Fanfics Brasil - Capitulo 001 Empezar desde cero || Primeira temporada.

Fanfic: Empezar desde cero || Primeira temporada. | Tema: Chaverroni, Dulce Maria.


Capítulo: Capitulo 001

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Maite respirou fundo, sentindo o cheiro da sua nova casa.


Era uma casa linda, com belo jardim. Comprou a casa já toda mobiliada com as economias que guardou. Não era tão moderna quanto sua antiga casa, mas era muito aconchegante.


Porém importante não era isso, e sim que ali, poderia ficar longe de tudo que lhe fazia mal, longe de seu ex-marido, Danillo, que lhe traiu, friamente e depois de tudo isso, está lhe ameaçando.


Mas nem sempre ele foi assim. Quando ainda eram recém casados, não tinha outra pessoas mas feliz no mundo de que Maite, pois além de ter acabado de casar com o homem de sua vida, ela se dava muito bem com a família dele. Era como se fosse a sua também.


Todos tinha ficado muito feliz com a nova integrante da família, até tinha muito carinho com sua irmã mais nova. Isso era perfeito, por que Dulce era sua única família, pois seus pais tinha morrido num acidente de carro.


Quando seus pais morreram, Maite já tinha completado dezoito anos, e como Dulce era apenas uma criança de oito anos, a morena ficou com a guarda dela, sem nenhum esforço, pois além de herdarem a casa dos pais, Maite já tinha um bom trabalho fixo, na editora mais famosa de Nova York.


Com muita dedicação, esforço e inteligência, não demorou muito para virar editora chefe. E foi ai que conheceu seu ex-marido, Danilo, que era o dono da editora.


A primeira vez que o viu, sentiu algo muito forte por ele. Inexplicavelmente, se apaixonou. E quando percebeu que era reciproco, quase não acreditou, pensou que estava sonhado. Pois um homem lindo e muito rico dificilmente iria se apaixonar com mulheres igual a ela, que não era tão linda como as outras, mesmo sua irmã dizendo que ela estava enganada, pois era tão linda por fora como por dentro.


Rapidamente eles namoram e em seis meses de namoro, ela foi conhecer a família dele. Danillo a surpreendeu com um pedindo de casamento, em frente de toda sua família, com um lindo anel de diamantes, numa caixa de veludo azul. Era dia mais feliz de sua vida.


Quando se casaram, Dulce foi morar com eles, Danilo não se impôs, pelo contrário, parecia gostava muito de Dulce, mesmo ela sendo as vezes meio difícil de lidar.


Os primeiros meses de casados, pareciam um conto de fadas, Danillo era um excelente marido. E quando descobriu que estava gravida de Hilary, a felicidade de ambos parecia triplicar a cada minuto.


Mas em seu quito mês de gestação, Danillo começou a mudar, já não era mais aquele marido carinhoso e atencioso de antes.


Primeiro começou a chegar tarde em casa depois do trabalho, dizendo que trabalhou até tarde, mas ela sabia que era tudo mentira, pois sua amiga da editora lhe contava tudo, depois que ficou de licença.


Quando uma noite ele chegou com perfume feminino empreguiçado na roupa, ela perdeu a cabeça, e com muito ciúme e os hormônios aflorado pela gravidez, Maite começou a discutir, foi ai que teve a primeira briga.


E assim passaram-se os meses, briga e mais briga. O conto de fadas, estava um verdadeiro inferno. Porem Maite, não queria se separa, talvez pensava que ele poderia mudar, depois que a filha nascesse.


Infelizmente isso não aconteceu. Ele sequer foi para o hospital com ela, para lhe dar apoio, pegar em sua mão e dizer que tudo iria ficar bem. Se não fosse por Dulce, Maite teria ficado sozinha, naquele hospital.


Quando chegou em casa, o encontrou assistindo TV, sem nenhuma preocupação, nem olhou para a mulher e a filha direito. Dulce vendo aquilo não aguentou ver o sofrimento da irmã mais velha e começou a discutir com Danillo, ele fez pouco caso com aquilo e foi banhar, dizendo que iria sair. Maite começou a chorar enquanto Dulce a consolava.


E como muitas brigas e lagrimas, Mai ficou empurrando o casamento até Hilary acabado completar quatro anos, foi quando descobriu que Danillo, realmente tinha um amante. Ela já sabia que ele era infiel, mas uma coisa é desconfiar, outra era ver com os próprios olhos.


Tinha recebido uma carta anônima, dizendo que seu marido estava num restaurante, muito caro com a amante. Tinha endereço e tudo.


No começo ela não queria ir, estava com medo do que iria encontrar. Mas mesmo assim ela foi e o que encontrou, confirmou suas suspeitas, ele estava mesmo a traindo. Ela conheceu que a mulher era uma funcionária da empresa, do departamento de Recursos Humanos, isso deveria esta acontecendo a há tempos, bem debaixo de seu nariz.


Era como se o mundo tivesse caindo encima dela. Só saiu de lá quando viu eles se beijando.


Voltou para casa, arrasada, quebrada. Chegou em casa, já foi logo arrumando as coisas, não queria ficar naquela, mentira nem mais um minuto. Foi para quarto de Hilary, onde ela dormia profundamente. Sentia muito pela filha que iria ficar sem uma presença paterna, mas era o jeito. Não queria ter que levar nada dali, mas tinha que pensar na sua pequena, por isso colocou só que iram precisar. Dulce estava na casa de uma amiga, iria falar com ela quando chegasse, mas foi logo adiantando suas malas também.


Ela não escondia nada da irmã, e por isso quando a ruiva chegou, já foi logo contando do acontecido.


Dul quis esperar Danillo para mata-lo com as próprias mãos, mas Maite disse que não dava tempo, que antes de ela chegar, comprou passagens, para bem longe dali, não queria vê-lo nunca mais.


A ruiva não se deu por satisfeita, foi até suas coisas, pegou um pincel permanente e começou a escrever na parede branquíssima da sala, a palavra, “TRAIDOR”.


Maite não disse nada, ficou olhando a arte da irmã, que escrevia até nos moveis.


Quando elas saíram de casa, Maite, queria voltar atrais, por que disse que amava Danillo, que não vivia sem ele e sua filha precisava do pai, mas Dulce não deixou, e foi obrigada a dar choque de realidade a irmã mais velha, até a morena concordar, e pegar o avião para seguir um novo destino, começando do zero.


Porém, Danillo pareceu não estava muito satisfeito, pois depois de uma semana – que a morena acha que ele se deu por falta – o marido ligava e mandava várias mensagens, ameaçando não só ela, mas também sua irmã e sua filha.


Nunca pensou que Danillo fosse assim, parecia outra pessoa, e se condena muito por ainda ama-lo, não conseguir esquece-lo de vez.


Para sua segurança teve que trocar de chip e morar em uma cidade menos movimentada do que Nova York.


Desvencilhando daquelas lembranças ruins, Maite olhou ao redor novamente da casa. Ali começaria uma nova vida, junto sua irmã e com sua filha.


― Uma casa na arvore! ― Dulce e Hilary, exclamaram encantadas. Estava na cara que elas gostaram muito da nova casa. Mas mesmo assim, Maite quis perguntar:


― Gostaram mesmo? ― Ambas olharam para ela, acenando.


― Essa casa é da hora! ― Dulce falou empolgadíssima.


― Que bom que você gostou Dulce, pois aqui fica mais perto do colégio, que te matriculei e você e a Hilary. ― Ela sorriu para irmã mais nova, que fechou a cara e revirou os olhos, enquanto foi até as malas, resmungando, que iria escolher seu quarto.  


Mai riu, vendo a ruiva subir as escadas com raiva, sabia que Dulce odiava estudar.


― Mamãe, essa casa é muito bonita. Eu gostei! ― Disse Hilary com uma voz de criança, meiga e melodiosa.


― É mesmo minha princesa? ―  Balbuciou para a meninas, que riu da voz engraçada que a mãe fez. ― Vem, vamos ver seu quarto. ― Sorriu para a criança.


 


***


 


Maite desceu as escadas e andou rumo a cozinha, que era tipo cozinha americana, por isso dava para ver Dulce sentada sobra a mesa, de costa para o balcão. Parecia que estava cortando algo. Porém, ao olhar além da irmã, começou a observar, a cozinha com mais interesse. E tudo que pensava, acabava fixando em um ponto, proibido: Danillo.


A aquela cozinha, não era tão grande e moderna quanto a sua casa...


Droga!


A morena repreendeu-se mentalmente. A casa de Danillo, não era mais sua casa, tinha que se acostumar com essa nova realidade.


Balançou a cabeça por ter pensado em besteiras e, entrou na cozinha sem que a garota se desse conta.


― O que está fazendo? ― Mai perguntou, franzindo o cenho.  Era muito estranho ver Dulce cortar legumes, sem que ela mandasse.


― Puta que pariu, Maite! ― Ela respirou fundo, sentindo o coração acelerado, pelo pequeno movimento brusco. ― Me assustou. ― Estava tão entretida que nem viu a irmã entrar.


― Dulce, olha essa boca garota! ― Mai a repreendeu, pelo palavrão. Dul apenas revirou os olhos, e continuou cortando as salsinhas.


― Por que você, está cortando legumes, sem que eu tenha mandado? ― Perguntou ainda estranhado.


― Por eu estou com fome. ― Respondeu simplesmente. ― Já estou agilizando os legumes, para você fazer o espaguete que eu amo. ― Deu de ombros.


Mai a encarou.


― Dulce, não podemos ficar comendo massas e besteiras todos os dias, menina. Faz tempo, que não temos uma alimentação saldável. ― Foi até a geladeira, que tinha acabado de abastecer, assim como a dispensa e vendo alguns legumes, continuou: ― Que tal uma sopa de legumes? ― Pegou uma batata na mão e mostrou a Dul, que fez uma careta enojada.


― Não, obrigada. ― Dul pois o dedo indicador na boca, fingindo que iria vomitar. ― E Tenho certeza que Hilary também vai concordar comigo.  ―  Debochou. Maite assentiu, devolvendo de volta a batata na geladeira.


― Mais é claro que vai. O apetite dela por besteiras, e igual ao seu. ― Revirou os olhos.


― Essa é minha garota! ― Orgulhosa, sorriu convencida.


Maite pegou a panela, e foi até o fogão, dizendo:


― É só hoje. Amanhã vamos comer comida saldável. ― Advertiu ela. Dul revirou os olhos.


Amava comer besteiras. Pizza, para ela, era vida.


― Ok, mamãe. ― Bufou a ruiva.


Enquanto esperava a agua na panela ferver, os pensamentos de Mai voava e voava, até que parou em sua filha. Ficou se perguntando se ela estava sofrendo com todas as mudanças repintadas.


Se passaram quase três meses depois da separação, e ela nunca conversou com sua filhar, sobre como ela estava se sentindo com tudo isso, a criança poderia ainda ser novinha, mas era muito inteligente.


Que tipo de mãe era ela que só estava pensando em sua própria dor?


Será que sua filha estava sofrendo tanto quanto ela? Ela se perguntou mentalmente.


Virou-se de costa para o fogão. Olhou para ruiva suspirando e como não pode se conter, perguntou:


― Acha que Hilary vai sentir falta do pai? ― A morena mordeu o lábio, enquanto pegava a salsinha que Dul havia picando, de qualquer jeito. Sua irmã não leva e nunca levaria jeito para cozinhar, como Maite, a única coisa que ela sabia fazer na cozinha, era cortar ― não muito bem ― os legumes, e se ariscar em fazer espaguete, que não se saia com o a aparência e o gosto muito bom.


Dulce olhou para a irmã e revirou os olhos.


― Se ele fosse um pai presente, que se importasse com a filha, eu tinha certeza que sim, mas como ele mal pisava os pés dentro de casa, ela está muito melhor sem a presença daquele estupido. ― Ela começou a cortar os tomates com mais força, imaginando, Danillo no lugar deles.


― Eu sei, mas... Fico triste por ela. ― Disse enquanto pegava os tomates, quase esmagados, das mãos de sua irmã. Iria preparar o molho branco, que Dul tanto amava.


Dulce era uma garota diferente, que não ligava para o que as pessoas dizem, pensava ou sentia, porém com sua irmã era diferente, ela conseguia decifrar Maite facilmente. A morena não conseguia esconder nada do que pensava. Era como um livro aberto.


Sabia muito bem que ela estava sofrendo e que todas essas perguntas estavam camufladas. Era ela que estava sofrendo, era ela estava sentindo a falta do crápula.


Mas como não queria, que Mai ficasse melancólica novamente, tentou puxar outros assuntos para entretê-la.


― Oh, havia me esquecido de contar... ― Dulce começou, enquanto foi até a geladeira, para pegar uns Danones escondidos da sobrinha, pois a menina brigava por eles. Ela sentou na bancada da cozinha, não ligando para os protestos da morena, pois ali não era lugar de sentar. Continuou a falar tranquilamente, como se nada tivesse acontecendo: ― A empresa Uckermanns, ligou, informando, que ficaram muito interessados em seu currículo, queria que você fosse amanhã mesmo, se fosse possível, para a entrevista de emprego. ― Mai sorriu largamente. Achou que nunca iria chama-la para aquele emprego.


Há dois meses atrás, havia colocado vários currículos, nas empresas de quase toda a cidade. E como não queria que Danillo a encontrasse, por que a Empresa iria entrar em contato com a editora dele, preferiu ir na sorte, preencher as vagas de secretaria, colocando em seu currículo, que não tinha experiência nenhuma.


Ocultou o fato de que era uma excelente executiva, por sua segurança, de sua filha e também a de sua irmã.


Mai suspirou novamente e olhou para irmã, que se deliciava com o iogurte parecendo uma criança. Olhou para sua cabeça e fez uma careta.


― Dulce... ― A chamou, quase com uma repreensão. ― Não passou condicionador novamente. ― Foi mais uma afirmação do que uma pergunta. A ruiva a olhou, tirando a colher da boca, para responder.


― Não. ― Deu de ombros, se concentrando outra vez no iogurte. A morena chegou mais perto dela e tocou em seus cabelos.  Os cabelos de Dulce eram negros como os de Maite, mas ela pintou de vermelho a pouco tempo, o que deixou a irmã mais velha bastante irritada, pois os cabelos de Dulce eram muito lindos para acabar se danificando pela química e, também porque o ruivo era bem estranho. Na raiz do cabelo até o queixo, era vermelho escuro e o resto era vermelho mais claro. Admite que não ficou feio e Dul era linda, combinou com a garota, mas era muito estranho.


Porém o assunto de agora não era aquele.


― Está todo embaraçado. ― Disse, não parando de mexer no cabelo da irmã que ficou incomodada.


― Para. ― Tirou as mãos dela. ― Prefiro ele assim, do que passar aquele negocio nojentos que parece que gruda nas costas.


― Mas em recompensação, não deixa o cabelo do jeito que o seu está. ― Dulce bufou, odiava quando sua irmã pegava no seu pé.


― Deixa meu cabelo em paz, eu não ligo se ele está embaraçado ou dessa altura! ― Levantou as mãos acima da cabeça.


― Talvez seja por isso que suas antigas colegas de classe, pegava tanto no seu pé. Parece que gosta de que tenham motivos para implicarem com você. ― Falou ela cruzando os braços.


― Pouco me importa o que aquelas idiotas falavam! Era um bando de vadias que ficavam pagando boquete para os retardos detrás do colégio! ― Dulce pulou da bancada, foi até a pia, jogou a colher e o copinho do Danone vazio. Não se preocupou em jogar no lixo, estava com raiva. Mai poderia ser um doce, mas quando dava uma de chata, ela se superava.


― Olha a boca! ― A morena falou vendo a irmã marrenta sair da cozinha, e não dando a mínima para a repreensão dela. Revirou os olhos.


Oh garota difícil!



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Autor(a): Dul (Vondy) Ucker

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • Gabiih Postado em 18/07/2019 - 18:35:15

    Continua...

  • Magda Postado em 04/04/2019 - 16:03:10

    nova leitora! continua!!

  • ThammyPerroni Postado em 03/04/2019 - 19:09:22

    Continua. Já estou amando ♡


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