Fanfics Brasil - Capítulo 05 - A Casa Oeste O Cálice do Desejo e o Retorno do Passado - 5ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Em Andamento

Fanfic: O Cálice do Desejo e o Retorno do Passado - 5ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Em Andamento | Tema: Saint Seiya


Capítulo: Capítulo 05 - A Casa Oeste

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* * * Mansão Kido – Atenas, Grécia * * *


 


Casa Principal, Sala de Estar


 


Antonela tocou o rosto dele, fazendo-o olhar para ela.


(Antonela) – É impressão minha ou não está feliz com essa situação?


Ele olhou nos olhos dela e respirou fundo.


(Saga) – Eu nunca tenho uma resposta para essa pergunta... ela sempre muda dependendo do quanto ela está perto de mim...


Antonela assentiu com a cabeça.


(Antonela) – Está feliz por tê-la mas não do jeito que a tem.


(Saga) – Exatamente...mas o problema neste caso não é ela, sou eu! Ela já foi muito clara quanto ao rumo dessa relação... e eu aceitei as regras... mas eu não consigo entender porque eu não sou suficiente para ela... acho que sou egoísta demais por querer ser o único na vida dela... Eu faria qualquer coisa para tê-la só para mim...


Saga olhou para a Antonela.


(Saga) – Eu a amo com todas as minhas forças...


Ela colocou a mão dela em cima da dele.


(Antonela) -  Ao ponto de aceitar uma relação assim para tê-la...


Saga olhou para o chão e sorriu sem jeito.


(Saga) – Como eu disse, a culpa não é dela, desde o início ela foi muito clara quanto aos sentimentos dela e que tipo de relação ela queria... eu é que criei a expectativa de que um dia ela seria só minha...


Antonela levou a mão ao coração.


(Antonela) – Uau! Tenho que tirar o chapéu para ela...


Saga voltou a olhar para a Antonela.


(Antonela) – Eu juro que se eu ouvisse a metade das coisas que você está me falando, eu largaria o mundo e me jogava nos seus braços!


Saga sorriu sem jeito.


(Antonela) – Você tem certeza do sentimento dela por você?


(Saga) – Quando ela está perto de mim, ela consegue me fazer o homem mais feliz e amado de todos... o problema é quando não sou eu quem estou com ela...


(Antonela) – É o ciúmes que atrapalha?


Saga passou a mão nos cabelos.


(Saga) – Não, eu não tenho ciúmes deles... ou pelo menos não tenho mais... para falar a verdade eu não fico mais pensando nisso... eu só queria ter mais tempo com ela, e eu sei que estou desejando o impossível.


(Antonela) – Ok, vou ignorar o “eles” nessa relação, porque já está me deixando bem confusa. O conselho que eu posso te dar é de se abrir com ela, ainda que tenha feito isso anteriormente, porque se você não falar agora vai parecer que está tudo bem e eu vejo que não está. O que eu vejo agora, é um lindo homem apaixonado querendo mais tempo com a pessoa amada, e isso não pode ser considerado pedir muito. Acredito que a senhorita Kido verá a mesma coisa que eu estou vendo agora...


Saga olhou surpreso para ela ao ouvir o nome do seu grande amor.


(Saga) – Como sabe?


Ela falou calmamente.


(Antonela) – Bom, não tem muitas mulheres por aqui e além do mais, eu vejo como ela olha para você e como você olha para ela, então... só juntei as peças.


Saga puxou um sorriso.


(Saga) – Obrigado por me ouvir.


Antonela puxou um sorriso.


(Antonela) – Eu que agradeço por me confiado algo tão íntimo e além do mais isso justifica o motivo de não ter retribuído o meu beijo naquela noite.


Saga sorriu sem jeito.


(Saga) – Sim, foi por isso... me desculpe por não ter dito isso antes.


Antonela pegou na mão direita do Saga.


(Antonela) – Já que essa é uma noite dos segredos, vou te contar um.


Saga olhou nos olhos dela esperando-a.


(Antonela) – De verdade, é a primeira vez que alguém me faz rever a ideia de ficar sozinha, de que ter uma companhia vale a pena, de poder voltar para a casa e ter alguém para te receber, em todos esses anos, me dediquei fielmente ao meu trabalho... mas depois que eu te conheci, você fez eu rever os meus conceitos... se for para ter alguém: agradável, amável e companheiro, como você, vale muito a pena, Saga, cada minuto ao seu lado é incrível.


(Saga) – Por favor, não fala assim ...


Antonela deslizou a mão no rosto dele.


(Antonela) – Mas é verdade, além de tudo isso, você é lindo... por isso acho um desperdício você no posto de “amante”, sendo que você tem tanto a oferecer a alguém além de uma boa rodada de sexo... então...


Ele deslizou a mão nos cabelos.


Ela pegou as duas mãos dele e depositou um beijo no dorso de cada uma. Antonela se levantou do sofá e o Saga acompanhou seus movimentos. Ela sorriu mais uma vez para ele.        


(Antonela) – Vou me retirar, quero tirar esse vestido, entrar dentro dos meus moletons sexys e tomar um café quentinho enquanto procuro algum filme para assistir! Quer me acompanhar nessa programação radical?


Saga sorriu muito. Ela levantou a mão direita na altura do rosto e com a mão esquerda colocou ao lado do corpo.


(Antonela) – Eu, Antonela prometo me comportar se você aceitar o meu convite! Claro, se você não for ter compromisso essa noite com ela.


Saga se levantou do sofá e olhou para as escadas e voltou o olhar para a Antonela.


(Saga) – Não, não tenho compromisso essa noite... aceito seu convite.


(Antonela) – Obaaa! Vamos passar na cozinha daqui primeiro, quero ver o que podemos levar para comermos.


Antonela pegou na mão dele e o levou para a cozinha da mansão.



Depois de pegarem os lanches na cozinha eles saíram em direção à Casa Oeste da mansão. Saga carregava a sacola cheia de lanches e Antonela segurava os sapatos de salto alto nas mãos e andava pisando na grama.


(Saga) – Tem certeza que não vai se machucar andado descalço?


Ela sorriu.


(Antonela) – Tenho, e além do mais, adoro pisar na grama, sentir que estou conectada com a natureza de alguma forma.


Ela olhou para os pés calçados dele.


(Antonela) – Deveria experimentar!


Saga sorriu.


(Saga) – Não, obrigado, estou bem assim.


Ela parou na frente dele e colocou as mãos na cintura.


(Antonela) – Não pode dizer não sem ao menos experimentar!


Ela se abaixou e tirou os sapatos dele.


(Antonela) – Prontinho! Agora é curtir a grama macia nos pés.


Saga sorriu e balançou a cabeça em negativa.


(Saga) – Só você para me fazer andar descalço...


Ela fingiu cara de zangada.


(Antonela) – Me diz que não está gostando.


(Saga) – Tem razão, a sensação é muito boa.


Ela sorriu vitoriosa e ambos seguiram o caminho curtindo o longo caminho de grama até a casa.


 


Casa Oeste, Sala 


 


Antonela abriu a porta, entrou e deu espaço para ele entrar. Colocou os sapatos de ambos perto da porta de entrada.


(Antonela) – Bem vindo de volta, fique à vontade, vou me trocar e já desço.


(Saga) – Tudo bem, vou colocar essas coisas na cozinha.


 Antonela subiu as escadas.


Saga em pé tirava as coisas da sacola e colocava em cima da mesa quando ouviu um suspiro.


(Pierre) – Que cena maravilhosa...


Saga virou o rosto e sorriu para o Pierre.


(Saga) – Boa noite, Pierre.


Pierre fechou os olhos e fez um sinal de silêncio com o indicador.


(Pierre) – Não fale, ou vai desaparecer do meu sonho, porque claramente estou sonhando com você na minha cozinha, sexy desse jeito a essa hora da noite.


Saga deu uma gargalhada.


(Saga) – Juro que sou real, Pierre, estou aqui mesmo.


Pierre colocou a mão no coração.


(Pierre) – Como meu nome fica lindo nessa voz grossa, chego a me arrepiar, olha só!


Pierre mostrou os pelos eriçados dos braços.


Saga sorrindo, ficou de frente para o Pierre e se apoiou na mesa da cozinha e cruzou os braços o encarando. Pierre estava só com a parte de baixo do pijama de cetim.


(Saga) – Você não existe, Pierre!


Nessa hora apareceu na cozinha a Antonela.


(Antonela) – Pierre! Cadê o resto do pijama?


(Pierre) – Tem razão, não é um sonho, eu jamais colocaria ela em um!


Pierre olhou para Antonela.


(Pierre) – Se não percebeu, está estragando o clima! Segundo, está pegando fogo esta cozinha, portanto não vou vestir nada! Senhor Saga, fique à vontade para tirar o que quiser! E que frio é esse que está esperando, minha filha???


Ela foi em direção ao Saga e ficou do lado dele e sorriu olhando para o Pierre.


(Antonela) – Amo meus moletons e o tempo está agradável! Como seria sua reação se o Saga morasse aqui com a gente?


Pierre olhou por todo o corpo escultural do Saga.


(Pierre) – Eu não sairia mais de casa! Só para constar, eu lavo, passo e cozinho e de brinde ainda costuro... passaria o dia tirando medidas desse corpo maravilhoso!


Ambos sorriram.


(Pierre) – Se for ficar com a magrela aí, vou logo avisando que não sou ciumento, tá!


Antonela sorriu.


(Antonela) – Deixa de falar bobagens, quer lanchar com a gente?


(Pierre) – Alguma chance dele ser o lanche?


(Antonela) – Pierre!!!


Saga sorria muito.


(Pierre) – O “não” eu já tinha!


Os três se sentaram à mesa e se divertiram jogando conversa fora.


Depois de algum tempo o Pierre se recolheu, deixando apenas o Saga e a Antonela na sala assistindo a um filme. Estavam sentados em sofás diferentes.


O filme acabou e o ele olhou para a Antonela e percebeu que ela havia pegado no sono. Ele se levantou do sofá, pegou o controle e desligou a TV. Ficando de frente para ela dormindo, se abaixou e a pegou no colo, e subindo as escadas devagar, localizou o quarto dela e devagar a colocou na sua cama, que ela se aconchegou no travesseiro. Saga ficou olhando para ela dormindo, deu um beijo na sua testa e devagar saiu do quarto dela. Desceu as escadas, pegou seus sapatos perto da porta e saiu a fechando em seguida.


Fez todo o percurso de volta pensativo enquanto sentia a grama nos seus pés.


          


* * *


 


 


 



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Autor(a): Kelly Tavares

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