Fanfic: 8 segundos - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy - Dulce Maria e Christopher Uckermann
Por volta das dez horas, eu já estava pronto. Coloquei uma camiseta branca, não muito apertada, mas que destacava meus músculos, e uma camisa xadrez roxa, com os botões abertos. Afinal, as mulheres gostavam. Vesti uma calça jeans e minhas botas preferidas. Peguei meu chapéu e fui até a praça da cidade a pé. Ao lado dela ficava a igreja, onde todas as barraquinhas tinham sido montadas, e do lado da igreja, em uma área vazia, uma arena com algumas arquibancadas havia sido instalada. Assim que cheguei, notei que seria uma festa das mais cheias. Todo mundo estava ali e vi que a noite ia ser proveitosa. Muitas mulheres, e algumas eu ainda não conhecia, ou seja, sozinho eu não voltaria para casa.
Dei uma volta cumprimentando as pessoas e fui para o bar da Natália. Tinha combinado com Poncho lá e já estava um pouco atrasado. Apesar de a festa acontecer do lado de fora, o bar estava lotado. A música “Até você voltar” ressoava pelo salão, e o clima romântico predominava.
(...)De copo sempre cheio, coração vazio
Tô me tornando um cara solitário e frio
Vai ser difícil eu me apaixonar de novo e a culpa é sua
Antes embriagado do que iludido
Acreditar no amor já não faz mais sentido
Eu vou continuar nessa vida bandida até você voltar (...)
“Até você voltar” — Henrique & Juliano
Fui até o balcão e Natália já me recebeu com uma cerveja. Tinha duas pessoas a mais para ajudá-la. Realmente estava lotado como eu nunca tinha visto.
— E aí, Perigoso? Não se esqueça, nada de confusão no meu bar! — disse, mas logo saiu para atender outros clientes. Não entendi a razão do seu aviso, eu não tinha mais motivos para
brigar. Procurei Poncho, mas não o encontrei.
— E aí, gato? — uma voz conhecida me cumprimentou.
— Oi, Maite — respondi gentilmente e lhe dei um abraço.
Maite vestia um jeans extremamente apertado que deixava suas coxas grossas ainda mais apetitosas. Uma camisa aberta por cima de uma baby look destacava seus seios empinados.
Ela realmente era linda e, no tempo que passamos juntos, de falta de sexo eu não pude reclamar. Maite? Será? Não sabia se rolaria com ela novamente, mas, não querendo abrir mão das opções, engatei uma conversa.
— Vai montar? Tem bastante gente hoje.
— Vou, faz tempo que não treino, então vai ser legal voltar à arena.
— Não vejo a hora — respondeu com uma piscadela. — Quer dizer, eu e todas as mulheres da região. — Maite levou a garrafa de cerveja à boca, e seus olhos passaram pelo salão.
Acompanhei seu movimento e vi que muitas mulheres nos encaravam.
— Maite... você não tem jeito — brinquei.
— Eu?! — Ela se fez de desentendida. — A culpa é sua. — Apontou com a garrafa me acusando, porém com um sorriso genuíno que começava a me agradar.
Meia hora se passou entre uma cerveja e outra, e Maite ainda estava ao meu lado. Que ela me queria era um fato inquestionável, seu sorriso safado e sua voz melosa deixavam isso bem claro. Mas não sabia se estava preparado para reatar com ela.
— Foi mal pelo atraso. — Poncho chegou. — Oi, Maite — ele a cumprimentou e levantou um dedo para a Natália, que logo trouxe mais uma cerveja. Estávamos todos em pé encostados de frente para o balcão quando Poncho se virou para o fundo do bar e engasgou.
— Vamos lá, Poncho, respira. — Maite dava tapas nas costas dele, tentando fazê-lo voltar a respirar.
— O que foi, Poncho? Viu um fantasma? — foi a minha vez de falar. Poncho estava pálido como um morto-vivo, e seus olhos, arregalados na direção contrária a nossa. Já preocupado, comecei a procurar o que tanto tinha assustado Poncho, a ponto de fazer o cara perder o ar. No momento que meus olhos pousaram em uma mesa mais afastada, fiquei possesso. Como não vi isso?!
— Que porra é essa?! — gritei, e Maite se assustou com minha reação.
Dois casais sentados em uma mesa eram um show à parte: Dulce estava ao lado do Derrick, e Any, ao lado do Rodrigo. Puta merda! Apertei a garrafa de cerveja com tanta força que eu achei que ela se espatifaria em minhas mãos.
Derrick falava algo no ouvido da Dulce, que sorria abertamente para ele. As mãos dele estavam em volta dela, e sua boca não deixava pescoço dela. Aquilo me deixou puto. A idiota estava ficando com ele.
— Desgraçado. Filho de uma puta — Ouvi Poncho praguejar do meu lado. Olhei para ele, que estava vermelho como um pimentão. Ele podia matar alguém apenas com um olhar, pois um ódio mortal emanava dele. Foi quando eu me toquei e voltei meus olhos para a mesa.
Para a minha surpresa, Rodrigo fazia pior com a Any. Eles trocavam beijos, nada muito escandaloso, mas ainda assim eram BEIJOS NA BOCA. Ele também mantinha suas mãos em volta da minha prima. As duas sorriam como se estivessem gostando de estar nos braços daqueles filhos da mãe.
Me virei para colocar minha garrafa no balcão, e Natáli me olhou, já prevendo o que eu ia fazer. Droga! Fazia quanto tempo que eles estavam ali?
Pedi desculpas para Natália com o olhar e saí em direção à mesa. Não precisei nem chamar: Poncho me seguiu na mesma hora.
Alguém estava querendo morrer naquela noite.
Ao chegar à mesa, passei meus olhos por Derrick e Dulce e parei em Any. Todos eles se levantaram para nos cumprimentar. Rodrigo apertou minha mão, como se aquela situação fosse a mais normal possível, e disse:
— Christopher. — disse ele e balançou a cabeça.
— Maninho, não vi vocês chegando. — Any pulou no meu pescoço, me abraçando. Claro que ela não tinha visto, estava se esfregando no Rodrigo. O cara era gente boa, mas não era para a minha pequena. Ela me soltou e deu um sorriso forçado para o Poncho. — Oi, Poncho.
Se restava alguma dúvida dos sentimentos do Poncho pela minha prima, ela terminou
naquele momento. Poncho segurava as mãos em punho, pronto para distribuir socos. Droga! Se eu arrumasse mais uma briga no bar, Natália arrancaria meu couro no chicote.
— E aí, Ranger. — A voz do Derrick chamou a minha atenção. — Tudo bem, cara? — Ele estendeu a mão, mas eu não o cumprimentei. Dulce me encarava e eu via o cinismo em seus olhos. Para me provocar, ela estava usando o Derrick: o cara que tinha apostado que abriria
suas pernas. Era muita sem-vergonhice até mesmo para a Cristal.
Continuamos os seis em pé, e o clima ficava cada vez mais tenso. Podia ouvir a respiração do Poncho, que mantinha o olhar fixo na Any. No entanto, minha prima parecia ter olhos somente para o Rodrigo, ao contrário da Dulce, que, apesar de estar abraçada ao Derrick, não deixava de me encarar.
— Pena que já estávamos de saída, senão vocês poderiam se juntar a nós — Dulce disse, gentilmente. Derrick falou alguma coisa em seu ouvido que a fez sorrir. O desgraçado estava se aproveitando para se exibir, como se dissesse: “Olhem, ela é minha.” Playboy filho da mãe!
A fúria que Poncho sentia começou a me contagiar. Eu estava pronto para pular na garganta deles quando, enfim, meu amigo resolveu falar.
— Aonde vocês pensam que vão? — perguntou ríspido, e eu sabia que ele se dirigia principalmente a Any.
Rodrigo puxou minha prima para mais perto dele, como se fosse possível se encaixarem ainda mais. Em troca, ele recebeu um beijo carinhoso. O que Any estava querendo com aquilo? Ela tinha enlouquecido.
— Nós vamos à festa ver as montarias e depois encerrar a noite no lago. — Rodrigo se apressou em responder, sem mostrar um pingo de medo do Poncho. — Vou apresentar minha namorada aos meus amigos — completou, e, depois dessa, o desastre ficou iminente.
— Na... na... na... namorada? — Poncho gaguejou. — Quer me explicar o que está
acontecendo, Anahí? — Dessa vez ele usou o nome dela, prova de que já estava no seu limite. Eu também estava chocado com as palavras do Rodrigo, mas no momento teria que me segurar para acalmar Poncho.
— Isso mesmo, namorada — Anyrespondeu dando um passo à frente e deixando Rodrigo abraçá-la por trás. — Rodrigo me pediu em namoro e eu aceitei. Algum problema? — ela respondeu friamente e eu entendi o porquê daquela palhaçada toda. Ela estava fazendo de propósito. Lancei um olhar mortal para Dulce, porque com certeza era ideia dela. A maldita deu de ombros e sorriu.
— Any, vem aqui. — Eu a puxei pela mão e nos afastamos um pouco da mesa. — O que você está fazendo? — perguntei em um tom de voz baixo.
Autor(a): marianarn
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Ela soltou sua mão da minha e me olhou com raiva. Desde quando Anahí sentia raiva de mim? Culpa da Cristal. A patricinha já estava passando dos limites. Eu teria que pôr um fim naquilo antes que ela me enlouquecesse.— Christopher, eu não tenho que dar satisfações da minha vida para você. — Sua voz era forte e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 104
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foxcinn Postado em 23/09/2022 - 19:06:41
volta moça :(
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foxcinn Postado em 23/09/2022 - 19:06:18
eu só queria saber o final dessa historia
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chelly Postado em 19/11/2019 - 22:19:02
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssss
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dudinhah Postado em 04/11/2019 - 08:42:52
Continua
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dudinhah Postado em 28/10/2019 - 21:25:39
Cade vc
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barbie Postado em 20/09/2019 - 10:08:49
Abandonou a fic? Continuaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss, amo a sua fic... Voltaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa logooooooooooooooooooooooooooooooo plisssssssssssssssssssssssssssssssssss
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♥luly Postado em 01/08/2019 - 21:35:56
Abandonou a fic? Continuaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss, amo a sua fic... Voltaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssss
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dudinhah Postado em 29/07/2019 - 11:49:52
Cadê vc?
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barbie Postado em 09/07/2019 - 09:12:18
Leitoraaaaaaaaaaaaaaaaaaa novaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, comecei a ler a sua web e já estou onde parou e até comecei a ler a versão Ponny Adaptada dela e gostaria de saber se você vai continuar postando ela, pois seria bem interessante ler as duas versões dela... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
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chelly Postado em 29/04/2019 - 09:55:27
Cadê vc? Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plisssssssssssssssssssssssssssssssssss