Fanfic: O namorado da minha irmã (Levyrroni, ponny e Anahí com William Levy) | Tema: Levyrroni e ponny

Lentamente Maite começou abrir os olhos, a claridade fizeram os mesmos dar uma leve lacrimejada. De repente a lembrança do parto veio em sua cabeça e rapidamente tocou sua barriga que pela diminuída indicava que não tinha mais ninguém ali, estava desesperada sem saber o que havia acontecido, se seu filho estava bem. Quando já estava começando se levantar ignorando a dor que sentia embaixo do ventre a porta se abre e uma enfermeira entra

Enfermeira: Senhora, fique deitada não pode se levantar (Disse indo até Maite e lhe deitando novamente)

Maite: Meu filho, como está meu filho?

Enfermeira: Está bem, mesmo com as complicações nasceu super saudável e com fome, logo o bebê vem para mamar

Maite: Graças a Deus (Disse suspirando aliviada)

Enfermeira: Falando nele (Disse sorrindo quando um outro enfermeiro adentrou o quarto com aquele pequeno pacotinho nos braços)

Os olhos da nova mãe se encheram de lágrimas quando reparou na roupinha rosa que havia comprado

Maite: Aurora (Sorriu emocionada quando pegou a filha nos braços)

A enfermeira deu algumas dicas de como amamentar de uma maneira mais segura e confortável tanto para mãe quanto para o bebê

Enfermeira: Parabéns, aprendeu rápido (Comentou baixinho sorrindo)

Maite: Ela é linda (Falou toda babona)

Enfermeira: É sim

Maite: Quando podemos ir para a casa?

Enfermeira: Se tudo continuar bem assim, amanhã cedo já terão alta

Maite: Ainda bem

Enfermeira: O pai da criança já está sabendo?

Maite: Sim, mas ele é muito ocupado (Mentiu)

Enfermeira: Perdão pela pergunta (Respondeu sem graça) Tá na hora da Aurora ir para o berçário de novo

Maite: Tudo bem, até depois meu amor (Disse dando um beijinho na cabeça da filha e a entregando para a enfermeira que apenas deu um sorriso e saiu em seguida)

Em seu quarto Anahí chorava baixinho, estava com medo de ter feito algo com o bebê e resolveu ligar para Alfonso que atendeu no segundo toque

- Alô!

- Alfonso, oi!

- Anahí? Oi, tudo bem?

- Mais ou menos

- O que aconteceu?

- Você está no hospital agora?

- Estou saindo de casa agora para ir lá, por que? Aconteceu alguma coisa?

- Preciso de um favor

- Qual?

- Acredito que Maite esteja lá, aconteceu um coisa entre nós ela caiu, checa para mim se está tudo bem com o bebê, por favor

- Ok, vou tentar

- Obrigada, se conseguir me liga depois

- Pode deixar, tchau

- Tchau

Enquanto isso Maite trocava insistentemente o canal da TV que tinha em seu leito, não achava nada que lhe agradasse, apenas queria ir logo embora. Até que batem na porta, ela manda entrar

Maite: Doutor Alfonso? (Falou surpresa ao vê-lo ali, sabia que era ele o psiquiatra de Anahí)

Alfonso: Como vai Maite? (Perguntou se sentando na poltrona ao lado da mulher)

Maite: Bem... O que faz aqui?

Alfonso: Sua irmã me ligou, queria saber se estava tudo bem com o sobrinho

Maite: O sobrinho que ela colocou a vida em risco?

Alfonso: Anahí está descontrolada, como psiquiatra sei que ela não está em seu perfeito estado, o que aconteceu com você e William mexeu muito com ela

Maite: Eu não fiz por querer, foi um amor muito maluco, eu tentei, mas não consegui evitar

Alfonso: Eu entendo, não julgo você nem o rapaz, a Anahí sempre teve esses problemas com o próprio corpo você sabe disso, e quando tudo aconteceu ela acreditou que era porque ela era feia, insuficiente

Maite: Eu vi o estado dela, apesar de tudo me preocupo com ela, como anda o tratamento?

Alfonso: Não anda, eu comecei fazer as visitas em casa, quando eu chego lá ela não fala nada, me manda sair... Se ela soubesse o quanto eu gosto dela... (Disse aquelas palavras como se doesse em sua alma)

Nesse momento Maite olhou desconfiada para ele, e só então o médico percebeu o que havia acabado de dizer

Alfonso: Gosto como amiga, ela foi uma ótima funcionária enquanto trabalhou na minha clínica e... (Dizia desesperado tentando consertar o que tinha falado anteriormente)

Maite: Você ama ela doutor?

Alfonso: Ela é uma mulher incrível, tão forte, mas tão sensível ao mesmo tempo (Deu um longo suspiro)

Maite: Por que não diz isso a ela?

Alfonso: Já tentei, antes mesmo de William, mas ela não se toca ou percebe e não quer nada comigo mesmo

Maite: Sei que as coisas com ela não deve estar nada fáceis, mas continue tentando, acho que você seria um ótimo homem para ela

Alfonso: O psiquiatra sou eu, mas obrigado pela conversa Maite, sempre tão atenciosa e gentil, realmente lamento tudo que aconteceu. E parabéns pela filha, você será uma ótima mãe

Maite: Obrigada doutor... Aurora

Alfonso: O que?

Maite: Nome da minha filha é Aurora, diga a Anahí

Alfonso: Pode deixar (Disse sorrindo e saindo do quarto)

Rapidamente pegou o celular em mãos e ligou para a loira que rapidamente atendeu

- E aí? Ta tudo certo?

- Sim, é uma menina

- Isso não me interessa, só queria saber se estava viva

- Não quer saber o nome?

- Não tenho interesse algum no filho dessa traidora, apenas me senti na obrigação de saber se estava bem. Obrigada pela ajuda

Alfonso: Aurora... É Aurora

Anahí desligou logo em seguida, suspirou triste antes de se levantar e seguir até a sala onde estava seus pais, ambos mal se falavam depois que Ângela concordou em expulsar Maite de casa, aquela casa nunca mais foi a mesma

Anahí: A bastarda nasceu

Davi: Do que você está falando?

Anahí: A filha de Maite, é uma menina

Davi: Sério? (Perguntou com os olhos brilhando) Elas estão bem?

Anahí: Maite eu não sei, a criança está

Ângela: Que esse filho traga mais juízo para a cabeça de Maite

Anahí: Acho difícil, foi capaz de casar com um velho para ter dinheiro

Davi: Porque foi expulsa de casa (Respondeu irritado)

Ângela: O que ela fez foi imperdoável Davi (Falou já alterando o tom de voz)

Davi: IMPERDOÁVEL É A MÃE EXPULSAR A FILHA GRÁVIDA DE CASA

Ângela: VOCÊ QUERIA O QUE? SE ELA CONTINUASSE AQUI ANAHÍ IRIA MORRER

Davi: OLHA O ESTADO DA ANAHÍ, ESTÁ PÉSSIMA, ADIANTOU PORCARIA NENHUMA EXPULSAR MAITE, EU NÃO POSSO NEM TER CONTATO COM MINHA NETA, VOCÊ JÁ PAROU PARA PENSAR NISSO?

E de fininho Anahí saiu da sala indo para o seu quarto, já chorava baixinho, nunca imaginou ver os pais brigando eles se amavam e se respeitavam tanto, agora todos os dias era aquilo, brigavam até se uma colher caísse no chão.