Fanfic: O namorado da minha irmã (Levyrroni, ponny e Anahí com William Levy) | Tema: Levyrroni e ponny

Deitada na enorme cama lágrimas escorriam pelo rosto de Maite enquanto acariciava a barriga

Maite: Vou fazer tudo por você meu anjo, sempre tentarei ser a melhor mãe possível, você chegou de surpresa sem ninguém esperar, mas eu já te amo tanto, infelizmente seu pai nos abandonou, mas espero que Roberto cubra pelo menos um pouco essa imagem paterna. Eu não gosto dele, porém foi necessário nosso casamento, você corria risco de vida eu não conseguia um emprego, era pra gente estar em casa, com seus avós e sua tia, mas ela foi muito cruel com a gente, eu também não fui a melhor irmã, porém jamais a mandaria embora de casa grávida, ela é culpada. Eu fiz tantas coisas para ela, coisas que nem nossos pais fizeram, mas eu não vou ser mais boba como eu era, uma nova Maite surgiu.

Os dias passaram voando, Maite já estava no nono e último mês da gravidez. Nas ultrassom que fez depois que foi morar com Roberto todas estavam positivas, o bebê havia ganhado mais peso e já estava com dois quilos

Roberto: Bom dia (Disse chegando para tomar café, onde encontra a mulher já comendo)

Maite: Bom dia

Roberto: E aí tem data para o bonitinho nascer?

Maite: O médico disse que a qualquer momento pode nascer

Roberto: Pensou em algum nome?

Maite: Se for menina se chamará Aurora e se for menino Bernardo

Roberto: Belos nomes

Maite: Obrigada

Roberto: Eu acho que vai ser um menino

Maite: Estou ansiosa para saber o sexo

Roberto: Por que não quis ver na ultrassom? É bom até para comprar o enxoval

Maite: Eu comprei roupinhas neutras por enquanto, e uma roupinha rosa e outra azul, e levarei as duas para o hospital. E eu não quis saber porque queria que fosse surpresa para mim, chegar na hora e descobrir

Roberto: Eu queria ter tido um filho, eu acho que deve ser muito mágico, não entendo como seu namorado foi capaz de te abandonar

Maite: Nem eu...

Roberto: Eu vou ir trabalhar, até mais tarde

Maite: Até

E assim o homem saiu deixando Maite sozinha novamente, e pensando que Roberto não era um homem ruim, pena que nasceu muitas décadas antes dela. Depois que terminou o café a morena seguiu até a biblioteca onde pegou o livro "O duque e eu", as horas foram passando e ela nem notava, estava muito concentrada no livro, até que batem na porta e Fátima entra em seguida

Fátima: Desculpa incomodar senhora, mas tem uma moça querendo falar com a senhora

Maite: Quem?

Fátima: Não disse o nome

Maite: Vamos ver quem é (Disse se levantando com a ajuda da governanta, já que a barriga estava muito grande e tinha dificuldades)

Fátima: Cada dia mais grande esse serzinho hein?

Maite: Graças a Deus (Disse sorrindo, e descendo as escadas)

Quando viu quem estava sentada no sofá não acreditou

Maite: Anahí?

A loira se levanta e se vira para a irmã, Maite estremece quando vê a mulher, estava tão magra que não entendia como a mesma ainda conseguia ficar em pé, os olhos fundos e vermelhos indicavam que a mesma havia chorado rios. Maite notou surpresa no olhar da irmã também, de certo por conta do tamanho que sua barriga já estava

Anahí: Vejo que a gravidez te fez bem... Ou será que foi o dinheiro que está recebendo como prostituta do Roberto?

Maite: O que você quer Anahí?

Anahí: Queria ver com meus próprios olhos que você se vendeu por dinheiro mesmo, e vejo que a resposta é sim

Maite: Sabe por que? Porque não consegui nenhum emprego, porque minha família em especial minha irmã me expulsaram grávida de casa, o bebê corria risco de vida

Anahí: O bebê fruto de um enorme pecado

Maite: Fruto de um amor

Nesse momento Anahí chegou mais perto, com os olhos brilhando de raiva e desferiu um tapa na cara de Maite, a mesma quase não se abalou e dessa vez devolveu com uma força 10 vezes maior, Anahí foi praticamente arremessada no chão com a batida

Maite: Você não vai encostar a mão em mim mais Anahí, toda vez que fizer irá levar um muito pior

Anahí: Você é horrível (Disse ainda no chão já chorando com as mãos onde levou o tapa)

Maite: Eu nunca te abandonaria se estivesse grávida, independente do que tenha feito. Então a única horrível aqui é você. E tem mais, quem saiu de casa para vir me ofender foi você

Anahí: Tenho pena dessa criança que terá você como mãe, moral e ética esse coitadinho não terá (Respondeu se levantando, e empurrando Maite que sem querer se desequilibrou e bateu com tudo a barriga na quina da estante onde ficava a TV)

A morena gritou de dor com o impacto e caiu ajoelhada no chãos

Anahí: Oh meu Deus! Me desculpe (Disse com sinceridade e desespero, quando viu que os empregados vieram socorrer Maite, ela saiu correndo)

Laura: Senhora por Deus, está sangrando. LIGUEM PARA A EMERGÊNCIA (Gritou para Fátima que havia acabado de aparecer na ponta da escada) Calma senhora, vai ficar tudo bem (Disse se ajoelhando ao lado de Maite e segurando firme a mão da mesma

Maite: Tá doendo muito Laura

Laura: O que aconteceu?

Maite: Bati a barriga na quina

Laura: Provavelmente a pancada fez a bolsa romper, e você entrou em trabalho de parto antes da hora

Maite: Isso é perigoso para o bebê?

Laura: Não sei querida, apenas respire e tente manter a calma

E a morena obedeceu até a ambulância chegar, durante o percurso para o hospital a mulher gemia de dor e quando conseguia contava ao paramédico o que havia acontecido. Quando chegaram ao hospital ela foi mandada direto para a sala cirúrgica

Médico: Já estou informado sobre tudo, peço que tenha calma, um parto forçado tem suas complicações, mas vamos conseguir tudo bem Maite?

Maite: Sim

A calça que a mesma estava usando foi cortada as pressas com uma tesoura, e o médico se posicionou

Médico: Você não está com a abertura, esse é o problema do parto forçado, o bebê não consegue sair, ele pode também não estar posicionado corretamente, vamos esperar mais alguns minutos e se não tiver a abertura necessária, vamos fazer uma cesária

Maite: Ok (Disse entre alternadas respirações estilo cachorrinho)

10 minutos se passaram

Médico: Vamos tentar Maite, faça força, tente empurrar

A mulher fazia tudo o que mandavam, mas nada acontecia. De repente a visão de Maite começou a escurecer, e apenas ouvia a voz desesperada do médico dizendo "Ela precisa fazer a cesária com urgência, o bebê está morrendo".