Fanfic: 8 segundos - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy - Dulce Maria e Christopher Uckermann
Poncho deu de ombros e respondeu sem nenhum interesse:
— Não sei, ando meio cansado. Sabe como essa época de safra acaba comigo. Tô mortinho
da Silva!
— Tudo bem, eu tenho que ir: prometi a Any que a levaria para dançar. — Assim que eu
disse o nome da minha prima, Poncho mudou a expressão e endireitou o corpo antes de falar.
— Acho que posso aparecer por lá também — disse, desviando o olhar. Ele sabia que
estava pensando merda, por isso não me encarava.
— Sério?! — Arqueei uma sobrancelha. — Só tenho uma palavra para você, Poncho: DEZOITO. — Dei ênfase à idade da minha pequena para ele entender de uma vez por todas que Mari não era para o bico dele.
— Deixa de ser idiota, Christopher. Essas caraminholas na sua cabeça ou são muito sol ou falta
de sexo — ele disse, tentando mudar de assunto.
Rio das suposições dele, pois falta de sexo com certeza não era. Natália tinha me deixado muito satisfeito naquela manhã. Sem querer prolongar o assunto, me despedi e peguei o caminho de volta para a cidade. Enquanto dirigia, comecei a escutar Country Boy, uma das
minhas músicas preferidas.
‘Cause I’m a country boy, I’ve got a 4-wheel drive
Climb in my bed, I’ll take you for a ride
“Country Boy” — Alan Jackson
Comecei a cantar junto. O tempo que passei no Texas me fez amar o estilo country. Mesmo
depois que voltei para o Brasil, nunca deixei de escutar minhas músicas preferidas.
No caminho, meu celular tocou. Preferia quando não tinha sinal, assim as pessoas falavam
mais pessoalmente, mas não podia negar a grande facilidade que o aparelho trazia quando o
assunto era o meu trabalho.
— Alô. — Encostei a caminhonete antes de atender.
— Christopher, o transporte adiantou, você vai ter que voltar para receber os animais — informou o meu tio.
— Estou indo — respondi e logo desliguei o celular. Estava esperando as novas aquisições do Saviñon somente no dia seguinte. Pelo jeito, ele resolveu adiantar tudo aquele dia, inclusive a
filha. Sorrio ao me lembrar da Cristal. Não sabia ao certo o que aquela garota fazia ali, mas com certeza era algo contra a sua vontade, pois era nítido o seu desgosto. E algo me dizia que ela era uma roubada.
Fiz o retorno e peguei a estrada para a fazenda novamente. Sou um dos poucos
profissionais da região e, apesar de atender a várias propriedades, sou o único veterinário da Fazenda Girassol. Roberto Saviñon tem um grande rebanho de gado leiteiro e também cavalos de competição, e eu sou responsável por qualquer animal que chega ou sai da sua propriedade.
Amo meu trabalho, mas, desde que voltei para o Brasil e me reaproximei do tio Santiago, tinha uma vontade enorme de voltar a montar. Fazia isso quando adolescente, mas abandonei
os rodeios para entrar na faculdade. Mas estava na hora de correr novamente atrás dos meus sonhos; um grande rodeio aconteceria em uma cidade vizinha, e os peões vencedores
passariam a fazer parte da equipe do circuito nacional. Era a minha chance. O sonho de viajar pelo Brasil levando a minha verdade, o meu interior e as minhas raízes aonde quer que eu
fosse.
Estacionei a caminhonete e fui logo em direção ao caminhão. Minha função era verificar se todas as vacinas necessárias haviam sido corretamente aplicadas. Também me certificava de que as normas de bem-estar dos animais estavam sendo respeitadas. O sr. Roberto é bem rigoroso em relação a isso. Nenhum animal saía da fazenda ou entrava nela passando por algum tipo de sofrimento ou desconforto. E essa foi uma das razões que me fizeram aceitar a
sua proposta de emprego. E era o que me mantinha lá.
Repudio quaisquer maus-tratos a animais e nunca aceitaria trabalhar em algum lugar que não tivesse os mesmos princípios que eu. Conferi tudo, inclusive se havia algum animal ferido. Após confirmar que tudo estava certo,
assinei a papelada para que o caminhão fosse liberado.
Já estava pronto para voltar para casa e saí do galpão um pouco apressado, sem perceber que alguém estava chegando. Eu me choquei com um corpo e acabei caindo no chão. Assim que abri os olhos e vi a mulher embaixo de mim, meu corpo se animou, não consegui evitar. Seria realmente bom se estivéssemos em outro lugar.
— Sai de cima de mim, seu idiota. — Brochei imediatamente! Por que ela tinha que abrir a boca?
— Foi mal, esquentadinha — disse sem pensar. Levantei e estendi a mão para que ela fizesse o mesmo.
Ela aceitou minha ajuda e ficou de pé.
— O que você está fazendo aqui? — questionei, pois ela não parecia uma mulher que se misturava aos animais. E, pela roupa que usava, não estava ali para alimentar os porcos.
— Com certeza não foi para ver você, que pelo visto ainda não tomou banho. — Ela apontou para mim e fez cara de nojo.
Estava ficando cansado daquela patricinha metida, então a deixei falando sozinha e andei em direção à minha caminhonete.
— Ei, seu caipira, eu ainda estou falando com você. — Sua voz era irritante.
Levantei a cabeça pedindo paciência aos céus.
— O que você quer? — Me virei em sua direção, já irritado. — Seu lugar não é aqui.
Continuei andando.
A garota continuou me seguindo, bufando de raiva. Sua pele vermelha indicava que ela também não ia com a minha cara, e eu estava pouco me lixando para o que aquela mimada pensava.
— Qualquer lugar em que você esteja não é o meu lugar — retrucou ela, usando o mesmo
tom de voz que eu. — Mas, infelizmente, preciso da sua ajuda para encontrar alguém. Muito difícil para você? — Arqueou uma sobrancelha e me deu um sorriso desafiador. — Ouvi dizer
que tem um médico veterinário aqui, e eu adoraria conversar com alguém alfabetizado. — Desdenhava de mim na caradura. Eu não acreditava no que estava ouvindo. Ela estava falando de mim! Claro que eu não perderia a oportunidade de irritá-la mais uma vez. Abri um sorriso antes do meu próximo
passo.
— Muito prazer — disse, tirando o chapéu e me curvando diante dela. — Dr. Christopher, à sua disposição — completei.
Sua boca se abriu, e vi a expressão “cair o queixo” de forma literal.
— Mas, infelizmente, o analfabeto aqui não tem tempo para perder com conversas fúteis vindas de uma garota mais fútil ainda. — Ela me olhava de cima a baixo, me analisando, ainda com a boca aberta.
— Eu... — Ela começou a dizer algo, mas eu a cortei.
— Passar bem, Cristal! — Me virei e não segurei o riso.
Aqui o sistema é bruto!
Autor(a): marianarn
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Tinha acabado de sair do banho e aqueles malditos olhos azuis me perseguiram até quando secava o meu cabelo. Desde que encontrei com aquele chucro, eu não conseguia tirar aquele olhar dos meus pensamentos.— Você deve estar ficando louca, Dulce. Um roceiro?! — disse para a minha imagem no espelho.Estava sozinha no quarto que havia sido cuidados ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 104
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foxcinn Postado em 23/09/2022 - 19:06:41
volta moça :(
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foxcinn Postado em 23/09/2022 - 19:06:18
eu só queria saber o final dessa historia
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chelly Postado em 19/11/2019 - 22:19:02
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssss
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dudinhah Postado em 04/11/2019 - 08:42:52
Continua
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dudinhah Postado em 28/10/2019 - 21:25:39
Cade vc
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barbie Postado em 20/09/2019 - 10:08:49
Abandonou a fic? Continuaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss, amo a sua fic... Voltaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa logooooooooooooooooooooooooooooooo plisssssssssssssssssssssssssssssssssss
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♥luly Postado em 01/08/2019 - 21:35:56
Abandonou a fic? Continuaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss, amo a sua fic... Voltaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssss
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dudinhah Postado em 29/07/2019 - 11:49:52
Cadê vc?
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barbie Postado em 09/07/2019 - 09:12:18
Leitoraaaaaaaaaaaaaaaaaaa novaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, comecei a ler a sua web e já estou onde parou e até comecei a ler a versão Ponny Adaptada dela e gostaria de saber se você vai continuar postando ela, pois seria bem interessante ler as duas versões dela... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
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chelly Postado em 29/04/2019 - 09:55:27
Cadê vc? Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plisssssssssssssssssssssssssssssssssss