Fanfics Brasil - Faça-me Sua (Parte 2) Aceita-me (RBD)

Fanfic: Aceita-me (RBD) | Tema: Rebelde, Romance, LGBT, Portinon


Capítulo: Faça-me Sua (Parte 2)

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Dulce Maria


Eu havia transado com a Anahí.


Aquilo era considerado uma transa? Ah, eu sei lá como funcionava isso. Mas eu havia transado, para todos os efeitos. Foi aquela a primeira coisa que pensei ao abrir os olhos e me encontrar completamente despida e coberta pelo edredom da garota. Me enrolei mais nele, me encolhendo.


Não surte agora, não entre em pânico, foi só uma vez, não vai acontecer mais, dizia a mim mesma repetidamente.


Me sentei na cama, me perguntando onde estaria Anahí e se eu deveria ir embora sem dizer nada. Não, eu não era aquele tipo de pessoa e Anahí não merecia aquilo de jeito nenhum.


Coloquei minha calcinha e procurei por uma blusa, achando uma que parecia que ia cobrir minhas coxas, mas mal cobriu minha barriga. Deixei o resto das minhas roupas espalhadas pelo quarto e saí direto para o banheiro - que se encontrava vazio. Fiz minha higiene matinal com o que consegui e me peguei arrumando os cabelos. Onde eu estava com a cabeça?


Saí do banheiro e espreitei pelo quarto de Maite: nenhum sinal de que ela esteve ali durante a noite. Suspirei de alívio, mas não entendi exatamente pelo quê. Estava com medo de ser pega? Foi balançando a cabeça em negação que eu fui para a sala, encontrando Anahí atrás da bancada que dava para a cozinha. Ela estava cozinhando? O cheiro estava bom.


Não soube muito bem como reagir. Eu sentava no sofá e resmungava um bom dia enquanto colocava um filme? Eu sentava na mesa e esperava ela trazer o que quer que estivesse fazendo? Eu abraçava ela por trás e a enchia de beijos? Ah! Que droga de pensamentos!


Foi perdida em pensamentos e caminhando pela casa a esmo que eu tropecei em uma cadeira. É claro que o maldito mindinho do pé tinha que quase ser arrancado. Gemi e xinguei uma meia dúzia de palavrões diferentes, me sentando no chão para tocar meu dedo.


Acho que isso foi o bastante para chamar a atenção de Anahí, que largou o que fazia para se ajoelhar ao meu lado.


— O que aconteceu? - Perguntou preocupada, olhando meu dedinho vermelho pelo sangue acumulado na região.


— Bati o dedinho. - Choraminguei. - Que cadeira filha da puta!


Anahí riu da minha atitude infantil.


— A cadeira não tem culpa da sua falta de atenção. Não tá nem escuro pra você não ter visto ela ali.


— Agora você vai defender a cadeira? - Questionei com a sobrancelha arqueada.


— Dramática. - Ela se levantou e esticou a mão. - Vamos levantando, Neymar.


Toquei a mão dela com um sorriso nos lábios e aceitei sua ajuda para me levantar.


— Você nem brinca com isso. Tá me ofendendo.


Segui a garota até a cozinha, vendo que ela fazia alguns pães com manteiga na frigideira.


— Vai querer leite ou chá? - Ela questionou.


— Leite. - Murmurei.


— Vai colocando a mesa pra nós, por favor? - Pediu e eu assenti, fazendo o que ela pediu em silêncio.


Quando terminei, ela trouxe nossos pães e se sentou na minha frente, comendo em silêncio. Fiquei olhando para ela, pensando qual seria o melhor momento para abordar o acontecimento da noite anterior. Teria um momento certo?


Eu começava a me incomodar no fim daquela refeição que se resumiam à olhares, mastigações e respirações alteradas. Resolvi puxar assunto:


— A casa é quente. Não estou sentindo frio só com essa roupa.


O olhar de Anahí me mediu por cima da mesa e eu me senti corar, vendo seu sorriso malicioso surgir no rosto.


— É porque o sol bate aqui de manha e deixa bem quente. - Deu de ombros, limpando os lábios ao finalizar sua própria refeição.


Assenti uma vez e coloquei as mãos que pareciam frias de repente pelo nervosismo entre as coxas para esquentarem, desviando meu olhar.


— Você quer conversar... Pode falar. - Anahí incentivou, atraindo meu olhar mais uma vez.


Como ela sabia que eu queria conversar? Ela sabia me ler tão bem ou estava tão na cara assim?


— Eu disse ontem a noite que ia ser só aquela vez. - Comecei.


— Sim, eu me lembro. - Assentiu, demonstrando calma até aquele momento.


Por que ela estava tão calma?


— E foi só a noite passada. - Afirmei, mesmo tenha parecido mais uma pergunta.


Anahí riu e balançou a cabeça em negação, desviando o olhar por meio segundo. Quando nossos olhares se encontraram de novo, tinha tanta intensidade que era como se eu fosse atingida por uma ventania forte, me deixando sem ar.


— Você quer que seja uma noite só? - Ergueu a sobrancelha, se levantando e vindo na minha direção.


Fiquei congelada na mesma posição, os olhos grudados na garota que agora se sentava em cima de minha pernas, usando apenas um short de dormir curto e uma blusa, que mal cobria sua barriga, colada ao corpo. Dava para perceber com clareza que ela não usava sutiã e eu me peguei pensando se sequer usava calcinha.


Não percebi que analisava seu corpo até a garota apoiar o indicador no meu queixo e puxar meu rosto para encontrar seu olhar mais uma vez.


— Quer? - Ergueu uma sobrancelha, levando os lábios até meu maxilar e beijando a região. - É só dizer sim e eu nunca mais tocarei você. - Ela atingiu o lóbulo da minha orelha e ali mordiscou, beijando meu pescoço substituindo a aflição pelo tesão, as mãos bem apoiadas no encosto da minha cadeira. Fechei os olhos, sentindo os arrepios que o toque dela me causava. Engoli em seco, continuando a ouvir o que ela tinha a dizer. - Mas é só dizer não e eu prometo que noites como aquela se repetirão por toda a sua vida.


Foi finalizando a sentença que ela ficou ereta, ainda sentada no meu colo, os olhos felinos nos meus, os antebraços apoiados na mesa enquanto ela esperava por uma reação minha. Mas que reação eu deveria ter? Não conseguia nem respirar direito depois do jeito que ela me seduziu.


Eu gostava do jogo de sedução, eu o fizera por muitas vezes. Era bom ser o alvo, era bom ser a caça uma vez, era bom ser desejada e cobiçada. Eu gostava da atenção que Anahí estava me dando, todo o esforço que ela fazia por mim.


Pressionei os lábios e sabia que meu rosto estava corado quando eu respondi:


— Não. Eu não quero que seja uma noite só e eu não quero impor um limite. - Suspirei, cansada de lutar contra o desejo que já era maior do que eu.


Anahí sorriu vitoriosa, se levantando e tocando minha nuca apenas para colar nossos lábios logo em seguida. Toquei sua cintura, beijando seus lábios com vontade e me levantando para ter melhor acesso ao seu corpo.


Quando Anahí entrelaçou um braço na minha cintura e começou a me puxar, achei que me levaria ao quarto e só o pensamento fez e minha calcinha pesar. Mas ela se sentou no sofá e me puxou para sentar em cima de seu colo com as pernas abertas.


Criei coragem para levar meus lábios até o seu pescoço, acariciando seus cabelos e tocando sua nuca. Ela estava cheirosa e eu sorri em sua pele, ouvindo sua risada breve e baixa em minha orelha. Suas mãos acariciaram minhas costas e desceram para a bunda, apertando ali com devoção, descendo mais um pouco para apertar as coxas e acariciá-las.


Nossos olhares se conectarem mais uma vez e eu pude ver nos dela a luxúria, o desejo pra me fazer só dela. Antes de iniciar mais um beijo, tirei minha blusa já não me importando mais tanto com o quanto eu deveria estar corada e mesmo assim seus olhos não saíram dos meus, por isso eu peguei suas mãos e a fiz tocar meus seios. Claro que não demorou para a sua atenção se dispersar para aquela região e então seus lábios estavam nos meus.


Nossos lábios se encaixavam com perfeição em um beijo calmo, sua língua roçando a minha e me causando tremores no baixo ventre. Seus polegares se ocupavam de deixar meus mamilos mais duro ainda, aquilo estava me levando à loucura e foi por isso que eu segurei sua cabeça com ambas as mãos e gemi contra seus lábios. O meu quadril acompanhou o tesão reprimido e eu passei a rebolar em seu colo, procurando a fricção que acabasse com aquela tortura.


Anahí riu contra meus lábios ao ver as minhas intenções e por isso descolou nossos lábios, puxando meus cabelos pela nuca para que eu a olhasse. O sorriso vitorioso nunca deixava seus lábios.


— Mas já está tão molhada assim para mim? - Perguntou, mordendo o lábio inferior.


— Por que você mesma não verifica? - Ergui uma sobrancelha, tocando sua mão livre e colocando-a na minha calcinha.


A palma de sua mão fazia fricção contra meu clitóris e, mesmo por cima da calcinha, eu já soltava suspiros de prazer. A ponta de seus dedos forçaram a minha entrada e eu me segurei no encosto do sofá, sentindo os beijos de Anahí por meu rosto.


— Fala pra mim o que você quer. - Sussurrou contra meus lábios.


Olhei para ela e sua expressão maliciosa. Como eu queria que aquela garota me fodesse até eu acabar extasiada naquele sofá. Queria que ela me chupasse até eu perder a noção do tempo, queria que ela estivesse dentro de mim e me mostrasse como era bom tê-la ali. Queria que ela me mostrasse que eu nunca cansaria de fazer sexo com ela, mesmo que se passasse uma vida.


Passei a ponta da língua em seus lábios, confortável perto de Anahí, e mordisquei seu lábio inferior, selando nossos lábios em seguida.


— Eu quero que você afaste a minha calcinha para o lado, - Comecei a falar, minhas mãos apoiadas no encosto do sofá mais uma vez enquanto sentia ela afastar minha calcinha. - quero que você estimule meu clitóris - Continuei, sentindo o indicador e o médio encontrarem o meu ponto de prazer. Revirei os olhos e soltei um gemido baixo, continuando com alguma dificuldade. - e quero que você mergulhe esses dedos fundo dentro de mim.


Anahí não o fez de imediato, querendo pirraçar mais um pouco meu clitóris, mas quando escorregou seus dedos para dentro de mim, eu agarrei seus cabelos com uma das mãos, soltando um gemido mais alto.


Seus lábios encontraram meu pescoço mais uma vez e o toque da sua língua no meu ponto sensível fez com que eu me lubrificasse ainda mais. Anahí passou a movimentar seus dedos e eu me ocupava de rebolar neles, procurando liberar todo o tesão acumulado no meu baixo ventre. O movimento fazia meu clitóris tocar a sua palma da mão e os seus dedos se curvarem dentro de mim eram o bastante para eu perder o fôlego e gemer por mais, gemer seu nome em alto e bom som.


Meu interior comprimia seus dedos, minhas unhas arranhavam o encosto do sofá e seguravam com força na garota que me dava prazer. Seus lábios tocaram meus seios, lambendo um mamilo e outro, me dando prazer de tantas formas diferentes e ao mesmo tempo que eu já não aguentava mais. Foi então que eu atingi o meu ápice mais uma vez com aquela garota em menos de vinte e quatro horas.


Ela tirou seus dedos de mim e eu senti meu líquido escorrer pelas coxas. Sentei em suas pernas e deitei a cabeça em seu ombro, ofegante e suada. Pelo canto de olho vi a garota chupar seus próprios dedos e sorri com a sua atitude. O gesto atraiu seu olhar e ela sorriu para mim.


— Seu gosto é bom. - Ela abraçou meu corpo ao dizer isso.


Eu fiquei mais corada do que deveria estar, tinha certeza. Escondi meu rosto em seu pescoço e depositei um beijo ali, confortável para confessar:


— Você é boa nisso.


— Bom ouvir isso de você. - Procurou por meus lábios e eu cedi o selar de lábios. - O que acha de um banho?


Sorri com malícia e mordi meu lábio inferior.


— Vai me surpreender?


Anahí arregalou os olhos na minha direção, arrancando risos de mim.


— Você é insaciável. - Balançou a cabeça em negação enquanto eu me levantava e puxava sua mão.


— Vai se acostumando. - Pisquei e peguei minha blusa no caminho, indo em direção ao banheiro.


Antes de entrar, ouvi meu celular tocar em algum canto do quarto de Anahí.


— Vai entrando e esquentando o chuveiro, eu vou só atender essa ligação. - Selei nossos lábios, vendo-a assentir.


Assim que ela encostou a porta, fui à procura do meu celular. Quando o encontrei, o nome de Christopher piscava na tela.



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Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Anahí Portilla Liguei o chuveiro para esquentar a água e peguei o celular para digitar uma mensagem rápida para Maite. Primeiro queria saber se ela estava bem e onde estava, segundo para contar os acontecimento da noite passada. Parecia um sonho ainda que eu tivesse conseguido transar com Dulce duas vezes! Arrumei duas toalhas no armário e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • Gabiih Postado em 28/02/2019 - 14:15:26

    Que linda história , eu amei meus parabéns que bom que tudo acabou bem depois de tudo oque as duas passaram, final lindo e merecido parabéns!!!

    • GioviSouza Postado em 13/03/2019 - 11:38:24

      obrigada pelo carinho! <3

  • Gabiih Postado em 25/02/2019 - 16:27:31

    oi bom ainda estou lendo tudo, mas eu estou adorando posta mais!!!

    • GioviSouza Postado em 25/02/2019 - 16:31:06

      olá! seja bem vinda! ela já está completa. espero que goste!


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