempo todo sonhando ou imaginando Dulce em meus braços. Merda de tesão!
Acordei novamente e percebi que a chuva tinha cessado. Era muito cedo, o dia ainda estava raiando, mas eu não conseguiria voltar a dormir. Eu me levantei e peguei o par de tênis, a camiseta e a bermuda que estavam na lavanderia. Adoro correr. No começo fazia aquilo por puro prazer e para manter o físico, mas meses antes eu intensificara o treino para ganhar condicionamento para as montarias.
Fechei a porta de casa com cuidado e coloquei a chave por baixo. Não queria acordar ninguém, era sábado e todos poderiam dormir até mais tarde.
O cheiro de terra molhada me atingiu assim que eu saí na rua. Era uma das coisas que eu mais adorava no campo, os aromas impossíveis de se apreciar em uma cidade grande.
Comecei caminhando, mas logo peguei impulso e passei a correr na velocidade de sempre.
Algumas pessoas já estavam na rua. O dia começava cedo. Todos que passavam me cumprimentavam. Eu era muito conhecido na cidade, principalmente por ser o único médico veterinário da região. Treinei por quase duas horas e, antes de voltar para casa, passei na única padaria da cidade para comprar o café da manhã. Uma vontade de agradar Cristal me
pegou desprevenido, então escolhi o que achava que ela gostaria.
— Bom dia, Ranger — Maite me cumprimentou assim que cheguei ao seu caixa. Ela era
uma mulher linda, cabelos negros na altura dos ombros e olhos chamativos, não pela cor, mas
pela expressão.
— Bom dia, Mai — respondi com um sorriso e comecei a passar minhas compras pelo balcão. Fiquei com ela durante um tempo, mas, quando percebi que ela queria mais do que eu estava disposto a dar, terminamos. Ainda éramos amigos, não tanto quanto eu era da Natália, mas ainda mantínhamos uma boa relação.
— Poncho está na cidade? — perguntou divertida, no momento que me viu retirar queijo da cesta.
— Que dúvida — respondi no mesmo tom de brincadeira.
Peguei as duas sacolas, me despedi da Maite e caminhei de volta para casa. Poncho já estava de pé na varanda, olhando para o céu, no mínimo tentando adivinhar se o tempo atrapalharia a colheita da soja.
Mostrei as sacolas para ele, e o esfomeado rapidamente me acompanhou para dentro de casa. Poncho já tinha feito café: muito tempo morando sozinhos fez com que aprendêssemos a nos virar.
Deixei as compras na cozinha e resolvi tomar um banho, estava completamente suado.
Tomei uma ducha rápida no banheiro social e me enrolei em uma toalha para buscar roupas limpas no meu quarto.
Bati na porta várias vezes e, como não houve resposta, entrei. Para minha surpresa,
encontrei Dulce igualzinha a mim: somente de toalha. Ambos ficamos mudos, apenas nos encarando. Não resisti em olhar para suas pernas e me lembrei da noite anterior.
Cristal foi a primeira a se mexer: tossiu secamente chamando minha atenção. Assim que olhei para o seu rosto, vi que ela não tinha acordado de bom humor. Não era difícil imaginar o motivo da sua carranca.
— Desculpa, eu preciso de roupas. — Foda-se! O quarto era meu, e não tinha que me desculpar. Caminhei até o meu armário e retirei uma bermuda jeans e uma camiseta. Abri a gaveta e peguei uma cueca boxer preta. Olhando para baixo, percebi que aquela era uma peça
que eu precisava vestir urgentemente, pois alguém já estava dando sinal de vida.
Dulce estava com os braços cruzados e uma expressão de impaciência. Antes de sair, eu me virei e a encarei novamente.
— Desculpa por ontem... — comecei a falar, mas sua expressão foi de pura raiva. Percebi que ela não me desculparia tão facilmente.



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Autor(a): marianarn

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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— Está se desculpando pelo quê? — ela perguntou batendo o pé no chão. — Por ter me levado àquela espelunca que você chama de bar? Ou por me fazer dormir nesse muquifo que é a sua casa? — Podia sentir a amargura em sua voz, então decidi sair sem responder. Apesarde ter me ofendido, não quis r ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 104



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  • foxcinn Postado em 23/09/2022 - 19:06:41

    volta moça :(

  • foxcinn Postado em 23/09/2022 - 19:06:18

    eu só queria saber o final dessa historia

  • chelly Postado em 19/11/2019 - 22:19:02

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssss

  • dudinhah Postado em 04/11/2019 - 08:42:52

    Continua

  • dudinhah Postado em 28/10/2019 - 21:25:39

    Cade vc

  • barbie Postado em 20/09/2019 - 10:08:49

    Abandonou a fic? Continuaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss, amo a sua fic... Voltaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa logooooooooooooooooooooooooooooooo plisssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • ♥luly Postado em 01/08/2019 - 21:35:56

    Abandonou a fic? Continuaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss, amo a sua fic... Voltaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssss

  • dudinhah Postado em 29/07/2019 - 11:49:52

    Cadê vc?

  • barbie Postado em 09/07/2019 - 09:12:18

    Leitoraaaaaaaaaaaaaaaaaaa novaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, comecei a ler a sua web e já estou onde parou e até comecei a ler a versão Ponny Adaptada dela e gostaria de saber se você vai continuar postando ela, pois seria bem interessante ler as duas versões dela... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • chelly Postado em 29/04/2019 - 09:55:27

    Cadê vc? Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plisssssssssssssssssssssssssssssssssss


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