Fanfic: Mi Nuevo Vicio - Vondy - Finalizada | Tema: Vondy

CHRISTOPHER

Bufei voltando para minha sala depois da conversa frustrante que tive com Dulce, ela me deixou sem saber o que fazer e agora eu estava num beco sem saída. Ninguém nunca gostou da Belinda, meus amigos e minha família sempre falavam coisas horríveis sobre ela e eu nunca entendi o porquê, ela é minha amiga, sempre me ajudou e me aconselhou, nunca houve nada entre a gente e mesmo assim todo mundo estava contra a Bel.

Fui tirado dos meus pensamentos quando Alfonso entra na minha sala sem bater.

- O que está fazendo aqui? Sentiu falta do trabalho? – brinquei, mas ele continuou com a cara séria.

- Queria conversar – franzi o cenho sem entender, Poncho caminhou até a mesa e sentou a cadeira ficando de frente pra mim – Sobre Belinda – suspirei já sabendo o que estava por vir.

- Ah não, não vou discutir isso com você – neguei com a cabeça e ele fechou a cara.

- Vai sim – impôs – Eu não me intrometi desde que Belinda voltou, primeiro porque achei que não era assunto meu e segundo, porque você está casado com a Dul e pensei que quando ela visse os dois juntos e apaixonados voltaria correndo pro buraco de onde ela saiu – disse com raiva e eu fiquei paralisado apenas escutando – Porém Belinda continua aqui e agora está destruindo seu casamento.

- Alfonso, acho que está sendo muito radical – avisei e ele revirou os olhos.

- Anahí me contou que levou ela pra morar na sua casa – é claro que Dulce contaria para Annie, pensei comigo mesmo – Percebe o absurdo que é isso?

- Eu tenho o direito que levar que eu quiser pra minha casa – falei alterado também.

- E a Dulce concordou com isso? – respirei fundo com sua pergunta, mas não respondi – É obvio que não – deu uma risadinha sarcástica e se levantou nervoso.

- Estou tentando me resolver com Dulce – contei e Poncho suspirou se calmando.

- No começo, quando me contou que estava interessado na Dul e quando fez tudo aquilo para conquista-la, eu nunca achei que daria certo. O contrato louco de casamento e todas as outras coisas que deu pra ela. Pela primeira vez vi você se importar tanto com alguém, vi como olhava e suspirava por ela, quando os dois assumiram que estavam apaixonados e se amavam eu fiquei muito feliz, a Dulce sempre foi a mulher certa pra você – engoli em seco o ouvindo despejar todas aquelas palavras em mim – Daí a Belinda aparece e está destruindo tudo e só você não vê isso, está cego por essa amizade falsa que acha que tem com ela.

Desviei meus olhos para outro lugar da sala, fiquei em silêncio absorvendo tudo aquilo, até que ele voltou a falar.

- A Dulce não vai te esperar pra sempre. Ou se livra daquela cobra ou vai perder sua mulher. Isso é um conselho de amigo – falou e saiu batendo a porta com força.

[...]

Duas Semanas Depois

Duas semanas tinha se passado e tudo continuava na mesma. Eu não tive coragem de mandar Belinda embora e por isso todo mundo tinha parado de falar comigo, principalmente Dulce que fazia questão de ficar bem longe de mim. Por sorte ainda dormíamos no mesmo quarto, mas ela sempre se mantinha o mais afastada que podia e isso me machucava, eu sentia muita falta de estar perto dela como antes. Dul também não tomava mais café ou jantava em casa, era somente eu e Belinda na mesa. Ela sempre saia antes de mim e ia embora da empresa mias cedo também.

Hoje eu não estava muito bem e decidi não ir para a empresa. Como Poncho já estava de volta ao trabalho eu estava mais tranquilo. Dulce também cuidava muito bem da empresa, embora estivéssemos brigados ela amava o trabalho e dava o máximo pra cuidar de tudo.

 Suspirei enterrando a cabeça no travesseiro cansado e fui interrompido por alguém batendo na porta, mandei entrar e Anna passou pela porta com uma bandeja de café, fiquei aliviado por não ser Belinda, não queria dar explicações pra ela.

- Bom dia Anna – falei me sentando.

- Bom dia menino – disse deixando a comida no espaço vazio da cama – Trouxe seu café, precisa se alimentar melhor, tem andado bem caidinho esses dias – comentou e eu sorri.

- Obrigada – pequei a xícara de café – Tenho estado desanimado – respirei fundo – Minha vida virou do avesso em tão pouco tempo, parece que estou perdendo tudo que amo – revelei me recostando nos travesseiros.

- Às vezes parece que tudo está desmoronando mesmo, todo mundo já se sentiu assim. Só precisa pensar no que realmente quer para sua vida, quem você quer ser no futuro e quem quer ao seu lado – falou misteriosa e depois me deixou sozinho no quarto.

[...]

Era começo da tarde quando saí do quarto, desci as escadas apreciando o silêncio da casa e fui até o meu escritório, tinha alguns papéis da empresa espalhados pela mesa, os arrumei e liguei o notebook, a galeria estava aberta e foi direto para as fotos minhas e de Dulce juntos, me sentei para olhá-las.

Tinha várias nossas na empresa, na mansão, mas as mais bonitas eram da nossa viagem para a Grécia. Dul estava sorrindo em todas elas, eu amava aquele sorriso e eu tinha perdido ele. Todas aquelas fotos me fizeram lembrar de quando dissemos um ao outro que nos amávamos.

“- O que está tentando dizer? – perguntei sentindo meu coração bater rapidamente.

- Que acho que amo você – falou hesitante, arregalei os olhos, eu esperava tudo menos aquilo – Sei que é cedo e que você não deve sentir o mesmo, mas...

- Eu também te amo – a cortei.

- O que? – disse com a voz falha.

- Eu amo você Dulce Maria – confirmei e vi os olhos dela marearem.

- Eu amo você Christopher Uckermann – disse e me beijou em seguida.”

Voltei à realidade quando ouvi alguém pigarrear, olhei surpreso para Belinda que estava na porta e por reflexo fechei o notebook rapidamente.

- Oi Bel – forcei um sorriso me levantando.

- O que estava fazendo? – perguntou desconfiada.

- Apenas olhando algumas fotos antigas minhas e de Dulce – confessei e ela me olhou estranho e depois desviou o olhar.

- Eu quase não a vejo mais, está tudo bem entre vocês? – questionou preocupada.

- Não muito bem, mas logo nos resolveremos, eu amo a Dul e ela também me ama, não conseguimos ficar separados por muito tempo – falei tentando convencer mais a mim mesmo que a ela.

- Sabe, eu acho que ela deveria cuidar melhor de você, ficou aqui sozinho. Ela é sua esposa e tem obrigações – comentou e franzi o cenho sem entender sua insinuação.

- Não estamos no século XIX Bel, a Dul não é do tipo que fica em casa cuidando de marido, ela gosta de ser forte e independente, e é o que mais admiro nela – falei deixando ela espantada.

- Sinto por você, se fosse eu no lugar dela ficaria muito contente em cuidar de você – disse se aproximando e toca em meu braço – engoli em seco sem reação.

- O que está fazendo Belinda? – perguntei sério tentando me afastar, mas ela não deixou.

- Te mostrando que posso ser muito melhor que a Dulce – falou e pulou em cima de mim me beijando.

Paralisei por um instante, mas logo me recuperei e a segurei pelos braços a afastando.

- O que pensa que está fazendo? – perguntei irado olhando Belinda que tinha um sorriso no canto na boca.

- Acho que essa pergunta é minha – Ouvi a voz de Dulce e me virei vendo ela nos encarar ainda na porta com uma cara nada boa...

Ivane Moreira: Pois é, mas a partir de agora a Belinda não dura muito haha!! Fico muito feliz que esteja gostando!!Continuando gatinha!!!!