Fanfic: VIDA BANDIDA - PRIMEIRA TEMPORADA | Tema: RBD, Rebelde, Ponny
A Cidade do México estava um caos. O prédio mais famoso da cidade, o centro Comercial Mañana, estava cercado pela polícia e pelas ambulâncias. O vidro fumê não permitia saber o que se passava dentro do prédio, mas pelo alvoroço dos policiais, a população sabia que nada estava bem.
Um repórter começou a dar as últimas notícias: desde as 10 da manhã do dia 25 de Agosto, o prédio foi tomado por bandidos e todos os que estavam lá dentro foram feitos de refém, entre eles Anahí Giovanna, a promotora pública de maior sucesso no México, responsável por mandar mais de 5 assassinos e chefes da máfia para a cadeia em seu primeiro ano exercendo a função.Ninguém sabia quem eram os homens e o que estava acontecendo.
Da multidão em alvoroço, um homem começou a caminhar. Poncho fixou o seu olhar para o trigésimo andar. Nesse momento, ouviu-se um disparo e a população entrou em pânico. Poncho voltou a caminhar e se aproximou dos policiais, para ouvirem o que conversavam:
Policial 1: Eles provavelmente começaram a matar os reféns. Temos que invadir.
Policial 2: Mas se fizermos isso, eles podem matar mais gente... precisamos esperar.
Policial 1: Não podemos correr esse risco... temos que invadir. As pssoas podem continuar morrendo de qualquer maneira... vamos lá.
Poncho: Com licença (ele se aproxima cautelosamente)
Policial 1: O que vc quer rapaz? Não vê que estamos ocupados?
Poncho: Não pude deixar de entreouvir a conversa de vcs...
Policial 2: Aposto que podia. Diga o que quer, estamos ocupados.
Poncho: Apenas acho que eu poderia prestar uma ajuda: não posso revelar muita coisa no momento, mas sei lidar com o tipo de situação que estão vivenciando agora. Se ao invés de invadirem o prédio, vcs mandassem um civil como "negociador", acho que a situação poderia ser revertida.
Policial 1: Vc está louco rapaz? Não podemos mandar nem vc nem ninguém entrar nesse prédio... é perigoso demais... só pessoas cem por cento capazes podem lidar com isso.
Poncho: Eu sou capaz. Tenho certeza que poderei resolver o assunto adequadamente.
Policial 2: Mas quem é vc?
Poncho: Isso não importa. Querem a minha ajuda ou não? Seja lá o que decidirem, se vcs invadirem eles matam todo mundo, se vcs ficarem aqui também. Afirmo que sou uma aposta mais segura.
Policial 1: Vc conhece os caras que estão causando toda essa confusão?
Poncho: Já nos encontramos.
Policial 2: Nos dá licença um minutinho?
Poncho: Claro. O tempo que vcs quiserem... (zombeteiro)
Policial 1: (afastados de Poncho) Poderíamos usar ele...
Policial 2: Vc pirou? Ele é um civil. Nossos empregos estariam perdidos se ousarmos fazer isso.
Policial 1: Vamos perder nossos empregos se eles matarem todos os reféns. Vc viu que há gente importante nesse prédio né?
Policial 2: Claro que sim... a dona Anahí Giovanna, a dona Claúdia Schimidt... senhor Christian Chavez...
Policial 1: Exatamente. Temos que agir. Depois esse cara parece durão, acho que ele sabe das coisas. Depois investigamos ele mais detalhadamente.
Policial 2: Vc é o chefe, vc quem manda.
Policial 1: (acenando para Poncho) Rapaz, venha até aqui; ai ai...
Poncho: Pois não? (ainda com um sorriso irônico)
Policial 1: Vc tem certeza do que quer fazer?
Policial 2: Assume todos os riscos?
Poncho: Sim e sim. Isso quer dizer que aceitam a minha proposta?
Policial 1: Sim, aceitamos. Mas vê lá, o que vai fazer rapaz, nossos empregos e a sua vida dependem disso.
Poncho: Interessante a ordem das prioridades... mas não se preocupem, eu sei o que eu faço.
Os policiais começaram a dar ordens pelos rádios e Poncho começou a caminhar em direção ao prédio. Enquanto isso, ele ligava do seu celular para um número. Ao ouvir o clique do telefone, ele não exitou em dizer:
Poncho: Está feito. Pode entrar em ação.
Nesse momento, saem do prédio um casal carregando um corpo. O homem usava cabelo roxo, tinha um estilo estranho, usando terno, calça e sapato roxo escuro. A mulher estava vestida como advogada, usando um terninho e saia combinando. O corpo que o homem carregava era de uma moça loira, os cabelos lisos e os olhos abertos revelavam que eram azuis. A bala havia feito um furo na altura do coração (pelo menos era isso o que a roupa mostrava) e o sangue jorrava. Eles foram protegidos pelos policiais antes que o grupo de repórteres pudessem se aproximar.
Christian: (falando baixinho para Poncho) Ela se suicidou antes que ele pudessem matá-la...
Claúdia: Não se podia esperar menos da Anahí. Vc sabe como ela sempre foi orgulhosa...
Ao ver que o corpo era de Anahí, as pessoas começaram a chorar aos prantos. Anahí era conhecida em todo México como uma pessoa íntegra e honesta. Também era conhecida pela sua personalidade e temperamento, ambos explosivos. Poncho ao olhar para o corpo da única mulher que amara, não pode deixar de cair uma lágrima.
Poncho: Sim, ela sempre foi orgulhosa.
Christian: Sinto muito Poncho. Não pudemos fazer nada. Eles eram tantos...
Poncho: Ela morreu na hora? (com o coração apertado)
Claúdia: Sim. Não pudemos nem pensar em ajudá-la.
Policial 1: (tomando o pulso de Anahí) Ela está morta. Coloquem ela na ambulância e a levem para o necrotério. Precisamos fazer uma balística antes de liberar o corpo.
Policial 2: (se voltando para Poncho) Rapaz! Rapaz!
Poncho: Sim?
Policial 2: Ainda pretende invadir o prédio?
Poncho: Não. Todas as pessoas que me eram caras já estão fora... vivas e morta.
Policial 1: Compreendo. (tomando o corpo de Anahí) Bem, nós vamos levá-la para a ambulância... sinto muito a sua perda.
Poncho deu um beijo na testa de Anahí e Christian a entregou para os policiais. Eles colocaram o corpo delicadamente na ambulância e mandaram o motorista dar a partida. Poncho, Christian e Claúdia se retiraram para perto de uma moça morena os cabelos pretos e lisos presos em um rabo de cavalo. Ela estava acompanhada por um jovem de cabelo espetado e cor castanha.
Maite: Poncho...
Poncho: Sim Maite, está feito.
Derrick: Então a Any está...
Derrick não pôde continuar a frase pois naquele momento a ambulância explodiu. O motorista conseguiu se salvar, mas o corpo de Anahí foi totalmente estraçalhado pela explosão. Os policiais se aproximaram tentando ver o que havia acontecido e se encontravam o culpado. Fragmentos se encontravam em todos os lugares... seria impossível recuperar o corpo de Anahí.
Policial 1: Inferno. Nada está dando certo hoje. E agora o que faremos?
Policial 2: Voltamos ao plano de invadir o prédio?
Policial 1: Sim, alguma coisa tem que dar certo nesse dia. Vamos trabalhar no nosso plano para salvar os reféns restantes...
Policial 2: Como será que eles deixaram aqueles três saírem do prédio?
Policial 1: Bom a dona Anahí está morta e os outros dois...
Policial 2: Vieram mostrar o corpo... (pensando em voz alta) mostrar que finalmente a dona Anahí foi assassinada.
Policial 1: E o plano da ambulância era um estepe? Caso ela não fosse morta no prédio?
Policial 2: Exatamente. Tudo isso para matar a dona Anahí...
Policial 1: Acho que então tudo vai se resolver...
Policial 2: Provavelmente...
Poncho: Vamos sair daqui. Nada mais nos prende aqui.
Maite: Concordo. Vamos embora.
Eles começam a caminhar. Eles pegam o carro e se dirigem juntos para cafeteria. Poncho enquanto bebericava o café não parava de olhar o relógio. Estava perdido em lembranças.
Claúdia: Está pensando no que?
Poncho: Vcs sabem... nela...
Maite: Ainda relembrando o que vem acontecendo nos últimos 6 meses? (sorrindo)
Poncho: Exatamente... vcs não?
Derrick: Vc sabe que sim... esses 6 meses foram sem dúvidas cheio de surpresas...
Christian: Exatamente... quem diria que íamos acabar assim?
Maite: Estamos todos vinculados a Anahí... se estamos assim, direta ou indiretamente é graças a ela.
Poncho: (erguendo seu café) Um brinde a Anahí.
Todos: Um brinde a Anahí!
Eles bebem o restante dos seus copos e cada um começa a lembrar do que aconteceu nos últimos 6 meses... a cada intervalo, olhando para o relógio.
Autor(a): millyb10
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
*6 meses atrás* Anahí estava sentada em uma sala pequena, que continha apenas duas cadeiras, uma mesa e um espelho. A sala na realidade fazia parte da Prisão Federal do México e era o local onde geralmente se interrogavam suspeitos, advogados vinham conversar com seus clientes. Anahí estava intrigada com a sua situação. Ela e ...
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