Fanfics Brasil - Não corra atrás de mim - parte 1 Seven Warriors

Fanfic: Seven Warriors | Tema: original, yaoi, gay, lgbt, romance, aventura


Capítulo: Não corra atrás de mim - parte 1

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               Apenas três dias tinham se passado e todos perceberam que havia algo de muito diferente com Dylan. Logo após o sonho no campo florido, com o gato de rua e a flor prateada, ele foi socorrido pela sua mãe em seu quarto em meio a alguns gritos enquanto seu corpo ardia em febre. Por mais que já tivesse percebido que a situação tinha sido apenas um sonho, ele tinha ficado levemente perturbado com a sensação de realidade. Aquele local, aquela silhueta, tudo parecia real demais e ninguém conseguia tirar isso da sua cabeça. Por mais que estivesse assustado, ele sabia em seus sentimentos que aquele homem não queria fazer mal, porém, toda a situação o trazia calafrios.


As pessoas ao seu redor começaram a notar que algo tinha acontecido quando no dia seguinte ele tinha chegado pelo menos quarenta minutos antes do horário de abertura da lanchonete e esse padrão se manteve pelos dois dias seguintes. Dylan estava com dificuldades para dormir, pois sempre que entrava em um sono mais profundo, algumas imagens desfocadas e a mesma sensação ruim o acometia em sonhos. Parecia que ele precisava entender o contexto, se lembrar de onde conhecia a silhueta, saber que local era aquele e nada vinha em sua mente. Essa sensação de impotência o trazia medo e quase o sufocava e por isso ele estava evitando ao máximo pegar no sono.


― Você deve estar doente. ― A voz rouca de Ryan ecoou pela lanchonete vazia ao ver Dylan debruçado pelo balcão, as olheiras estavam cada vez mais aparentes. Os cabelos escuros estavam com os fios mais rebeldes do que o normal e se perdiam em sutis curvas até a altura do queixo, presos em um pequeno rabo de cavalo. Apesar de pontual, ele estava completamente desleixado e poderia assustar alguns clientes.


― Hm... ― murmurou sem nem ao mesmo dirigir o olhar ao amigo que já se prontificava a sua frente, o encarando com os olhos atentos. Parecia realmente procurar outros sinais de doença em Dylan.


― O que está acontecendo com você?


― Falta de sono. ― respondeu sério e direto mal separando os lábios.


― Falta de sono? Mas você dorme em qualquer lugar! Já te encontrei dormindo no estoque pelo menos umas cinco vezes! Não caio nessa.


― Mas eu estou falando a verdade. ― pela primeira vez desviou os olhos escuros em direção a Ryan, respondendo sem ânimo.


― O que está realmente acontecendo?


               Dylan suspirou lentamente e deu a volta no balcão para ficar de frente ao amigo, com isso, seu olhar se direcionou a floricultura em frente a lanchonete. Ela tinha ficado fechada pelo últimos dois dias. Será que Adrien apareceria hoje? Sacudiu a cabeça lembrando das palavras de Sarah de que “isso não era da sua conta”. Então, perguntou em um tom mais baixo do que o usual:


― Você já teve sonhos ruins?


― Pesadelos? Acho que todo mundo já teve.


― Não pesadelos... em pesadelos somos perseguidos por monstros, morremos, nossa mãe morre, enfim, realmente coisas ruins acontecem. Eu estou falando de sonhos em que nada realmente ruim acontece, mas você se sente estranho, como se aquilo realmente mexesse com seus sentimentos, porém, de uma forma ruim.


― Como assim? ― Ryan parecia realmente confuso e Dylan mostrou uma face de frustração.


― Deixa pra lá, não consigo explicar... Deve ser loucura da minha cabeça mesmo! Enfim, eu vou parar de pensar nisso! ―Forçou um sorriso e tentou se recompor o máximo que conseguia. ― Mudando de assunto, será que Adrien desistiu mesmo das flores?


               Ryan levou o olhar ao estabelecimento em frente a lanchonete e levantou os ombros levemente, não sabendo a resposta para aquela pergunta. Antes que pudesse continuar, Dylan foi cortado por uma voz feminina que chegava da cozinha naquele instante:


― Ainda metendo o nariz onde não é chamado? ― Sarah tinha acabado de chegar para seu turno e colocava o avental rapidamente ― A lanchonete só abre em dez minutos e você já aqui? O que está acontecendo?


― Já fiz essa pergunta, ele não quer responder.


― Eu tentei te explicar, você que não conseguiu entender! ― esbravejou Dylan, indo em direção a Sarah em seguida ― E eu não estava me metendo na vida de ninguém! É que eu queria perguntar algo ao Adrien.


― Não é porque vocês tiveram uma conversa de cinco minutos que ele se tornou seu amigo.


― Não é uma questão de amigo ou não, ele está devendo me mostrar uma coisa.


― O que? ― Sarah parecia curiosa enquanto se debruçava no balcão encarando Dylan com os olhos verdes brilhantes.


― Uma flor. ― alguns segundos de silêncio seguiram a resposta, que foi logo substituído por um riso preso entre os lábios, vindo de Sarah.


― E desde quando você gosta de flores?


― Eu não gosto de flores! Não gosto nem desgosto...enfim, ele disse que eu lembrava uma flor chamada Nyen.


― Nyen? ― Dessa vez Ryan parecia confuso.


― Já ouviram falar? ― Ambos negaram com a cabeça ― Exatamente, nem eu! Aparentemente nem o Google conhece! Porque pesquisei e não apareceu nada. Então, eu queria ver com ele que tipo de graça estava tirando com a minha cara.


― Eu não acho que ele seja do tipo que tira graça com a cara de alguém. Para ser sincera, ele é o cara que eu conheço que menos tem tendência a esse tipo de coisa. Isso é mais o seu perfil.


― Ele pode estar tentando revidar as brincadeiras que Dylan já fez com ele. ― A ideia de Ryan não parecia tão ruim.


― Em dois anos aturando o Dylan ele não revidou, não ia fazer isso agora depois de tanto tempo.


― Ele revidou sim...― Dylan parecia estar pensando alto ― Vocês não se lembram das detenções?


―Isso não é revidar, você merecia! ― Dylan fez uma careta pra Sarah e se virou pra Ryan como a ignorasse.


― Se ele realmente está revidando, tenho que falar, não tem graça nenhuma. Eu nem ao menos entendi a brincadeira.


               Antes que pudessem continuar o debate, o sino da porta frontal da lanchonete soou alto pelo salão vazio e os três olharam surpresos, pois, não tinham virado a placa informando que estavam abertos. Na entrada havia um homem muito alto, seu corpo era bastante forte e vestia um sobretudo verde. O cabelo era bem curto e rente à cabeça, como se tivesse sido raspado recentemente. Os olhos escuros e penetrantes encaravam os três a sua frente.


― Bom dia, senhor ― A voz de Sarah soou delicada – ainda não abrimos oficialmente, mas o senhor já pode esperar em alguma mesa que vamos servi-lo.


               Ele não respondeu nada por longos segundos, fazendo os três funcionários se entreolharem como se tivesse algo errado. Dylan se prontificou a ficar de pé de forma mais rígida ao lado de Ryan ao ver o homem se aproximar de Sarah com um olhar nada amigável, ela pareceu se encolher um pouco, porém, não se mexeu.


― Posso sentar no balcão?


Sarah engoliu pela garganta a leve tensão que sentiu e então se prontificou e acenou positivamente em um sorriso gentil, indicando com as mãos o local no balcão pro homem se sentar.


               Dylan achou a situação toda muito estranha e sentia que o homem a sua frente tinha uma energia que não o agradava: o olhar parecia intimidador demais. Por isso, ele resolveu dar a volta no balcão e se armar com um sorriso e uma atitude positiva, decidindo que ele iria atender o cliente e tirá-lo de perto de Sarah.


― Olá, senhor! Tudo bem? Meu nome é Dylan e eu atendo todos os clientes que pedem pelo balcão. ― Sarah o olhou de forma estranha, pois aquele tipo de procedimento não existia e nenhum deles era exclusivo por atender o balcão. Ele apenas lançou uma sutil piscadela para ela, que sentiu logo em seguida os longos dedos de Ryan em seu braço, como se pedisse para ela apenas aceitar.


― Dylan? ― Os olhos escuros do homem o encaravam de forma intensa e séria e aos poucos ele começou a desfazer o semblante sem expressões e substituir por um leve sorriso que Dylan considerou um tanto sinistro ― Imagino que tenha um sobrenome também então?


               Dylan achou aquilo muito estranho, afinal, é claro que ele tinha um sobrenome. Ficou receoso pela pergunta, mas resolveu guardar suas preocupações, pois não conseguia entender que tipo de maldade alguém faria de saber seu sobrenome.


― Sim, tenho! Rockefeller! Dylan Rockefeller! ― Abriu ainda mais o sorriso enquanto colocava um copo limpo na frente do homem ― O que vai pedir, senhor? ― Para a sua surpresa, o homem riu como se achasse aquilo hilário.


― Certo, certo! Um café somente, por favor, Dylan Rockefeller. ― Ele pode sentir que seu nome foi dito em tom de ironia, porém, decidiu novamente ignorar esses indícios.


               Ao ouvir o pedido, Sarah se prontificou a pegar a cafeteira que já continha uma boa quantidade de café fresco e começou a servir o homem, evitando o contato visual. Dylan ficou mais tranquilo ao ouvir alguns barulhos de panelas na cozinha, o que indicava que Roger também tinha chegado, querendo ou não, uma pessoa mais velha nesses momentos ajudaria. Ele não sabia porque, mas estava com medo daquela pessoa, pois ele tinha certeza que nunca o tinha visto pela região, e isso era bem raro em uma cidade pequena como aquela. Porém, resolveu amenizar a situação:


­― Então, qual é o seu nome, senhor? ― perguntou, arriscando receber alguma grosseria como resposta.


― Kirk. ― disse de forma séria levando a xícara de café à boca.


― E imagino que tenha um sobrenome também? ― brincou devolvendo o questionamento que tinha recebido antes, o homem apenas o encarou e sorriu ao respondê-lo.


― Na verdade, não. ― Dylan entortou levemente a cabeça como se não esperasse aquele tipo de resposta.


― Não? Mas como? ― Kirk apenas riu, levando o restante do café a boca.


― Eu não tenho. E se você quiser saber o porquê, dê uma olhada aqui.


                          Ele entortou levemente o pescoço e abaixou a gola da blusa, mostrando um desenho na região de sua clavícula. Dylan apertou os olhos tentando entender do que se tratava a imagem em questão. Parecia uma espécie de pássaro imponente, como uma águia, porém, os traços não pareciam muito bem feitos, devem ter sido feitos por um péssimo tatuador. De qualquer forma, ele não entendeu o que o homem queria dizer ao mostrar aquilo.


― Desculpa...eu não entendi? ― O outro apenas riu com um escárnio.


― Você pode parar de disfarçar agora.


― Desculpa de novo, mas eu continuo não entendendo. ― Dylan o encarava com certa apreensão, cogitando o fato de ter deixado um louco entrar na lanchonete.


― Fica tranquilo. Eu não pretendo te entregar lá em cima, nós podemos fazer um acordo.


― Acordo de que? E me entregar onde?


― Primeiro de tudo, por curiosidade, quem te ajudou durante todos esses anos? Você sempre esteve aqui? ― Dylan olhava para os lados, vendo que Ryan e Sarah estavam com a mesma expressão confusa. Sarah movimentou os lábios e Dylan pôde entender a pergunta “Do que ele está falando? ”, ele apenas movimentou a cabeça como se também não soubesse e então voltou a atenção para o homem a sua frente.


― Mmn...Eu não estive sempre em Ohio, se é isso que quer saber, eu nasci do outro lado do país. Sobre quem me ajudou esses anos todos...minha mãe? Eu realmente não entendi suas perguntas.


― De novo, eu não vou te entregar. Pode ficar tranquilo! O que eu ganharia entregando você lá? Nem mesmo o Alex te quer morto pelo que eu entendi, e olha que vocês não se davam bem.―  Dylan o encarava com as sobrancelhas juntas, como se estivesse ouvindo uma história de algum morador de rua louco que vivia pelo centro da cidade.


― Então... ― ele agora tinha se convencido de que deixara um maluco entrar, se o sr. Davidson chegasse naquele momento, ele provavelmente iria ouvir até seus trinta anos ― que loucura não é?  Que bom que você não vai me entregar, sabe lá Deus onde. Fico muito feliz, de verdade! ― abriu um largo sorriso na tentativa de convencer o homem que ele acreditava naquelas frases sem sentido, porém, para a sua surpresa, o semblante a sua frente se fechou.


― Você realmente...você não sabe do que estou falando?


― Claro que sei, senhor! Pessoas não me querem morto, outras querem meu corpo sem vida! Você não vai me entregar porque não ganharia nada com isso e até mesmo o Alex, que aparentemente não gostava de mim,  não me quer morto.


― Somente eu chamo ele de Alex. Você não se lembra? Eu estou falando de Alexander da Glória! ― Dylan suspirou, aquele nome parecia algum título ruim de quadrinhos feitos com a temática de guerras nórdicas, porém, decidiu parar de fazer cena.


― Desculpa, senhor. Você está falando com o cara errado, eu não faço ideia de quem seja esse. Mas parece ser uma ótima história.


                       Kirk o encarou mais de perto, o que fez Dylan ter a o ímpeto de tentar se afastar, sendo impedido por uma bancada em suas costas. O olhar de Sarah o encarava com um certo medo e Ryan continuava a acalmando com alguns toques, impedindo-a de se aproximar. Dylan resolveu retornar o olhar frio e sério do homem, o encarando na mesma intensidade como se aquilo fosse uma guerra sem muitas palavras ou ações. Caso ele avançasse, pelo menos saberia como se defender, pois atrás do balcão haviam algumas ferramentas que ele já tinha memorizado onde ficavam. Porém, para sua surpresa, o homem suavizou o olhar e relaxou o corpo, falando de forma mais calma:


― Uau! Você realmente não se lembra! ― Kirk ria baixinho colocando a mão no rosto como se agora tudo fizesse sentido ― Mas é claro! Eu sei quem te ajudou, eu sei quem foi o único que pode ter feito isso dessa forma. ― Dylan apenas o encarava, já acostumado a não entender nada do que saía da boca do sujeito.


― Dylan...hmm...vamos abrir oficialmente a lanchonete, ok? Já tem outros clientes lá fora querendo entrar. ― A voz feminina de Sarah cortou aquela situação.


             Dylan concordou com a cabeça e agradeceu mentalmente por aquilo, vendo a amiga ir em direção a porta e mudar a placa, deixando uma família de três pessoas entrar para tomar o café da manhã. Sarah seguiu a família até uma mesa distante, deixando apenas os rapazes perto do balcão.


― Agora as coisas ficam um pouco mais complicadas, com essa memória você não vai poder me ajudar. Mas eu sei como resolver o seu caso! ― O homem continuava falando com Dylan que voltou a atenção pra ele, não entendendo novamente nada da situação – Eu preciso ir agora, mas eu volto!


                      Kirk jogou algumas notas em cima do balcão e lançou um olhar decidido sobre Dylan, sem esmaecer o sorriso estranho nos cantos dos lábios. Em seguida, andou rapidamente em direção a saída do estabelecimento, deixando a porta de vidro bater atrás de si com um estalo. Dylan não tinha percebido o quanto o seu corpo esteve tenso durante todos esses minutos, somente após ver o homem sair e deixar um alto suspiro deixar seus lábios, sentiu seus músculos descontraírem de uma vez só. Suas mãos pareciam tremer um pouco, ele não sabia se era de tensão ou medo.


― O que diabos aconteceu aqui? ― Ryan se aproximou rapidamente do balcão, lançando a pergunta preocupada ao amigo.


― E você acha que eu sei? Você ouviu a história que o cara estava contando! Nós deixamos um louco entrar do Davi’s!


― Foi muito estranho! Ele parecia estar vendo sua alma com o olhar!


― Todo maluco parece estar vendo nossa alma, Ryan. Não surta também! ― Dylan estava começando a se acalmar e a situação parecia mais tranquila agora que ele tinha se convencido que o tal de Kirk era apenas algum maluco.


― Ele disse que vai voltar. Você não tem medo? O cara é maior do que eu! ― De fato aquilo assustava, pois Ryan já era grande demais.


― Na verdade, não tenho medo por mim, mas não podemos deixar Sarah sozinha em nenhum momento com um doido como esses rodeando a lanchonete.   


― Ela não vai ficar sozinha, nem por um segundo. ― Ryan afirmou de forma segura e inflando o peito sem nem perceber, o que fez Dylan soltar uma risada baixa.


― Ótimo! Mas não exagere e siga a garota até o banheiro ou então o louco vai ser você! ― lançou a piada com o objetivo de amenizar o clima, levando um leve soco de Ryan no braço.


― Não fala esse tipo de coisa! ― Dylan sorriu em resposta se divertindo com o incômodo que Ryan aparentava no rosto.


                              A manhã e a tarde se passaram sem mais nenhum evento que os tirasse da rotina. Era apenas mais um dia pacato na Davi’s, com Dylan enrolando para fazer o trabalho e quando fazia era o atendente mais simpático do local, arrancando elogios de todos, incomodando o Sr. Davidson em todos os instantes. Sarah parecia ainda tensa com a situação toda e se mostrava preocupada com Dylan, pedindo para que ele não ficasse muito tempo fora da lanchonete nos intervalos. Enquanto isso, ele e Ryan se preocupavam com ela e a seguiam o máximo possível, evitando que ela ficasse sozinha.


                          Ao fim de seu turno, Dylan, Sarah e Ryan retiraram os aventais rapidamente e se encontraram na porta do Davi’s, um esperando o outro para que não voltassem sozinhos. O Sol estava prestes a se por e o dia se coloria em um laranja bonito, incomum para o fim do inverno.


― Pronta?  ― Ryan disse com cuidado para Sarah, vendo que ela ainda ajustava os longos cabelos escuros em cima do casaco.


― Sim! Vamos?


― Hoje vamos deixar você primeiro. ― Dylan informou olhando para ela com zelo


― Mas minha casa é a última do caminho, não faz sentido!


― Não é um bom dia para você ficar andando por aí sozinha, você viu o louco que entrou aqui hoje! ― Ryan parecia levemente alterado, o que fez com que Dylan o estranhasse.


― Mas ele mal olhou pra mim! Ele estava interessado no Dylan. Ele que tem que ser deixado por último, ele que não pode ficar sozinho. ― Ela parecia decidida, o que fez com que os meninos se olhassem com cumplicidade antes de voltarem a ela com calmaria nas palavras.


― Sarah ― iniciou Dylan ― eu posso me cuidar. Eu era o melhor na escola em todos os esportes. Posso não ser grande como o Ryan ou tão forte, porém, isso nunca me impediu de ser o melhor, certo?  Quando você já me viu saindo na pior em uma briga?


― Eu vi uma vez! Lembra? Três dias no hospital? Você quase morreu!


― Não exagera! Foi uma pancada na cabeça e aqueles caras foram completamente covardes de me atacar por trás...enfim, não estamos aqui para falar sobre isso. O lance é que eu sei me virar e da casa de vocês para minha são apenas cinco minutos de distância, não tem como acontecer nada, ok?


                      Sarah pediu ajuda a Ryan com o olhar, este por sinal parecia que estava completamente do lado de Dylan. Ela se deu por vencida e disse em um suspiro firme:


― Tudo bem! Mas eu não vou me importar se o louco aparecer e te... – ela interrompeu a frase dando um grito alto ao ver as lixeiras de metal que ficam na lateral da lanchonete caírem em um estrondo, assim que um homem cambaleando pareceu se jogar sobre elas.


― O que... – Dylan se também se assustou com os movimentos e pulou na frente de Sarah junto com Ryan, ambos fazendo uma mureta humana para protegê-la.


 


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Eu sei que eu disse que os posts iam ser aos domingos e quintas, mas é bem provável que amanhã eu não consiga postar nada, então adiantei pra hoje.


Se estiverem gostando, por favor, me falem 


Me mandem e-mail sobre qualquer coisa em narurodrigues@gmail.com



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Autor(a): naru

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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