Fanfics Brasil - Capítulo 11 - Dulce (Parte 2) 8 segundos - Vondy (Adaptada)

Fanfic: 8 segundos - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy - Dulce Maria e Christopher Uckermann


Capítulo: Capítulo 11 - Dulce (Parte 2)

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Christopher olhou para o céu e passou as mãos pelo cabelo, deixando-os ainda mais despenteados. Se ele não tivesse me rejeitado na noite anterior, eu me jogaria em seus braços em um piscar de olhos. Mas o desgraçado pagaria caro, ninguém rejeita Dulce Saviñon, e ele sentiria na pele o que é uma mulher com orgulho ferido. Aquela noite era uma pequena mostra de que, mesmo sem planejar, eu já tinha conseguido tirá-lo do sério.
Passei direto por ele e escutei seus passos me seguindo. Abri a porta da caminhonete do Poncho e entrei. Coloquei o cinto e, assim que Christopher se sentou ao meu lado, Poncho partiu em direção à fazenda.
Olhei para fora pela janela, pois não conseguia estar no mesmo lugar que ele. Christopher era um feitiço; se eu o encarasse, me perderia, e tudo que eu estava pensando iria por água abaixo. Uma música que eu não conhecia começou a tocar no rádio. Any cantava tão alto que eu quase não ouvia a voz do cantor, mas deu para entender o que dizia a letra.


(...)We’re like fire and gasoline
I’m no good for you,
You’re no good for me
We only bring each other tears and sorrow
But tonight, I’m gonna love you like there’s no tomorrow (...)
“Tomorrow” — Chris Young



Estava distraída com a letra quando olhei para o lado e vi que Christopher estava virado para mim e me encarava com os olhos tomados pela raiva e pelo desejo. Seu olhar se alternava entre as minhas pernas e o meu decote. Um pouco antes eu tinha fechado os botões da camisa, mas, como não tinha achado meu sutiã, estava sem ele.
— Quer? — perguntei atrevida. Segurei os seios e os sacudi na direção do Christopher, que bufou com a brincadeira.
— Olha aqui — ele apontou o dedo indicador bem perto do meu rosto, quase tocando o meu nariz —, não me interessa se você gosta de ficar pelada para todo mundo, mas eu não admito que você arraste a Any junto com você. Estamos entendidos? — Sua voz soou ameaçadora, mas, antes que eu respondesse, Any nos interrompeu, virando para o banco de trás.— Maninho, não foi culpa da Dulce. — Ela tentou me defender, mas Lucas não a deixou falar.


— Cala a boca, Anahí. — Ela imediatamente lhe obedeceu. Meu Deus! Que poder aquele homem tinha sobre as mulheres, pois até eu me encolhi com a sua ordem. — Porra, ainda não acredito na cena que vi! — disse, descansando o rosto nas mãos.
Apenas a música no rádio quebrava o silêncio no carro. Nem Poncho ousou falar alguma coisa, na certa sobraria para ele também. Então, limitou-se a dirigir, coitado! Chegamos à fazenda e somente eu desci da caminhonete. Não entendi por que a Any continuou no carro e por que todas as luzes da casa estavam apagadas. Olhei de volta para o carro, e Christopher, vendo que eu estava confusa, desceu, andou até mim e disse:
— Vou levar Any para casa, ela não tem condições de ficar aqui, os empregados estão de folga, então provavelmente não terá ninguém — explicou e eu olhei para aquela casa velha e enorme. Um frio subiu pela minha espinha e o medo de ficar sozinha se apoderou de mim. Eu me virei e segurei o Christopher pelo braço. Surpreso, ele me encarou, sem entender o que eu estava fazendo.
— Por favor, não quero ficar sozinha — pedi, quase implorando para que ele ficasse comigo. Um vento frio soprou e um arrepio atravessou o meu corpo, fazendo com que eu passasse as mãos pelos ombros tentando me aquecer.
Christopher deve ter ficado comovido com o meu pedido, pois andou até a caminhonete, trocou algumas palavras com Poncho e voltou. Any colocou o corpo para fora da janela do carona e se despediu com um aceno. Subimos em silêncio as escadas até a porta da frente. Quando chegamos, nós nos olhamos e pude sentir o desejo que nos dominava.
Ficamos alguns segundos parados, até que ele se virou impaciente em minha direção.
— Cadê a chave, Dulce? — perguntou nervoso. Arregalei os olhos com aquela pergunta e não soube o que responder. Não sabia que os empregados tiravam folga no sábado, então não me preocupei em pegar a chave. — Você só pode estar de brincadeira comigo! — Christopher disse e começou a andar de um lado para outro. — Você é burra ou só está fingindo? — Suas palavras duras despertaram minha raiva, mas, antes que eu pudesse responder, ele continuou:
— Não sai daqui que eu vou ver se consigo entrar pela janela e destrancar a porta pelo lado de dentro.
Cansada de toda aquela loucura que tinham sido os três últimos dias, eu me sentei no chão e abracei os joelhos, descansando meu rosto neles. Só via escuridão à minha frente, e os barulhos estranhos me assustaram. Fiquei alguns segundos naquela posição e praticamente pulei de susto quando uma mão pesada pousou sobre o meu ombro. Mas, assim que abri os olhos, a segurança ao ver o Christopher próximo a mim me acalmou.
— Não tem como, as janelas são muito altas e todas as portas estão trancadas — explicou.
— A essa hora Poncho já deve estar na cidade, e meu celular ficou em casa, não posso ligar pedindo para ele voltar.
Quando Christopher mencionou o celular, abri minha bolsa rapidamente, e... Droga! Sem bateria.
— Vamos ter que dormir no celeiro — Christopher disse assim que viu o aparelho apagado. Levantei depressa e me desequilibrei, mas ele me segurou pelos ombros, me fazendo ficar em
pé.
— Nem morta que eu vou dormir com as galinhas. — Balancei a cabeça em negativa para ele, e Christopher sorriu pela primeira vez naquela noite. Seu sorriso me deixava sem ar.
— Eu disse celeiro, e não galinheiro, se bem que lá você se sentiria em casa — disse e me analisou de cima a baixo, parando os olhos nos meus seios. Filho da puta! Ele acabou de me chamar de galinha!
— Olha aqui. — Apontei o dedo para ele.
— Olha o quê?



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Autor(a): marianarn

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Christopher segurou meu dedo, mas não com força, somente o suficiente para me fazer recuar. Porém, quanto mais eu me inclinava, mais Christopher ficava perto de mim. Quando o seu rosto praticamente colou no meu, pude sentir sua respiração. O perfume que exalava tinha me atormentado durante toda a noite, mas senti-lo tão perto me embr ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 104



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  • foxcinn Postado em 23/09/2022 - 19:06:41

    volta moça :(

  • foxcinn Postado em 23/09/2022 - 19:06:18

    eu só queria saber o final dessa historia

  • chelly Postado em 19/11/2019 - 22:19:02

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssss

  • dudinhah Postado em 04/11/2019 - 08:42:52

    Continua

  • dudinhah Postado em 28/10/2019 - 21:25:39

    Cade vc

  • barbie Postado em 20/09/2019 - 10:08:49

    Abandonou a fic? Continuaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss, amo a sua fic... Voltaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa logooooooooooooooooooooooooooooooo plisssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • ♥luly Postado em 01/08/2019 - 21:35:56

    Abandonou a fic? Continuaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss, amo a sua fic... Voltaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssss

  • dudinhah Postado em 29/07/2019 - 11:49:52

    Cadê vc?

  • barbie Postado em 09/07/2019 - 09:12:18

    Leitoraaaaaaaaaaaaaaaaaaa novaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, comecei a ler a sua web e já estou onde parou e até comecei a ler a versão Ponny Adaptada dela e gostaria de saber se você vai continuar postando ela, pois seria bem interessante ler as duas versões dela... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • chelly Postado em 29/04/2019 - 09:55:27

    Cadê vc? Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plisssssssssssssssssssssssssssssssssss


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