Fanfics Brasil - Duplex Aceita-me (RBD)

Fanfic: Aceita-me (RBD) | Tema: Rebelde, Romance, LGBT, Portinon


Capítulo: Duplex

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 O capítulo contém spoiler dos episódios 5x14 e 9x23 de Grey's Anatomy, mas eu vou avisar quando ele chegar. Não vai afetar a leitura.


Eu ainda não conseguia acreditar que estava no apartamento luxuoso de Dulce na Barra da Tijuca. De acordo com o Google, a Barra era um dos bairros nobre do Rio de Janeiro. Tudo ali parecia planejado para custar uma fortuna. Talvez custasse mais do que o meu salário em um ano.


Depois de uma breve tour pelo seu enorme apartamento duplex, me sentei no sofá de cor acinzentada com um copo d'água em mãos. Meus olhos se viraram para as janelas que tomavam toda a parede e a vista para o mar me deixaram encantada.


Era surreal o quanto a vida dela havia mudado. Sem você, meus pensamentos me traíram e eu engoli o choro que havia se formado em minha garganta.


— O que achou? - Ouvi Dulce perguntar ao meu lado e me virei para ela, sentindo os efeitos da ressaca me tomarem prematuramente.


— Acho que é um sonho realizado. - Forcei um sorriso e me recostei no braço do sofá o quanto pude, tentando ficar o mais longe possível dela.


Na cozinha, eu podia ver Angelique nos observando com uma lata de cerveja em mãos. Parte de mim sentia que ela tinha algo a ver com aquele encontro inusitado, mas eu me resolveria com ela depois. Sentados em uns bancos altos dispostos em frente à bancada estavam Derrick e Maite um tanto alterados, rindo e conversando em alto e bom som.


Dei um longo suspiro, sabendo que nós demoraríamos para ir embora dali.


— Como estão Christian e sua mãe? - Dulce chamou minha atenção mais uma vez e eu resolvi me sentar confortavelmente, os olhos na televisão desligada de muitas polegadas.


Eu poderia responder de duas formas:


1) sair na defensiva, ou 2) responder com a educação que minha mãe e Deus me deram.


É claro que eu escolhi a que me fazia parecer mais trouxa.


— Estão bem. - Dei um meio sorriso.


— Soube que a Angel e a Maite foram morar lá na nos... Sua casa. - A garota, que agora parecia tão diferente, umedeceu os próprios lábios e esperou pela minha resposta.


Ela ia falar "nossa casa". Eu tinha certeza que sim. O clima não poderia ficar mais estranho do que naquele momento. Seu braço rodeava minhas costas no encosto do sofá e eu sentia os cabelos da minha nuca eriçados. Meu corpo traía a minha mente. Os dois em um conflito infinito.


— Será que a gente pode conversar? - A sua pergunta saiu em um sussurro.


Pelo canto do olho, vi que Angelique havia sido ingressada na conversa de Maite e Derrick, distraída demais para perceber a minha aproximação com Dulce. Não sabia ao certo qual seria a reação de nenhuma delas, mas quanto mais eu evitasse conflitos, melhor.


— Acho que você me deve algumas explicações. - Assenti, deixando meu copo vazio de lado e me levantando para acompanhá-la pelas escadas a passos largos.


Ninguém pareceu notar a nossa saída por ora, já que nenhum comentário havia sido feito - e eu tinha certeza que a Maite não perderia tempo se tivesse notado a nossa ausência de imediato.


Na parte de cima, ficava a área da churrasqueira e piscina, assim como os quartos.  Dulce nos colocou para a área externa e o mormaço do Rio de Janeiro me fez começar a suar.


Tudo bem, se eu estivesse em um quarto com ela quase-sóbria sabia que não iria prestar. Minha sanidade não estava das melhores nos últimos meses. Então era melhor o mormaço com a ventania do que o ar condicionado.


Sentei-me na beirada da piscina e mergulhei meus pés na água gelada. Meus pelos logo corresponderam e eu ri daquela sensação. Dulce imitou meu gesto, um sorriso estampado no seu rosto.


— Por que tá tão feliz, Bueno? - Ergui uma sobrancelha. - Estamos prestes a ter uma conversa séria.


— Por que você não vai pro inferno, Torres? - Ela jogou um pouco d'água em mim, molhando um pouco mais pernas e me fazendo soltar um urro.


— Tá gelada! - Me debrucei e joguei água nela, vendo seu rosto e um pouco do dorso se molhar.


A garota arregalou os olhos, mas o sorriso nunca deixava os lábios.


— Puta que o pariu, Anahí! Parabéns pela maturidade.


— Olha quem fala! Você quem começou. - Balancei os ombros e apoiei as mãos na beirada, olhando para a vista que havia dali. Foi então que eu notei o teor infantil nas minhas palavras e olhei pra ela que tinha uma sobrancelha erguida na minha direção. - Tá bom, essa não foi a minha perfeita demonstração de maturidade. Mas esse não é o ponto aqui! O que quer falar? Por que estamos na sua casa, afinal de contas?


O sorriso se perdeu e a expressão séria voltou ao seu rosto. Uma rajada de vento bagunçou seus cabelos e eu tive vontade de arrumá-los, como sempre fiz, mas contive o instinto. Deixei que ela começasse a falar:


— Você ficou com alguém nesse meio tempo?


Soltei uma gargalhada desacreditada e apoiei minhas mãos atrás do corpo, olhando fixamente para a água da piscina, agora mais calma sem todo o nosso rebuliço.


— Você é inacreditável, sabia? - Tomei coragem para olhar para ela. - Você me trai, termina comigo, vem pro Rio de Janeiro, não tem a decência de tentar acertar as coisas comigo. Por que você sabe que antes de sermos namoradas nós éramos amigas, certo? - Balancei a cabeça em negação e mirei o céu que passava a escurecer para dar lugar à noite.


— Você não é mais a mesma, Anahí. - Eu senti o pesar na sua voz e aquilo fez meu coração se apertar.


Meu olhar curioso foi de encontro ao magoado dela.


— É mesmo, Dulce? Por que será? Por você ter me magoado até eu me tornar isso? Esse poço de mágoa e arrogância? Me desculpa não estar sendo a Anahí boba que você deixou para trás. - Fechei minhas mãos em punhos, a vontade de chorar me tomando pouco a pouco. - Você esperava o que?


— Uma resposta para uma pergunta que eu fiz, como a amiga que eu quero ser. - Ela tocou a minha mão, mas eu me desvencilhei.


— Agora você quer ser minha amiga?


— Eu perdi o prazo? - Ironizou.


Revirei os olhos e desviei o rosto para longe dela.


Talvez eu devesse me acalmar. Aquela era uma oportunidade para eu resolver as coisas com ela.


Era horrível estar quase-sóbria, meus sentimentos e ações mudavam rápido demais. A dor de cabeça vinha cada vez mais forte e eu deveria esperar um pouco mais, ser amigável para poder pedir um remédio.


— Sim.


— O quê? - Ela perguntou, parecendo não entender à qual pergunta eu havia respondido.


— Sim, eu fiquei com alguém. - Confessei, desviando meu olhar para o seu. - Apenas uma.


Ela parecia magoada. Mas com qual direito? Ela não havia perguntado? Deveria estar preparada para qualquer resposta.


— Transou com essa pessoa?


— Por Deus, Dulce! Não! - Levantei minhas mãos para ela ver minhas unhas grandes e bem feitas. - Eu estou mais hétero do que você imagina.


A garota corou e pressionou os lábios. Eu podia ouvir sua respiração acelerada de onde eu estava.


— Então foi uma garota? - Murmurou quase como uma afirmação do que uma pergunta. - Eu a conheço?


Foi então que eu engoli em seco. É claro que ela a conhecia.


 


Flashback


— Amiga, você não vai me dar uma chance? - A garota estava próxima demais de mim.


Estava em um daqueles eventos pré-alguma-festa-universitária feitas no próprio bar da faculdade. Não fazia muito tempo que eu havia terminado com Dulce e estava extremamente vulnerável. Talvez eu tivesse bebido demais. Talvez fosse a insistência da Angelique e da Maite.


No momento seguinte eu toquei a mão de Allison e a puxei para um canto mais isolado. Ela não era bonita, feminina e nem lembrava Dulce. A não ser por fazer parte do handebol, que era um esporte como o futebol.


Desde que Dulce se fora, ela ficava na minha cola, puxando assunto, me dando longas olhadas significativas, mas eu não queria ser mais do que uma amiga. Uma parte de mim gostava da atenção que ela me dava. A parte mais carente de mim.


Foi então que meus lábios se colaram ao dela e eu não consegui sequer imaginar a Dulce ali, porque 1) o beijo não era nada como o dela e 2) eu choraria se tentasse fazê-lo.


Depois daquele dia, eu tentei evitar ela pelos corredores e não respondi mais suas mensagens. A garota não pareceu ofendida, eu também não dei um dos meus melhores beijos nela.


Esse estava guardado para uma pessoa.


Fim do Flashback


 


Foi depois desse dia que as meninas se preocuparam mais com o meu bem estar e a sessão de "estou bem" se tornou infinita. Talvez elas só estivessem se sentindo culpadas.


— A Allison do hand. - Murmurei.


Seu olhar se fixou no meu enquanto seus lábios formavam um pequeno bico. A garota assentiu brevemente e desviou seu olhar. Pensei ter visto um rastro de lágrima ali, mas não queria ficar me martirizando. Eu não tinha culpa se ela tinha feito o que fez, só estava tentando seguir com a minha vida.


— E você?


— Fiquei sim. - Não pestanejou em responder e eu senti como se meu coração tivesse caído em milhões de pedaços dentro de mim.


— Homem? - Pressionei os lábios, contendo as lágrimas e sentindo minha cabeça ameaçar explodir cada vez mais.


— Aí estão vocês! - Angelique interrompeu a resposta de Dulce e eu a odiei por isso. - Maite resolveu se atracar com o Derrick lá embaixo. Espero que você não se importe. - Apontou para mim.


Revirei os olhos e me levantei, procurando alguma toalha para secar minas pernas, mas não achando. Peguei meus sapatos e vi que Dulce também se levantava, calçando seus chinelos.


— Podemos pedir uma pizza, o que acham? - Dulce sugeriu.


— Claro! - Angelique tinha um enorme sorriso nos lábios quando caminhou para dentro do duplex. Eu a fuzilei com o olhar.


— Então você também ficou com o Derrick. - Dulce sussurrou em minha nuca.


— Tanto faz, tá bom? São beijos que eu prefiro esquecer. - Bufei, entrando junto com ela e barrando a sua locomoção enquanto me prostrava em sua frente. - Essa conversa ainda não terminou.


— Ótimo. - Um sorriso convencido pintava seus lábios e eu não o entendi.


Mas se teve algo que eu entendi naquele momento foi a expressão: querer matar e beijar ao mesmo tempo.


 


 


 


A pizza não demorou a chegar e a dor de cabeça passou por um momento, mas eu não deixei de pedir por um remédio. A conversa fluiu normalmente entre uma Maite bêbada, uma Angelique alterada e uma Dulce contente de ter suas amigas ali. Eu fiquei em silêncio a maior parte do tempo, vendo os olhares de Derrick na minha direção. Ele parecia saber o que se passava pela minha mente. 


Enquanto lavava a louça e Dulce a trazia para mim, ficamos me silêncio. A sala, que estava barulhenta, se tornava cada vez mais silenciosa. Não demorou para Angelique se aproximar.


— Maite e Derrick dormiram.


— Como vamos fazer? - Perguntei, secando minhas mãos em um pano de prato.


— Por que vocês não dormem aqui? Tenho, pelo menos, dois quartos vazios. Posso pedir para buscarem suas malas no hotel e vocês ficam aqui durante o carnaval. - Dulce sugeriu, se apoiando na bancada de frente para a pia da cozinha.


— Nem pensar.


— Pode ser. - Angelique me interrompeu e eu lancei um olhar irritado para ela. - A Maite também aceita. O Derrick também.


— Você nem conhece o Derrick. E se ele for um maníaco? Vai colocar ele na casa da estrela do futebol? - Cruzei os braços, erguendo uma sobrancelha na sua direção.


— Ah me poupe, Anahí. - Minha amiga não quis ouvir o que eu tinha a dizer, apenas se retirou dali, indo arrumar os próprios amigos nos quartos.


E eu fiquei boquiaberta, querendo gritar com ela sobre saber do plano maligno, mas sem forças para isso. Carnaval mal havia começado e eu já estava cansada.


Quando me virei para Dulce, um sorriso vitorioso estampava seus lábios e eu não deixei passar:


— O que foi?


— Nada. - Ergueu as mãos na altura dos ombros.


— Acho bom. - Resmunguei e saí da cozinha a passos largos.


Não era o fato da Dulce estar feliz que me incomodava, mas ela estar tramando algo que parecia não ser vantajoso. Não depois desses meses de reabilitação pós-Dulce.


Depois de devidamente ajeitados, decidimos que o Derrick dormiria no quarto menor sozinho, enquanto eu, Angelique e Maite dormiríamos no outro quarto. Dulce nos emprestou algumas roupas para dormir e Maite logo as rejeitou, preferindo dormir apenas de lingerie.


— Deus me defenda dessa tarada só de lingerie. - Angelique comentou.


Maite já dormia profundamente, o corpo esparramado na cama. Angelique se ajeitou ao seu lado e eu saí do quarto, fechando a porta sem dar satisfações.


Dulce estava na porta do seu quarto recostada no batente da porta, digitando freneticamente no celular. Não pude evitar notar seu corpo definido dentro daquele top e o short mais largo. Os treinos e jogos frequentes estavam fazendo bem à ela.


— As coisas de vocês vão estar aqui amanhã de manhã. - Ela bloqueou seu celular e eu entrei em seu quarto. - Tem certeza de que não quer dormir aqui?


Semicerrei meus olhos na sua direção e balancei a cabeça em negação, desacreditada.


— Estou aqui para terminar nossa conversa. - Me sentei em sua cama e me recostei nos travesseiros.


— Como quiser. - Deu de ombros e se sentou em minha frente, de costas para a porta.


— Onde estávamos?


Engoli em seco e mexi na minha unha, dando de ombros.


— Você me contando a sexualidade das pessoas com as quais você se relacionou nos últimos tempos. - Pigarreei ao final da frase, a voz falhando.


— Pessoa. No singular. - Meu olhar se atraiu pelo seu, a sinceridade emanando dali. - E sim, foi um homem. - Um suspiro saiu por entre seus lábios e eu senti meu peito se apertar. - Mas se teve algo que eu tirei dali, foi a certeza de que eu gosto de mulher. - Uma piscadela saiu de forma sutil e eu fingi não notar.


— E porque não foi atrás de uma?


 


Dulce Maria


Se tinha algo que eu queria responder àquela garota meio-deitada em minha cama, a garota que um dia foi minha, a mulher que um dia eu amei - e ainda amo -, era que a única pessoa que eu quis correr atrás e temi fazer isso. Mas tive medo da reação dela que não seria nada como a da Anahí de antes.


— Eu tenho muitos compromissos. Não daria pra conciliar. - Dei de ombros.


— Foi por isso que você me deixou. - Anahí assentiu uma vez e eu senti a coloração do meu rosto desvanecer.


— Você sabe? - Arregalei os olhos e sussurrei.


— Sei o que? - Franziu o cenho, a expressão verdadeiramente confusa. 


Não, ela não sabia. Só quis fazer um pequeno drama. Mal sabia ela que aquele drama tinha tanta verdade. Eu jamais conseguiria conciliar carreira com vida amorosa naquela época, mas agora era diferente.


— Nada... E a formatura? Nervosa? - Mudei de assunto, tocando no que eu sabia que a faria se distrair.


Não tão rápido quanto eu esperei, a garota aceitou falar sobre seu vestido e até mostrar fotos. Era bom que estivéssemos colocando tudo por baixo dos panos e fingindo que éramos boas amigas de longa data.


Até mesmo resolvemos assistir algum episódio aleatório de Grey's Anatomy e naquele ponto nós estávamos embaixo do edredom com o ar condicionado ligado.


[Spoiler]  


Só não contava que fosse o episódio do primeiro beijo da Callie com a Arizona. Quando este aconteceu, a garota passou a falar, parecendo nervosa com a situação:


— Você não acha engraçado a Callie ter o mesmo sobrenome que o meu e nós sermos igualmente trouxas?


— Por quê? - Olhei para ela, trazendo seu olhar para mim. - Por que a Arizona traiu ela?


— Nossa, era pra ser engraçado? Estou morrendo de rir! Ha-ha-ha!


[Fim do Spoiler]


Gargalhei e balancei a cabeça em negação. Mas não consegui desviar meu olhar do seu perfil que parecia tão interessada no episódio. Quando a garota saiu do transe e percebeu que eu estava fixada nela, passou a sustentar o meu olhar. Antes um olhar no outro, agora estavam nos lábios uma da outra.


Ela podia culpar a bebida, mas já estava sóbria demais. Era só o sentimento correspondendo, era só o corpo incapaz de se manter longe.


Foi por isso que ela não pestanejou em agarrar meu quadril quando eu passei as pernas uma de cada lado de seu corpo e a beijei. Um beijo carregado de luxúria, paixão, desejo, ódio, saudades. Tantos sentimentos e tanta intensidade que não podíamos evitar os gemidos entre uma mordida de lábio e outra. Eu sentia falta dos seus lábios mais do que era saudável admitir. Eu sentia falta dela por inteira mais do que jamais pensei que sentiria.


E eu faria tudo o que estivesse ao meu alcance para tê-la de volta.



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Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Anahí Portilla Eu beijei a Dulce porque não passava de uma otária e sabia disso. A verdade é que a única pessoa a qual eu dediquei o meu ódio nesses vinte e dois anos completos foi meu padrasto. Ele era digno do meu ódio, o resto era só um aprendizado. Dulce foi um grande aprendizado. Enquanto eu passeava minhas m&at ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • Gabiih Postado em 28/02/2019 - 14:15:26

    Que linda história , eu amei meus parabéns que bom que tudo acabou bem depois de tudo oque as duas passaram, final lindo e merecido parabéns!!!

    • GioviSouza Postado em 13/03/2019 - 11:38:24

      obrigada pelo carinho! <3

  • Gabiih Postado em 25/02/2019 - 16:27:31

    oi bom ainda estou lendo tudo, mas eu estou adorando posta mais!!!

    • GioviSouza Postado em 25/02/2019 - 16:31:06

      olá! seja bem vinda! ela já está completa. espero que goste!


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