Fanfic: Oasis [Ponny] | Tema: RBD, REBELDE, PONNY
O apartamento da Maite era muito menor do que morava, mas de certa forma também era mais aconchegante, me sento no sofá da sala e ela me dar um copo com água.
— tome, você precisa se acalmar - bebo um longo gole quando ouço o meu celular tocar, respiro fundo ao ler o nome dele na tela.
— Annie? Por favor me escuta, você entendeu mal, eu apenas fiquei surpreso com o que me contou, eu acredito em você, liguei para a minha mãe e ela esclareceu tudo, ela só queria conversar contigo e não sabia que o Astolfo estava lá, quando ela o viu ficou com medo, ela está muito triste por isso - solto um suspiro pesado.
— deu para notar a tristeza dela quando a encontrei no hospital - ouço ele soltar um suspiro no telefone e sinto uma pontada no peito.
— Annie a minha mãe já sofreu muito quando perdemos o Marcos, ela entrou em depressão e ainda está muito fragilizada, deve ter havido algum mau entendido - nego com a cabeça, aquilo não poderia ser verdade e sem falar nada, desligo a ligação e o telefone.
Tomo o restante da água do copo, a Maite havia saído da sala e retorna com uma garrafa de bebida e limões e sal numa tigela.
— acredito que irá precisar de algo mais forte que água - sorrio quando ela coloca um copo à minha frente e bebemos juntas, na terceira dose já estávamos rindo uma da outra, na quarta estávamos dançando feito loucas pulando no sofá ao som de 'Shake It Off' da Taylor Swift, mas quando chegamos a quinta dose percebemos que foi um erro ter escolhido a playlist da Taylor Swift, na sexta dose choramos juntas abraçadas sentadas no chão ouvindo 'Back To December'.
Coloco o copo na mesinha e pego o telefone e o ligo, a Maite estava chorando enquanto enviava uma mensagem de áudio, clico na última ligação e ele atende no segundo toque, enquanto a playlist mudava para 'You're Not Sorry'.
— Escuta Alfonso... Eu não quero justificativas, não quero que brigue com a sua mãe, só queria que acreditasse em mim, me dissesse que ficaria tudo bem, que iria conversar com a sua mãe para ela nunca mais fazer algo assim, mas só o que escutei de você foram desculpas, você acha que estou bem depois de ter aquele cara tocando o meu corpo? Acha que está tudo bem por ter ficado contigo todos estes dias sem desabar? Eu não estou bem! E tudo o que recebo de você são incertezas - as lágrimas desabam mais intensamente, ouvir que ele também estava chorando doía o meu coração.
— isto é um término? - coloco mais um pouco da bebida no copo e bebo num gole só, estava destruída por dentro e iria precisar de muita coragem para o que iria fazer.
— sim Alfonso, eu não estou suportando, está pesado demais - tento enxugar as lágrimas mas muitas outras inundavam o meu rosto, ouvir ele chorando estava me destruindo ainda mais.
— não acredito que está fazendo isso por telefone, mas tudo bem Anahí, será como quiser - ele desliga a ligação e um vazio se instala em meu peito, um gigante buraco negro que estava sugando tudo ao seu redor, destruindo tudo, sinto a Maite me abraçar, ela também estava chorando muito.
Ficamos abraçadas enquanto a playlist avançava na tv, a garrafa que ela trouxe praticamente pelo meio estava vazia, assim como o meu coração, mas felizmente o da Maite teria um conforto, ouvimos a campainha tocar, ela se levanta e quando abre a porta um rapaz alto e loiro a abraça e a beija intensamente, dizendo que a amava e sinto uma pontada no peito, mesmo sabendo o quanto era errado, senti uma pontada de inveja dela, queria que o Alfonso também viesse atrás de mim, me beijasse e falasse que me ama, mas nego com a cabeça e vou até o banheiro.
Na manhã seguinte vamos juntas ao trabalho e mesmo com uma ressaca daquelas me concentro no trabalho, não poderia me dar ao luxo de errar nada, estava na terapia intensiva naquele dia e neste setor qualquer erro pode ser fatal. No final do plantão volto ao mundo real, solto um suspiro pesado ao colocar a chave na fechadura, felizmente quando entro só encontro a Angelique e a Fernanda.
— boa noite - as cumprimento indo direto para o quarto, guardo a minha bolsa e vou ao banheiro tomar um banho, quando retorno ao quarto encontro um bilhete colado na porta do roupeiro e o retiro para ler.
"Apreendi a arma, você não deve lidar com algo que não sabe manusear, deixei um spray de pimenta caso ocorra alguma emergência".
Respiro fundo e vasculho a outra bolsa e encontro o spray, solto um suspiro pesado e me visto, vou até o corredor determinada a esmurrar a porta do quarto dele, mas paro ao me aproximar da porta, não iria adiantar nada brigar com ele por aquilo, eu não sei manusear uma arma e muito menos sei lidar com esta nova situação.
Faço um sanduíche na cozinha e vou para o quarto estudar um pouco, alguns minutos depois ouço leves batidinhas na porta, Angelique coloca o rosto e sorri fraco para mim.
— posso entrar? - concordo com a cabeça voltando a minha atenção para ela — eu já soube o que houve entre você e o Alfonso, ele está muito triste Annie e vejo que você também está, vocês se amam por que terminaram?
— o amor sozinho não sustenta um relacionamento Angelique, é preciso ter mais do que um "eu te amo" e para isto o seu irmão não está preparado, por isso terminamos, pois se continuasse nós dois seríamos destruídos.
— Eu não sei como vai ser, mas amanhã vocês terão que pelo menos agir como um casal - ela me entrega um envelope azul escuro o abro e noto que se tratava de mais um evento beneficente, espero que esta experiência não seja tão dolorosa quanto a última, mas sinceramente não tenho esperanças que terei esta sorte.
Autor(a): LanaPetrova
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Comentários da Fanfic 5
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anamariaponny Postado em 06/04/2019 - 05:59:40
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anamariaponny Postado em 06/04/2019 - 05:37:47
Leitora nova u.u
LanaPetrova Postado em 06/04/2019 - 07:16:34
seja bem vindaaaa <3
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ponnyyvida Postado em 06/04/2019 - 03:35:27
Chocada o quanto a mãe do Alfonso consegue ser escrota :/ Continuaa <3
LanaPetrova Postado em 06/04/2019 - 07:16:55
ela é super escrota