Fanfics Brasil - Doze Oasis [Ponny]

Fanfic: Oasis [Ponny] | Tema: RBD, REBELDE, PONNY


Capítulo: Doze

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Almoçamos na casa do prefeito juntamente com o deputado e a sua esposa, eu só respondia quando me perguntavam alguma coisa, tentava calcular cada movimento do garfo para não errar e alguma coisa cair na mesa. Angelique evitava me olhar, mas era quase impossível estando sentada à minha frente.


Após o almoço eles brindaram a candidatura e pelo o que entendi o deputado seria o vice, fomos até uma salinha onde ficamos todos sentados e eles começaram a conversar sobre o período de candidatura, não me apego as conversas deles estou apenas sentada olhando as minhas próprias mãos enquanto o Alfonso estava mexendo no celular, evitava observar o que a Angelique estava fazendo no sofá à frente.


— esses jovens atualmente estão terríveis, dê atenção a sua namorada rapaz - o prefeito brinca com Alfonso que me encara perdido com o comentário e sorri torto para o prefeito.


— eu o ensinei como tratar uma dama, mas ao meu ver desaprendeu - o pai dele diz sorrindo fraco e a mãe dele arqueia as sobrancelhas, em resposta ele segura a minha mão — assim está melhor - a mãe dele sorri voltando a conversar com as mulheres em sua volta.


Aquilo era terrível, eu sou uma péssima atriz e o Alfonso então não estava lá para bom ator, sem contar o fato que estava me sentindo muito mal por está enganando tantas pessoas, mas no mínimo eu teria que ganhar na loteria para sair dessa furada.


No entanto depois disto prestei atenção no que eles estavam falando e ao meu entender eles pretendiam calar um jornalista com dinheiro, será que eles resolvem tudo com dinheiro? E pior de tudo, dinheiro público. Olho para o Alfonso mas ele olhava para o celular, será que ele fingia que não via nada disso e a Cláudia tem alguma razão no que disse? Nego com a cabeça, eu já tinha problemas demais e adicionar a Cláudia neles não era opção.


Quando finalmente aquilo acabou e chegamos à casa dos Herrera, não subo para o quarto chamo a Angelique para conversar e a mesma aceita. Saímos da casa e fomos nos sentar na sombra de um coqueiro próximo a piscina.


— me desculpe - foi a primeira coisa que ela disse, eu queria muito xingá-la, mas me contive e esperei ela falar — sei que nada vai justificar o que eu fiz, no dia anterior ao dia da entrevista a Cláudia participou de uma manifestação e ao ser entrevistada se identificou como namorada do Alfonso e acusou o meu pai de corrupção, quando você veio conversar comigo eu tinha acabado de falar com ele que estava em estado de nervos, um escândalo daqueles poderia deixá-lo fora da corrida pelo governo de São Paulo.


— mas por que me colocar em meio disso tudo? - ela abaixou a cabeça por alguns minutos e quando voltou a falar já estava chorando.


— vai soar egoísta, mas depois do que você fez por mim naquele dia sem nem saber que eu era a Angelique Herrera filha do futuro governador, me fez pensar que se fosse para alguém ficar ao lado do Alfonso nisso tudo deveria ser você e digamos que foi difícil convencer o meu pai de que você seria a candidata perfeita para calar a mídia e também o fato dele finalmente ter que engolir o meu relacionamento com a Fernanda, já que esta foi a minha condição para o ajudar.


— mas você falou comigo sobre a república no dia da prova antes da entrevista - ela concordou com a cabeça.


— eu estava sabendo que a Cláudia iria a esta manifestação, ela sempre vai, também teve o fato dela e o Alfonso estarem brigando muito eu sabia que ela iria fazer alguma coisa, então tive a ideia de alugar o quarto da casa para uma menina a qual eu iria escolher juntamente com a Fernanda, para ter alguém para abafar qualquer que fosse o ato dela e ter finalmente um trunfo a favor do meu relacionamento, você estava entre minhas opções e tive certeza no dia da entrevista - ela já não chorava quando terminou, mas o seu olhar estava muito triste.


Tudo foi milimetricamente calculado por elas, eu estava com uma raiva profunda, mas não iria xingar ela e nem tão pouco a agredir, seria o mesmo que chutar um cachorro morto, me retiro e a deixo só. Estava me sentindo usada como um peão num jogo de xadrez, a dor que sentia por ter sido justamente alguém que eu confiei foi grande, mas acredito que a do Alfonso deve tá sendo bem maior, afinal ela é sua própria irmã.


Após o jantar subo para o quarto, não conversei com o Alfonso depois de ter conversado com a Angelique, lamento pela situação em que ele foi metido juntamente comigo, meu medo é que ele tenha perdido a sua namorada nesta confusão e o mesmo aconteça comigo.


Se esta história chegar ao Christopher não sei se o nosso namoro vai resistir, estou deitada na cama quando o Alfonso se deita ao meu lado colocando fones e assistindo a alguma coisa no celular. Ele estava muito estranho hoje, mas eu também não estou em meus melhores momentos, ouço o meu celular tocar, vou até a sacada para atender a chamada de vídeo.


— esqueceu que tem mãe? - sorrio me sentando numa cadeira na sacada — a sua amiga está indignada que você não passou nem uma mensagem para ela hoje - ouço a Dulce gritando ao fundo confirmando aquilo.


— não esqueci da senhora não! E Dulce pare de drama que... - vejo o Christián passar ao fundo com a metade de um bolo nas mãos, droga eu esqueci do aniversário dela — eu jamais esqueceria do seu aniversário - minha mãe sorri entregando o celular a ela.


— você que esquecesse sua piranha que iria até São Paulo só para dar na sua cara! - sorrio ainda mais, ela estava com o rosto sujo de glacê — cadê o meu pecado que anda e respira?


— está assistindo alguma coisa no celular - digo virando um pouco a tela mostrando o Alfonso deitado na cama a ela - e cadê o Christopher? - ela estava um pouco mais séria e não entendi a mudança repentina de humor.


— ele está na cozinha com o Christián, mas... - ela olha para os lados, porém não fala nada e vai caminhando pela casa e entra no quarto — me diz que você não está dormindo com ele - solto um suspiro pesado.


— não na forma que está pensando, estou na casa dos pais dele e aqui não tem outro lugar para eu dormir além do quarto dele - ela concordou com a cabeça ainda incerta.


— eu não sei se tenho pena do Christopher ou de você por está dormindo com um homem desses e não fazer nada! - ela coloca a mão na cabeça fazendo falso drama — agora quero o meu presente de aniversário!


— Que? Não tem como eu lhe dar nada daqui, já basta a companhia da minha mãe que está agraciando a sua festa — ela rola os olhos.


— quero um presente aos meus olhos e ouvidos, já que eu não posso pegar - entendi o que ela queria dizer, gemi baixinho aquilo não poderia ser verdade o clima estava pesado demais.



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Autor(a): LanaPetrova

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Analiso a situação, talvez aquela seria uma oportunidade de amenizar a situação, peço um momento a Dulce e pauso a chamada. — olá... - o que eu estava fazendo? Ele tira um fone do ouvido e me olha confuso — é... bem... Hoje é aniversário da Dulce e... - mas que droga estou gaguejando demais, ele paus ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • anamariaponny Postado em 06/04/2019 - 05:59:40

    Posta mais

  • anamariaponny Postado em 06/04/2019 - 05:37:47

    Leitora nova u.u

    • LanaPetrova Postado em 06/04/2019 - 07:16:34

      seja bem vindaaaa <3

  • ponnyyvida Postado em 06/04/2019 - 03:35:27

    Chocada o quanto a mãe do Alfonso consegue ser escrota :/ Continuaa <3

    • LanaPetrova Postado em 06/04/2019 - 07:16:55

      ela é super escrota


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