Fanfics Brasil - Vinte e Nove Oasis [Ponny]

Fanfic: Oasis [Ponny] | Tema: RBD, REBELDE, PONNY


Capítulo: Vinte e Nove

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Observando ele comendo sentir um peso no peito, uma sensação incrivelmente estranha, como se aquele momento não fosse se repetir nunca mais, a conversa brincalhona da Angelique com ele e a Fernanda não me afetava, meu cérebro havia se desligado enquanto meus olhos tentavam gravar cada movimento que ele fazia durante a refeição.


— devo estar absurdamente lindo hoje para você ficar me observando durante todo o jantar - se deitando ao meu lado na cama, o abracei forte como se ele pudesse desaparecer feito fumaça diante dos meus olhos — amor, eu amo te abraçar, mas por favor me diga o que está acontecendo?


— estou com um pressentimento ruim - ele sorriu torto abraçando a minha cabeça — eu te Amo Alfonso, nunca se esqueça disso - sinto a respiração dele ficar pesada, levanto o olhar para ele e o beijo ternamente enquanto sua mão acariciava os meus cabelos.


— eu também te amo, tire isso da sua cabeça, vaso ruim não quebra facilmente - sorri fraco me apegando aquilo, porém quando estava saindo do hospital no dia seguinte avisto a mãe dele me esperando próxima a um carro branco com os braços cruzados, sentir meu coração gelar.


— Dona Selma? - ela me olhava como se estivesse com nojo, nada do sorriso diabólico cheio de dentes, mas mesmo séria ela continuava assustadora.


— podemos conversar Anahí? - concordo com a cabeça e o motorista abre a porta traseira do carro ela entra primeiro, engulo o seco, meu corpo só queria sair correndo dali, mas precisava agir como adulta, para ela vim até a porta de um hospital público deveria ser algo sério, engulo o seco e entro no carro e o motorista fecha a porta.


Durante todo o percurso o silêncio reinava no carro, entramos numa garagem subterrânea ela desce do carro e eu a acompanho até o elevador, subimos até o décimo primeiro andar, havia apenas uma porta indicando que era apenas um apartamento por andar, entro no apartamento relutante.


— não quero que pense que isto é algo pessoal - ela diz olhando para todos os lugares da sala menos para mim — meu filho deu muita importância a você, desafiou o senhor Astolfo colocando a carreira política do Enrique em xeque, jamais iria permitir que um ser insignificante como você estragasse tudo.


— a senhora está me ofendendo - seguro a minha bolsa com força, precisava sair daquele apartamento.


— Enrique foi muito complacente com você, mas eu não sou assim, faço tudo para alcançar um objetivo e quando aparece alguma pedra no caminho, eu a retiro e é isto que gostaria de conversar contigo hoje - ouço passos vindo do corredor, o repugnante do Astolfo estava com um sorriso nos lábios — tenha uma ótima noite Anahí - se retirando da sala e saindo, corri até a porta e tentei abrir mas sem sucesso, ela havia trancado a porta, sinto as mãos dele nos meus cabelos e meu corpo paralisa.


— eu disse que sempre tenho o que quero, não adianta lutar contra isso menina - eu não sentia o meu corpo, minha mão ainda estava na maçaneta — eu posso lhe dar tudo o que desejar. 


— eu quero que se afaste de mim! - ele sorriu com desdém e aproximou o seu corpo do meu, empurrei o seu corpo com toda força o fazendo dar um passo atrás, porém o tapa que recebi foi bem mais forte, meu corpo bate contra a mesa de jantar e caio no chão, tento me levantar e sinto o meu celular vibrar na bolsa.


— sua vadiazinha, do modo difícil eu fico ainda mais excitado - pegando o meu braço e me puxando pelo apartamento, tentava colocar o peso do meu corpo para trás mas ele me puxava com mais força e o celular não parava de vibrar em minha bolsa — você pensou mesmo que um pedaço de papel iria ter o poder de me parar? - me jogando na cama, me encolho próximo a cabeceira quando ele tira uma arma das costas — não fique assustada, não irei matar você, se colaborar é claro. 


— eu prefiro morrer a ter que me deitar com um verme como você! - falo entredentes e ele sorri negando com a cabeça avançando contra mim, ele puxa os meus cabelos com força e coloca a arma contra a minha bochecha.


— vai ser uma pena desfigurar este rostinho, mas vejo que quer ter o mesmo destino do seu namoradinho - pisquei confusa — a esta hora ele deve ter mordido a isca e está numa situação nada favorável.


— o Alfonso vai prender você! - cuspindo na cara dele, que como resposta me soca no rosto, meu rosto foi contra o colchão e sinto o gosto de sangue na boca e antes que pudesse me situar do que estava acontecendo as mãos dele começam a puxar a minha camiseta com força a abrindo entre os seios, ele puxa o sutiã para baixo e suga o meu seio esquerdo, eu nunca tive tanto nojo do meu próprio corpo, as lágrimas começaram a inundar os meus olhos, chorar não iria me livrar de nada, não adiantaria nada. 


— sua vagabunda! - ele segura o meu rosto com força e força um beijo, sinto meu estômago se contorcer de nojo, ele volta a sugar os meus seios quando avisto a arma largada próximo ao meu joelho direito, desço o meu corpo e ele interpreta de forma errada, mas precisava usar aquilo ao meu favor — é apressadinha, sabia que estava apenas se fazendo de difícil - fechei os olhos com força e levei minhas mãos até a bunda dele, que sorriu e afundou o rosto em meu pescoço, solto a bunda dele e seguro firme o lençol e o puxo trazendo a arma para a minha mão direita, a pistola era absurdamente pesada, bato com a mesma com força na cabeça dele.


O corpo dele pesou contra o meu, uso toda a minha força o saio debaixo dele, procuro as chaves nos bolsos da calça e as encontro, coloco a arma na bolsa e tento abrir a porta, minhas mãos tremiam e eu precisava sair dali com urgência, assim que consigo tranco a porta por fora e peço um elevador, assim que saio um homem de terno tenta se aproximar de mim, retiro a arma da bolsa e aponto para ele.


— fica longe e jogue a chave do carro! - grito tentando controlar as minhas mãos trêmulas, ele joga as chaves que batem contra o meu pé, pego e continuo andando com a arma apontada para ele, entro no carro e saio do condomínio, tentando controlar as lágrimas, meu corpo todo tremia, percebo pelo reflexo do vidro que um dos meus seios ainda estava para fora e o coloco dentro do sutiã, quando chego ao prédio, Fernanda estava na portaria, estaciono em frente ao prédio e ela vem correndo até mim chorando e me abraça.


— graça a Deus você está bem - a abraço com força e as lágrimas caiem com mais força — estava esperando você, não atendia ao telefone e o Alfonso... ele está no hospital Annie - sinto meu coração afundar no peito — ele recebeu um telefonema e saiu feito um louco a sua procura, mas bateu o carro - minhas pernas fraquejaram e me sentei na calçada no prédio, chorar não bastava, gritar não bastava, eu estava literalmente quebrada. 



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Autor(a): LanaPetrova

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • anamariaponny Postado em 06/04/2019 - 05:59:40

    Posta mais

  • anamariaponny Postado em 06/04/2019 - 05:37:47

    Leitora nova u.u

    • LanaPetrova Postado em 06/04/2019 - 07:16:34

      seja bem vindaaaa <3

  • ponnyyvida Postado em 06/04/2019 - 03:35:27

    Chocada o quanto a mãe do Alfonso consegue ser escrota :/ Continuaa <3

    • LanaPetrova Postado em 06/04/2019 - 07:16:55

      ela é super escrota


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