Fanfic: Contrato de Casamento AyA/Adaptada | Tema: Ponny
— Atende, Melissa, que droga — murmurou sozinho, caminhando a passos rápidos.
— Olha só que interessante — Alfonso ouviu uma voz e se virou para encarar Miguel que vinha logo atrás, andando até ele com as mãos no bolso. — Você acabou de sair da casa da sua noiva e já está ligando para outra? Acho que Anahi não vai gostar muito disso…
Alfonso desligou o telefone e o guardou no bolso. Por mais que ele e Anahi não tivessem nada além de um contrato que ainda nem fora assinado, definitivamente não simpatizou com o ex de sua falsa noiva.
— Melissa é minha assistente — mentiu, pronunciando entre os dentes.
— Pior ainda. — Objetou sarcástico. — Envolvendo-se com outra funcionária, isso não é muito ético. Com uma já não é, com duas, então… — e sorriu cinicamente.
— Desculpe-me, desde quando mesmo eu devo explicação da minha vida a você? — Irritou-se — Melissa é minha assistente, preciso que ela confira alguns assuntos pendentes para amanhã, e
desci até aqui onde o sinal é melhor. E não me importa se você acredita ou não.
— Não precisa ser muito gênio para perceber que tudo o que me disse é mentira. —
Contestou prontamente. — Primeiro porque você desceu do apartamento da sua noiva logo após eu sair. Está com uma ereção — e aponta para as calças de Alfonso, o fazendo olhar para baixo— e ligando para uma mulher. É meio óbvio que você e Anahi trocaram alguns beijos que te deixaram assim; por algum motivo, e acredito que seja eu, discutiram, e ela te deixou nessa
situação, e como você precisa se aliviar… sua saída é contatar a “assistente” — fez aspas com os dedos. — E segundo é: quem em sã consciência tem assuntos pendentes para resolver no domingo?
Alfonso pensou em abrir a boca para responder, quando Anahi apareceu o chamando.
Miguel se virou, tão surpreso quanto ele por sua presença.
— Conseguiu falar com a Melissa? Se não, eu lembrei que meu tablet está aqui em casa e posso verificar qual o horário do seu almoço de negócios na segunda-feira. E se estiver procurando aquele contrato da transportadora, você deixou dentro da minha gaveta de meias —sorriu largamente. — Não precisa mais ficar nervoso por causa dele — e balançou um envelope
pardo nas mãos.
Alfonso Herrera não se importou em como Anahi apareceu ali, o salvando de ter que arrumar outro pretexto. Sentiu-se aliviado ao ver a cara de Miguel.
— Ainda não, querida. — Entrou no jogo dela.
— Ela não atende ao telefone — olhou para o envelope e o reconheceu: o contrato deles. Exibiu um breve sorriso atenuado, percebendo que o havia esquecido no apartamento da Portilla. — Eu realmente estava preocupado com esse contrato.
Anahi fitou Miguel por um breve instante:
— Então vamos subir, verificamos esses assuntos que estão em pendência e depois…terminamos o que tínhamos começado — insinuou com certa malícia.
Alfonso caminhou até Anahi, a pegou pela cintura e tocou seus lábios novamente, dessa vez mais breve que o último.
— Você sempre preparada para tudo. — Sussurrou em seus lábios, e não pôde deixar de, verdadeiramente, contemplar a íris esverdeada e encantadora. — Vamos logo resolver isso para rolarmos naquela cama.
Abraçou seu tronco e saíram caminhando juntos, deixando Miguel se queimando de ciúmes.
♦♦♦
Anahi ainda estava desestruturada com a mudança repentina de comportamento de Alfonso.
Viu-o saindo às pressas e ficou ainda mais confusa, se perguntando o que havia acontecido para ele agir daquela maneira. Talvez ter o beijado não tivesse sido uma boa ideia, e Alfonso ficara incomodado com o ocorrido. Quem sabe fosse aquilo. Lembrou-se de, na segunda-feira, pedir desculpas.
Voltou-se para dentro e se serviu de um pouco de café, caminhou até a sala e ligou a TV, sentou-se no sofá e reparou no envelope pardo sobre sua mesa de centro. O contrato, pensou. Por um momento achou melhor deixá-lo ali, ligar para Alfonso mais tarde e avisar que estava com ela, antes que sentisse falta, e na segunda levaria para o escritório. Mas se corresse até Alfonso e devolvesse o contrato poderia se desculpar pelo beijo e ao mesmo tempo prevenir que aquele contrato, por acaso, se perdesse e fosse parar em mãos erradas.
Não que aquilo fosse realmente uma probabilidade grande, mas com a sorte que vinha tendo, era mesmo capaz de o documento sumir em sua posse. Por isso, resolveu não arriscar. Pegou o envelope e saiu do apartamento, tomando o elevador.
Ao chegar ao térreo do prédio, viu Alfonso ao telefone andando rapidamente. Pensou em chamá-lo, quando Miguel surgiu falando alto, ela estacou, escondendo-se atrás de uma coluna de mármore com um anjo esculpido, e passou a ouvir a conversa dos dois.
Num momento propício para Alfonso, Anahi apareceu, salvando-o de ter que arrumar outra desculpa para livrar-se de Miguel.
Agora, novamente, ela o recebia em seu apartamento, oferecendo café.
— Vou aceitar — disse Alfonso entrando e se sentando no sofá. — Aquele Miguel é sempre irritante assim?
Anahi se dirigiu até a cozinha, pôs um pouco da bebida na caneca e voltou entregando o café; sentou-se no outro sofá.
— Só quando quer. Ele está com ciúmes, Alfonso, — pegou a caneca deixada sobre a mesa antes de descer procurar por seu noivo
— por isso até agindo assim — e bebeu um gole. Fez uma careta ao sentir o café frio.
— Achei que tivesse dito que o relacionamento de vocês era sem amor.
— De princípio, era. Mas como nos conhecemos desde a adolescência, e até chegamos a namorar em algum momento, acredito que esse sentimento sempre existiu. Mas eu nunca correspondi a nada e Miguel sabia disso. Eu nunca senti nada além de um carinho enorme de amigos.
Alfonso bebeu seu café a olhando.
— Entendo. Quero agradecer por ter aparecido lá, num momento tão… exato. Como foi quê…? — Fez uma pausa na sua fala, a encarando. — Ouviu nossa conversa, suponho.
A loura ruborizou ligeiramente e desviou o olhar.
— Sim.
— Eu não sei o quanto você ouviu da conversa, nem o que está pensando sobre mim, mas…
— Não se preocupe se está se referindo a sua ereção. Você é homem, eu entendo.
Alfonso sentiu sua cara queimar. Ele tinha ficado ereto por uma mulher por qual não se interessava e que mantinha um relacionamento estritamente profissional. O que teria a dizer sobre aquilo?
Autor(a): AliceCristina106
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— Não quero que pense que fiquei excitado por você… Com o nosso beijo… Não que você não excite um homem… eu só estou dizendo… — Quanto mais tentava se explicar, mais confuso e nervoso ficava. Alfonso sempre fora bons com as palavras, mas aquela situação o deixou desconcertado. &md ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 50
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anamariaponny Postado em 13/04/2019 - 06:37:02
Posta mais *_*
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anamariaponny Postado em 13/04/2019 - 06:36:08
Posta mais.
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anamariaponny Postado em 11/04/2019 - 06:59:08
Posta mais.
AliceCristina106 Postado em 13/04/2019 - 03:45:57
Continuando <3
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anamariaponny Postado em 11/04/2019 - 06:58:36
Posta mais u.u
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anamariaponny Postado em 11/04/2019 - 06:57:54
Cada vez mais interesante...
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anamariaponny Postado em 09/04/2019 - 06:22:09
Posta mais *-*
AliceCristina106 Postado em 11/04/2019 - 05:09:17
Continuando <3
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anamariaponny Postado em 09/04/2019 - 06:21:33
Não acredito que ele pegou ela pelada kk
AliceCristina106 Postado em 11/04/2019 - 05:08:44
Que constrangedor ksks.
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anamariaponny Postado em 09/04/2019 - 06:18:55
Alfonso já está começando a sentir algo kk
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anamariaponny Postado em 08/04/2019 - 07:09:35
Posta mais porfavor
AliceCristina106 Postado em 09/04/2019 - 03:35:59
Continuando :)
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anamariaponny Postado em 05/04/2019 - 16:41:45
Posta mais u.u