Fanfic: LLEVAME - 2ª TEMPORADA - (VONDY) | Tema: VONDY - RBD

30 de Dezembro.

-Uau...
Foi o que Dul, Mai, Any, Chris e Poncho pensaram quando se viram na frente do hotel cinco estrela , onde eles ficariam hospedado em Acapulco.
A fachada do hotel era branca com detalhes em dourado. Aquele lugar mais parecia um palácio do que um hotel localizado no caribe mexicano. Era sem dúvidas alguma um paraíso.
-Anahi – disse Mai erguendo os óculos de sol até a cabeça – isso aqui é incrível!
-Eu sei – respondeu animada – e mais incrível é a piscina. Ai to adorando! – exclamou ao bater palmas, eufórica.
-É Any... – disse Chris admirado – quando você resolve fazer alguma coisa, faz bem feito.
-Disso eu também sei – respondeu a loira ao piscar para Chris.
-Anahi - começou Dulce ao dar uma olhada a sua volta – estou surpreendida.
-É, - resmungou Poncho - Eu também vou estar quando a fatura do meu cartão de crédito chegar no final do mês.
Dulce encarou o amigo confusa. E Any, Mai e Chris arregalaram o olho rezando para que Poncho se retratasse.
-Quero dizer... – disse sem graça ao coçar a cabeça – imagina quantas lembrancinhas eu vou ter que levar desse lugar! A minha irmã me mata se eu não levar algo bem legal para ela e minhas sobrinhas. E a minha mãe? Meu Deus! Nem quero imaginar.
-Poncho, eu que fiquei pobre e você que ficar mendigando lembrancinhas? – criticou Dulce – Tadinha da sua mãe, sou eu que não quero imaginar a bugiganga que você irá comprar para ela.

-Ai Dul, deixa o mão de vaca do Poncho para lá – disse Any ao passar o braço sobre o da amiga – que tal já imos ver como são os nossos quartos?
Dulce não queria ter ido para aquela viagem, mas já que estava lá porque não aproveitar? Alias, era a revista que Any trabalha que estava pagando.
-Sim! – exclamou alegre ao seguir para a porta de entrada do hotel – Mai você não vem? – perguntou ao se voltar para amiga que continuou junto á Poncho e á Chris.
-Ah, eu já vou – disse simpaticamente – só tenho que falar uma coisinha aqui com o Poncho.
Dulce estranho, o que Mai teria que falar com Poncho naquele momento? Seja lá o que fosse com toda a certeza poderia esperar, mas ela não diria isso para a amiga.
-Tá.
Mai, Chris e Poncho não deixaram de sorrir um minuto se quer até o momento que viram Any e Dulce sumirem de suas vistas.
-Você por acaso é burro?! – perguntou Maite irritada ao dar um tapa no braço de Poncho.
-Tá maluca mulher?! – resmungou Poncho ao passar a mão pelo braço que ardia.
-Não, mas eu juro que eu ia ficar se a Dulce descobrisse que, quem está pagando essa viagem somos nós e não a revista da Any!
-Vacilou em cara – disse Chris passando o braço sobre o pescoço de Mai.
-Foi mal. Juro que saiu sem querer.
Ouve um silêncio entre eles por alguns segundos.
-Mas vocês têm idéia o quanto é a diária desse hotel!Legal, já vou começar o novo ano falido – exclamou Poncho desesperado.
-Poncho, pelo amor, - começou Chris - você é arquiteto formado, dono da própria empresa e fica ai contando miséria? Está até parecendo a Dulce Maria, que por sinal ela sim, tem que ficar contando as moedas no final do mês! 

-Dá para vocês pararem de falar da minha amiga? - pediu Mai irritada - Eu acho muito digno da Dulce se manter sozinha sem a ajuda dos pais.
-Ninguém está falando que não é – defendeu-se Poncho – só citamos ela como um exemplo.
-Ai calem a boca – pediu já sem paciência – olha eu vou entrar porque quero ver os quartos desse lugar. Ai to curiosa! – exclamou Mai saindo apressada e saltitante para a entrada do hotel. Logo se juntando a Dulce a Any que estavam na recepção.
-Mulheres – resmungou ambos ao verem as meninas sorrindo como se tivessem na sétima maravilha do mundo.
Eles ficaram em silencio observando, até o momento que o celular de Poncho tocou. Ele o tirou e viu que havia acabado de receber uma mensagem de texto.
-Quem é cara? – perguntou Chris curioso ao se aproximar para ver o que havia deixado o amigo calado.
Quando Chris terminou de ler a mensagem, ambos se entre olharam. Seria aquilo real? Aquela mensagem havia mesmo sido enviada? Ou era só uma pegadinha? Eles não tinham como ter certeza, mas se não fosse os esperaria?

Assim que cada um pegou as chaves dos quartos na recepção, pegaram o elevador para conhecerem os quartos.
Eles haviam sido informado que os quartos eram no 5º andar. Ao chegarem descobriram que os quartos eram bem próximos, já que o quarto de Mai e Chris era o 5B e ficava de frente ao de Any que era o 5J e o de Poncho era o 5K que ficava ao lado de Any. 
Mas o de Dulce era no mesmo andar, só que no final do corredor, era o 5H
Dulce não gostou muito de ter ficado afastada das amigas, mas deixou quieto, afinal era no mesmo corredor, só teria que andar umas portas á mais.
Dulce parou em frente a porta e viu a numeração 5H pendurada em dourado na porta branca e olhou para o cartão que abria a porta. Realmente aquele era o seu quarto.
Ao entrar ficou admirada com o lugar. Havia uma cama enorme forrada com fronhas brancas que combinava com as cortinas da varanda do quarto. 
Dulce sentiu uma paz que a muito não sentia ao estar ali, naquele lugar.

Logo viu suas malas ao lado da cama e já pensou em sair para aproveitar o sol, estava louca para tomar banho de piscina. Sem pensar duas vezes jogou uma das malas em cima da cama e se sentou ao lado para abri-la, mas ao olhar para o outro lado da cama viu que havia uma outra mala da cor preta.
-Ei... isso não é meu – disse se esticando até o outro lado da cama para ver de quem se tratava, esticou o braço e virou a Tag da mala para ver o nome. Mas só haviam as inicias: CALCVU.
-CAL o que? – estranhou.
Dulce deixou a tag e se sentou novamente na cama para pegar no telefone que ficava no criado mudo do outro lado e discou para a recepção.
-Alô? – disse quando atenderam – Oi, aqui é a Dulce Maria do quarto 5H e, acho que erraram a mala de quarto, porque aqui tem uma que não é minha – Dulce esperou a resposta – O nome? Não sei, eu acho que só tem as inicias. Está bem, é uma preta está ao lado da cama. Obrigada – agradeceu ao desligar.
Dulce se pois de pé e admirou mais uma vez o quarto para no segundo seguinte pegar o biquíni e uma saia da mala e correr para o banheiro para se trocar.
Dulce demorou apenas alguns minutos para se trocar. E ao ouvir o barulho da porta sendo aberta se apressou ainda mais. Ao sair do banheiro, Dulce viu um homem de costas alto vestindo uma camisa branca de manga e uma bermuda azul-marinho. Ele podia estar de costas, mas apostava cada centavo que aquele homem era bonito. 
Perai! Era impressão sua ou aquele estranho estava mexendo na mala que ela havia deixado fechada, sem passar o zíper em cima da cama! Dulce sentiu o sangue ferver quando o viu erguer uma das suas roupas intimas de baixo! 
-Oh meu filho, - chamou irritada - a mala que eu pedi para retirarem é a preta ali oh – apontou na direção da mesma - e não essa que por sinal acho que o senhor está analisando!

Dulce esperou que ele tivesse alguma reação, mas não, ele continuou parado com a sua calcinha na mão. Dulce ficou pasma! Iria com toda a certeza fazer uma reclamação dele na recepção do hotel.
-Me desculpa, mas o senhor não está me ouvindo? – Eu disse que a mala errada é a preta do outro lado da cama.
-Não, eu acho que a senhorita está equivocada – disse ao jogar a calcinha em cima da cama.
Dulce não soube, mas ao ouvir aquela voz sentiu um calafrio percorrer por todo o seu corpo! A voz era idêntica!
-Porque a mala que está no quarto errado, é a sua Dulce Maria – informou o homem ao se voltar para ruiva.
No instante que ele se voltou para ela, dessa vez não sentiu só o corpo gelar, mas até a sua alma. Dulce não conseguia falar e nem ao certo se conseguia respirar. Não aquilo não era real! Não poderia ser. Ele não estava parado na sua frente em carne e osso! Não estava naquele quarto! Só podia estar tendo alucinação.

-Any! Any! – chamou Poncho sair do quarto ao mesmo tempo que ela e a puxar pelo braço a viu partindo.
-Oi, Poncho – disse se voltando para ele simpática.
-Uau! – admirou ao ver a batinha quase transparente que Any usava por cima do biquíni.
-Gostou? – perguntou animada – Eu quem desenhei.
-É, muito lindo mesmo.
-Então, Poncho – disse passando uma mecha para trás da orelha – o que você quer?
-Any – começou ficando serio – Você não sabe a mensagem que eu recebi hoje no celular.
-Não. Não sei – respondeu como se fosse o obvio.
-Foi do Ucker.
-Ah, eu Ucker te mandou uma mensagem?! – exclamou se animando outra vez.
-Humrum – afirmou.
-Ta, e porque essa cara preocupada.
-Any... – falou ao se proximar – ele está em Acapulco – murmurou baixinho com uma voz de choro.
-Eu sei! 
-Quê?! Como assim você sabe?
-Porque eu o convidei... – disse passando óculos de sol pelo rosto de Poncho divertida.
-Você o quê?! – disse puxando a mão dela para baixo.
-Poncho posso saber porque você está gritando? – perguntou Mai irritada ao abrir a porta do quarto, seguida por Chris atrás.
-Porque vocês não sabem a ótima idéia que a maravilhosa Anahi teve dessa vez! – disse irônico.