Fanfic: Oasis [Ponny] | Tema: RBD, REBELDE, PONNY

Abracei o Alfonso pelo tronco e deitei a cabeça em seu peito, porém acabei adormecendo antes do final do filme, na manhã seguinte quando acordo ainda estava abraçada a ele e percebo uma manchinha na camiseta dele indicando que eu estava literalmente babando nele, tento levantar, mas ele me traz de volta para cama me abraçando forte. 

— estava acordado desde quando? - ele sorri torto me abraçando mais forte — o que houve?

— não consegui dormir bem, fiquei pensando no que aconteceu ontem, antes de sair para comprar os doces eu conversei com o meu pai - desvio o olhar para a manchinha na camiseta dele — Annie... - volto a minha atenção ao rosto dele — o senhor Astolfo está pressionando ele quanto a você, mas mesmo aquilo não vindo dele eu jamais irei permitir que aconteça, nem que eu tenha que recorrer a medidas legais - engulo o seco.

— obrigada - ele coloca minha franja pra trás com os dedos e me encara sério.

— Annie quando acordei durante a madrugada fiquei muito curioso com algo - franzi o cenho confusa — você estava me abraçando, gemendo, falando umas coisas bem pervertidas e depois babou em mim, me conta como foi o seu sonho erótico comigo - me levanto num pulo, aposto que meu rosto estava vermelho e ele estava rindo muito — me conta por favor. 

— vá se foder - mostro o dedo do meio e entro no banheiro, mas mesmo com a porta fechada ainda consigo ouvir a risada dele, só sendo um idiota para transformar um momento a este nível e o meu rosto estava mais vermelho que um tomate, jogo água no rosto e respiro fundo, foi apenas um maldito de um sonho, já estava a tanto tempo sem fazer nada que até meu subconsciente sentia falta e agora nem sei como olhar na cara dele.

Tomo um banho demorado, escovo os dentes, visto o roupão, coloco o ouvido na porta e o quarto estava completamente em silêncio, respiro aliviada e abro a porta, porém assim que saio sou erguida no chão, grito de susto e me debato, mas ele me segura no colo como se eu não pesasse nada e me joga na cama se sentando com as pernas em cada lado do meu corpo. 

— A senhorita cometeu o crime decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940, desacatou a uma autoridade a mandando em suas palavras "vá se foder" - estava me controlando para não rir, não iria dar aquele gostinho a ele, mesmo sendo engraçado o ouvir falar em leis com o cabelo completamente bagunçado e miseravelmente sexy — ainda fez um gesto obsceno exibindo o dedo médio, após ser questionada pela promotoria.

— corrigindo à um estudante da promotoria - disse erguendo as sobrancelhas e ele sorriu torto, deitando o tronco sobre o meu, sinto sua barba por fazer arranhar um pouco o meu rosto pela proximidade, sinto um calor entre as pernas e engulo o seco juntando as pernas.

— você está falando com o promotor que passou em segundo lugar no concurso público para a vara criminal do estado de São Paulo e a senhorita está muito quente, a minha voz te deixa excitada senhorita? - eu queria bater e transar com ele ao mesmo tempo, o empurro na cama, me sento no colo dele e o beijo, sinto suas mãos indo até o cinto do roupão, ele estava tão excitado como eu, naquele momento eu só queria o sentir dentro de mim. 

O Alfonso se senta na cama me prendendo em seu colo, retira o meu roupão o jogando no chão do quarto, me deita na cama e continua a me beijar enquanto suas mãos vagam pelo meu corpo arranco a camiseta dele, estava abrindo o zíper da calça quando batem na porta. 

— Alfonso querido, estamos aguardando vocês para o café da manhã, não se atrasem o prefeito faz questão da presença de todos à mesa - ao ouvir a voz da mãe dele me cobro rapidamente como ela estivesse dentro do quarto, ele me encara frustado — está me ouvindo?

— estou mãe, infelizmente estou - ele se joga na cama ao meu lado, a mãe dele responde com "não se atrase", ele me encara como uma criança desolada e começo a rir de uma forma descontrolada, toda aquela situação era muito surreal.

— não acredito que você está rindo - tento parar de rir, mas falho e cubro a cabeça com o cobertor, ele o puxa descobrindo e minha cabeça rindo também — isso é muita sacanagem do destino comigo. 

— nem me diga - ele me beija e vai para o banheiro, me levanto da cama e me visto, ligo a TV e fico zapeando pelos canais sem prestar atenção em nada, estava ansiosa demais para o meu cérebro se ligar em alguma coisa. Descemos para o café da manhã, todos estavam conversando e sorrindo para uma garota e um rapaz que a abraçava pela cintura. 

— Alfonso lembra da Marcela? Ela e o Lucas noivaram ontem à noite - a mãe do Alfonso falava com um sorriso cheio de dentes, bem falso ao meu ver, respiro fundo e sorrio a cumprimentando e ao seu noivo. 

— Alfonso, me desculpa pelos transtornos que a minha irmã causou ao relacionamento de vocês, ela meio que não aceita fácil uma derrota - Alfonso aperta a mão dele e sorri amigavelmente.

— não precisa se preocupar Lucas, a Cláudia é passado - nos sentamos à mesa e iniciamos o café da manhã que estava com a mesa abarrotada dos mais variados alimentos, começo a comer um pedaço de melão quando me dou conta de algo, a Claúdia namorava o Alfonso filho de um futuro governador, o irmão dela namora a filha do prefeito de Sorocaba, para alguém  que repulsava tanto políticos a família dela estava envolvida demais neste meio.

— os pais da Cláudia também estão no ramo da política? - pergunto baixinho a Alfonso, ele nega com a cabeça. 

— o pai dela é jornalista e a mãe trabalha no marketing do partido - concordo com a cabeça, aquilo me soava muito estranho.