Fanfics Brasil - Capítulo 01 - A Reconquista O Cálice do Desejo e o Retorno do Passado - 5ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Em Andamento

Fanfic: O Cálice do Desejo e o Retorno do Passado - 5ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Em Andamento | Tema: Saint Seiya


Capítulo: Capítulo 01 - A Reconquista

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* * * Mansão Kido – Atenas, Grécia * * *


 


 Casa Principal, Garagem


 


- Atena –


                                 


Entrei na garagem, tinham seis carros no momento, e o vi sentando no Bentley conversível branco.  Ele estava com a cabeça no encosto olhando para o teto branco, ele ouvia e cantava junto:


“ (...) Não me deixe, eu não sei o que fazer


Por favor perdoe-me, eu não posso parar de te amar


Eu não posso parar... de te amar.” *


 


Ele então sentiu a minha presença, rapidamente desligou o som e se levantou do banco do carro.


Passando a mão nos cabelos, ele estava sem jeito em ver.


(Kanon) – Me perdoe, Atena, eu não sabia que estava aqui... pensei que me chamaria...


Olhei meu cavaleiro de 1,88m, de calça jeans e camiseta preta, lindo e maravilhoso como sempre. Respirei fundo.


(Atena) – Não precisa se desculpar, Kanon. Eu realmente deveria tê-lo chamado, mas preferi te procurar...


Ele se afastou do carro e vinha na minha direção para sairmos da garagem.


(Atena) – Podemos conversar aqui mesmo, não se preocupe.


Ele então voltou e encostou no capô do carro, cruzou os braços e ficou me olhando, esperando que eu começasse a falar.


Que os deuses me ajudassem...             


Coloquei as minhas duas mãos na frente do corpo e as segurei, olhar em seus olhos azul-esverdeados, só aumentavam o meu nervosismo.


(Atena) – Kanon, eu gostaria de falar sobre a nós dois...


Kanon olhou para o piso da garagem.


Tentei me aproximar, para ficar mais perto dele. Ele me acompanhou enquanto eu me aproximava.


(Atena) – Primeiramente eu gostaria de pedir desculpas pela noite em que terminamos...


Kanon respirou fundo.


(Kanon) – Não precisa se desculpar, Atena...


(Atena) – Preciso sim, porque acabei estragando um sentimento lindo que tínhamos...


Kanon descruzou os braços e passou a mão pelos cabelos com um olhar triste me disse.


(Kanon) – Atena, me desculpe, eu sei que pode não parecer, mas sinceramente eu não quero me lembrar do que tínhamos...


Ah, droga! Fiquei sem palavras... ele não me queria mais... eu só conseguia olhá-lo, sem pronunciar absolutamente nada!


(Kanon) – Lembrar do que passamos juntos, dói demais...


Kanon enxugou uma lágrima que descia dos seus olhos.


(Kanon) – Como eu disse, não precisa se desculpar, você teve os seus motivos e eu os respeito... mas eu ainda não consigo falar sobre isso sem me machucar... eu ainda te amo...


Em questão de segundos, diminui a distância entre nós, colei o meu corpo no dele e colocando a minha mão na sua nuca o puxei para beijá-lo. Apesar do susto inicial que ele teve com a minha reação, ele colocou a mão atrás da minha nuca e retribuiu maravilhosamente o beijo, deslizando sua língua deliciosa na minha. Parando de me beijar, ainda de olhos fechados, ele disse num sussurro nos meus lábios.


(Kanon) – Por que está fazendo isso comigo?


Sussurrei em seus lábios macios:


(Atena) – Eu também te amo, Kanon...


Kanon abriu os olhos, afastou o seu rosto do meu para me olhar nos olhos. Ainda sem acreditar no que ouviu me perguntou baixinho.


(Kanon) – O que você disse?


Repeti claramente.


(Atena) – Eu disse que te amo, Kanon.


Ele olhou por todo o meu rosto, tentando traduzir o que eu disse.


Dei um selinho nos seus lábios.


(Atena) – Eu te amo, Kanon de Gêmeos.


Ele deslizou a sua mão delicadamente no meu rosto, fechei os meus olhos e inclinei a minha cabeça na direção da sua mão quente e macia.


(Kanon) – Quando você terminou comigo, também disse que me amava... então por que fez isso?


Olhei nos seus olhos azul-esverdeados que me olhavam de volta.


(Atena) – Me desculpe, a culpa é minha por essa confusão, vou tentar esclarecer os fatos.


Kanon estava apoiado no carro e eu estava em pé entre as suas pernas. Ele me olhava esperando que eu continuasse. A essa distância dava para sentir o seu cheiro maravilhoso de maçã-verde e sândalo.


(Atena) – Eu vim aqui justamente para dizer isso, que eu te amo. Que na verdade terminei nosso relacionamento mas não era isso que eu queria, nunca quis...


Eu não queria falar sobre o que aconteceu com o Poseidon.


(Atena) – Fui uma tola ao fazer isso, então, eu queria pedir uma nova chance para você, para o nosso amor...


Kanon desviou o olhar do meu e olhou para o lado.


(Kanon) – Terminou porque meu irmão disse que você não nos merecia...


Respirei fundo.


(Atena) – Sim, mas não foi só por...


Ele olhou para mim novamente.


(Kanon) – Desculpe, mas não posso fazer isso de novo...


Mais uma vez fiquei sem fala. Só o olhava, agora era a minha vez de tentar traduzir o que eu tinha acabado de ouvir.


Kanon respirou fundo.


(Kanon) – Como eu disse, eu te amo, amo muito... mas por mais que eu te entenda, não posso ficar em relacionamento que eu dependa do emocional do meu irmão para saber se estou ou não com você! Eu te disse naquele quarto o quão importante você era para mim!


Kanon fechou os olhos e depois olhou para o chão.


(Kanon) – Sobre o nosso término... não quero sentir isso novamente...


Pelos deuses!


Ele ficou de pé e eu dei um passo para atrás.


(Atena) – Kanon, por favor...


Ele segurou o meu rosto e me deu um selinho.


(Kanon) – Te amei desde o dia em que te conheci e isso só aumentou a cada dia que eu te conhecia mais... você me deu um motivo para lutar, para viver! Meu coração está preso a você, sempre estará!


Meus olhos se encheram de lágrimas.


(Atena) – Kanon, não faz isso... me escuta...


Ele enxugou as minhas lágrimas, enquanto as deles desciam.


(Kanon) – Eu disse que não tinha a menor esperança em tê-la em meus braços, que você fez mais do que eu merecia...


Ele olhou para chão.


(Kanon) – Me desculpe...


Ele me deu um selinho e começou a andar para a saída da garagem. Parada no mesmo lugar perto do carro e de costas para ele eu disse:


(Atena) – Poseidon é a causa do nosso término...


Ouvi que seus passos pela garagem cessaram. Então continuei.


(Atena) – Para evitar uma guerra, ele me propôs que eu oferece-se uma noite inesquecível... e eu não ia conseguir fazer isso, se estivesse vinculada a vocês... eu precisava sentir que vocês ficariam bem... que eu não tivesse que explicar os porquês... não queria que se sentissem responsáveis por essa decisão minha...


Me virei na direção dele, ele estava parado no final da garagem de costas para mim. Abracei a mim mesmo, não gostava de me lembrar daquela noite.


(Atena) – Não é uma noite que eu goste de lembrar... por isso não contei antes... seu irmão não tem culpa do nosso término... se tiver algum culpado, culpe a mim... não tive coragem de envolvê-los...


Kanon ainda de costas, virou um pouco o rosto e me olhou pela sua visão periférica.


(Atena) – O seu irmão apenas me ajudou a dar uma justificativa para o término... por favor, não quero ser a responsável por vocês dois entrarem em conflito...


Kanon com os braços ao longo do corpo fechou as mãos em forma de soco.


(Kanon) – Poseidon teve a coragem de te propor isso?


(Atena) – Sim e eu aceitei...


Ele se virou para mim, estava sério, e me olhou nos olhos.


(Kanon) – Por que não me disse isso? Eu teria defendido você!


(Atena) – Eu sei disso, mas eu teria feito qualquer coisa para evitar que vocês se envolvessem em outra guerra...


Ele começou a andar na minha direção. Eu me abracei mais ainda e disse com a voz embargada.


(Atena) – Eu não conseguiria me perdoar se algo acontecesse a vocês...


Kanon ficou de frente para mim e tocou o meu rosto enxugando as minhas lágrimas.


(Kanon) – Como acha que eu estou me sentindo por dentro ao ouvir isso? Um completo inútil!


(Atena) – Me desculpe, eu não gostaria que você se sentisse assim...


Kanon respirou fundo.


(Kanon) – Por favor, não me peça desculpas... você só foi a vítima dessa situação... ELE é o culpado nessa história!


Olhando nos olhos dele eu disse sinceramente.


(Atena) - Me perdoe por ter estragado o nosso amor, Kanon... nunca foi a minha intenção...


Ainda fazendo carinho no meu rosto me disse:


(Kanon) – Nossa função é cuidar e protegê-la de tudo e de todos... nada vale esse sacrifício que você fez por nós... eu poderia ter feito alguma coisa para evitar isso... qualquer coisa...


Balancei a minha cabeça em negativa.


(Atena) – Como eu disse, eu teria feito qualquer coisa para protegê-lo... inclusive daria a minha vida...


Ele puxou um sorriso para mim.


(Kanon) – Não mereço o seu amor e o que dirá a sua vida, princesa...


Toquei o lindo rosto dele.


(Atena) – Eu vou repetir uma frase que eu te disse: Kanon, você é um presente que os deuses me deram! Um bem valioso por sinal!


Ele olhou para os meus lábios.


(Kanon) – Não tem como eu não me apaixonar por você a cada dia que passa...


Respirei fundo e olhei nos seus olhos azul-esverdeados.


(Atena) – Isso quer dizer que me perdoa?


Ele sorriu e me deu um selinho. Com os seus lábios colados nos meus me disse:


(Kanon) – Eu que peço perdão por não estar ao seu lado quando mais precisou de mim.


Eu dei um beijo suave nos seus lábios macios e durante o beijo eu sussurrei:


 (Atena) – Kanon, casa comigo?


Ele parou de me beijar e me olhou nos olhos.


(Kanon) – O que você disse?


Coloquei a mão no meu bolso e tirei o par de alianças, que tinha um diamante em cada uma delas. Peguei a sua mão direita e enquanto eu colocava a aliança no dedo anelar, eu disse olhando nos seus olhos:


 (Atena) – Kanon, aceita se casar comigo?


Ele ficou surpreso, olhou para a sua mão com a aliança, mas não me respondeu.


Meu coração batia acelerado de expectativa, mas eu só ouvia o mais puro silêncio!


Ceeerto ele tirou o dia para me matar do coração!


Respirei fundo ou enfartaria!


Ignorei o silêncio e coloquei a minha aliança no meu dedo e mostrei para ele, que me olhava atentamente.


 (Atena) – Ainda que não fiquemos mais juntos... eu usarei essa aliança, porque o meu coração também é seu e eu nunca vou deixar de amá-lo, Kanon...


Ele veio com as suas mãos para me tocar, mais hesitou ao fazê-lo as deixando no meio do caminho. Então, peguei as suas mãos e as coloquei na minha cintura.


(Atena) – Está tudo bem... O que eu mais quero agora é estar em seus braços fortes... Kanon... 


Ele me olhou nos olhos e vi sua pupila dilatar dando o aspecto de serem negros quando eu disse o seu nome arrastado. Ele colocou uma mão na minha nuca e com a outra me puxou pela cintura colando os nossos corpos para me dar um beijo urgente e quente! Sentia todos os músculos do seu corpo colado ao meu, principalmente a sua grande ereção, enquanto eu me entregava para a sua língua deliciosa. Gemi nos seus lábios gostosos:


(Atena) – Kanon...


Ele falou baixinho:


(Kanon) – Está me enlouquecendo gemendo o meu nome desse jeito...


Ele voltou a me beijar e senti ele me empurrando em direção ao carro, colocou as suas mãos na minha bunda, me ergueu me sentando em cima do capô do carro, ficando no meio das minhas pernas. Coloquei a minha mão na sua nuca e o puxei para um beijo que me unisse ainda mais a ele.


                                                                              


 * * *


* Música: Bryan Adams - Please forgive me (1993)



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Autor(a): Kelly Tavares

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