Fanfic: A cor do amor | Tema: naruto
— Papai! Papai! — Chamou o menino exaltado. Correu em direção ao adulto que lhe olhava intrigado, tamanha era sua afobação. — Papai! Papai! — Chamou novamente já próximo as pernas do adulto que chamava de pai.
— Sim, Metal, o que foi? — Perguntou se abaixando e ficando à altura de sua pequena criança.
— Papai eu estou com um grande problema! — Disse gesticulando com as mãos enquanto falava alto.
— Se acalme Metal — Disse de forma baixa e calma enquanto acariciava o cabelo de seu menino — Agora me explique o grande problema...
— Papai, eu não “tô” conseguindo fazer um dever da escola — Disse o pequeno emburrado.
— Traga-o para mim que irei lhe ajudar. — Disse Gaara calmamente.
O menino obedeceu rapidamente, e logo correu em direção ao corredor que dava em seu quarto. Metal já tinha seus 6 anos e era a alegria da casa. Tinha uma admiração imensa por seu irmão mais velho, Shinki, que tinha já seus 12 anos. Os dois eram bastante unidos, e seus pais mais do que adoravam isso.
— Aqui papai! — Disse Metal lhe estendendo o caderno infantil com capa de super-heróis.
— Vamos ver... você precisa responder essa pergunta e explicar o porquê da resposta... Hmm... Realmente é difícil — Murmurou e se atentou à pergunta escrita no caderno de seu filho.
— Sim papai! É muito difícil! Por isso pedi sua ajuda... Papai Lee é um pouco... hmmmm.... — Disse o menino encabulado demais para terminar a frase.
— Sim, eu sei como ele é. — Falou com ar de riso. — Não se preocupe, vou te ajudar. Mas primeiro temos que refletir sobre a pergunta.
“O amor tem cor? Se sim, que cor? Justifique sua resposta.”
Gaara se acomodou no sofá e puxou Metal para sentar ao seu lado, colocou o caderno no colo do menino e passou a pensar em uma possível forma de ajudar o filho a responder essa pergunta. Como uma professora pode passar algo desse tipo para uma criança de 6 anos, pensou o ruivo indignado.
— Metal — Chamou à atenção do filho — Você acha que o amor tem cor?
— Eu acho que sim — Respondeu com a mão no queixo enquanto pensava melhor. — As coisas boas têm cores né, papai? Vovô Gai disse que até a primavera da juventude tem cor.
— Isso já é um bom começo — Gaara disse com um sorriso — Então já temos a resposta da primeira pergunta. Já que você acha que o amor tem cor, que cor tem o amor?
— Não sei papai. Têm tantas cores no mundo! — Exclamou o menino animado.
— Sim, é verdade. — Disse o pai balançando a cabeça. — Mas sempre há uma cor que a vem à nossa mente quando pensamos em quem amamos. Não acha?
— Sim papai. — Disse sorrindo. — Eu penso em muitas cores quando penso em você papai, e quando penso no papai Lee, e no vovô Gai, e no vovô Kakashi...
— Você ama muita gente, não é? — Disse vendo um aceno de Metal. — Que tal escolher uma cor que lembra todos eles?
— AH! EU JÁ SEI! — Disse Metal gritando com os braços para cima — Eu já sei qual cor papai e também já sei o motivo de escolher essa cor.
— Ora, ora — Gaara riu — E qual cor seria?
— O arco-íris!
— Arco-íris? Não sabia que arco-íris era cor — Disse pensativo.
— É claro que é papai! O arco-íris é colorido, igual meu amor por toooodo mundo que eu amo! — Disse energético.
— Muito bem. Agora é só escrever. — Disse Gaara se levantando do sofá e se dirigindo à cozinha para preparar o jantar.
— Papai — Chamou o pequeno Metal.
— Sim?
— Qual você acha que é a cor do amor?
— Bom...
E pensou. Pensou no amor. No amor com um sorriso grande e sobrancelhas ainda maiores. No amor de cabelos lisos e corpo musculoso. Pensou no amor em abraços apertados de seus filhos. No amor em um campo aberto, na hora do piquenique da família, em que até seus irmãos estavam presentes. Pensou no amor com roupa de ginástica lhe confortando quando perdeu seus pais. E pensou no amor lhe dando amor, embaixo dos cobertores na noite anterior.
Lee entrou em casa com sua típica animação de sempre, sendo seguindo por Shinki. Os dois voltavam do treino de Lee, o moreno não ficava sem praticar suas lutas, mesmo em dias de folga. Sempre chamava Gaara para treinar também e exercer todo o fogo da juventude que poderiam ter, mas o ruivo sempre se esquivava. Não gostava de ficar suado. Mas ali estava seu Rock Lee. De roupa verde, sua roupa de ginástica preferida.
— Verde. Metal, eu acho que o amor é verde.
O pequeno lhe sorriu. Um sorriso secreto. Que existia somente para aquele momento. Onde guardava em seu pequeno coração que o amor poderia ser colorido como o arco-íris ou verde como as roupas preferidas do papai Lee.
Autor(a): machadorisos
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