Fanfics Brasil - Capítulo 27 - Dulce (Parte 1) 8 segundos - Vondy (Adaptada)

Fanfic: 8 segundos - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy - Dulce Maria e Christopher Uckermann


Capítulo: Capítulo 27 - Dulce (Parte 1)

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Pedi... Implorei... Supliquei ao meu pai que não contasse nada ao Christopher. Depois de dizer que minha mãe e o pai do meu namorado eram completamente apaixonados, meu pai me contou algo que me tirou o chão. Uma coisa que com certeza me separaria do Christopher. Antes fôssemos irmãos, pelo menos eu teria o amor dele de alguma forma. Mas o que descobri é doloroso além do limite, algo inexplicável, que me fez sentir vergonha de quem sou ou era. As palavras do meu pai ainda ecoavam em minha cabeça quando o Christopher chegou da cidade.
Ele precisa saber. É um direito do Christopher.
Não! Não! Não! Eu não poderia perdê-lo. Foi isso que disse ao meu pai, e recebi um prazo: duas semanas para lhe dizer a verdade ou ele mesmo contaria. Pensei em todas as maneiras de contar aquele absurdo, aquela monstruosidade. Mas, em todos os cenários que imaginei, o Christopher me deixava no final.
Assim que escutei a caminhonete do Poncho estacionando, corri para a porta e me encontrei com a Any. Letícia estava no quarto, e meu pai, no escritório. Eu havia trocado poucas palavras com minha amiga e ela não estava muito feliz com isso. O que na verdade pouco me importava. Minha única preocupação era não perder o amor que eu tinha acabado de encontrar.
Abri meu melhor sorriso, falso como tudo o que eu tinha vivido até então. A vida inteira eu tinha seguido a sombra da minha mãe, imaginando que ser rica e fazer parte da high society me aproximariam dela. Ledo engano. Eu estava tão longe da minha mãe quanto estava da verdade.
Eu e Anahí fomos receber os meninos e o novo veterinário. Apesar do péssimo momento, não deixei de prestar atenção na beleza do Leandro. E claro que usei isso para provocar um ciúme de leve no Christopher, que caiu como um patinho. Adoro provocá-lo!
Quando voltei à sala, meu pai estava em pé com um semblante preocupado, então mais uma vez eu implorei para que não contasse nada.
— Eu o quê, Dulce? — A voz do Christopher ressoou atrás de mim e eu tremi. Desejei que o chão se abrisse sob os meus pés para não ter que me virar e encará-lo. Mas sabia que isso não aconteceria, então eu o olhei. Christopher queria respostas, mas eu não conseguia raciocinar de forma lógica.
— Nada, é só... — gaguejei, e ele continuava a me encarar. Olhei instintivamente para o meu pai, implorando por ajuda.
— Não é nada, Christopher. Dulce pediu que eu resolvesse a questão com o Pablo e o levasse embora — meu pai mentiu, e eu voltei a respirar.
Christopher ainda me olhou desconfiado e tive medo de que não acreditasse, mas então abriu o sorriso mais lindo e moleque do mundo.
Meu Deus! Como estou apaixonada!
— Acho que o Pablo não vai ser mais problema, sr. Araújo — disse ele, sério e ao mesmo tempo descontraído. Como fazia aquilo? As palavras contrastavam com o seu olhar.
Meu pai fez uma careta e se aproximou de onde o Christopher estava.
— Pode me chamar de Fernando, agora que é meu futuro genro. — Christophee corou. Mordi o lábio inferior, pois estava ansiosa. Christopher era um dos únicos homens que eu tinha visto corar, e ele ficava lindo assim. — Sinto muito pelo que aconteceu. Dulce me disse que é passageiro.
— É o que os médicos dizem. — Deu de ombros como se aquilo não fosse importante.
— Sim, é passageiro — afirmei e me coloquei ao seu lado. Odiava ver Christopher sem confiança em si próprio. — A fisioterapia recomeça amanhã e com certeza em poucas semanas ele já vai estar recuperado.
Meu pai se surpreendeu com o meu comentário. Na verdade, desde que eu tinha contadobsobre os meus sentimentos pelo Christopher, ele me olhava de uma forma diferente. Acho que nuncabhavia acreditado que eu encontraria alguém.


 — Claro que vai — concordou meu pai, gentilmente. — E, se precisar de mais alguma coisa, estou à disposição. — Eu nunca saberei como agradecer ao meu pai.
— Sobre isso... — Christopher abaixou a cabeça. — Não quero ser um transtorno pra vocês.
Eu me agachei ao lado de Christopher e segurei sua mão. Ele parecia uma criança com medo e, mesmo com o pânico que tomava conta do meu coração, eu tive que ser forte. Forte por ele.
— Já falamos sobre isso, meu amor. — Tentei ser gentil e passar todo o carinho que sentia, mas sem constrangê-lo perante o meu pai.
— Christopher, você é meu funcionário há alguns anos e, mesmo que não estivesse aguentando essa louquinha que é minha filha, eu daria todo o apoio de que você precisa — meu pai argumentou. — Fique o tempo que necessitar, porque quero você de volta cuidando dos meus animais.
— Obrigado mesmo, senhor... — Christopher ia dizer “Saviñon”, mas, vendo o olhar de repreensão do meu pai, mudou de ideia. — Fernando.
Me levantei e conduzi Christopher até a sala de jantar.
— Você deve estar com fome. Vamos lá — eu disse.
— Preciso falar com o Leandro — disse ele, antes de chegarmos à mesa.
— Quer que eu o chame? — perguntei, provocando.
Christopher me devolveu uma careta e eu adorei vê-lo com ciúme.
— Eu falo com ele — meu pai se adiantou. — Vocês podem jantar, estou sem fome.
Sabia que para ele também estava sendo difícil. Meu pai contou que sempre amou minha mãe, e devia ser doloroso para ele ver o filho do rival que ele nunca foi capaz de superar sentado em sua sala e com sua única filha.
— Está tudo bem? — Christopher perguntou preocupado quando ficamos sozinhos. — Estou achando você um pouco nervosa.
Voltei a abrir o sorriso forçado na esperança de convencê-lo do contrário.
— Claro, Perigoso.
— Perigoso? — perguntou, arqueando uma sobrancelha.
— Ouvi Natália te chamar assim uma vez... E gostei. — Dei de ombros, mas por dentro estava fervendo de ciúme. Sabia muito bem o que ele havia sentido ao me ver encarando o Leandro, pois era assim que eu me sentia toda vez que ouvia o nome da Natália. — Se você não se lembrar dela toda vez que eu te chamar assim, esse vai ser o seu novo apelido.
— E o que houve com Garanhão? — Ajeitou a cadeira por baixo da mesa e colocou
grosseiramente os cotovelos nela.
Revirei os olhos ao ver aquela cena. Alguns hábitos da antiga Dulce nunca sumiriam.
Ainda de pé, eu bati a mão em seus braços, tirando-os da mesa.
— Eu gosto de Christopher Garanhão Perigoso Ranger Uckermann.
— São muitos apelidos. — Sorriu. — Eu te dei apenas um.
— Dois. — Levantei os dedos indicando a quantidade e me sentei ao seu lado. 


— Cristal não conta. Já é quase seu segundo nome. Mas Potranca... — Um olhar malicioso transformou seu rosto, e eu senti um arrepio na pele. Será que ele estava preparado para dar aquele passo? Não queria forçá-lo, mas não suportava mais esconder o desejo que sentia.
Jantamos sozinhos. Any e Poncho tinham ido embora, assim como Leandro, que, antes de ir, passou pela sala apenas para se despedir de Christopher e combinar os dias em que estaria na fazenda. Ele foi gentil ao beijar minha mão e piscar, provocando Christopher deliberadamente.
Entrei na brincadeira e disse que ele poderia me chamar de patroa sempre que quisesse. Christopher bufou, e Leandro e eu rimos da sua cara de contrariado.
Letícia desceu por poucos minutos quando já estávamos terminando o jantar. Disse que queria conversar comigo e eu prometi que falaríamos ainda naquele dia. Então, ela subiu novamente para o meu antigo quarto. Deixei Christopher aos cuidados da enfermeira e fui ao escritório falar com o meu pai. Eu o encontrei lendo uma revista de agronegócios.
— Posso entrar? — perguntei, e meu pai assentiu.
Eu me sentei no sofá ao lado da poltrona em que ele estava.
— Desde quando você precisa de permissão para alguma coisa? — perguntou ele, impressionado com minha mudança de comportamento repentina.
— Pai, eu não quero perdê-lo. — Uma lágrima solitária desceu pelo meu rosto, deixando meu pai ainda mais surpreso.
Ele se levantou e se sentou ao meu lado, bem próximo a mim. Era estranha aquela
proximidade. Não estávamos acostumados, e ficamos desconcertados diante da nova situação.
— Você mudou muito desde a última vez que te vi. — Ele me olhava com as mãos sobre as pernas. — Christopher deve ser especial.
Sequei a lágrima que tinha rolado e segurei o choro.
— Não só ele. Aprendi muito com a Anahí, o Santiago e... — parei um pouco e respirei fundo — com a minha mãe. — Então, meu pai desviou os olhos de mim. — Tenho sonhado muito com ela desde que cheguei — completei.
— Eu acho que te devo um pedido de desculpas. — Ele se ajeitou na poltrona e segurou minha mão. — Eu não fui o melhor pai do mundo. Estava magoado e sofrendo com a perda da sua mãe. Na verdade, eu não a perdi, pois nunca a tive. — Sorriu forçadamente, mas eu senti sua dor. — Então, achei que você ficaria melhor em um colégio onde pudessem te ensinar tudo o que eu não conseguiria. Mas o tiro saiu pela culatra. Você se tornou uma mulher fútil e materialista, o oposto de sua mãe. Quando eu percebi já era tarde demais. Obrigar você a passar um mês aqui foi a minha última tentativa de mudar algo.
Concordei com cada palavra, pois tudo era verdade. Eu me ressentia por ter passado a vida inteira sozinha, sem a companhia e o amor dele, e tudo que eu fazia era para chamar sua atenção.
— Mas confesso que fiquei surpreso com o que vi até agora. E um pouco preocupado. Não quero que se machuque, mas Christopher precisa saber de tudo.
— Pai... — implorei. — Ele não vai me perdoar.



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Autor(a): marianarn

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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— Isso só o tempo vai dizer, minha filha. Mas é o certo a se fazer. Muita coisa já foi tirada do Christopher. Não lhe tire a oportunidade de saber a verdade.Não concordava com o meu pai, mas eu ainda não sabia o que fazer. Me levantei e, antes de sair, ele me chamou novamente.— Amanhã vou à capital para adqu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 104



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  • foxcinn Postado em 23/09/2022 - 19:06:41

    volta moça :(

  • foxcinn Postado em 23/09/2022 - 19:06:18

    eu só queria saber o final dessa historia

  • chelly Postado em 19/11/2019 - 22:19:02

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssss

  • dudinhah Postado em 04/11/2019 - 08:42:52

    Continua

  • dudinhah Postado em 28/10/2019 - 21:25:39

    Cade vc

  • barbie Postado em 20/09/2019 - 10:08:49

    Abandonou a fic? Continuaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss, amo a sua fic... Voltaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa logooooooooooooooooooooooooooooooo plisssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • ♥luly Postado em 01/08/2019 - 21:35:56

    Abandonou a fic? Continuaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss, amo a sua fic... Voltaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssss

  • dudinhah Postado em 29/07/2019 - 11:49:52

    Cadê vc?

  • barbie Postado em 09/07/2019 - 09:12:18

    Leitoraaaaaaaaaaaaaaaaaaa novaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, comecei a ler a sua web e já estou onde parou e até comecei a ler a versão Ponny Adaptada dela e gostaria de saber se você vai continuar postando ela, pois seria bem interessante ler as duas versões dela... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • chelly Postado em 29/04/2019 - 09:55:27

    Cadê vc? Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plisssssssssssssssssssssssssssssssssss


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