Fanfics Brasil - 2º CAPÍTULO VIDA BANDIDA - PRIMEIRA TEMPORADA

Fanfic: VIDA BANDIDA - PRIMEIRA TEMPORADA | Tema: RBD, Rebelde, Ponny


Capítulo: 2º CAPÍTULO

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*6 meses atrás*


Anahí estava sentada em uma sala pequena, que continha apenas duas cadeiras, uma mesa e um espelho. A sala na realidade fazia parte da Prisão Federal do México e era o local onde geralmente se interrogavam suspeitos, advogados vinham conversar com seus clientes. Anahí estava intrigada com a sua situação. Ela era promotora pública, não tinha nada que estar ali. Quando seu superior o promotor Peter a avisou que o acusado queria conhecê-la, Anahí se irritou


Any: O que ele pode querer comigo? Até onde eu sei quem vai colocá-lo na cadeia sou eu.


Peter: Talvez ele queira convencê-la a abandonar o caso... todos sabem como vc é competente e não se intimida por nada.


Any: Exatamente por isso ele deveria presumir que eu não vou abandonar o caso. Vc não leu os jornais? Esse homem é acusado de cometer o crime mais hediondo do México nos últimos 50 anos. Ele deve estar sonhando se pensa que eu vou abandonar esse caso.


Peter: De qualquer maneira vc terá que ir vê-lo. Vamos lá Any, o que te custa?


Any: Meu tempo e a minha paciência, coisas que não tenho em grande quantidade.


Peter: Encare isso como uma ordem Anahí Giovanna. Vá vê-lo e tente conseguir qualquer coisa que a ajude a ganhar esse caso.


Any: Quando vc me chama pelo nome completo, tudo indica que as coisas não estão bem. (ela dá de ombros e se afasta) Tudo bem senhor Peter, irei ver esse assassino e tentarei reverter essa visita ridícula ao meu favor.


Peter: Ele ainda não foi considerado assassino. Cuidado com o seu vocabulário.


Any: Eu estou trabalhando nesse caso. Acredite em mim Peter, ele vai ser considerado culpado com direito a prisão perpétua e sem recurso.


Agora, Anahí estava lá se perguntando mais uma vez como ela havia se metido nisso. Anahí acreditava fielmente que quando alguém é acusado de um crime, tem algo a esconder ou um passado duvidoso. Ela era muito competente em seu trabalho e não se intimidava na presença de pessoas importantes. Anahí começou a verificar alguns papéis enquanto esperava a chegada do prisioneiro


O ruído estridente indicou que a porta se abrira. Por ela passou um homem com uma calça jeans surrada e uma camiseta em estado lamentável. Estava algemado. Colocaram ele na cadeira da frente e se retiraram. Anahí desviou o olhar dos papéis e encarou o rosto do homem. Apesar do seu estado e da situação que se encontrava, Anahí não pôde deixar de observar a beleza do rosto, o corpo bem proporcional e sarado e os olhos magnéticos. Ela manteve o olhar sem se constranger, não era do tipo tímida. O homem a encarou e desviou o olhar logo em seguida.
Any: (verificando as folhas para se lembrar do nome dele) Senhor Herrera, eu sou a promotora Anahí Giovanna Portillo e serei a encarregada da acusação no seu caso. Me disseram que queria falar comigo..


Poncho: É verdade... eu queria. (sua voz soava fraca e cansada)



Any: Não vejo o que poderia querer comigo Sr. Herrera...


Poncho: Poncho.


Any: Como?


Poncho: Por favor me chame de Poncho. Cada vez que me chama de Sr. Herrera me sinto como um velho.


Any: Sinto muito mas não quero ter tanta intimidade com um acusado de homicídio. Para mim o senhor será apenas Senhor Herrera e nada mais.


Poncho: (dando de ombros) Ok. Se importa se eu a chamar de Anahí? Ou de Any? Acho seu nome muito mais lindo que o seu sobrenome.


Any: (rangendo os dentes) Senhorita Portillo por favor... (ela abandonou a formalidade, estava se irritando) De qualquer maneira o que vc quer? Quer fazer um acordo com a promotoria?


Poncho: Algo assim... ouvi dizer que vc é muito boa no que faz e as minhas chances são pequenas.


Any: Ouviu bem. Que acordo vc deseja fazer? Está querendo evitar o julgamento e pegar uma pena mais leve?


Poncho: Estou querendo que saia do caso senhorita Portillo.

Any: (dando uma risada) Nada poderia me tirar desse caso Sr. Herrera. Eu teria que ser muito doida para desistir. O senhor realmente achou que com os seus lindos olhos castanhos me convenceria a sair do caso? (ela riu mais alto) Nem em seus sonhos.


Poncho: Quero que saia desse caso por um motivo justo. Se estivesse disposta a ouvir...


Any: Acho que não estou. (ela pegou seus papéis e se dirigiu para a porta) (pensando) Eu sabia que vir aqui seria uma perda de tempo.


Poncho: Quero que saia porque sou inocente. E acho que a senhora não gostaria de mandar um homem inocente para a cadeia, o que provavelmente acontecerá.


Any: (a meio caminho de bater na porta para sair se volta e encara Poncho) (pensando) Que que custa ficar mais um pouco? Isso até que pode ser divertido! (ela volta e se senta na cadeira) (voltando a falar) Interessante Sr. Herrera... que tal começar a me contar a história da sua inocência? Prometo não rir até o final... (as histórias de inocência sempre a divertiam)


Poncho: Que bom que isso é uma piada para vc... para mim é coisa séria.


Any: Entenda meu lado, já ouvi cada história de inocência... uma mais ridícula que a outra. Se encaixa no perfil dos culpados desesperados.


Poncho: Não sou culpado nem pareço desesperado.


Any: Está preso e chamou a promotora do caso para convencê-lo da inocência. Me parece isso ao extremo.


Poncho: (sem conter uma risada) Vc sempre é espirituosa assim?


Any: Geralmente nas sextas feiras... nas segundas geralmente minha espirutuosidade vira mau humor.


Poncho: Como acabou promotora pública? Sonho da família?


Any: (erguendo uma sombrancelha) Isso não é da sua conta... mas se quiser realmente saber, te trago a matéria no jornal que conta tudo sobre a minha vida... não garanto a veracidade, mas digo que a versão do jornal é mais emocionante que a história real.


Poncho: (rindo) Saindo pela tangente como sempre...


Any: (dando de ombros) Se não vai me contar a piada... digo a história da sua inocência, acho que eu vou embora... tenho que começar a procurar umas testemunhas para a acusação...


Poncho: Não! (Anahí o olha de lado e começa a rir) Está bem, está bem, vou parar de te enrolar e começar a contar de uma vez.


Any: Melhor assim... sabe como é meu tempo e a minha paciência estão em extinção. Ahhh e tenha em mente que tudo o que vc me disser poderá ser usado contra vc no julgamento.


Poncho: (suspirando e coçando os pulsos, onde as algemas o incomodava) Certo, assumo o risco. Bem, eu poderia provar a minha inocência... mas o meu álibi se nega a cooperar...


Any: Típico... e quem seria o seu álibi?


Poncho: Angel, uma loira deslumbrante e fogosa que conheci na boate... na noite do crime, eu e ela estávamos no Motel Sensações fazendo... bem vc sabe.


Any: (pensando) Saco... além de assassino é galinha... cada um que me aparece.... (voltando a falar) Se esse for o maior problema, pegue o registro no motel e use como prova.


Poncho: Usei um nome falso... Angel é uma cantora, um pouco conhecida... tanto eu quanto ela usamos nomes falsos nessa noite.


Any: (pensando) Aham, e a minha avó é uma lambreta. Já ouvi histórias melhores... mas vou me divertir mais um pouco) (voltando a falar) Tudo bem ela usar um nome falso... mas por que vc usou um também? É famoso por acaso? (como Poncho continuava em silêncio ela pensou) 1 a 0 para vc Anahí... o cara pode ser bonitão, mas não é esperto.


Poncho: Ela insistiu... disse que se descobrissem que ela estava no motel, não gostaria que descobrissem com quem foi.


Any: Por quê ela temeria isso? Vc não está a altura dela ou ela tem medo que vc conte algum segredinho sexual?


Poncho: Na época não pensei nisso... mas hoje, refletindo sobre tudo o que aconteceu, cheguei a uma conclusão...


Any: Que seria?


Poncho: Armaram para mim... apenas isso... armaram para eu parecer culpado.



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Autor(a): millyb10

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