Fanfic: Mi Nuevo Vicio - Vondy - Finalizada | Tema: Vondy

DULCE

Dois meses depois

Dois meses haviam passado desde o meu acidente e devo dizer que foram bem tranquilos, Christopher e eu estávamos mais que bem, não tinha mais ninguém pra atrapalhar nossa felicidade. Belinda tinha ido embora de NY e não tivemos mais notícias dela, Annie até descobriu que ela estava na Itália e parece que desistiu de nos atormentar, acho que pela ameaça de Christopher.

Pablo tinha sido julgado e condenado, ia ficar preso por uns bons anos, descobrirmos que graças a sua prisão a polícia encontrou provas que ligavam as digitais dele a um antigo homicídio de uma mulher, ele foi acusado disso também, no começo fiquei espantada, mas também aliviada pelo pior não ter acontecido comigo também.

Nossa família e amigos também estavam super felizes, Arthur estava crescendo rapidamente para a alegria de Annie e Poncho, Mai foi morar com Christian, Dona Alê estava as mil maravilhas no namoro, e eu animada com a imensa família que ganhei, sei que todos me amam assim como amo eles. Isso compensava a falta que sentia do meu pai, que ainda era esmagadora, às vezes me batia uma tristeza e saudade, mas sei que ele queria me ver feliz.

Saí dos meus pensamentos quando senti Christopher me abraçar ainda mais, sorri me virando pra ele. Estávamos na cama nus depois de uma noite maravilhosa de muito sexo e amor. Nesse tempo Christopher tem sido o melhor marido que alguém podia desejar, atencioso e carinhoso, cuidou de mim quando eu estava de repouso, revezando com seu trabalho na empresa. Depois de um mês eu estava completamente bem e o médico tinha me liberado para minhas atividades normais.

- Bom dia princesa – murmurou dando fungadas no meu pescoço, dei risada pelas cócegas.

- Bom dia amor – selei seus lábios e ele abriu os olhos, sonolento.

- Já está acordada há muito tempo? – perguntou correndo a mão pelo meu corpo por baixo do edredom.

- Não muito, fiquei te observando dormir – confessei e Ucker sorriu.

- Hmm, eu também gosto de olhar você dormir, acho que vou fazer isso mais vezes – piscou apertando minha coxa desnuda, gemi baixinho.

- Se continuar assim vamos nos atrasar – avisei me inclinando para beijar ele.

- Alguns minutos não tira pedaço – sussurrou sobre minha boca subindo em cima de mim.

Infelizmente fomos interrompidos pelo celular de Christopher, que começou a tocar. O mesmo bufou se inclinando para pegar o aparelho no criado mudo, depois se joga ao meu lado.

- É Poncho. Já percebeu que ele sempre nos atrapalha – gargalhei enquanto ele atendia – Fala mala – disse divertido. Os dois conversam por um instante até a expressão de Christopher ficar séria, fiquei curiosa pra saber o que deixou ele assim – Tudo bem vou me arrumar e vou pra aí – falou desligando.

- O que houve? – perguntei com medo se ser algo grave.

- Poncho recebeu por e-mail uma proposta de um advogado, parece que seu cliente quer comprar parte das ações de Alfonso na empresa – falou irritado me deixando sem entender, eles recebiam esse tipo de proposta o tempo todo.

- E qual o problema? – questionei confusa.

- A empresa responsável pela compra é a Cassilas Group...A empresa do Victor – arregalei os olhos e ele levantou na cama tenso.

- Por que seu pai quer comprar ações da Uckermann`s? – franzi o cenho.

- Pra me deixar furioso, só pode – travou o maxilar – Vou para a empresa me encontrar com Poncho pra resolvermos isso – avisou me olhando – Você vem?

- Claro – me levantei ainda enrolada no lençol, dei alguns passos e antes de chegar até ele senti uma tontura e quase caí.

- Dul – se aproximou me ajudando – O que tá sentindo amor? – perguntou preocupado me sentando na cama e se ajoelhou na minha frente, os olhos angustiados.

- Foi só uma tontura, acho que levantei rápido demais – expliquei respirando fundo.

- Não sei, melhor ir ao médico, pode ser uma sequela do acidente – falou aflito.

- Não é necessário, até já passou – me levantei e ele também.

Ucker ainda tentou me convencer, mas eu estava bem, então ele desistiu. Tomamos banho rápido e nos arrumamos para o trabalho. O café também foi rápido e saímos sobre os protestos de Anna.

- Me prometa que se passar mal ou sentir outra tontura vai me avisar – pediu assim que chegamos ao nosso andar no prédio da empresa.

- Prometo, não se preocupe – falei e ele sorriu beijando minha testa e se retirando. Não queria preocupa-lo, ainda mais com essa história do Victor.

Entrei na minha sala e tomei um susto a encontrar Annie na minha cadeira sorrindo.

- Quer me matar sua maluca? – perguntei deixando a bolsa no sofá.

- Claro que não amiguinha – revirei os olhos e ela se levantou vindo até mim.

- Você voltou a trabalhar? – perguntei quando ela me abraçou.

- Sim, mas só por meio turno. Decidi organizar meu tempo pra cuidar do Arthur, não quero perder o crescimento dele – revelou e eu assenti – Fora que eu estava morrendo de saudade desse lugar – disse batendo palminhas e eu gargalhei.

- E eu com saudade de você, faz muita falta aqui – falei e ela me olhou emocionada.

- Assim você me faz chorar Dul – secou suas lágrimas imaginárias e gargalhamos.

CHRISTOPHER

- Não tem nenhuma chance daquele verme ter uma parte dessa empresa, antes eu a ponho abaixo – falei nervoso e Poncho me olhou espantado. Estávamos a alguns minutos tentando descobrir o que Victor queria.

- Está bem Christopher, mas se acalma – tentou me convencer.

- Não consigo, quero uma reunião com todos os acionistas pra ontem – avisei e respirei fundo.

- Tudo bem – levantou as mãos em rendição – Vou marcar a reunião pra amanhã – assenti e ele saiu da sala me deixando só.

[...]

O resto dia foi estressante, não consegui me concentrar no trabalho e isso estava me deixando irritado. Suspirei largando os papeis, foi quando bateram na porta, mandei entrar e Dulce passou pela porta com um sorriso.

- Poncho disse que você estava espumando de raiva – repetiu as palavras do meu amigo e neguei com a cabeça rindo, a chamei com a mão e ela veio até mim sentando no meu colo.

- Ele está exagerando – contei e Dul arqueou a sobrancelha – Talvez um estivesse um pouquinho irritado – confessei e ela gargalhou.

- Sei... – falou desconfiada, sorri apertando a cintura dela, só a Dulce tinha o poder de me deixar calmo.

- Estou falando sério – murmurei aproximando minha boca da dela, a mesma suspirou segurando na minha nuca, a beijei por muitos minutos, nossas línguas se movem em sincronia. Separamo-nos quando ficamos sem fôlego.

- Acho que vou te fazer visitas mais vezes – mordeu o lábio inferior respirando profundamente

- Acho que você deve mesmo – rimos e Dul encostou a cabeça no meu ombro – Quando chegarmos em casa tenho uma surpresa pra você – contei e ela me encarou desconfiada.

- Agora me deixou curiosa – me cutucou e gargalhei.

[...]

Já estava quase anoitecendo quando chegamos a mansão, Dulce tentou me convencer o tempo todo qual era surpresa dela, dava pra ver sua empolgação, mas fiquei quieto a deixando ainda mais ansiosa.

- Agora vai me contar? – insistiu e eu ri.

- Sim, vem comigo – segurei sua mão e caminhamos até a parte de trás da mansão.

A guiei até a parte da garagem e ela me olhou confusa. Sorri e abri a garagem com o controle, assim que abriu por completo Dul me encarou surpresa.

- Está me dando outro carro? – perguntou boquiaberta.

- O seu foi destruído no acidente. E sei o quanto você adora dirigir – falei a puxando para olhá-lo, diferente do antigo esse era vermelho e de um modelo novo e estiloso – Gostou?

- Eu adorei – pôs a mão na boca alegre – Obrigada, Obrigada – pulou em cima de mim animada, dei risada a abraçando...

Ivane Moreira: Continuando amore!!

Amanhã posto outro, obrigada pelos comentários e continuem comentando, beijinhosss!!!