Fanfic: Doce fingimento | Tema: Vondy

              Uma vez um grande sábio me disse que se amamos alguém de verdade, devemos segurar essa pessoa a todo custo, pois o amor era algo valioso demais pra se deixar ir embora.. Quem disse? Não sei, apenas li em um livro qualquer, mas esse pequeno dito sempre me faz imaginar em como deve ser casar com a pessoa amada, ter filhos, viver ao lado dessa pessoa.
          Infelizmente, essa sensaçao eu nunca vou saber como é, pois estou sendo obrigado a me casar com uma mulher que nem ao menos conheço, nesse momento, estou me negando a essa ideia.

-Eu já disse que não irei me casar com uma estranha! _ esbravejo e bato na mesa já levantando, papai e mamãe se assustam com meu modo de falar.

- É pro seu bem! Devemos ter a certeza que você vai deixar de ser um homem mulherengo e sem noção, você precisa amadurecer, Christopher!

- E um casamento agora é uma creche para garotinhos malvados se tornarem bonzinhos? Me faça um favor, né papai..

- Você me respeite, Ucker. Hoje mesmo falarei com o pai de sua futura noiva, e se não quiser casar com ela, trate de ter um bom argumento até amanhã a tarde, ou caso contrario, nathalia estará feita se casando com você.

- O senhor não pode fazer isso!

- Não só posso como vou. Ainda estou lhe dando a chance de escolher.

-Inferno! _ deixo a mesa de jantar e subo as escadas já xingando todo nome possivel, eu precisava pensar em algo, mas em que..? Ou melhor, em quem? Meu telefone começa a tocar, não tinha pior hora, né?

" - alô?
- Ucker? Cara, o que houve? Achei que você viria aqui em casa
- Foi mal, cara, tive um imprevisto..
- Relaxa, você ainda vem? Minha irmã está aqui hoje, ela é uma megera pra visitas, não venha muito tarde.
- Daqui a 20 minutos chego ai. "

         Eu nunca havia visto a irmã mais nova de cristian, sempre que eu ia em sua casa, ela não estava ou estava trancada em seu quarto, a garota era um verdadeiro misterio. Coloquei uma roupa qualquer e fui, chegando na casa de cris, nem precisei bater, eu já tinha passe pra entrar.

- o dia que voce bater na porta, vai cair céus e terra.

- já tenho passe. E ai, cade sua irmã?
-
- está lá encima. Mas fala, que imprevisto foi esse que te impediu de vir mais cedo?

- meus pais vieram com uma ideia doida de que devo me casar com uma completa estranha, e a única coisa que posso fazer é achar alguém que finja ser minha namorada até amanhã, ou me casar com Nathalia. -falo bufando e me jogo no sofá.

- Nathalia a que é megera com todo mundo?

- Isso, essa mesma.

- Cara, você está lascado. _ ele me diz enquanto dá leve tapinhas nas minhas costas.

- cara, me ajuda. Coloca uma peruca nessa cabeça e finje ser minha namorada, vai? Nunca te pedi nada.

- Eu faria se pudesse, cara. Mas falando sério agora, você tem algo em mente?

- preciso achar alguma menina que tope ser minha namorada por um dia.

- Isso é fácil, tem muitas meninas que dariam o mundo pra ser sua namorada, nem que fosse por um dia.

-Até parece, mas mesmo assim, não pode ser qualquer uma, tem que ser de uma familia com classe sabe?.. educada, bonita e que conquiste meus pais.

- Ai você já quer demais.

              Passamos o resto da noite conversando, resolvi dormir aqui, Dona blanca e senhor fernando tinham ido viajar, e como eu já estava acostumado, fui direto pro quarto de hospedes que minhas coisas ficavam. Tirei minha calça, minha blusa, e com a luz apagada, me joguei na cama

- Aii ai aiii, quem é você? - Uma garota linda, ruiva, com a pele branquinha, e cabelo em forma de coque solto usando apenas uma calcinha box e minha blusa do megatrons apareceu no meio das cobertas.

- Eu que pergunto quem é você.

- Você está na minha casa, de cueca, e ainda pergunta quem eu sou? Eu vou chamar meu irmão. CRIS TEM UM TARA..

- xiii xii xii. - Tampei a boca dela antes que ela continuasse, ela me olhou esperando que eu falasse. - tudo bem, eu sou Cristhoper, melhor amigo do seu irmão, você deve ser a tal irmã misteriosa, certo?

- Misteriosa? E por que você está de cueca aqui?

- porque eu ia dormir aqui, horas. Alias, minha camisa ficou linda em você.

- Sua camisa? Pensei que fosse do meu irmão. Posso tirar se você quiser. - ela começa a tirar a roupa e eu vejo a renda do seu sutiã já aparecendo. Se cris me pegasse com a irmã dele assim, eu levaria porrada.

- Não tira, não precisa, pode ficar pra você. Seu irmão me mata se me pegar assim contigo. Por que você não está no seu quarto? Eu sempre durmo aqui.

- Meu quarto está em reforma, a poeira iria fazer minha alergia atacar. - Ela diz como se fosse a coisa mais normal dk mundo. -Você é bem folgado, sabia?

- Eu? Você que é. Me diz, como vai ser agora? Você vai dormir comigo? _ ela dá de ombros e se ajeita na cama.

- Não tem outro jeito, né. Deita ai. _ ela cede um pouco de coberta pra mim e eu me deito ao seu lado.

- boa noite, Doce.

- Doce? _ ela indaga confusa.

- Sim, Doce misterio.

- Boa noite, cachinhos.

- Cachinhos?

- Cachinhos dourados.

Ela logo dormiu, fiquei a maior parte da noite observando o sono dela, quando estava quase amanhecendo, peguei no sono.

- O QUE SIGNIFICA ISSO?

       levantamos no susto com a porta abrindo e dando de cara com Senhor Fernando, Dona Blanca e Cristian nos observando, foi ai que percebi que estávamos de conchinha.

- Pai? Não é nada disso que você está pensando. - Ela fala calmamente.

- Não? E o que é então Dulce? Você está deitada na cama com o melhor amigo do seu irmão, pode explicar isso? - ele diz bravo enquanto faz gestos e mais gestos em nossa direçao.

- Melhor amigo do meu irmão.. e meu namorado.

- Que?!? _ os três fizeram um coral, e eu e dulce sorrimos amarelo.

- Isso mesmo, agora podem nos dar lincença? Ou querem ver a buzanfa gorda do meu bebê? _ Dulce apertou minha bochecha e eu sorri amarelo.

- Esperamos vocês lá embaixo