Fanfic: The Three Bad Wolfs - Adaptada Vondy; Chaviñón; Trendy (Finalizada) | Tema: Romence e hot

Christopher

Estou fechando as persianas nas janelas de fora enquanto ouço o caminhão de Christian se aproximar. Está mais rápido do que o habitual, mas é provavelmente por causa da tempestade. Meu lobo pode sentir que será ruim. Veio mais rápido do que qualquer um de nós pensou, e temos que lutar para estarmos prontos.

"Guardei todas as ferramentas e fechei o celeiro," Alfonso diz enquanto caminha pela varanda. "Droga, realmente está caindo. Boa coisa que Christian já está de volta."

No momento que Alfonso diz as palavras, o caminhão de Christian faz a curva e Alfonso e eu estamos imediatamente em alerta. Nós dois descemos a entrada conforme Christian para e desce.

"Eu a cheirei!" Ele grita, antes de podermos perguntar o que está acontecendo. "Minha companheira. Eu senti seu perfume. Precisamos mudar agora."

"Nós?" Pergunto, sentindo-me animado por Christian e decepcionado por mim mesmo. É um grande momento para ele, embora, então afasto meu próprio ciúme. Ficarei feliz pelo meu irmão e lidarei com minha tristeza depois.

"Deveria estar acompanhando-a antes que a neve fique muito forte," Alfonso diz, rapidamente olhando para a neve pesada.

Encaro Christian, embora ele pareça tão confuso quanto eu. Ele continua. "Não sei porque, mas meu lobo me fez voltar para casa primeiro. Tive que voltar e pegar vocês. Talvez ele saiba de algo que desconheço, mas tenho essa força dentro de mim e preciso que estejam lá."

Começo a protestar, mas Christian levanta as mão num movimento de oração na frente de seu peito. "Por favor, por favor, apenas me escutem. Por alguma razão, preciso que venham comigo. Por favor."

"Nós iremos," concordo rapidamente, e há alívio em seu rosto.

Acima de tudo, somos irmãos e fazemos de tudo para ajudar um ao outro. Há tempo para se preocupar mais tarde sobre o que isso significará para nós, mas por agora devemos nos apressar.

"As estradas estarão ruins," Alfonso diz, tirando seu capuz e as botas. "Nós devemos ir como lobos."

"Concordo," digo, conforme fazemos nosso caminho para fora e nos despimos.

Todos mudamos e estamos pronto para ir. Christian lidera o caminho, uma vez que ele é o único que pegou o cheiro. Ele saberá melhor o que procura, mas não sei como seremos capazes de segui-lo com este tempo. Flocos gigantes de neve do tamanho de bolas de golfe estão caindo. É como se as nuvens caíssem sobre nossa pequena cidade e estamos descobertos. Do que posso ver através das árvores, já há um metro de neve em algumas das estradas principais. Corremos pela floresta, furando a trilhas conforme nos aproximamos da parte de trás da padaria. Por um momento estou confuso, mas Christian se arrasta lentamente até a frente do edifício, mantendo as pernas baixas.

Estou preocupado que ele vá ficar preso em sua forma de lobo, mas a tempestade é ruim o suficiente para que qualquer turista restante tenha saído.

Alfonso e eu ficamos para trás enquanto ele caminha até a área de estacionamento e faz alguns círculos. Seus ouvidos se movem e então ele vai até a pequena mesa e cadeiras sob o toldo da loja. Elas não têm neve e ele se move sobre cada uma, farejando-as.

Meu lobo está ansioso, observando com a respiração suspensa, quando de repente o corpo de Christian tenciona e ele decola.

Alfonso está quente em seus calcanhares antes que eu possa piscar, e então estou na traseira. Não sei como Christian sabe para onde ir com este tempo, mas ele sabe. Sinto um calor no peito enquanto corremos como um, de alguma forma nossa ligação está ainda mais forte.

É uma sensação estranha, mas tento não pensar nisso, focando em ajudar Christian. Se a companheira dele está aqui, iremos encontrá-la.

Farejamos através das árvores, a neve deixando tudo tranquilo. Depois de alguns metros, Christian para abruptamente, Alfonso e eu paramos ao seu lado. Olhamos para uma rua lateral que fica fora da estrada principal. Não é longa, porque é o caminho para a casa de Sebastián e Angelique. Não acho que a usam porque há uma entrada melhor que é mais perto de sua casa a 1,6 quilômetros ou assim abaixo da estrada. Mas olhando para a estrada estreita na floresta, há novas marcas de pneus que estão sendo rapidamente cobertas. Está escuro o que torna impossível ver todo o caminho. Alfonso acena na direção da casa de Sebas e Angelique, e todos o seguimos.

Lá na frente ouço sons do que poderia ser alguém chorando. Paro e levanto as orelhas, meu lobo em alerta máximo. Meus irmãos fazem o mesmo e olhamos em volta. Detecto algo no lado da estrada a distância e pode ser um carro. O banco de neve é enorme, mas poderia estar sob ele.

Lentamente, andamos até onde o barulho vem. Conforme nos aproximamos, posso ver que é um carro pequeno que saiu da estrada direto para uma vala e desde então foi coberto pela neve. Ter um carro branco neste tempo é perigoso, e se não estivéssemos aqui quem quer que seja poderia ter permanecido preso.

Nós três mudamos e nos olhamos antes de irmos até o carro.

"Espero que sejam shifters. Caso contrário, três homens nus numa tempestade de neve causará um monte de problemas," Alfonso diz conforme vamos para o lado do carro e cavamos tiramos um pouco da neve ao redor da janela do lado do motorista. 

Quando a janela está limpa, uma pequena ruiva que nunca vi na cidade olha para nós. Por um segundo acho que ela vai pirar, mas então há alívio e um sorriso surge em seu rosto. Ela deve reconhecer que não somos plenamente humanos.

"Sente-se e vamos abrir sua porta. Vamos te tirar daí," Christian diz, e ela sorri para ele, assentindo.

Ela é tão pequena, mas absolutamente linda. Seus cachos ruivos enquadram o rosto e os gigantes olhos azuis nos encaram com esperança e confiança. Sinto uma imensa necessidade de puxá-la do carro com minhas mãos e segurá-la em meu peito.

Claro, encontrei mulheres shifters de boa aparência antes, mas sempre com um olhar casual. Nunca me importei com elas se não fossem minha companheira, e não é como se nossos paus fossem endurecer se elas não fossem a única. Então, qual o ponto? Mas agora que a encaro, esta pequena mulher está mexendo em alguma coisa dentro de mim que não sabia estar lá.

Pisco algumas vezes, percebendo que não estou fazendo nada para ajudar a tirá-la, então cavo com meus irmãos. Não demora muito antes da porta do carro estar descoberta e ela puxar a alça para abri-la.

Ela a empurra e inalo. Num instante, o cheiro quente de lar enche meus pulmões e sei então por que ela é diferente.

"MINHA!" Rosno ao mesmo tempo que meus irmãos.

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