Fanfic: O namorado da minha irmã (Levyrroni, ponny e Anahí com William Levy) | Tema: Levyrroni e ponny

Quando entrou na empresa a secretária quase caiu para trás por vê-la ali de novo

Secretaria: Pois não?

Maite: Vim conversar com o senhor Roberto

Secretária: Tem certeza querida? (Perguntou de forma doce)

Maite: Eu não tenho escolha

A secretaria apenas assentiu e pegou o telefone, depois de trocar algumas palavras o desligou

Secretaria: Pode entrar

A morena então agradeceu e entrou

Roberto: Bom dia (Disse sorrindo de orelha a orelha) No que posso ser útil?

Maite: Eu aceito

Roberto: Eu sabia que aceitaria (Falou se aproximando, e tocando os braços da garota de uma maneira sensual, o que causava nojo na mulher. Quando foi tentando beija-la a mesma se afastou) Você não aceitou?

Maite: Ainda não coloquei na mesa minhas exigências

Roberto: Pois então diga

Maite: Você só poderá me tocar depois de casados, e quando meu filho nascer

Roberto: O que?

Maite: Eu não me sinto confortável para manter relações agora, estou de 6 meses, daqui 3 o bebê já nasce

Roberto: Tudo bem...

Maite: E nos casamos amanhã

Roberto: Sem festa?

Maite: Prefiro que seja somente no cartório

Roberto: Como quiser

Maite: Que horas posso vir amanhã?

Roberto: As 9:00, eu arrumo testemunhas. E tome (Disse lhe entregando um cheque) Compre um vestido bonito, vá ao cabeleireiro, quero que esteja deslumbrante para amanhã

Maite: Como quiser, até amanhã

Roberto: Até minha noiva

A morena apenas saiu dali, sem dizer mais nada. Passou na frente de uma loja de noiva e entrou

Vendedora: Bom dia, posso ajudar?

Maite: Bom dia, eu vou me casar no cartório amanhã, e queria um vestido casual

Vendedora: Tenho alguns perfeitos para essa ocasião, espere aqui por favor (Disse guiando Maite até um dos vários acentos de couro)

Quando a mulher saiu Maite olhou tudo em volta, e por alguns segundos se imaginou comprando um vestido para seu casamento com William, seriam uma família feliz com o mais novo serzinho que estava vindo. Porém o homem provavelmente nunca saberá desse filho

Vendedora: Venha comigo, nossa está chorando?

Maite nem havia se dado conta das lágrimas que estava derramando, e rapidamente as secou

Maite: Desculpa

Vendedora: Sem problemas, realmente casamento é uma emoção e tanto, o que mais acontece aqui é mulheres chorando, mas de alegria claro (Disse sorrindo)

Maite: Com certeza (Disse sorrindo de volta, quantas outras será que já choraram de tristeza ali? Ficou imaginando se era a primeira)

Vendedora: Aqui os vestidos, qualquer coisa se ficar apertado nós arrumamos na hora. Está de quantos meses?

Maite: 6 (Respondeu enquanto olhava os vestidos)

Vendedora: Já sabe o sexo?

Maite: Eu preferi não saber, quero que seja surpresa na hora do nascimento

Vendedora: Nossa eu não conseguiria, sou muito curiosa (Falou rindo) Já tem ideia do nome?

Maite: Ainda não, foi tudo muito rápido, sem planejar

Vendedora: Entendo, mas depois que nascer verá o quanto nos faz bem

Maite: Já fiz o maior sacrifício até hoje por esse bebê, e nem o conheço (Disse segurando as lágrimas)

Vendedora: E tem haver com esse casamento?

Maite: Sim...

Vendedora: Se não quer não case, hoje em dia as coisas estão mudadas, você não precisa se casar só por ser o pai do seu filho

Maite: Ele não é o pai do meu filho, o pai me abandonou

Vendedora: Oh eu lamento

Maite: Tudo bem, pode pensar horrores de mim, mas estou me casando por dinheiro mesmo, eu não tenho onde morar, não tenho emprego, não tenho família para me ajudar, meu bebê corre risco de vida pela minha desnutrição, eu não tinha outra escolha

Vendedora: Vai ficar tudo bem (Disse abraçando Maite)

Depois de alguns minutos se recuperando, Maite se acalmou e escolher um vestido branco, que batia em seus joelhos, era todo rendado e cheio de detalhes, era lindo e havia ficado maravilhoso nela

Vendedora: Ótima escolha

Maite: Obrigada (disse entregando o cheque)

Vendedora: Boa sorte, um dia tudo se ajeita

Maite: Obrigada por me ouvir (Disse e saiu dali rumo a sua "casa")

Quando chegou na pensão a síndica veio correndo em cima dela

Síndica: Vejo que está com sacolas de roupas, acredito que tenha o dinheiro para me pagar

Maite: Não se preocupe, amanhã mesmo já estou de saída

Síndica: E vai pra onde?

Maite: Acredito que isso não te diz respeito

Síndica: Não é porquê está grávida que pode desrespeitar os mais velhos

Maite: Não te desrespeitei, apenas fui sincera, agora se me dá licença vou descansar um pouco (Falou indo para seu quarto, deixando a velha boquiaberta)

Na concepção de Maite aquele dia parecia ter voado, e já era tarde demais para desistir, frente ao juiz disse "sim" a uma pessoa que não amava, que não queria, que tinha repulsa, porém poderia pelo menos dar o que comer a seu filho, era somente isso que importava, para que seu bebê nasça bem ela seria capaz de qualquer coisa, inclusive se vender de tal forma. Portanto lá estava ela, com uma aliança no dedo, ao lado de um homem com idade para ser seu avô e recebendo um rápido beijo do mesmo.