Fanfics Brasil - I wanna be your man Água e Óleo?

Fanfic: Água e Óleo? | Tema: The Beatles, Paul McCartney, John Lennon, McLennon


Capítulo: I wanna be your man

1559 visualizações Denunciar


               


               


Paul abriu a porta. John olhou-o e antes que pudesse dizer algo, se desequilibrou, segurando-se no batente.


- John?


Estava completamente bêbado.


- Johnny... Entra, cara. Vem cá. – estendeu o braço, ajudando o amigo a apoiar-se nele. Lennon, totalmente tonto, apenas se deixou levar. McCartney o levou até o sofá. Deu uma olhada de soslaio pras almofadas no chão que encobriam os resquícios de seu esperma e ajeitou o outro sentado. John via tudo rodar e não conseguia falar. Paul olhou-o ligeiramente preocupado.


- Johnny. Respira. Tranquilo.


Lennon tentou falar, mas sua tentativa transformou-se num jorro de vomito sobre si mesmo. Paul apenas olhava, a mão no queixo.


- Tudo bem. Vomite que será melhor.


John olhou-o, os óculos tortos e o movimento fez com que vomitasse mais. McCartney esperou que ele respirasse um pouco, a mão na cintura de seu hobby fino. Talvez no que tenha sido um minuto inteiro depois, apoiou a mão no ombro do amigo delicadamente e olhou-o nos olhos.


- Desculpa, Paulie – murmurou Lennon.


- Não tem nada que pedir desculpas. Vamos lá, Johnny, hum. Quantas vezes você já não me ajudou nessas situações também? Não tem do que se desculpar, ok? Além do que você vomitou em si mesmo, meu sofá só foi um pouco atingido. – sorriu. John correspondeu como pôde. McCartney prosseguiu: - Vou te levar tomar um banho. Tirar essa roupa, hum. Um banho frio vai ajudar. Depois te empresto algo. Consegue vir comigo?


- Sim.


- Vem cá. Se apoia em mim.


Paul ajudou Lennon a ir até o banheiro mais próximo, que contava com ducha e banheira. John estava parado como uma criança e o outro foi ligar o chuveiro. Depois olhou o amigo num sorriso, balançando ligeiramente a cabeça e tirou sua camisa suja. Lennon se deixava guiar apenas. Paul desabotoou o cinto e abaixou a calça dele. Pediu que se apoiasse em seu ombro para que pudesse tirar os sapatos.


- Não vai tirar minha cueca, Paulie? – John sorriu de leve.


McCartney olhou feio, mais brincando que sério. Ligeiramente constrangido por conta da situação que vinham passando.


- Olha, John. Ok. Mas sem gracinha, tá?


- Gracinha? – John riu de leve.


- É. Você entendeu. – disse descendo pelo corpo do amigo para remover a peça restante. John estava levemente duro e Paul fingiu não perceber. – Vem, hum. Vem pro chuveiro. – ajudou-o a entrar debaixo da água fria. Lennon sentiu o arrepio do contato liquido com a pele.


- Caralho, Paul, que fria!


- Não reclama. Vai ser bom pra você. – sentou-se na tampa da privada, a mão no queixo, observando. Lennon enfiou a cara na água e passou a mão pelo rosto.


- Isso, Johnny, fique aí um pouco. Depois vou ligar a banheira. Vou fazer um café pra você, ok?


- Paul.


- Hum?


- Não. Fica aqui. Fica aqui comigo. Não quero ficar sozinho, ok?


- Tá bom, Johnny. – e depois de pensar um segundo – Aconteceu algo?


Lennon riu, passando as mãos nos cabelos molhados.


- Onde você estava, John?


- Te devo satisfação agora? – disse ríspido.


- Ah, vá se foder, cara. Só tô perguntando.


- Tava por ai, não interessa.


- Enchendo a cara sozinho.


- Nenhuma novidade. E você não é ninguém pra me censurar. Também não disse que estava sozinho.


- Pouco me fodendo pra com quem você estava. Só perguntei. Só isso.


- Ah, é?! – Lennon olhou-o através da água – Pouco se fodendo pra com quem eu estava? Bom, certamente, não? Afinal você não da a mínima pra mim mesmo.


- John, nem vou responder. Você está bêbado e isso não faz sentido.


O outro disse mais alto:


- Quer parar de fingir que se importa?! Você não liga a mínima pro que eu sinto, pra nada, só pra você mesmo e seu medinho patético.


McCartney levantou-se irritado olhando-o, ofegante:


- John, eu não vou brigar, ok?! Não vou. Você depois vai se arrepender de cada merda que está me dizendo.


- Sei. Como você se arrependeu de foder comigo?


- Meu Deus, John! Ninguém está falando disso!


- Eu estou! Esse é o problema! Você prefere enfiar a cabeça de cima num buraco. Você é tão covarde, Paul! Tão covarde!


- Vá pro inferno, Lennon! Eu vou fazer um café pra você enquanto você se acalma.


John disse mais baixo:


- Você realmente não liga pra mim, não é, Paulie?


Paul virou-se pra ele, a testa enrugada, os olhos sensíveis. Andou até o amigo e pôs ambas as mãos em seus ombros nus e molhados.


- Você é um merda por dizer isso, John. Você sabe que não é verdade. Você sabe quanto me importo com você.


- Ah, é? – disse irônico, mas desconcertado, olhando-o em desafio. Água espirrava em Paul.


- É. –disse Paul, firme. – E você sabe.


Fez-se um breve silêncio, olhos nos olhos. Lennon estreitou os seus de leve:


- Então fica aqui comigo, Paulie.


McCartney suspirou e disse muito sério, mas suavemente:


- John. Eu não vou ser manipulado por você, ok? Não vou. Não faça chantagem emocional comigo. Eu sei o que você está tentando.


John sorriu e balançou a cabeça amargamente:


- Filho da puta...Eu só queria sua companhia. Mas sua vaidade só o deixa pensar que seu corpo é a coisa mais importante do universo.


- Você quem está dizendo isso. – olhou-o em desafio, um pouco bravo.


- Ah, você acha que eu penso isso?


Paul suspirou:


- Não interessa. Tá bom? Eu não quero ser manipulado nem muito menos entrar numa situação contigo com você nesse estado.


- Ah, então, você ainda cogita “entrar numa situação comigo?” – olhou as mãos firmes de Paul apoiadas em seus ombros.


- Não quero e não vou falar disso agora, John.


- Mas você quer, Paul. Eu sinto. Eu sinto toda vez que te toco de leve ou te olho, sinto sua excitação.


McCartney foi firme:


- Já disse que não vou falar disso agora, ok? Se você quer que eu fique aqui, eu fico. Só ia fazer um café pra você se sentir melhor. Porque eu me importo, Johnny. Sabe? Me importo muito.


Lennon olhou-o profundamente:


- Mesmo, Paulie?


- Mesmo, John. Porra, cara...- foi bem delicado e gentil: - Porra, Johnny, como você pode me dizer essas coisas rudes? – balançou a cabeça – Ok, eu sei que você está com raiva e fala o que não pensa, mas fico eu pensando se lá no fundo talvez você não ache isso mesmo.


- Que você não liga pra mim?


- É. – estava visivelmente chateado e John se sentiu mal por isso.


- Desculpa, Macca. Eu sei que sim, tá bem? Não fique assim. Eu...eu estou transtornado.


Paul segurou-o mais firme no ombro:


- E porque, Johnny? Aconteceu algo?


Lennon fechou os olhos e não respondeu. Mudou o assunto:


- Você pode ligar a banheira pra mim? Posso relaxar aqui um pouco? Vomitar me ajudou a me sentir melhor. E a água fria também.


- Claro. – Paul ligou a banheira para ele. John esperava de pé. Enquanto fazia o trabalho, McCartney estava preocupado. Achava que o outro estava assim por sua causa.


- Pronto, John. Fique a vontade. – passou a mão nos cabelos dele carinhosamente. John deitou-se na banheira.


- Fica aqui comigo. – pediu Lennon.


- Eu vou ficar, tá bem? – sorriu, sentando na borda.


- Aqui dentro, Paul. Aqui comigo. Fica aqui comigo.


Paul suspirou contrariado:


- John...


- Paulie, eu vou ter que te pedir por favor? Vou ter que te implorar pra que me abrace e fique aqui junto de mim?


- Não faça isso, John. Você vai se sentir mal depois, vai se sentir um merda. Sem razão, mas vai.


Lennon olhou-o profundamente:


- Eu já me sinto, Macca. Me sentir um merda é uma constante na minha existência.


Paul respirou fundo. Não queria deixar-se levar. Acreditava que embora estivesse realmente sentindo aquilo naquele momento, John estava usando também aquilo para manipula-lo emocionalmente.


- Você não é um merda, John. – pôs a mão no ombro dele e o encarou por um longo tempo: - Você é um cara incrível. Quando você vai entender isso?


John fechou os olhos. McCartney sentiu-se tocado por um forte afeto e acariciou os cabelos dele.


- Olha, John. Eu vou entrar aí com você. Quero ficar junto de você. Mas só isso, ok? Já está tudo muito fodido pra piorar. Nada de sexo nesse momento. Certo?


Olhou-o:


- Certo. Nada de sexo.


- Ok.


Paul tirou o hobby, ficando totalmente nu.


- Você estava andando sem roupa pela casa? – sorriu John.


- Estava – sorriu também, entrando na banheira e sentando-se na outra ponta, de frente para ele – É tão libertador ficar sozinho em casa.


Lennon sorriu, olhando-o.


- Obrigado, Paulie.


- Pelo que?


- Por estar comigo aqui.


- Ah, John, não precisa agradecer. De verdade. – estendeu as mãos tomando as do amigo entre as suas, acariciando e apertando de leve – Não sei o que houve e você não precisa dizer se não quiser, mas te sinto triste e não gosto de ver você assim.


Lennon sorriu, segurando com força qualquer inicio de lacrimejamento. McCartney respirou fundo e estendeu os braços:


- Vem cá. – puxou-o para um abraço. Estavam ambos ajoelhados na banheira, abraçados agora, corpos nus molhados e colados, respirando profundamente. John disse baixinho no ouvido do outro:


- Você sabe, não?


- O que, hum?


- Que foi por pensar em você. Por querer você. Por isso. Que por ter passado esses dias pensando no que aconteceu...que por isso e por nada mais ter acontecido e pela minha vontade de estar com você daquele modo de novo...por isso, Paulie...por isso enchi a cara hoje.


- Eu imaginei. – disse com dificuldade, ambos ainda colados. John olhou-o:


- Eu estou apaixonado por você.


McCartney fechou os olhos, a testa enrugada.


- John, não. Por favor.


- Mas estou. Eu tenho estado apaixonado por você há tanto tempo sem perceber ou percebendo ou tentando não perceber, eu não sei. Não sei, Paul. Eu só sei que eu estou.


Paul olhou-o profundamente:


- Você está confuso.


John sorriu de leve:


- Talvez. Mas não sobre isso.


- Sobre o que?


- Sobre como lidar com meu desejo de ter você de novo daquele modo que fizemos. Com medo de sentir isso mais do que já sinto.


- Então, John. Então. Melhor pararmos por aqui.


Lennon respirou fundo, dizendo de olhos fechados.


- Talvez você esteja certo. Mas eu não quero parar. Eu quero você, Paul. Quero muito.


Olharam-se em silêncio. John recostou o corpo para trás, trazendo o outro para encostar-se em seu peito. Paul encaixou-se ali sem pensar muito. Sentia-se tão confuso e assustado. Lennon acariciava seus cabelos.


- Você pensa nisso também, não, Paulie?


- Eu penso, John. Quer dizer, eu tento não pensar. Eu tenho medo.


- O que você teme, baby?


- Muita coisa. Foder com a banda. Machucar você, me machucar. Tenho medo por não entender porque sinto esse desejo por você. Medo de ser gay, sei lá. O que é ridículo, eu sei, já que...acho que o fato de haver uma penetração não muda nada, eu não sei. Nós já fazíamos outras coisas...


John abraçou-o mais forte, envolvendo-o:


- Mas isso de ser gay não tem nada a ver. Não acho que seja isso. De verdade. Acho que isso não tem a ver com o fato de eu ser homem ou mulher ou você, entende? Tem a ver com a nossa química. Tem a ver conosco. E só isso. Sabe, Paul, isso não quer dizer que seu desejo pelas mulheres é falso, não acho isso. Não acho isso nem de mim mesmo. Também não acho fácil entender nada disso, mas talvez eu tenha menos medo que você. Talvez. Não sei se tenho menos medo. Só sei que quero ficar com você.


McCartney relaxou mais nos braços do outro, acariciando os membros superiores que o envolviam. Sentia-se bem ali e isso também o fazia sentir-se mal. Mas John parecia fazer tudo ficar menos difícil. Havia ainda outro medo, que verbalizou:


- Johnny...


- Hum?


- Você não acha que isso é só um rompante seu? Um desejo de ter algo que é complicado, proibido...qualquer porra assim? 


Lennon riu, abraçando-o mais.


- Macca, não. O que eu sinto por você é muito diferente. Nós estamos vivendo uma vida em comum e próxima há tempo suficiente pra eu te conhecer o bastante. Uma vez falamos sobre isso em Paris, se lembra? Eu disse que com você as coisas eram diferentes que com qualquer pessoa, que eu não o manipulava, do contrario, me sentia guiado por você, com a sua força. Com você sinto-me de igual pra igual. Não me sinto projetando em alguém talentos e características que não são reais. Eu te conheço, Paul. Nós estamos de igual pra igual, repito. Eu sempre estive apaixonado por você, mesmo talvez sem perceber claramente. Eu achava que jamais você cederia a isso. Eu tinha medo. Mas nós dois somos.... nós dois somos reais juntos. Somos nós mesmos. Eu te amo de uma forma que nunca amei ninguém. Ninguém, Paul. Eu te amo de muitas formas. E uma delas é a forma física, e é apenas uma delas. Eu amo muito você, meu amor.


McCartney fechou os olhos, acariciado por aquelas palavras. Foi com dificuldade que disse:


- Eu...amo você, John. Eu não entendo nada, mas...e eu não quero dizer nada que eu não entendo, mas...


John beijou o rosto dele delicada e longamente, falando ali:


- Mas você sente amizade, o amor amigo...como sente também o desejo... – acariciava os cabelos dele, beijando seu rosto ainda: - Meu amor, não tenha medo. Ou tenha comigo. Ninguém tem nada com isso. Nem tudo tem que fazer sentido, Paul. Só sente um pouco. Vamos descobrir juntos.


Lennon sentiu McCartney tremer:


- Shh... – acariciava ainda os cabelos dele – Não fique assim, baby. Não farei nada que te faça se sentir assustado.


Paul virou o rosto pra ele:


- Tudo vai me assustar, John. E não ao mesmo tempo.


John sorriu e beijou-o nos lábios devagar. O outro o penetrou com a língua mais intensamente. Sentindo o ímpeto forte de Paul, John apertou-o mais nos braços, beijando-o com vontade. O beijo tornou-se mais quente e desesperado. Ofegavam na boca um do outro. Lennon disse ali:


- Ah, Paul...meu Deus. Eu sou seu, sabia? Eu sou seu.


McCartney respondeu com um beijo ainda mais intenso. John sentia no beijo o quanto ele se entregava, como se dissesse: “eu também sou seu”. Sem deixar de explorar a boca de Paul, John passava agora a mão por seu peito com desejo, acariciando-o e apertando-o sensualmente. Cada toque fazia Paul estremecer. Ele foi se derretendo mais e mais na boca de John, como se implorasse que o outro o possuísse. E John o segurava seu. Conduzia-o para o prazer que ansiavam. Queria dar a ele todo prazer do mundo. Queria Paul como nunca quisera ninguém.


- Hum, Paulie, eu te quero tanto, tanto. Eu sou louco por você, tão completamente louco...


McCartney virou-se num impulso, sentando com as pernas enroscadas em volta do quadril do outro debaixo da água. John gemeu. Adorava o jeito como Paul sempre levava as coisas mais a fundo. Como Paul acabava conduzindo-os sempre pra mais e mais. Apertou a cintura de McCartney firme com as duas mãos, olhando-o nos olhos. Paul olhava-o sedutoramente.


- Ah, caralho, Paulie, você é tão lindo. Ah, Deus... – tomou o pescoço do outro numa das mãos, estreitando-o com o outro braço junto de si e sentiu Paul se ajeitar sobre ele, entregue. Beijava aquele pescoço que adorava: - Tão gostoso...


Paul reagia a cada palavra entregando-se mais. Friccionava o quadril no quadril do outro, beijava-o loucamente. Lennon o dominava, conduzindo-o para a posse.


- Me fode, John. Me fode – pediu desesperadamente.


Ouvindo aquele apelo, John agarrou-o mais firme, beijando-o intensamente:


- Ah, vem cá. – Lennon gemeu, ajeitando as coxas do amante em volta de si e procurando pelo próprio membro totalmente duro dentro da água. Sem tirar os olhos de Paul, roçou de leve a entrada dele, vendo-o jogar a cabeça pra trás num gemido excitado.


- Vem, John, vem...


- Ah, que delicia ouvir você falando assim... – agarrou-o firme na cintura e introduziu devagar a ereção dentro do outro, bem devagar, olhando-o nos olhos. Paul não desviava, sentia os arrepios pelo corpo, uma dor acompanhada do estranhamento daquela fricção molhada de água que aos poucos foi se misturando com os próprios fluidos, facilitando a entrada. O olhar de John ao sentir-se dentro dele foi o mais poderoso afrodisíaco possível. Ele abriu a boca e deixou escapar um gemido aerado e grave, apertando os dedos na cintura de McCartney com força. Mantinha o olhar: - Você está tão lindo assim, baby, comigo dentro de você – mordeu os lábios, excitado e passou uma mão pelos cabelos de Paul: - esse cabelo molhado, essa pele ruborizada de tesão, cai tão bem em você. É maravilhoso pra porra foder você assim no meu colo te olhando. – movimentava-se devagar enquanto falava. McCartney gemia, olhando-o e buscou pela boca dele, esfomeado:


- Hum, me beija, baby, hum... – agarrou-se firme nos cabelos de Lennon, que o apertou espalmando as mãos em suas costas. John beijou-o com tudo que tinha, enlouquecido com o modo sensual com que o outro se movia sobre ele e penetrava sua boca com a língua. Gemeu mais intensamente, aumentando o ritmo, estocando mais profundamente. Paul agarrava firme as coxas em volta dele e subia e descia, começando a sentir um prazer mais forte. Apertavam-se como se quisessem rasgar-se e fundir-se. Paul sentia seu membro roçando de modo gostoso no corpo de John e continuava cada vez mais vorazmente.


- Ah, assim, meu amor... – John fazia sem parar – meu homem...


McCartney sentiu o tesão corta-lo de cima baixo ao ouvir aquilo e fechou os olhos firme para se segurar, quase parando os movimentos. Não queria gozar ainda. John percebeu e segurou o rosto dele, olhando-o, também molhado, vermelho e suado:


- Você é meu homem, Paul. E eu sou o teu.


Paul fechou os olhos, sem conseguir responder, tomado de um prazer intenso.


- Ah, Johnny...


Lennon o envolveu todo com as mãos espalmadas e firmes, sussurrando em seu ouvido:


- Diz pra mim, Paulie...que sou seu homem, hum.


McCartney respirava com dificuldade. Lutava internamente consigo mesmo, confuso, excitado, perdido. John estocou firme de repente, fazendo-o gemer alto. Depois, mais uma vez, atingindo seu ponto de prazer em cheio e Paul gritou de tesão. Lennon percebeu e gemeu alto, indo com tudo ali. Estocava sem parar e forte, o amante gemia mais alto junto dele, ambos sem nenhum receio de serem ouvidos, não se importando com nada. John disse entre os dentes, com dificuldade, sem parar: - Diz, baby...


Tomado de tesão, Paul perdeu qualquer defesa:


- Hum, sim...sim Johnny, sim... – sentiu-se penetrado com tudo – Você é meu homem.


Era apenas o que restava para que ambos gozassem quase ao mesmo tempo. O prazer daquelas palavras proferidas era demais pra eles, era incrível e libertador demais, intenso demais. Aproveitaram cada segundo dos espasmos movendo-se juntos e devagar, acalmando aos poucos, agarrados. Cessaram todo o movimento, permanecendo juntos assim. Devagar, John acariciou os cabelos de Paul colados em seu rosto, a face deitada em seu queixo. Beijou seus cabelos escuros e pegou seu rosto entre as mãos. Olharam-se profundamente e beijaram-se devagar, em comunhão. Os lábios ficaram juntos um momento e ao olharem-se novamente, sorriram. Um sorriso meio tímido de ambos.


- Então, Paul, acho que nós acabamos de fazer amor. – tinha um sorriso entre sem graça e divertido, palhaço.


- É o que parece – McCartney levou a mão ao rosto, tímido e achando graça, com uma vontade de rir. John então riu e tirando seu membro de dentro dele, levou Paul para frente, inclinando sobre ele na banheira.


- Acho que foi a minha primeira vez. – disse John.


Paul sorria ainda, a cabeça recostada nos braços cruzados, deitado na banheira.


- Mesmo, John? – franziu a testa curioso.


Lennon sorriu, afirmando com os olhos fechados:


- Amor? Fazer amor realmente? Ah, Paulie, fazer amor pra valer mesmo, foi a primeira vez.


McCartney riu e fechou os olhos:


- Não espere que eu diga nada, ok? Não quero pensar. – olhou para John – Só quero aproveitar, Johnny. Só quero viver isso com você. Agora. Hoje. Sem pensar. Esquecer de tudo. Quero ficar só com você aqui esta madrugada toda até amanhã.


Lennon arregalou os olhos, sorrindo:


- A madrugada toda aqui? Vamos enrugar até sumir nessa água.


Paul deu um tapa leve no rosto do outro, rindo:


- Idiota. Não aqui. Na minha cama. Passa o resto da noite comigo. Amanhece comigo.


John olhou-o apaixonado:


- Claro que sim. – sentia-se num sonho. Levantou o corpo um pouco e jogou água nos cabelos, ajeitando-os pra trás. Paul o admirava, sorrindo.


- Johnny, você é uma graça, sabia?


- Como? – olhou-o estranhando, mas gostando.


- É. Um menino lindo. Lindo, lindo.


Lennon mordeu os lábios sorrindo e balançou a cabeça de leve.


- Paul, pressinto alguma melodia melosamente romântica surgindo de você.


McCartney encolheu os ombros.


- Talvez. Não me encha a porra do saco, Lennon. – riu, levantando-se – Você vai cair de amores quando ouvir.


- Eu tô caído de amores aqui, Paul. Me ajuda a levantar. – estendeu a mão. Paul riu e puxou-o para cima.


- Você deixou os óculos onde, cara?


- Ali.


McCartney entregou a ele, saindo da banheira, água pingando por todo lado. John pôs os óculos.


- Ah, cacete.


- Que foi? – disse pegando toalhas.


- Vou ter que começar a foder você de óculos. Você é muito mais bonito quando eu te vejo.


Paul gargalhou atirando uma toalha para John e se enxugando:


- Ah, agora está explicada a sua paixão por mim. É porque você não fez isso ainda me vendo de fato.


- Well, well – John riu, secando os cabelos – Neste caso, a tendência é piorar.


McCartney sorriu e Lennon piscou pra ele, prosseguindo:


- Como se eu já não tivesse te olhado tanto, Paulie, a ponto de saber de cor, de fechar os olhos na minha cama e ver você todinho na mente.


Paul sorriu, meio tímido, achando graça:


- Sossega um pouco. –  piscou, charmoso – Vem comigo, vem. Vem pra minha cama.


John o seguiu, animado.


- A cama onde você dorme com a Jane?


- A minha cama, ué. Ah. – parou, tendo uma ideia – Vai indo até lá. Vou pegar umas coisas pra gente comer, água. Quer algo? Chá?


- O que mais você tem em casa? – sorriu.


- John, você está saindo de um porre. Vamos esperar umas horas. Eu espero com você.


- Ok, senhor. Indo pra tua cama. Não demora.


John se dirigiu ao quarto de Paul e deu uma olhada completa. Já havia estado lá muitas vezes, mas nunca como seu amante. A ideia de dormir com ele onde ele dormia com a namorada o excitou. Queria tê-lo ali. Queria ser dele ali. Queria ele pra si. Ligou a televisão. Passava um desenho animado. Sentou na beirada da cama, entretido.


Quando McCartney entrou em seu quarto parou na porta e observou o amigo ali, se divertindo, rindo do desenho que assistia, parecendo uma criança feliz, bonito e alegre. Paul sorriu, sentindo-se feliz por ele e achando-o realmente uma graça. Lennon percebeu sua presença e olhou-o:


- Já viu esse?


O outro sentou-se a seu lado na beirada da cama, de frente pra tevê.


- Já! Um clássico! É ótimo! – parou para assistir também. Ambos riam agora, se divertindo, entretidos. John olhou para Paul:


- O que trouxe pra nós?


- Biscoitos, chocolate, água e café. – fez uma careta divertida.


- Uau! Pic-nic da madrugada na cama!


- E! Um hobby pra você vestir – jogou para ele.


John segurou o tecido fino nas mãos, observando-o também no corpo de Paul, que vestia um semelhante.


- Muito chique, hem – sorriu zombando, como se dissesse “coisa de bixa”.


Paul riu:


- Vai se foder, caralho.


Lennon jogou-se para trás na cama, deitando nos travesseiros, a toalha enrolada na cintura. O outro também se deitou, ao lado dele, a cabeça recostada no encosto. Abriu o pote de biscoitos, comendo e olhando a tevê. John fez o mesmo.


- Fazia tempo que não ficávamos assim vendo televisão juntos, não, Paulie? Tinha esquecido como é gostoso.


- Verdade. – e após uma pausa – Veste essa porra, Johnny. Vai se resfriar e temos trabalho a fazer amanhã.


Lennon olhou-o num sorriso, se virando de lado, apoiado no cotovelo.


- Hey, Paul. Você pensa em ser pai um dia?


- Ah, sim. Penso sim. Por quê?


- Eu fico olhando pra você com o Julian, sabe... – disse comendo mais um biscoito – O modo como você o trata e como ele se sente bem com você. O jeito que você cuida dele. O jeito que cuida de mim...E acho que seria um bom pai, sabe.


McCartney mordeu um biscoito sorrindo:


- Já leu Freud, John?


Lennon revirou os olhos:


- Não, Macca, não estou projetando meu pai em você.


- Quem sabe? – comia distraído – Essas coisas são inconscientes, sabe. Eu mesmo acho que tenho projetado minha mãe em muitas mulheres, até mesmo na Julia.


- Na minha mãe? – virou-se de bruços, olhando-o.


- Sim. – Paul sorriu pra ele – Ela era tão bonita, tão divertida e tão gentil comigo.


John sorriu, doce e meio triste:


- Ela gostava muito de você, Paulie. Gostava sim.


- E te amava tanto, Johnny. Porra, eu via nos olhos dela como era apaixonada por você. Tão orgulhosa de você, Johnny boy.


Lennon suspirou, virando-se na cama, barriga pra cima:


- Orgulhosa de um filho que só arranjava problema?


McCartney suspirou:


- Ah, John, John...Por que você faz isso com você? – acariciou os cabelos do outro carinhosamente. Lennon cerrou o maxilar como que se protegendo de suas dores internas. – Não, John. – olhou-o profundamente – Orgulho de ter um filho inteligente, talentoso. Bonito por dentro e por fora.


John sentiu os olhos se encherem de lágrimas, mas forçou-se a segura-las, firmemente.


- Você... – respirou fundo, encarando o amigo – Acha isso de mim, Paul?


McCartney fez que sim. E quebrando qualquer melancolia, pegou um chocolate e enfiou na boca de John.


- Prova, hum.


Lennon saboreou o doce.


- Bom?


- Delicioso. Mas ainda prefiro o teu gosto.


Paul sorriu, safado:


- Qual deles?


John correspondeu ao olhar:


- Todos. Acho que podia comer você todo.


Paul apoiou-se nos braços, pairando um pouco acima do amante, já excitado.


- Ah, é?


Lennon mordeu os lábios libidinosamente e ergueu os braços para enlaçar o pescoço do outro e beija-lo. Paul deitou-se sobre ele, beijando-o devagar, de modo tão gostoso que John sentiu-se totalmente envolvido. Paul tinha um cheiro gostoso, a pele quente, lisa e macia. Queria senti-la. Enfiou as mãos pelo peito de McCartney, retirando o hobby, alisando sua pele, deliciando-se em tocar e apertar suas costas enquanto o beijava. John desceu a mão pelo corpo quente do amigo, apertando sua bunda com força, aquela bunda que desejava tanto. Instintivamente Paul penetrava sua boca, deixando-o amolecido de prazer. Lennon passou a mão pelos cabelos molhados do outro, tirando-os da testa e olhando-o nos olhos. Paul tirou seus óculos, pondo no criado mudo, depois desceu a mão pelo corpo de John sob ele, afastando a toalha para tocar seu pênis duro. John lambeu os lábios com o contato, fitando-o nos olhos sempre. Disse insinuante:


- Me come como você faz com ela aqui.


McCartney o masturbava olhando-o:


- É isso que você quer, hum, Johnny? – beijou seu pescoço lentamente, lambendo-o.


- Ah, sim – gemeu – Você é meu, Paulie. Meu.


Paul segurava-o firme na mão, num vai e vem gostoso.


- Você é meu, Lennon.


- Você sabe que sim.


McCartney fez que sim com a cabeça, seguro. A confiança dele fez John estremecer, raios pelo corpo todo, aumentando o prazer daquela punheta. A confiança de Paul era afrodisíaca pra ele, o modo como sabia fazer as coisas. John gemeu baixo, olhando-o sedutoramente:


- Sim. Você é meu homem. Não dela. Nem de ninguém mais.


Paul, bruscamente segurou os braços de John para cima contra o colchão, sobre ele:


- E você quer ser meu nesta cama, certo?


- Na sua cama, onde é meu lugar.


McCartney ofegava, vigoroso sobre ele, as mãos firmes em seus pulsos:


- Sim. O seu lugar é na minha cama. Meu.


Beijou John de forma mais selvagem que nunca, surpreendendo-o. Lennon correspondeu, excitado com aquilo, mordendo os lábios do outro. Paul fez uma careta ao sentir a dor da mordida e lambeu uma gota de sangue, sorrindo, tornando a beija-lo. John lutou para soltar os braços, queria desesperadamente agarra-lo. Paul segurava-o firme, beijos cada vez mais animais. John soltou-se e agarrou nos cabelos do outro, firme, puxando-os com força. Se atracaram numa pegada forte, John virando sobre Paul, beijando-o com força. McCartney reagiu, tornando a ficar por cima do amante. Olharam-se muito ofegantes. Aquela breve luta os deixara suados e sem fôlego.


- Quer ou não que eu te foda, Johnny?


Lennon sorriu sem responder.


- Você me pediu. E eu vou fazer. Você quer que seja como é com ela. Eu te digo: não será. Vai ser muito mais forte. E você vai aguentar e pedir mais.


- Quando foi que você se tornou tão bruto, hum, Paulie? – mordeu os lábios, cheio de tesão.


- Você ainda não conhece tudo que eu posso ser na cama.


John sentiu-se fascinado:


- Então me mostra. Eu quero conhecer você completamente. Me mostra tudo.


Paul sorriu, safado, virando-o na cama com força. Segurou-o pelos cabelos colocando dois dedos na frente de sua boca:


- Chupa.


John abocanhou com vontade, como se fosse o membro do amante.


- Assim, Johnny. Muito bom. Sei bem o que você quer. E depois te dou. Deixo você me chupar a vontade depois que eu foder você gostoso.


Lennon não podia mais aguentar:


- Então mete logo com tudo, caralho.


- Impaciente... – introduziu um dedo dentro dele devagar. Lennon gemeu. – Deixa que eu cuido disso, hum. Você não disse que eu sei cuidar bem de você?


- Você sabe...como ninguém. – falava com dificuldade.


Paul enfiou mais um dedo, preparando-o num vai e vem. Observava o corpo nu e branco de John ali reagindo com prazer e chegava a sentir dor, tão duro que estava.


- Ah, vem, baby...vem...me fode...


Retirou os dedos sem nada dizer, se posicionando para penetra-lo. Colocou devagar sentindo como se rasgasse o outro. John gritou, talvez mais de dor. Dentro dele, Paul abaixou-se para falar em seu ouvido:


- Quer que eu tire?


- Não. – pediu – Não.


Paul foi saindo dele devagar e quando John quase sofria com a ausência daquele membro pulsando voltou a enterrar-se nele com tudo, acertando em cheio num ponto que fez o amante gritar novamente, agora de prazer. McCartney pôs-se a estoca-lo em entradas duras, pausadas e vigorosas, cada uma delas arrancando gemidos descontrolados do amante. Pausou um segundo, sem fôlego.


- Não para, meu amor. Eu quero você. Eu sou todo seu, porra. Vem.


Fora de si, Paul agarrou a cintura do outro e freneticamente pôs-se a entrar e sair, gemendo alto.


- Ah, John...que delicia você é...eu quero foder você todo.


- Fode o que quiser. O que quiser. – estava quase em transe, as palavras saindo sem controle- Tudo...Caralho...Tudo...


Paul foi com tudo, alucinadamente, até o fim.


 


A luz entrava fraca pela fresta da cortina. McCartney foi até a janela e espiou para fora. Pegou um cigarro e acendeu rememorando detalhes daquela madrugada. Haviam transado por horas naquela cama até caírem no sono. Tragou e observou John dormindo, tranquilo, bonito. Sorriu sentindo algo bom no peito e uma preocupação paralela. Voltou a olhar a vista, fumando. “Ah, que loucura é essa que estamos fazendo, meu Deus?”. Antes que seus pensamentos o conduzissem ao pânico e à ansiedade, foi interrompido pela voz rouca de Lennon.


- Bom dia, Macca.


Paul olhou-o e sorriu:


- Oi.


John procurou pelos óculos e os colocou, sentando-se de pernas cruzadas na cama.


- Boa cama. Dormi como um anjinho.


McCartney riu de leve, indo até ele e sentando-se na beirada a seu lado.


- Eu também. Estava exausto. Poucas horas de sono, mas boas. – espreguiçou-se, alongando os braços. John seguiu com os olhos seus músculos tesos, admirando-o. Paul era lindo até mesmo ao acordar. Pegou um cigarro também e deitando-se novamente o acendeu.


- Vem cá, Paulie. – bateu na cama, indo pro outro lado, dando espaço a ele. Paul se deitou ao lado do amigo.


- John. – respirou fundo – Estou todo dolorido. – riu.


- É, mesmo, é? E porque, Macca? – sorriu, travesso.


- Não sei não. – fez uma careta e depois piscou, brincando.


- Está gostoso aqui. – John pegou a mão dele, entrelaçando os dedos nos seus. Paul tamborilou na mão de John, fechando a sua sobre a dele mais forte a seguir.


- Pois é, meu bem, mas o dever chama.


Lennon soltou o ar com preguiça.


- Que horas são, Paul?


- Duas da tarde.


John arregalou os olhos:


- Sério?


Paul sorriu, divertido:


- Aham.


- Puta merda.


Apertou a mão de Lennon:


- Vou fazer um café pra nós. Trago aqui. – piscou, erguendo-se.


- Paul McCartney, o romântico.


Com o dedo levantado o corrigiu, divertido:


- Paul McCartney, um homem que necessita de comida.


Lennon riu, observando-o sem dizer nada um tempo.


- Que foi? – perguntou Paul, franzindo a testa, despojado.


- Paul. Eu estou sóbrio. E vou dizer novamente: eu estou apaixonado por você. Eu to apaixonado pra caralho por você.


McCartney pôs a mão no queixo:


- Sabe o que isso significa?


- Hum?


- Que estamos fodidos, Lennon. Fodidos.


 


 


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): pepperpie

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




Loading...

Autor(a) ainda não publicou o próximo capítulo



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • gatinhadamel Postado em 13/01/2024 - 23:54:51

    MEU DEUS QUE FANFIC PERFEITA PUTA QUE PARIU, ACHEI O FANDOM DE MCLENNON QUE PERFEIÇÃO ESSA PORRA NAMORAL AAAA


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais