Fanfics Brasil - Das mães, a mais feliz Abaruna

Fanfic:  Abaruna | Tema: Original


Capítulo: Das mães, a mais feliz

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 "Mãezinha, 
        Até que enfim pude lhe escrever e avisar que cheguei no quartel da Cavalaria Real. Nem lhe conto quantas feridas arrumei no caminho pra não preocupar a senhora, mas já me curei de todas elas. Lembra de chamar a prima Luisinha  pra te ajudar e fazer companhia porque vou demorar um tempo aqui, mas não se preocupe que escrevo de novo e não tardo a voltar. Sua bênção, mamãe!


                       Pedrinho"


      "Deus te abençoe e te guarde, meu filho!" Numa época em que as mensagens importantes dependiam de envelopes e semanas para nos alcançar, este bilhetinho fazia de dona Rosaura a mais rica e feliz das mulheres de Rio Adentro. Muitos a questionaram sobre a ausência repentina de Pedro que sempre esteve com ela, mas não se satisfaziam com suas respostas e só sossegaram com a chegada da sobrinha Luísa, que logo se revelou como uma excelente companhia para a tia.


-Tia Rosaura, deixa que eu varro aqui na frente!


-Obrigada Luisinha, sabe que ainda vou arrumar o quarto do meu Pedro e juntar a louça? Nunca vi essa gente comer tanto e repetir mais de três vezes...


-Desde que ele mandou notícia a senhora não deixa de arrumar o quarto dele...


-Ah, mas quero que esteja tudo bem arrumado e quando fores mãe vais entender. Parece que já vejo ele chegar...


-Ele vai ser um cavaleiro tão bonito! - Fazia tempo que Luísa não o via e guardava a lembrança dele quando criança. Aos dezoito anos, era uma moreninha adorável e sonhadora, bem parecida com dona Rosaura na juventude.


-E nosso Juca, por onde anda?


-Ah tia, de tanto levar peia em casa o mano Juca se zangou e caiu no mundo; só disse que ia atrás do sonho dele e nunca mais. Papai finge que não, mas sofre tanto por ele... – Respondia ela com certa melancolia. - Sortuda é a senhora com o Pedro, sempre tiveram um ao outro, nunca brigaram e se amam de verdade...


-Marianinha, cada família traz consigo suas dores e alegrias. Eu trago as minhas e às vezes sofro que nem seu pai Bastião, mas logo ressurge a confiança que Deus botou em mim e tenho fé, creio que as coisas vão me dar certo e vou vivendo. Se nos falta confiança, falta tudo pra se viver...


      As duas prosseguiram em suas tarefas quando D. Domingos encontrou a hospedaria indicada por frei Salvador; vez ou outra levava a mão no coração para que não explodisse a cada passada. O segredo se sacudia ali dentro, louco para se revelar à Rosaura e ainda não podia! Como agüentar? Ah, ali estava Luísa varrendo a entrada até reparar em sua chegada. Era só largar tudo rapidinho e recebê-lo.


-Por favor, Rosaura de Souza Antunes se encontra? Trata-se de um assunto importante e preciso falar com ela!


-Sim senhor, já vou chamar! – E Luísa correu para avisá-la. Dona Rosaura bem previra que grandes coisas aconteceriam a partir daquele bilhete e coisas boas, só não esperava que elas viessem tão rápido como sua própria corrida até D. Domingos. Entrando devagar, o fidalgo analisava tudo e considerava dona Rosaura como uma versão mais adulta da sobrinha. "O povo de Rio Adentro tem muito a nos ensinar, em tudo são educados, alegres e modestos!"


-Pois não, fique à vontade que a Lucia assume meu serviço e o patrão vai demorar.


-Com todo respeito, mas sua filha é tão bela quanto a senhora!


-Quem dera se fosse minha filha, Luísa é minha sobrinha. Meu filho é Pedro que está de aspirante da Cavalaria Real e mesmo de longe é tão bom comigo!


-Por aqui há famílias numerosas... Seu marido não quis saber de outros filhos?


-Ah, eu era jovem quando perdi meu Manoel e Pedro era bebezinho. E tive meu Paulinho antes dele, mas não vingou e chorei tanto quando o perdi. Pneumonia é terrível, quando vem leva rápido! – Respondia dona Rosaura, saudosa de seus três amores. Sempre comovido, D. Domingos ofereceu-lhe um lenço para enxugar suas lágrimas e ela confessava o desejo de ter toda a família reunida numa casa própria e sem depender do patrão para viver ali. E quando questionou sua presença, o segredo veio á tona.


-Minha senhora, frei Salvador orientou-me a te encontrar assim que eu descobrisse toda a verdade. Em Rio Adentro poucos Manoéis foram registrados e dentre eles estava o seu Manoel Jorge da família dos Antunes com quem você se casou. Meses depois, perdi minha esposa e o herdeiro que tanto esperei, por isso refugiei-me nas expedições para esquecer tudo. E quando regressei, encontrei este Manoel Jorge no meio da floresta com um embrulhinho nos braços... Um garotinho. Ele não teve coragem de enterrar, não disse onde morava e pediu que o levasse dali por não agüentar mais. Olhe nos meus olhos e segure em minhas mãos, sim?


-E lembro que meu Manoel voltou tarde da noite, nem me disse onde o colocou!


-Em nome da caridade, enfrentei aquela realidade outra vez e levei o corpinho. No caminho me deparei com frei Salvador ainda jovem e não o conhecia, por isso estranhei quando ele parou toda a comitiva e pediu-me para segurar o pequenino nos braços. Entre discussões e queixas, fomos interrompidos pelo choro... Um choro novo, forte e esfomeado daquele que me foi devolvido aos meus braços, vivo!


-Meu Deus, onde essa história vai terminar? – Chegara a vez de dona Rosaura segurar o coração para compreender tudo. Com tantas mulheres ao redor do mundo que mereciam tal milagre, justamente ela o receberia?


-Todos choraram, vibraram e tremeram quando Salvador Infante me devolveu o menino e tudo foi entendido como um grande milagre, no qual Deus me concedia um novo herdeiro para cuidar, educar e me alegrar novamente. À princípio relutei, quis devolver, mas... Daquele homem nada sabia a não ser o nome e a aparência, nada parecida com um morador de Rio Adentro até descobrir de quem se tratava!


-Então, nunca perdi meu filho... Nunca o perdi!


          Detrás da porta, Luisinha tudo escutava e se surpreendia. "Num é que tenho mais um primo meu Deus? Mais um!" E dona Rosaura que se alegrara tanto com o bilhete de Pedro, já não sabia se explodia de felicidade por seu primogênito estar vivo ou triste pelos anos que não pode vê-lo crescer. Em meio às lágrimas e sentimentos confusos, D. Domingos tentava se acalmar por ter contado a verdade mas o arrependimento por não ter descoberto e revelado isso antes o atrapalhava; e como lhe custara descobrir!


-Por muitos anos só soube o nome e a aparência de vosso esposo até começar minhas investigações. É uma lástima que os Antunes tenham lhe abandonado quando você mais precisou, mas seus registros ficaram sob os cuidados dos monges dentre os quais frei Salvador, que se juntou a eles doze anos depois. Quanto ao meu, quer dizer seu filho e todos os meus criados sabem de tudo e o conhecem por "Menino do Milagre", jamais esqueceram aquele dia!


-É tanto que pensar meu Deus... Por anos Manoel e eu acreditamos que nosso menino estava morto e de repente me ressuscita! Mas porque fizeste questão de investigar se poderia esconder? Foste tu quem criou e deste à ele uma vida que a gente não daria!


-E contrariar meus princípios? Antes de mim, Manoel, Rosaura e o irmão dele existem! Ambos são dignos de se conhecerem e a dignidade de uma pessoa é reconhecida a partir de suas origens para que seus frutos reflitam no futuro! E brevemente Alexandre se casará e...


-Alexandre... É o nome do meu filho! – Outra vez dona Rosaura levava suas mãos ao coração; D. Domingos ainda teve tempo de revelar os detalhes de Alexandre e sua infância, como ele era, a promessa de noivado com  a princesa Berenice de Serruya ("Mãe de um cavaleiro e sogra de uma princesa! Ai meu Deus, não é possível!") e a missão empreendida para capturar Abaruna no mesmo dia em que Pedro partira de Rio Adentro até a chegada do patrão. Estava na hora de partir, mas prometeu que em breve a buscaria com para que ambos se conhecessem e vivessem juntos.


-A maior dor de meu Alexandre foi a ausência de uma mãe, mas ele jamais nutriu mágoa de seus genitores! E a senhora terá todo o tempo para amar, pois os filhos crescem e se distanciam, mas o amor dos pais é eterno e isso ninguém tira!


          Quando o fidalgo partiu, dona Rosaura se dirigiu ao quadro de Nossa Senhora de Nazaré, onde tantas vezes rezava, guardava os únicos sapatinhos de bebê usados por Alexandre e reacendia sua esperança. Por um instante, achou que poderia despertar e perceber que tudo não passara de um sonho ou conto de fadas. Mas era verdade! A verdade mais bonita que lhe ressoava aos ouvidos!


-Minha Nossa Senhora, das mães eu sou a mais feliz desse lugar... Seja Paulo ou Alexandre, é o meu menino! O meu menino que está vivo!!!


      Se dona Rosaura era a mais feliz das mães, certamente Pedro era o mais sortudo dos filhos e dos aspirantes que passaram a viver no quartel sob regime de internato; e quando digo internato, refiro-me a ter horários para todas as tarefas do alarido matinal ao anoitecer.  Após o café da manhã, eles recebiam aulas de história, cálculos, idiomas, caligrafia e conhecimentos específicos sobre a Cavalaria além de aprender a manejar espadas, cavalgar, ensaiar postura e muito mais. Nos intervalos de descanso, Pedro reencontrava seus amigos de Rio Adentro e conhecia bastante gente que não via a hora de se formar e orgulhar seu povo.


-Pois tu não és aquele que desceu da janela do palácio? Estás famoso por aqui, viu?


-Sim, desci e vivi um monte pra chegar aqui, mas quem merece crédito é nossa princesa Berenice por tudo que fez por mim!


-Como nossa princesinha te ajudou tanto assim?


-Deixem que eu explico... - Para explicar, Pedro narrou desde o inicio de sua jornada até sua descida e o papel que Berenice teve em sua liberdade, sem perceber a chegada de um estranho fidalgo com uma mascara, preta como suas próprias vestes. - E digo mais, se não fosse por aquela menina eu morria de fome e frio naquela prisão! Ei, o que há com vocês?


-Pedro, fique onde está e deixa com a gente!


-Alto lá! É com esse mesmo que vim lutar! - Respondeu o terrível mascarado ao capturar Pedro. Era um personagem criado pelos veteranos para testar a habilidade dos aspirantes com as espadas, e quem por ele fosse derrotado seria motivo de piada durante o ano!


-Pois venha, venha que não tenho medo de ti não! - Respondeu Pedro empunhando sua espada.


-Bem se vê que mamãe não lhe criou direito! Ergue sua espada e lute como homem, mostre que é capaz! - Ordenou o mascarado com certa arrogância, mas Pedro se acostumara a enfrentar gente daquele tipo.


-Ah, mas eu luto bem e não tenho medo de bicho, mascarado, nem de... Você falou da minha mãe?!


        E quem esteve ali, viu aquele jovenzinho simpático se transformar num gladiador romano! De espada e tudo ele avançou sobre o mascarado que a principio levava certa vantagem, mas não contava com a velocidade de Pedro em seus ataques que levavam todos ao delírio. Embora sofresse algumas quedas e deslizes, ele parecia adivinhar o modo de agir daquele personagem até repente avistar uma espada voando longe e seu oponente tombar derrotado no chão.


-E nunca mais fale da mãe dos outros, ô seu figura! - E qual não foi sua surpresa ao retirar a mascara do rival e nele reconhecer...


-Então Pedro, quem é a figura?


-É safado de Jeromão que me perseguia! Hoje nem mostra o rosto de tanta vergonha! - E como premio da façanha, Pedro teve o direito de levá-lo para a enfermaria sobre uma salva de vaias dos aspirantes. Por sinal, não era Jeromão quem assumira tal personagem e sim D. Alexandre que fizera questão de testá-lo.


-Obrigado Pedro! Não sei o que seria de mim se me descobrissem!


-Alexandre tu vai rir de mim, mas... Tem algo me intrigando desde que te conheci na mata, coisa besta! Nem vou perguntar...


-Pois não, diga o que quiser. Sê livre!


-É essa tua cara de fome, sabe? – Respondeu Pedro.


-Cara de fome?! Ah, só você mesmo para me dizer estas coisas...


-Cara de fome, insatisfeito, faz tempo que te vejo assim!


-Já que percebeste, lhe digo o porquê. Apaixonei-me por Berenice! - Confessou D. Alexandre já na enfermaria enquanto colocava o curativo em suas mãos.


-E isso é ruim? Pior é casar sem amor! - E pior seria se D. Alexandre soubesse a história do beijo, mas enfim!


-Aí é que está! Cresci implicando com ela, reclamei da promessa feita por meus pais e tentei escapar do compromisso. Mas quando me justifiquei à ela, algo surgiu em mim e agora vejo Berenice com outros olhos... E agora, como voltar atrás e dizer que tudo mudou?


-Égua que a nobreza é muito enrolada! Vai lá e diz, Berenice é moça de fibra, coração enorme e te quer muito bem! Sei disso porque ela não largava do espelhinho que você deu, nem de suspirar por ti...


-Ah, se tu entendesses as nossas regras para cortejar uma mulher! - Exclamou D. Alexandre. "Ora Alexandre, és forte o suficiente para esconder teus resmungos e doar sua gentileza à pequena dama..." – O espelhinho!


-Pensando bem, porque tu não escreve um poema e manda escondido pra ela? - E da conversa despretensiosa, nascia um dos poemas mais bonitos da literatura angusturiana, junto dos romances históricos e lendas preservadas por grandes pesquisadores. Apalermado com tal sentimento, D. Alexandre escreveu tudo em tempo recorde e enviou à princesa através de um emissário real. "Quem diria, ele sendo tão poético!"


        Para compor, D. Alexandre obteve licença dos cavaleiros para visitar o viveiro novo onde Abaruna reinava com outras aves à espera da liberdade e nele se inspirar enquanto o pássaro agradecia sua presença com uma bela reverência. "Sem dúvida ele tem poderes extraordinários, mas também possui ordinários como provocar sorrisos e inspirar poesias..." Hora de tomar a palavra!


-Bom dia meu caro! Hoje te peço o favor da inspiração para expressar tudo num só poema e enviar à sua futura dona que te aguarda. Podemos?


       "Com todo prazer! Aproxima-te e acolhe de bom grado tudo que vou lhe inspirar e a certeza dela te amar!"


Quando o amor faz o poeta - Por Alexandre Fuas Nolasco.


Quando o amor faz o poeta, eu te pergunto


Dele o que se espera, uma semente plantada?


Rimas, palavrinhas e serões


Vários mundos para alcançar um coração?


Dele eu escapava, era menino e contigo implicava


Esse meu eu quanto custou a perceber


Que dons, talentos, valentias e gentilezas


Que a mãe natureza te concedeu para desse orgulho me resgatar?


Do bolso, um espelhinho. Do coração trago um novo dom e aceito esperar


A flor do teu sorriso que pressinto, vai chegar!


Quanto a ti, o amor lhe fará poeta ou poetisa?


Deixo contigo o que de ti se fará.


Quanto ao menino que por ti escreve


Te amando ele cresce e reescreve se preciso for


Uma dúzia de eu te amo vezes cem até o sol se por


Com o mesmo amor que faz dos meninos e meninas, poetas!


         Antes que eu terminasse o capítulo para tomar chocolate quente e trocar de caneta, vivi a coisa mais peculiar que poderia acontecer a um escritor; D. Alexandre descansava na enfermaria e esperava saber se Berenice havia gostado ou não do poema, uma vez que fora educado para ser cavaleiro e não poeta. Pedro ria e lhe parabenizava pela coragem de se expressar, mas ele não se conformava e se pudesse adiantaria o tempo só para ouvi-la sem os protocolos de distanciamento propostos pelo noivado. E quando menos esperei, ele encontrou-me do alto das linhas do caderno e confessou suas aflições enquanto Pedro balançava a cabeça e bufava.


-Senhorita, preciso de teu auxilio. Por quantas linhas ficarei sem saber o que ela achou de minha poesia? Do que me adiantaria escrever se ela me rejeitasse?


-Hum, deixe-me ver... Estamos no capítulo doze, mas tenha fé que vosso caso se resolve antes do capítulo dezesseis. Fizeste a tua parte, agora divirta-se até o momento em que ela irá decidir!


-Divertir-me enquanto Berenice lê e julga o que escrevi?! Eu pus meu coração ali! - Gritava D. Alexandre ao andar em círculos e agir de forma tão dramática que Pedro precisou dar-lhe um belo tapa seguido de ânimo!


-Deixa de manha, ouve o que a mulher aí de cima falou senão o livro fecha e a história não termina! - Respondia Pedro. O jeito foi separar os dois com uma caneta azul e preencher a mente de D. Alexandre com imagens relaxantes. - Tu já fizeste o que devia fazer, agora espera! Desculpa meu amigo, o amor o deixou com essa cara de esfomeado, insatisfeito por tudo!


-Ah! Contentamento descontente que pertence à dor de amar sozinho sem ser querido e só cura quando é conhecido...


-Num falei? Ei, tu me escreve segurando um copo e jarra d'água? - De minhas mãos, Pedro pegou e ofereceu água para D. Alexandre que agora sentava-se junto à janela e a dor de amar sozinho. O quanto me segurei para não contar do encontro de D. Domingos e dona Rosaura!


-... E se nossos pais se conhecessem, gostassem um do outro e ficassem juntos?


-Ah, nunca vi filho arrumando casamento pros pais... Ei, a mulher ainda tá aqui! - Exclamou Pedro. Lamentavelmente não sei me esconder desses espertinhos. - Tu não ias com a gente lá pro capítulo doze?


-Oh sorry, ouvi a conversa de vocês e nem vi o tempo passar. Por sinal, a campainha já tocou três vezes e se Pedro não voltar até a sétima... - "Égua não!" Foi o que dele ouvi ao tomar a barretina e retornar ao pátio. D. Alexandre justificara suas dores como resultado de uma queda do cavalo Corre-Campo e por isso descansava num leito próximo à janela, cuja vista alcançara o palácio. Será que o coração de Camões batera tão forte quanto o daquele que se contentava com a dor de esperar e amar sozinho?


Muito mais eu poderia escrever sobre o treinamento de Dinahi e seus irmãos para o resgate de Abaruna, o sofrimento dos desditosos Aritana e Irecê, os murmúrios tediosos de Odivelas no cárcere e o bonito diálogo de dona Rosaura com Luísa sobre sua recente e maravilhosa descoberta, mas a escrita do poema e o diálogo com nossos meninos serviu como um arco-íris que antecede a tempestade seguida de um belo e luminoso sol. Agora me preocupo por Estefânia estar longe e com as energias restantes que Juripuri insuflaria em certo grupo de revoltosos para concretizar sua vingança...



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Autor(a): Ginny Potter

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • Magda Postado em 07/04/2019 - 15:41:35

    ah, eu tenho uma fic baseada em tvd com o casal vondy, caso vc se interesse de ler: https://fanfics.com.br/fanfic/24829/memorias-de-uma-vampira-diego-finalizada

  • Magda Postado em 07/04/2019 - 15:40:48

    oiie, leitora nova! se quer uma dica, nao posta tudo de uma vez nesse site. Vai postando ao pouco, uns capitulos por dia ou mesmo por semana, tudo de uma vez o proprio site não divulga mt ai vc perde a chance das pessoas verem. Beijito!!


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