Fanfic: O namorado da minha irmã (Levyrroni, ponny e Anahí com William Levy) | Tema: Levyrroni e ponny

Maite se assustou quando abriram a porta do escritório e William apareceu, a jovem ficou envergonhada pois estava discutindo a respeito de um comercial com um cliente

Maite: Pois não? Algum problema? (Perguntou confusa)

William: Precisamos conversar (Respondeu olhando diretamente para a mulher ignorando o homem que ali estava)

Maite: Estou trabalhando agora, você como sócio deve entender, portanto volte mais tarde

William: Senhor saia por favor (Falou pela primeira vez olhando para o cliente. Em seu olhar tinha tanta raiva que o homem apenas arregalou os olhos e saiu praticamente correndo)

Maite: Qual é o seu problema? (Perguntou irritada)

William: Você é uma sinica

Maite: Posso saber por que?

William: SERÁ QUE ESCONDER QUE TENHO UMA FILHA É SUFICIENTE?

Nesse momento o mundo de Maite pareceu rodar, era como se alguém tentasse puxar o chão de seus pés

William: Vai ficar calada?

Maite: Quem te disse isso?

William: E isso importa agora Maite?

A mulher mais uma vez se manteve quieta

William: Por que você não me contou?

Maite: Eu tentei (Falou se sentando mais uma vez)

William pela primeira vez relaxou os ombros e sentou frente a mulher, realmente disposto a ouvir

William: Continue

Maite: Quando você já tinha ido embora eu sofri um acidente enquanto tentava te mandar uma mensagem, quando voltei do coma já fui recebida com a notícia que eu seria mãe, Anahí acabou supondo que Eugênio era o pai do bebê e deixei ela acreditar nisso por algumas semanas. Um dia decidi falar a verdade, não queria que Eugênio fosse responsável por um filho que não era dele, e contei tudo a minha família, de cara Anahí e minha mãe me mandaram sair de casa...

William: Sua mãe foi muito cruel

Maite: Sim... Eu passei por momentos horríveis, fui assaltada, fui demitida, passei fome e aguentei tudo, mas em uma consulta ao ginecologista ele me disse que eu estava muito desnutrida e se continuasse assim a criança tinha grandes chances de morrer... (Deu uma pausa para secar as lágrimas que escorriam pelo seu rosto) um dia vim pedir um emprego, quem me atendeu foi Roberto e sua proposta foi me tornar sua mulher, de imediato recusei e continuei tentando arrumar trabalho mas ninguém contratava uma mulher grávida. Então não tive outra saída, e decidi aceitar a proposta dele, antes de me casar eu te liguei, disso você deve lembrar

William: Sim...

Maite: Como eu ia te contar da gravidez se na linha já existia uma mulher te chamando de amor?

William: De qualquer maneira é um filho...

Maite: Você diz isso porque não era você no meu lugar. Depois eu me casei e fiz um acordo com Roberto de que ele não me tocaria até o bebê nascer, porém uma hora nasceu, tive um parto complicado, ainda estava operada e ele me forçou, eu fui estuprada, meus gritos se misturavam com o choro da Aurora... Foi o pior dia da minha vida

William: Eu sinto muito. Se aquele miserável estivesse vivo eu o matava!

Maite: Foi outra pessoa quem o fez... (Apesar de ter jurada a si mesma guardar segredo sobre a morte de Roberto, era como se as palavras saíssem sozinhas da boca de Maite)

William: Você... Você o matou?

Maite: Não... Foi o motorista dele

William: Como?

Maite: Ao ouvir meus gritos ele pegou uma adaga e o matou, depois colocou o corpo no carro a fim de esconder, mas no caminho sofreram um acidente, o carro explodiu e não restou nada além de cinzas... Ninguém nunca soube da verdade, ninguém nunca soube que Roberto já estava morto a alguns minutos anteriores do acidente...

William: Não precisava ter me dito

Maite: Precisava, para você ver que minha vida não foi um mar de rosas repleta de luxúrias e glamour. Que não foi fácil essa gravidez em nenhum momento, que eu praticamente vendi minha alma e meu corpo a um velho para conseguir fazer aquela criança vir ao mundo

William: Todos erramos nessa história, e no meio de tudo isso tem a nossa filha que é totalmente inocente

Maite: Várias noites antes de dormir eu jurava a mim mesma que se um dia você aparecesse na minha frente novamente eu te mataria, mas fiz totalmente o oposto e dei para você ontem aqui nesse mísero escritório

William: Você não pode me culpar tanto assim também, você lembra porquê eu fui embora? Porra, você tinha tentado se matar por dormir comigo, como você acha que eu me senti? Eu me senti praticamente um assassino, você tem ideia do medo que me deu que você alguma hora conseguisse realmente se matar? Você acha que eu conseguiria viver com essa culpa?

Maite: Eu vinha morrendo aos poucos, se hoje eu estou aqui na sua frente é porque Aurora me dá forças todos os dias para não desistir, todo momento desde quando fiquei sabendo que ela estava aqui (Tocou a barriga) eu existo para ela e somente por ela

William: Você tem uma vida toda pela frente, merece ser feliz

Maite: Felicidade é algo que presenciei poucas vezes antes de Aurora nascer, não tive uma adolescência fácil, os problemas de Anahí me atingiam demais

William: Eu sei...

Maite: Acho que por hoje deu, eu realmente preciso descansar (Falou se levantando)

William: Quando vamos contar de mim a Aurora?

Maite: Precisamos pensar muito bem nisso, Aurora é só uma criança

William: Concordo, talvez seja melhor eu continuar me aproximando aos poucos

Maite: É o melhor

E assim a mulher pegou a bolsa e saiu deixando William sozinho que finalmente deixou as lágrimas que segurava caírem, ficava imaginando o quanto a mulher havia sofrido e como daria qualquer coisa para voltar no tempo e jamais tê-la deixado.
Mas agora finalmente todos os pratos estavam limpos.