Fanfic: 8 segundos - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy - Dulce Maria e Christopher Uckermann
Any estava se mostrando uma garota legal. E claramente precisava de uma ajudinha em relação ao Poncho. Na nossa tarde de compras, ela mencionou o fato de Poncho não achá-la atraente. Só se ele fosse burro, pois a Mari era linda, bastava caprichar um pouco mais em alguns detalhes do quesito produção. Com certeza, poderia frequentar os melhores lugares comigo que passaria fácil, fácil por alguém da high society.
Nosso dia foi agradável, a cidade vizinha não poderia ser considerada um grande centro, mas pelo menos tinha um shopping, coisa de que esse fim de mundo nunca tinha ouvido falar. Depois de muita insistência da Any, eu acabei comprando algumas roupas mais interioranas, mas claro que daria um jeito de adaptá-las ao meu estilo.
Poncho nos acompanhou o tempo topo, e eu consegui perceber o porquê de a Anahí se sentir insegura. O cara precisava de um empurrãozinho, era muito tímido. Ficava encarando a Any, mas, assim que alguma de nós o flagrava, ele desviava o olhar. Típico! Já no caminho de volta, o celular do Poncho tocou e eu pensei que seria o Christopher, mas fiquei decepcionada quando ele colocou o telefone no viva-voz.
— Fala, camarada! — Poncho falou.
— Poncho, você está na cidade?
Murchei no banco quando percebi que não era o Christopher, mas então me lembrei da noite anterior e me ergui novamente. Idiota!
— Chegando, por quê?
— Cara! Meu carro caiu em uma vala, preciso de sua caminhonete para rebocá-lo.
Escutei a conversa e me parecia que alguém precisava de ajuda.
— Vou levar mais uns dez minutos para chegar aí.
— Valeu, cara.
Any, que estava ao seu lado, perguntou o que tinha acontecido.
— Conrado! Vou ter que deixar vocês esperando no Christopher para ir socorrê-lo.
— Nem morta! — gritei assim que ele disse que me levaria para debaixo do mesmo teto que o caipira.
— Deixa a gente no Taurus. Eu e Dulce tomamos uma cerveja até você voltar — Any interveio. Acho que ela percebeu que eu não ficava confortável perto do seu primo.
— Ok, mas tomem cuidado — respondeu olhando para a Any, e eu revirei os olhos. Até eu, que nunca tinha me apaixonado, via que o cara era doido por ela.
Poncho nos deixou no bar. Ainda bem, pois de jeito nenhum eu voltaria para a casa daquele brucutu. Eu ainda estava com muito ódio pela noite anterior.
Eu e a Any começamos com uma cerveja, e percebi que ela era fraca para o álcool, pois ficou alegrinha imediatamente.
— Um brinde aos idiotas! — ela levantou a garrafa e eu fiz o mesmo. Isso vai render.
Da Any alegrinha para a que estava completamente bêbada arrancando a camisa foi um pulo. Nem mesmo eu poderia explicar como tínhamos ido tão longe, mas sabia que estávamos nos divertindo. Percebi que ela precisava apenas de um empurrãozinho para se soltar e, é claro, me senti realizada em ajudar. Mas eu sabia que, assim que os dois peões chegassem, a situação iria desandar. E foi o que aconteceu.
Poncho quase enfartou quando nos pegou em cima da mesa. E dizer que eu fiquei feliz ao ver a cara de ódio do Christopher seria o eufemismo do século, pois eu estava nas nuvens. Não planejei nada daquilo, mas as coisas foram acontecendo, e, quando percebi, eu e Any já estávamos arrancando a roupa em cima das mesas de sinuca. Christopher praticamente me fuzilava com os olhos, enquanto Poncho tentava arrancar Any de cima da mesa.
— Desce daí agora! — Christopher ordenou e eu dei de ombros, lançando um beijinho em sua direção.
Aquilo o deixou ainda mais furioso, pois ele me puxou com tanta força que depois meu braço ficou todo roxo. Quando cheguei ao chão, Lucas não me deu tempo para reagir: ele me jogou em suas costas, como se eu fosse um saco de batatas. Eu bati na sua bunda com as mãos em punho, na esperança de que ele me soltasse, mas foi em vão.
— Não acredito que você arrastou a Any para essa sandice — Christopher gritava e, como a música não estava muito alta, praticamente todo o bar podia nos ouvir. Levantei um pouco a cabeça e notei que Poncho vinha logo atrás, carregando Any do mesmo modo. Apesar da humilhação, eu não consegui segurar a gargalhada. Dois homens daquele tamanho carregando duas garotas praticamente de cabeça para baixo foi uma cena que chamou a atenção de todos.
Senti uma mão forte acertando minha bunda e não acreditei que aquele filho da puta tinha me batido.
— Isso é para você parar de rir — disse ele, já chegando à porta do bar. — Se eu fosse seu pai, espancaria você, isso sim — Christopher completou, e eu pude sentir a raiva em sua voz.
— Eu não sou nada sua, então me põe no chão, tratador de porcos. — esbravejei, e Christopher fingiu que não me ouviu. Assim que saímos, ele me soltou de forma abrupta e agradeci por não estar de salto, pois
com certeza cairia de bunda no chão.
— Você está sob minha responsabilidade — disse ele, totalmente fora de si. Christopher apontava o dedo para o meu rosto, então fechei a cara e cruzei os braços em sinal de protesto. Nem meu pai mandava em mim, não seria aquele caipira que iria mandar.
Continuei na mesma posição, mas, quando Christopher virou de costas para mim, não consegui evitar: meu Deus, como sua bunda ficava perfeita naquela calça apertada! Daria tudo para sentir aqueles músculos com meus dedos.
— Dulce, você é... demais — Any disse, fazendo com que meu olhar desviasse do mister bumbum para ela. A voz arrastada revelava que ela estava muito mais bêbada do que eu. Na verdade, os meus anos de experiência fizeram com que meu fígado, se é que ainda existia esse órgão em meu corpo, se acostumasse, então não era fácil o álcool me derrubar.
— Sabia que você iria se divertir — eu disse com a voz alegre, pois estava levemente alterada.
Poncho chegou dirigindo a caminhonete e estacionou próximo a nós. Any dava pulinhos e eu nunca tinha visto bêbada mais alegre. Lucas se virou para nós e seu olhar de advertência para Any não fez efeito nenhum.
— Olha o que você fez! — esbravejou olhando para mim, mas apontando para Any, que corria em direção à porta da frente da caminhonete do Poncho.
— O que eu fiz? — Levei as mãos ao coração, e bati os cílios, me fazendo de ofendida. Adorava provocá-lo, ele ficava muito sexy com cara de bravo.
Autor(a): marianarn
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Christopher olhou para o céu e passou as mãos pelo cabelo, deixando-os ainda mais despenteados. Se ele não tivesse me rejeitado na noite anterior, eu me jogaria em seus braços em um piscar de olhos. Mas o desgraçado pagaria caro, ninguém rejeita Dulce Saviñon, e ele sentiria na pele o que é uma mulher com orgulho ferido ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 104
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foxcinn Postado em 23/09/2022 - 19:06:41
volta moça :(
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foxcinn Postado em 23/09/2022 - 19:06:18
eu só queria saber o final dessa historia
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chelly Postado em 19/11/2019 - 22:19:02
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssss
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dudinhah Postado em 04/11/2019 - 08:42:52
Continua
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dudinhah Postado em 28/10/2019 - 21:25:39
Cade vc
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barbie Postado em 20/09/2019 - 10:08:49
Abandonou a fic? Continuaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss, amo a sua fic... Voltaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa logooooooooooooooooooooooooooooooo plisssssssssssssssssssssssssssssssssss
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♥luly Postado em 01/08/2019 - 21:35:56
Abandonou a fic? Continuaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss, amo a sua fic... Voltaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssss
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dudinhah Postado em 29/07/2019 - 11:49:52
Cadê vc?
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barbie Postado em 09/07/2019 - 09:12:18
Leitoraaaaaaaaaaaaaaaaaaa novaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, comecei a ler a sua web e já estou onde parou e até comecei a ler a versão Ponny Adaptada dela e gostaria de saber se você vai continuar postando ela, pois seria bem interessante ler as duas versões dela... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
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chelly Postado em 29/04/2019 - 09:55:27
Cadê vc? Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plisssssssssssssssssssssssssssssssssss