Fanfics Brasil - Sete Oasis [Ponny]

Fanfic: Oasis [Ponny] | Tema: RBD, REBELDE, PONNY


Capítulo: Sete

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Saio do quarto e vou direto para o banheiro que felizmente estava livre, tomo um bom banho e penso em tudo que a Angelique me contou e qual seria o motivo de justo eu ser metida nesta história? Ele não tinha nenhuma filha de político para fazer parte desta palhaçada?


Termino o meu banho, coloco um roupão e vou para o quarto me vestir, coloco uma camisa social branca, calça jeans e meu all star preto, assim que termino vou para cozinha comer alguma coisa.


— bom dia doutora - me assusto com o Alfonso sentado num banco próximo a ilha, ele estava vestindo um terno cinza com gravata preta.


— bom dia excelentíssimo senhor promotor - ele sorri torto, abro a geladeira e pego o que iria precisar para o café da manhã, me sento num banco ao lado dele que digitava sem parar no notebook — atrapalho?


— não, só estou escrevendo algumas perguntas para uma entrevista que irei fazer com um promotor criminal mais tarde, quero começar a pós graduação com o meu artigo pronto. - concordo com a cabeça comendo um pedaço do pão e bebendo um gole de achocolatado em seguida.


— você já pensou que pode ser discriminado por ser filho de político? - me arrependi de ter feito esta pergunta logo depois que as palavras saíram, ele para de digitar e volta a sua atenção a mim soltando um suspiro pesado — me desculpe.


— sem problemas, às vezes eu também me pergunto isso, mas eu sou apaixonado pela promotoria desde o segundo ano de faculdade, irei iniciar a minha pós, trabalho como auxiliar de um advogado filho da puta, não vai ser o julgamento de ninguém que vai me fazer parar - concordo com a cabeça e penso o quanto deve ter sido difícil para ele ouvir tais acusações da sua namorada no dia anterior.


Me concentro em como seria o meu dia, arrumo a minha mochila colocando tudo o que precisava, olhei novamente o e-mail que o hospital enviou e calculei a rota pelo celular.


Quando cheguei ao hospital fui recepcionada por uma senhora de cabelos presos num coque alto, com um sorriso cheio de dentes no rosto, ela me cumprimentou e me apresentou todas as alas do setor que iria fazer a residência, juntamente com outra garota morena que estava com a mesma expressão assustada que eu.


Terminamos sentadas numa sala destinada ao conforto dos profissionais da ala de neurologia do hospital e a senhora nos passou dois papéis com os horários, não pude deixar de notar que o da garota morena havia muitos mais horários que o meu que havia alguns quadrados em brancos que indicavam dias que não iria.


— acho que tem algum engano aqui, a minha carga horária está errada - a senhora franziu o cenho observando a minha grade de horários e sorri amigavelmente. 


— o seu sogro veio pessoalmente nos pedi liberação destes dias para você, foi muito gentil da parte dele e acredito que será um bom governador - engulo o seco, será que não teria paz nem no hospital?


— eu poderei pagar estes horários depois? - ela sorri delicadamente, nunca vi uma pessoa tratar tão bem os residentes, acredito que o fato de eu ser "nora" do futuro governador do estado tenha algo haver com isso.


— como desejar, fico feliz que queira cumprir a sua carga horária completa - dou um sorriso fraco a ela e a garota ao meu lado não estava com uma expressão nada boa, se estivesse no lugar dela também não estaria.


Logo depois da conversa eu fui acompanhar um atendimento juntamente com a garota que ainda não havia me dirigido a palavra, li o nome dela no jaleco Maite Perroni a caminho da sala de conforto médico, conversamos sobre o atendimento que acabamos de ver e quando saímos da sala já eram 18:49 e meu celular tocou, era a Angelique.


— Annie, meu pai acabou de me ligar haverá uma festa de inauguração do novo comitê, seu vestido está em cima da sua cama - respiro fundo, eu sabia que esse dia chegaria, só não contava que fosse tão rápido.


— eu ainda estou no hospital, que horas começa? - ouço uma buzina e ela xingando, provavelmente estava presa em algum engarrafamento.


— às 21hrs, estou quase em casa, não se preocupe dará tempo de você chegar, só pegue o metrô se quiser chegar ainda hoje - respirei fundo e me despedi dela, desligando a ligação em seguida.


A senhora que nos acompanhou e acredito que tinha dito o nome antes mas não notei, precisava prestar mais atenção e li o nome dela no jaleco Olívia Andrade, nos liberou com o aviso que amanhã iríamos começar de verdade.


— deve ser ótimo ter privilégios - Maite falou baixinho enquanto pegava a sua bolsa no armário ao lado do meu.


— é um inferno - ela me olhou surpresa, acredito que ela não esperava que eu escutasse — sinceramente invejo a sua grade de horários certinhos - ela sorri fraco e se apresenta, caminhamos juntas até o metrô conversando sobre os acontecimentos do dia.


Quando cheguei em casa foi um alívio sem fim, nunca imaginei que caberia tantas pessoas num vagão de metrô, o Alfonso estava vestindo um terno grafite e uma gravata azul escura sentado no sofá, olho as horas e já eram 19:58, ele apenas me encarou sério.


— tome banho no meu banheiro a Angelique acabou de entrar no banho e deve demorar uma vida lá dentro - assenti e fui para o meu quarto e engoli o seco quando vi o vestido branco com flores azuis na cor da gravata do Alfonso.


Tomei banho e vesti o vestido, era estranho me ver vestida em algo que nunca vi antes e para uma ocasião em que nunca estive, arrumei o meu cabelo, coloquei poucos acessórios, uma maquiagem leve e um sapato de salto preto, mas lembrei que não tinha nenhuma bolsa para aquele tipo de festa, na verdade eu não tinha bolsa de festas.


Assim que sair quase me bati com a Angelique que berrava no corredor com um vestido azul clarinho, ela sorriu para mim quando me viu e entregou uma bolsinha pequena.


— eles não trouxeram uma, mas acredito que irá precisar - sorri torto para ela, quando noto o olhar do Alfonso sobre mim engulo o seco, mas assim que nossos olhares se encontraram ele simplesmente vira o rosto.



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Autor(a): LanaPetrova

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Chegamos a garagem e fomos recepcionados pelo senhor Enrique acompanhado por uma senhora de cabelos negros com um sorriso cheio de dentes, aquele sorriso me deu um frio na espinha. — estava ansiosa em te conhecer - a senhora me abraçou delicadamente e se afastou sorrindo, me pergunto como as bochechas dela não ficavam dormentes — O Enrique me falou ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • anamariaponny Postado em 06/04/2019 - 05:59:40

    Posta mais

  • anamariaponny Postado em 06/04/2019 - 05:37:47

    Leitora nova u.u

    • LanaPetrova Postado em 06/04/2019 - 07:16:34

      seja bem vindaaaa <3

  • ponnyyvida Postado em 06/04/2019 - 03:35:27

    Chocada o quanto a mãe do Alfonso consegue ser escrota :/ Continuaa <3

    • LanaPetrova Postado em 06/04/2019 - 07:16:55

      ela é super escrota


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