-Foi um prazer conhecer vocês, mas precisamos ir. Alías, eu e minha esposa temos um restaurante por aqui, apareçam por lá algum dia, vamos ficar contentes em recebe-los.
- Pode deixar que eu e minha noiva passarem por lá qualquer dia desses. - Digo enquanto aperto a mão de Alfonso e Anahí. Dulce fez o mesmo e logo depois eles se afastaram nos dando tchauzinho.
- Meu Deus, Christopher, o que foi isso tudo? - Dulce começou a me estapear assim que Alfonso e Anahí sumiram de nossas vistas.
- Para Dul, por que ta me batendo?
- Por que? ce ta louco? você me pediu em casamento na frente de todo mundo e ainda falou aquelas coisas, e o beijoo.
- Você não gostou?- Eu disse quando finalmente consegui segurar seus braços e olhava fixamente em seus olhos.
- E-eu gostei.. - a voz dela saiu falha e ela desviou o olhar para o outro lado.
- Então qual é o problema? - eu disse me aproximando ainda mais, a essa altura, já era possível sentir a respiração deliciosa que ela tinha e nossos lábios já se roçavam um ao outro, ela também se aproximou mais um pouco e quando estávamos perto de nos beijar, meu celular toca.
- Não vai atender? - ela suspira e sai dos meus braços quebrando todo aquele clima que tinha se criado em torno de nós.
- Vou.. só um estante.
"- Alô?
- Christopher? Tudo pronto pra hoje ? O pai de sua noiva está ancioso para lhe conhecer.
- Bom dia para o senhor também, papai. E não se preocupe, eu já fiz questão de conhecer o pai de minha noiva assim que acordei. - Pude ouvir uma risada de Dulce um pouco atrás de mim.
- Como? Do que está falando, Christopher?- Percebi que ele havia se alterado do outro lado da linha.
- É isso ai, papai.
- Te espero hoje no restaurante que lhe enviei o endereço, é bom que você esteja apenas caçoando de mim. -Ele desligou e eu sorri vitorioso. "
- Ta tudo bem, Ucker? - Dul se aproximou de mim com um olhar preocupado.
- Está tudo ótimo, minha noiva. - Disse animado e abracei Dulce e a girei no ar. - Obrigado..
- Precisamos ir pra casa, tenho que resolver uns problemas ainda. - Ela disse se soltando do abraço.
- Claro, eu te levo.
- ah, mas antes eu preciso que a gente passe em um lugar.- Ela disse mordendo o lábio.
- ihh, essa cara só pode estar aprontando. Mas me diz, onde quer ir?
- Eu não vou dizer agora, vou apenas lhe dar as coordenadas e você dirige.
Concordei e assim foi durante a viagem toda, Dulce mostrava a direção e eu dirigia. Quando por fim chegamos no local, era uma casa enorme e bem antiga pelo que parecia. Havia uns balanços em frente ao jardim e o portão estava fechado. Quando descemos do carro, Dul tirou uma chave de sua bolsa e abriu o grande portão, nos dando passagem pra grande porta que levava a sala da casa. Quando Dulce mal pos os pés na sala, várias crianças vieram correndo a abraçar, e eu pude perceber que ali se tratava de um orfanato.
-Meus anjinhos! -Dulce gritou de uma forma carinhosa enquanto todo mundo a abraçava em um bolinho com ela no meio.
-Tia Duull, a senhora demorou pra chegar hoje. -Uma menininha branquinha, cabelos lisos em um preto forte e que aparentava ter uns 5 anos disse em meio ao bolo de crianças com recheio de Dulce.
-Desculpe, meus amores. Prometo que amanhã venho ver vocês e fico o restante do dia, mas hoje só vim conversar com a tia Mari e buscar meu celular que deixei aqui ontem. - as crianças fizeram um pequeno coral de frustação e Dulce riu.
-Tia doce, quem é ele? - Um menino loirinho de no máximo 3 anos apontou pra mim chamando a atenção de todas as outras crianças.
-Esse é o titio Chris, ele é um amigo da Tia Dul.
- Ele parece um principee- Uma outra menininha falou com os olhinhos brilhando.
- Obrigado, meu bem. E você parece um anjo. - Eu disse apertando as pequenas bochechas dela.
- Que príncipe que nada, ele parece o Aquaman. - dessa vez foi a vez de outro menininho falar, eram tantos que mal pude conter o riso quando todos eles começaram a dizer inúmeros personagens que eu era ou oque podia ser.
