Fanfics Brasil - Gentileza que faz a heroína Abaruna

Fanfic:  Abaruna | Tema: Original


Capítulo: Gentileza que faz a heroína

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        Ausência de sorrisos à parte, a vida concedera à princesa Berenice diversos saberes sobre o palácio e as passagens secretas que nele havia, sendo que uma delas alcançaria o presídio menor da Cavalaria. "Se ele não fez mal ao meu Abaruna, porque o prenderam?! Ah, este será o feito de minha vida!". Acesa a lamparina, ela cobriu-se com o capuz e adentrou o subsolo. E convenhamos, nem a passagem secreta e a cela eram lugares agradáveis! Quase tropeçando no caminho das pedras soltas, a princesinha se assustava com os ratos que ali passavam e barulhos repentinos, mas segurava o grito; cada passo era essencial para não atrapalhar seu objetivo e proteger sua lamparina das goteiras do teto.


-A cela deve ser ali... Que lugar! - Murmurou Berenice ao sentir-se observada pelos criminosos em suas celas escuras; uns pareciam tão desfigurados pela amargura que seriam capazes de atacar e destruir tudo de bom, belo e verdadeiro que houvesse no mundo; outros estavam cansados e pediam para serem resgatados daquela vida. "Que todos me perdoem, mas só posso levar um daqui. Um só!"


-Parado aí! Esta é uma área restrita! - Bradava o carcereiro à plenos pulmões.


-Venho da parte da família real, pois ela reivindica a soltura do último prisioneiro que foi posto aí! Trata-se de um inocente que aí foi posto sem chance de se defender e deve ser interrogado!


-Pois me mostre o alvará de soltura, a não ser que sejas algum cúmplice ou parente disfarçado! - Mesmo assustada, a princesa retirou o capuz e revelou seu rosto, desmanchando toda a dureza do carcereiro.


-Alteza!!! Por Sua Majestade, perdoe-me! Se eu soubesse...


-Está tudo bem, só não diga a meus pais que eu estive aqui!


-Fique onde está, eu lhe trago tal prisioneiro! - Rapidamente, o carcereiro conferiu a ata daquele dia, tomou o molho de chaves e abriu a porta de madeira que levava à cela gradeada, chamando a atenção dos prisioneiros enquanto Pedro perdia o sono e contava quantos tijolos ali existiam.


-Pedro de Souza Antunes! Siga comigo, sua sentença já foi proferida!


    "Ai Jesus, chegou minha hora! E eu nem me confessei...


-Ora, saiam da frente! - Para o azar de Pedro, o carcereiro recuperou a truculência e agarrou-o pela gola da blusa enquanto os prisioneiros balançavam a cabeça.


-Nem dormindo você larga a espingarda?! Ajeite-se, pois você será interrogado!


-Interro, quê? Já falei, não fiz nada!


-Isso você dirá a quem lhe perguntar... - Pedro imaginava se aquilo era uma brincadeira ou se estava perto do fim. Por isso manteve os olhos fechados até ser posto diante da figura encapuzada que se espantava ao ver aquilo.


-E você, faça bom proveito desse aí!


       "Estou livre!" Ao se dar conta, Pedro não se conteve de felicidade e abraçou fortemente o seu pequeno libertador que continuava chocado mas também estava feliz por libertar seu prisioneiro com as próprias mãos; não havia erro, apesar do aspecto sujinho e a mania de levar a espingarda nas costas, era ele mesmo! Ah, mas ainda haviam perguntas insatisfeitas a serem respondidas e ela manteve-se coberta com uma postura inquiridora perto dele.


-Ah, muito obrigado! Não sei o que seria de mim lá dentro e... Você é baixinho!


-Siga-me, preciso lhe interrogar. - Ordenou Berenice enquanto Pedro não parava de beijar suas mãos, demasiado feliz para reparar quem fosse seu libertador. Ambos seguiram por um corredor e subiram numa escada de mármore


-Só espero não ser fichado, preciso me inscrever na cavalaria e... Quem é você?


-Mais um instante, segure minha lamparina! - E Pedro levou um susto ao reconhecer Berenice, princesa serruyana de Angustura e dona do pássaro Abaruna. O melancólico semblante confirmava parte do que ouvira sobre ela, mas não era tão feia como diziam.


- Corri perigo, mas fiz tudo isso para lhe ouvir. Que fizeste a meu Abaruna para lhe prenderem ali?


-Seu Abaruna? Quem dera se fosse meu, era tão lindo...


-Então você iria levá-lo de mim?! Acaso não soubeste que meu noivo...


-Claro que não, eu não fiz e nem faria! Só entrei por que tinha uma placa dizendo que era o local de inscrição e me deu pena, ver tanto pássaro preso, inclusive o seu! Até brinquei com ele, ofereci pupunha... Você tinha que ver, a gaiola se abrindo e ele ficando no meu braço, tão bonito! Aí no melhor da brincadeira, eles vieram...


-Por quanto tempo você ficaria ali?


-Nem eles sabiam... - E foi a vez da princesa abraçá-lo, antes de atravessarem a passagem que dava para os corredores do palácio. Salvá-lo de permanecer naquele lugar era o primeiro e maior feito de sua vida!


-Você será o meu filho, meu primeiro filho! Siga até meu quarto, vou te esconder e eu cuidarei de você como um filho, meu filho!


-Mas eu já tenho mãe, e ela tem saudade de mim!


-Siga-me! - Tomando-o pela mão, Berenice conduziu-o ao palácio. Era uma madrugada de quinta-feira para sexta e todos dormiam sem imaginar o que se passava, e a lentidão do tempo favorecia o segredo guardado.


-Ô princesinha, não faz muito barulho que os guardas vão descobrir a gente!


-Fique em paz, estando sob a minha autoridade nada vai lhe acontecer! - Murmurava Berenice. Ainda que não entrasse para a história por ter descoberto a América, ela considerava este feito como maior de sua vida; através do resgate, Abaruna lhe antecipava a alegria futura e revelava uma saída possível da toda a culpa, medo e tristeza provocada pelo "não-sorrir".


       Chovera forte naquela madrugada, dos jardins palacianos ao nicho onde Dinahi e seus irmãos planejavam como trazer Abaruna de volta e torciam para que não se repetisse o dilúvio, ocorrido há milhares de anos. O clima não estimulava ninguém á acordar, mas a pequena se dispôs a sair da maloca para fazer uma agradável surpresa aos doze: Um chá quente com uma flor do taperebá ali próximo. “Tua cor me faz lembrar Abaruna... Abaruna meu!”, ela suspirava quando escutou uma voz rouca, envelhecida e desafinada a lhe pedir ajuda. Voz parecida com a que causara tantos tormentos na floresta.


-Aqui pequenina, não tenha medo! Posso me abrigar na maloca? Se me deixar, te dou essas rosas vermelhas que só te darão sorte e vida boa!


-Sorte Dinahi já tem. E ela sabe que és Juripuri e não vai me enganar! – E a pequena atirou uma pedra na figura esfarrapada que logo retornou a sua forma original e vira tais rosas se transformarem em pó.


-Meu encanto está se perdendo... Minha força já não é a mesma! - Revoltou-se Juripuri com as mãos trêmulas e escamosas. Ainda mantinha sua aparência e um pouco de magia, mas já não surtia tanto efeito nos viajantes e em Dinahi. - Tanto me gastei pra destruir aqueles... Aqueles! Não consegui! Malditos sejam!


-Se rende Juripuri, é o jeito. Você começou todo teu sofrimento, mas há um jeito de resolver tudo isso. Doe teus poderes a Tupã e volte ao que era antes! - Respondia Estefânia. Como ela se atrevia a surgir novamente e sentar ao seu lado?!


-Sai daqui! Você vive em favor deles e destrói os meus planos!


-Ser humano não é tão ruim assim e você sabe disso!  É doloroso, você não quer, mas não há outro jeito! Que graça tem desperdiçar magia velha nos viajantes, eles nem sabem que você existe!


-Não te ouço! Há há há, não te ouço!


      Na maloca, Dinahi terminava de preparar o chá de erva-cidreira para seus irmãos e colocar as flores alaranjadas de taperebá que amenizavam a saudade de Abaruna; desde que antigos juramentos e dores foram curadas, ela se tornara a predileta de todos. e suas vontades eram atendidas com gosto; só reclamava por eles demorarem tanto na floresta à procura de alimentos e batalhas.


-Mãe Irecê ficará tão feliz... E papai, que dirá?


-Dinahi! Vem cá Dinahi, vem cá! Hoje tem surpresa pra ti! - Gritou Moacir. - Surpresa que vem do céu! Vem minha irmã!


      Acreditando no retorno de Abaruna, Dinahi correu para fora e se surpreendeu- ao ver doze araras vermelhas revoando no céu e descendo para brincar com a pequena, enchendo de encanto seus olhos ameríndios; logo eles pousaram no chão e revelaram sua verdadeira forma, inclusive Moacir que se juntara ao bando sem ela perceber.


-Vocês todos... Voam!


-Enquanto pai Aritana ameaçava a todos nós, mãe Irecê nos deu o poder de transformação para fugirmos e estarmos em plena comunhão com a natureza, que nos chama quando precisa! - Respondeu Abeguar enquanto Dinahi não via a hora de revoar junto deles.


-Eu sonhava com vocês, desde sempre!


-Sabemos o quanto deseja rever Abaruna e é desse jeito que vamos trazê-lo de volta. Ele reinará novamente e tu serás nossa princesa! - Anunciou Raoni ao tomar Dinahi em seus braços e todos bradavam seus emocionados gritos de guerra.


        Em sua nursery, a princesa Berenice terminava de pentear seus cachos e Pedro experimentava uma engraçada fantasia de marquês com renda nos punhos, tecido de boa qualidade e chapéu inspirado em Napoleão Bonaparte; nada de perucas de algodão! E ele se encantara tanto com o guarda-roupa de vestidos e fantasias, prateleira de instrumentos musicais, pinturas emolduradas e livros em capa dura que mal dava para se sentir à vontade e descansar; era um lugar tão lindo! Estaria ele no paraíso ou no reino das fadas?


-Gostou de sua roupa, Pedro? Perdoe-me, não deu tempo de achar outra roupa...


-Ah, me serviu direitinho! Mas como faço pra me inscrever na Cavalaria?


-Deixe comigo, anuncio que te libertei por conta própria e tudo dará certo. Agora se levante para que eu ajeite as mangas de tua blusa, você é tão magrinho... - Após libertá-lo, cuidar de Pedro era o mais novo passatempo de Berenice que oferecia suco de uva e doces cristalizados, além de ajeitar a fantasia de marquês. Com lençóis e colchão antigos ele daria um jeito de dormir e pensar que caberia metade da hospedaria de Rio Adentro naquele quarto. "Minha família vai ter uma moradia que nem essa. Mamãe, minha esposa, os filhos..."


-Princesa, como você tem tudo isso e não ser feliz?


-Ah, a tristeza que nasceu comigo me impede de sorrir e isso me custa, mas o que posso fazer? É de nascença...


-Mas um dia tu podes sorrir! Pra tudo na vida tem jeito e duvido você não sorrir com o pássaro que Alexandre te trouxe, ele é tão lindo!


-Meu noivo! Você o conheceu na floresta?


-Berenice! Abra a porta, tenho algo para você! - Aflita, a princesa fez sinal para Pedro se esconder debaixo da cama enquanto abria a porta para a rainha Verônica entrar. Que cheiro bom de sobremesa no ar!


-Chocolate quente com calda de hortelã, a mais nova criação do palácio!


-Obrigada mamãe! E os preparativos da festa?


-Como diz seu pai, estão a todo vapor! A nova carruagem chegou com as janelas de cristal e as portas de verniz... Minha menina, logo mais fará dezessete!


-Quem me dera poder sorrir até lá, mas já me conformei...


-Tudo acontecerá da melhor forma e no seu devido tempo. Aliás, suspeito que D. Alexandre te pedirá em casamento durante as festas... Quem diria, aquele ruivinho mimado se apaixonando por você!


-Se ele estiver gostando de mim e eu também... Posso corresponder, não?


-Independente de promessas e sentimentos, a decisão por amor deve partir sempre de ti, minha filha! Reflita conforme o teu coração! - Aconselhava a rainha. As duas saboreavam o chocolate e Pedro escondido se encantava com a voz maternal que lembrava a da mãe. Levando à mão ao coração, continha a saudade sentida e imaginava tais palavras ditas por Dona Rosaura. “O amor e a decisão dependem só de ti, meu filho...”


-Ah mãezinha, que saudade da senhora!


-Pedro, sua voz ta estranha, assustada... O que aconteceu?


-Nada não mamãe, é que acordei e nem comi direito... – Mesmo sendo inocente, Pedro não teve coragem de dizer que esteve preso e continuou ouvindo a conversa entre Berenice e sua mãe.


-Seu pai desconfia que nossos pássaros estão sendo roubados ou colocados no viveiro errado. Agora é investigar o porquê e quem está por trás disso!


-Oh mamãe! Por isso prenderam aquele que esteve com meu Abaruna! – Respondeu a princesa enquanto Pedro ligava os pontos. O fato de adentrar uma sala com tantos pássaros ali amontoados, a atitude dos soldados, a prisão imediata e Abaruna escondido entre eles. Se era o presente da princesa, deveria estar num lugar bonito e cheio de mordomias!


-Égua não, descobri algo errado! – E Pedro não fora o único!


-Como vocês puseram Abaruna num lugar desses?! – Questionava D. Alexandre ao secretário-geral em seu gabinete. – Com o sumiço dos pássaros, acaso perderam a noção do perigo presente entre nós?!


-Acalme-se, Abaruna esteve lá provisoriamente enquanto trocávamos sua gaiola, mas lhe garanto que está seguro e recebe todos os cuidados de um príncipe! Como diz o povo, está de bom tamanho ou quer mais?


-Vocês ainda me matam! Sabe o quanto me custou essa jornada e o valor desse pássaro para a minha noiva?! E digo mais, há quanto tempo desaparecem essas aves sem nenhuma investigação?


-Alto lá rapaz! Podes ser filho de quem seja, mas isso não lhe dá o direito de especular teorias e questionar nossa credibilidade!


-A cavalaria em si é digna de crédito, mas podemos encontrar gente boa e ruim em todo lugar inclusive aqui! Ou não conheces a historia do joio e do trigo?! – Retrucou o cavaleiro e nisso a porta se abria; bastante afoito o fidalgo trazia diversos documentos e recibos enquanto o secretário-geral se afligia, tentando impedi-lo de falar mas como não existe remédio para segurar a língua...


-Aqui estão os recibos do papagaio e do sabiá, todos vendidos em bom estado! Pena que desistiram do rouxinol, mas logo Odivelas arruma outro comprador... Afrânio, você está bem? – Quando o fidalgo percebeu, lá estava D. Alexandre terminando um gole de rum e pondo o copo em cima da mesa. Não precisava de muito, apenas tomar o recibo de suas mãos para confirmar. -Meus caro, esses papéis não são importantes! Logo mais seriam jogados no lixo...


-Quem são os compradores? E quem cuida da mercadoria?!


-Garoto, saia imediatamente. Brigas não levam a lugar nenhum!


-A mercadoria está nesse antigo viveiro, não está? Pois me diga, quem começou tudo isso?! – Interrogou D. Alexandre, apontando sua espada para o pescoço do fidalgo que vencido pelo medo, confessava para desgosto de Afrânio.


-Odivelas Fayoum, é o que posso dizer! Ele é quem sabe de tudo, pergunte á ele!


-É o suficiente. Tenham um bom dia! – E assim, D. Alexandre saiu de cena com todos os recibos enquanto Afrânio e o tal fidalgo discutiam entre si e ameaçavam-no de longe com bolinhas de papel.


-Considere-se morto Alexandre duma figa! E você Rufino, nem pra segurar a língua e vender rouxinol serve!


-Vamos fingir que nada aconteceu e seguir em frente! Quem acreditaria que o conselheiro do rei mantém um mercado de aves para colecionadores no subsolo?


       Por toda a vida, D. Alexandre acreditara na essência gloriosa da Cavalaria Real e não seria uns ditos cujos que abalariam isso, mas estava tão nervoso que aqueles que o saudavam pelo corredor estranhavam e ele poderia decidir entre deixar tudo como estava para evitar escândalos e seguir seu caminho com todas as regalias, afagos e tapinhas nas costas em todos. Por outro lado, todos descobririam o joio presente e passariam a lutar contra, antes que fossem sufocados por ele.


-Meu pai e meu futuro sogro jamais aceitariam esquemas obscuros em nossa Cavalaria, nem os nossos ancestrais! Por eles e por D. Carlos Maria, eu denunciarei!


       Com uma lamina de barbear, espuma e tesoura, Pedro restaurava a aparência com a qual se despedira de Dona Rosaura enquanto Berenice servia-lhe chá de canela e bolinhos de mel com calda de caramelo em louças francesas e reparava nele ainda vestido de marquês, com os olhos redondos e castanho-escuros, a pele morena e o sorriso tímido, ainda constrangido por estar ali. "Pedro é tão bonitinho. Porque sinto meu coração se aquecer quando ele sorri? E sorri tão pouco!"  


-Égua, tava com tanta fome que se pudesse engolia um boi!


-Fique a vontade meu pequeno, aprendi a receita semana passada e fiz. É a primeira vez que cozinho por conta própria...


-Olha, estão de parabéns você e os bolinhos! – Ele agradecia enquanto devorava os bolinhos devagar para aproveitar o sabor. O chá não lhe agradava tanto, mas continuava bebendo para agradá-la. – O chá também foi seu?


-Fica melhor com açúcar, você está bebendo direto e fica amargo...


-Ah pequena, eu te agradeço por tudo, mas não posso continuar aqui. Não sei como vou me inscrever e aqueles guardas nem sabem que deixei a prisão... Só o carcereiro e você não deixou ele contar pra ninguém!


-Os guardas! Oh meu Deus!!! – De repente, Berenice se afligia novamente. Pensara tanto no resgate, mas não planejara o depois! – Se ele não pode dizer e meus pais não podem saber... Acharão que és um foragido e vão te perseguir até lhe prenderem novamente! Que horror!


-Fica assim não Berenice! Já não falei que pra tudo na vida tem jeito, até pra mim? Por favor, não chore por minha causa... Eu e minha boca grande!


-Espere! Deixe-me ver uma coisa...


-O que foi? – Pedro imaginara que Berenice buscaria um lenço para enxugar suas lagrimas sem ser vista por ele, mas oh surpresa! A princesa retornava para limpar delicadamente o seu rosto intrigado.


-Nariz com calda de caramelo, tão bonitinho...



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Autor(a): Ginny Potter

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • Magda Postado em 07/04/2019 - 15:41:35

    ah, eu tenho uma fic baseada em tvd com o casal vondy, caso vc se interesse de ler: https://fanfics.com.br/fanfic/24829/memorias-de-uma-vampira-diego-finalizada

  • Magda Postado em 07/04/2019 - 15:40:48

    oiie, leitora nova! se quer uma dica, nao posta tudo de uma vez nesse site. Vai postando ao pouco, uns capitulos por dia ou mesmo por semana, tudo de uma vez o proprio site não divulga mt ai vc perde a chance das pessoas verem. Beijito!!


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