Fanfics Brasil - Breves Peripécias Abaruna

Fanfic:  Abaruna | Tema: Original


Capítulo: Breves Peripécias

237 visualizações Denunciar


 A rainha Verônica deixou a capa cor de sonho na cadeira de balanço e se aproximou da filha que estava em pé na varanda. Na nursery tudo estava na mais perfeita ordem inclusive as bonecas, vestidos e chapéus que estavam destinados às primas menores de Berenice. Lá fora, os doces pardaizinhos brincavam pelo bonito jardim a esperar por mais uma tarde de passeios e brincadeiras com as damas de companhia, mas quando lhe sobrevinha alguma dificuldade ela se punha na varanda sem que outros pudessem desvendá-la; nem alegria ou tristeza, senão uma leve e branca apatia que lhe servia para tecer seus pensamentos e conclusões.


-É difícil entender todos esses sentimentos, não é?


-Nem eu mesma me compreendo mamãe. Com gostaria de fazer mil coisas, desbravar o mundo, ser útil para todos...


-E quem disse que não és útil? Você é a filha mais bonita e especial que poderíamos ter, uma princesa! - Encorajava a rainha-mãe com suas palavras.


-E minha doença, mamãe?! Sou apenas aquela que não consegue sorrir! E pensar que Alexandre desbrava a floresta imensa e eu aqui...


-Você não é uma doença; você é Berenice, o coração mais valioso que o mundo ainda não conheceu porque está escondido em seus medos, incertezas e aflições. Não se castigue tanto por coisas tão pequenas!


-Então, como faço para revelar o meu coração e não mais escondê-lo do mundo?


-A gratidão é bálsamo para a vida... – Respondia Berenice que aos poucos melhorava graças ao acalanto da rainha-mãe e esta encarava ternamente o olhar aliviado de seu esposo. Mas Verônica também percebia em sua filha que a viagem de D. Alexandre rendia-lhe algumas inquietações...


-Mamãe... Papai tem alguma notícia de Alexandre?


-Por enquanto não, mas essas viagens duram pouco tempo. Logo mais ele estará de volta, trará este pássaro e te fará feliz... E este mimo junto à penteadeira?


-Ele foi tão gentil quando me deu este espelho. Guardo comigo como se fosse ele mesmo e a gentileza que doou a mim. - Suspirava Berenice.


-Esta capa que minha esposa teceu... A cor dos olhos de minha mãe! – À princípio, o rei queria antecipar a reconciliação familiar, mas deteve-se na beleza da capa e da filha que exalava tanto carinho ao recordar gentilezas; crescera tão rápido! Já não via mais a bonequinha que chorava por tudo e por si mesma, sem encontrar uma saída, mas a alvorada de uma bela e notável figura.


-Os outros reis que falem de mim, mas... Esta minha filha supera o valor de doze príncipes sorridentes! Mais que valiosa...


Mas espere... Não é que esta varanda nos dá uma bela vista para o horizonte? Aproxima-te e força um pouco a vista para enxergar as matas lá na frente, onde estou indicando; sim, é logo ali! Ali mesmo, onde pequenas aves constroem seus ninhos e Abaruna interrompe a história contada aos ouvidos atentos de sua Dinahi pois estava na hora de brincar; daquele modo lhe resgatava a ternura outrora perdida para a difícil sobrevivência nas matas. Na floresta, a comitiva adotara a estratégia de Pedro que consistia em se ajoelhar entre os arbustos e esperar que Abaruna viesse enquanto os cavalos descansavam perto dali, ainda com suas celas e arreios europeus. "Com tanto produto bom aqui na terra pra esse pessoal usar..." Pensava o caboclinho, sempre abismado com aqueles detalhes incomuns em sua realidade.


-Então Pedro, vês alguma coisa? - Indagou Tomásio.


-Hum... Ainda não, mas sinto que é uma hora boa. Daqui a pouco os pássaros revoam de novo e Abaruna virá de novo, é só ter paciência!


-Paciência nós já tivemos muita e nada encontramos! Acha mesmo que...


-Égua do povo, para de discutir e espera que ele vem! - Reclamava o caçador contrariado por Jeromão.


Em Angustura muitos caçadores habilidosos usavam o famoso método de alvejar em vez de matar os pássaros para que estes fossem bem cuidados antes ser entregues em bom estado aos seus futuros donos, geralmente os nobres que tinham como pagar; e os quatro se mantinham concentrados em seu plano de caçada quando notaram uma estranha revoada no céu que percorria um caminho inverso dos outros pássaros. Contavam-se doze araras vermelhas de rica plumagem cujo canto ensurdecedor lembrar uma tribo se dirigindo ao campo de batalha. Quem a visse mais de perto acreditava que elas mudavam de tamanho conforme o mover de suas asas até ficarem visíveis aos olhos da comitiva atenta.


-Pedro, prepara a espingarda que aí vem eles! - Ordenou D. Alexandre.


-Qual deles é pra alvejar? - Indagava Pedro um tanto confuso. Eram lindas, mas em nada lembravam o verdadeiro Abaruna.


-O maior deles, besta! -Respondeu Jeromão dando-lhe um coque na cabeça. - Atira duma vez ou me passa espingarda, já que nem força nas mãos você tem!


-Sai de mim! É um, é dois, é... Misericórdia!!!


Quando os doze pássaros ouviram o som dos tiros e notaram o perigo, eles desceram imediatamente para atacar os caçadores que se defendiam procurando o maior de todos, cada qual com suas armas: Humanos com espadas, Pedro largando a espingarda no chão e benzendo-se várias vezes enquanto corria, no auge da carreira, ele nem vira Dinahi passar enquanto brincava com Abaruna de esconde-esconde até que os dois se esbarraram um no outro e cairam juntos no chão.


-Égua pequena, tu de novo?


-Que faz tu vestido de cariua? - Indagava a pequena, julgando que ele também fosse índio devido à pele amorenada. Logo tirou a lança das costas, tomou posição de ataque e seu olhar se tornou ameaçador, incomum para uma criança; só podia ser outro à caça de seu amigo adorado!


-Calma, não vou te machucar! Até que você está certa, não me segue porque não me conhece mas...


-Vá pra longe daqui, amigo de cariua mau! Cariua que leva bicho da mata e tira abrigo de nós! - Com um forte grito, Dinahi tentou feri-lo com a lança mas rapidamente ele escapou sem vê-la subir aos céus graças às garras de Abaruna que lhe agarravam.


-Me põe no chão Abaruna, me põe no chão!


-Assim que encontrarmos um lugar bom para conversar e você compreender certas coisas! - Respondeu o belo pássaro que logo pousou Dinahi num tronco de árvore cortado e ajeitou-a com suas asas. - Pronto, assim é melhor!


-Aquele um anda atrás de ti e não é de hoje, só queria lhe defender...


-Ele e tantos outros andam atrás de muitas coisas. Não é porque eles desejam que sejam todos maus, cada um tem sua história e só existe o mal quando se alia o desejo à raiva, o orgulho, o egoísmo, a vingança... Bem e mal se apresentam para todos, mas a diferença se realiza na escolha por se conformar com a segunda opção ou a superação dele através da primeira, ainda que abandonar sua antiga vontade lhe seja difícil! - Ouvindo isso, Dinahi recordou a própria ameaça de seu pai aos doze e os sentimentos que eles estariam cultivando por conta disso. E ali estava ela, disposta a atacar qualquer pessoa que chegasse perto de Abaruna sem ao menos conhecer! - E tu pequena, que escolhes hoje?


-Está bem. Dinahi não fará mal ao amigo de cariua, mas ai dele se fizer!


-Pois suba comigo, vou te mostrar uma coisa! - Respondia o pássaro alegremente enquanto Dinahi seguia com ele. Do alto céu, os dois percebiam que Pedro retornara aos seus companheiros que ainda sofriam com o ataque das araras até decidirem partir; por sinal nenhuma foi ferida até o término desta frase.


-Misericórdia que bando mais unido!


-Como a cavalaria devia ser... Vocês estão bem? - Ofegante, D. Alexandre guardava sua espada enquanto Pedro tomava conta dos cavalos como se fossem seus, surpreendendo tanto os cavaleiros como Dinahi que tudo observava.


-Amigo de cariua gosta de bicho... E de bicho esquisito!


-Não te falei? - Respondeu Abaruna. - Por sinal, ele se chama Pedro!


-Então que faz junto deles?


-De início suas jornadas eram duas, mas quis o destino transformá-las em uma só pois eles tem um desejo em comum. Observe mais um pouco!


-Mas aquele ali é mau, tenho certeza! - Respondia a pequena, referindo-se à Jeromão.


-Quem falou de mim?! – Indagava o cavaleiro. Olhando de um lado a outro, nada encontrou, se aborreceu com as risadas de seus companheiros e afastou-se por uns instantes. - Ah me dêem licença, essa jornada está me passando dos limites!


-Melhor que descanse... – Aconselhava D. Alexandre enquanto Jeromão escolhia alguma árvore para descansar, pois as chuvas anteriores deixavam-nas bastante úmidas. - E Pedro, você sempre cuidou de cavalos?


-Ah, desde pequeno eu gosto deles, mas só aprendi a cuidar quando substituí o antigo cuidador lá da hospedaria, eu já tinha dezessete...


-Espere um pouco, você já teve dezessete anos?! - Indagava Jeromão pois naquele dia Pedro ainda era um tanto pequeno para a idade que tinha. Mesmo sendo jovem... De quantos anos mesmo?


-Ora, eu tenho vinte! E vamos logo que tenho uma vida boa pra dar à minha mãe, por que viver sem salário é complicado...


-Ah, a típica história do matuto querendo mudar de vida! - Sussurrava Jeromão à Tomásio enquanto Pedro ouvia e assaltava seu verdadeiro nome. Já recuperada, a comitiva seguiu viagem com uma mirada no céu e numa conversa na terra.


-Seu Alexandre é cavaleiro há quanto tempo?


-Posso dizer que nasci cavaleiro. Já conduzi várias expedições, prendi arruaceiros e ajudei a proteger os vilarejos. Donzelas também defendi...


-E conquistou corações! Ele é noivo, não sabia? - Respondeu Tomásio.e Pedro logo se interessava no assunto.


-E a bendita é da nobreza, não é? Aposto que sim...


-Certamente meu jovem. E você, porque decidiu se aventurar sozinho na mata?


-Minha vida sempre foi boa, mas de tempos pra cá comecei a estranhar algumas coisas. Eu, mamãe e um tanto de empregado trabalhando em troca de abrigo e comida e bem que eu queria ter minha própria casa um trabalho bom. Sem contar uma promessa...


-E pode dizer que promessa é essa? – Indagou D. Alexandre.


-Aí já é outra história, se eu disser tudo a torcida aí atrás vai rir e eu já tive muita confusão por hoje. Mas e aí, quem a bendita? - Indagava Pedro enquanto Jeromão continuava enciumado com sua presença e nem percebia chegada de Juripuri, pronto para se divertir. Primeiro fez o cavaleiro olhar de um lado enquanto o cutucava do outro, depois bagunçou seus cabelos e fez várias pedrinhas voarem em sua direção até que estivesse zangado o suficiente para se apoderar dele.


-Isso mesmo, agora vai fazer o que eu mando! Está vendo aquele Pedro ali? Esse mesmo... Você vai enchê-lo de tanto soco que ele verá estrelas ao meio-dia! Depois ponha toda a força nas mãos e aperte-lhe o pescoço como se fosse uma galinha!


-Vou mostrar à esse tampinha, a Cavalaria Real não é para qualquer um! Se Alexandre não tem coragem de fazer, eu tenho! Eu... - Eis que de repente Jeromão adormece e cai no chão enquanto Juripuri resmungava por ser derrotado novamente. "Fada duma figa, você me paga!"


-Dessa vez eu não fiz nada, é o teu poder que está perdendo efeito! - Respondia a fada Estefânia ao seu pensamento. - De tão cansado Jeromão se entregou ao sono, portanto não culpe a mim e nem ele por teu fracasso!


Não era de hoje que Estefânia e Juripuri se enfrentavam, mesmo nas pequenas ocasiões ou distantes um ao outro. Com tanta coisa de se aproveitar no céu ou na dimensão das fadas, ela tinha de descer a terra para abrir novos caminhos aos viajantes perdidos e desfazer suas armadilhas? Ainda inconformado pela travessura mal-sucedida antes de começar, lá estava ele preparando mais uma e respondendo ao sorriso da bela fada com uma língua de salamandra á mostra.


-Que faz aí nunca me viu?!


-Você era tão bonito antigamente. Lembra quando você pintava o rosto com aqueles traços?


-Não me lembro de nada! E porque tu não para de rir com esses dentes de cavalo?!


-Sorrio por tudo que acontece por aqui. Sorrio por Abaruna, por Pedro... Sorrio com os outros e por você também.


-Criatura danada o que você tem?! – Num salto, Juripuri avançou em sua direção para tentar arrancar suas asas, mas não conseguiu; restou à ele sentar e chorar. -O que você tem que sempre incomoda?! Sempre com alguma coisa que me faltem o não tenho!


-Talvez esteja com saudade daquilo que um dia teve e não se conforma de ter perdido... Posso lhe ajudar se quiser!


-Não tenho nada que pedir pra gente lá de cima! Além do mais, estou preparando meu novo ataque. Sorte sua ser uma visagem se não te engolia primeiro!


-Vais se arriscar de novo? Seu poder já não é suficiente; se insistir pode ser o teu fim! – Alertava Estefânia com tamanha preocupação e autoridade que o perturbou; o tempo escurecia e Juripuri decidiu correr pela floresta para esquecer e sufocar sua própria consciência que sempre recordava aquele último e incômodo diálogo travado com Tupã após romper de propósito a proteção sobrenatural que protegia sua tribo e abrir caminho para os inimigos.


"Juripuri, não vês como tudo se destrói? Tanto perdeste por um capricho teu..."


-Chega de me acusar! Eles que não souberam se defender e sempre dependiam dos encantados sem ao menos agradecer, é bem-feito para eles que nunca me respeitaram!


"Aonde que lhe acuso?" Respondia a voz forte de Tupã em meio aos gritos dos sobreviventes aprisionados e a chuva que amenizava o incêndio ainda persistente na tribo. "Teu próprio erro lhe acusa e poderias amenizar tua dor se assim reconhecesse!"


-E ser castigado por ti e perder todo o meu poder?! Olha já!


"Dei-te poder, força, sabedoria, um povo para proteger e tu corrompeste tudo! As leis exigem que devolvas não só o teu poder como a guarda de Abaruna à mim e que tu voltes à sua antiga forma. Do contrário vais vaguear pelo mundo e sem rumo, até ser consumido completamente por esse poder que já não podes suportar. Reconhece teu erro!"


-Pois leve Abaruna contigo que dele me torno inimigo, mas os meus poderes nunca! - Assim Juripuri sentenciou a si mesmo, resmungou uma série de malfazejos á Tupa e sofreu com a transformação escamosa de seu corpo sem berceber que Abaruna subia aos céus para intervir em seu favor ao invés de abandoná-lo, mas ele já estava longe de tudo e revoltado com todos.


Sabemos que os humanos têm a sorte de se dividir entre diversas decisões e sentimentos, além de sentir a contradição destes; mas os encantados como Juripuri sofrem por lhes faltar humanidade corpórea e mental a ponto de comportar um único sentimento, vivendo à base dele como se o personificasse. Sozinho, magoado e afastado do amor, o diabrete passava por momentos dolorosos onde a tristeza e a mágoa conviviam juntas, e ele não esquecia o canto mavioso de quem tantas vezes chamara de amigo e era amado de volta...


-Abaruna me era tão querido e ele preferiu Tupã à mim. O que fiz de minha vida? Fugi dele e perdi Abaruna, meu amigo... Nunca, nunca ele foi meu amigo e nunca será de novo! Dele serei inimigo para que não volte a ser meu e nem dos outros, através de minha vingança!


Á beira do rio, Juripuri fez sua má vontade prevalecer após combater algo nele que suplicava: "Me solta bicho ruim, me solta!" Arriscar-se novamente, ainda que não sobrevivesse era o seu divertimento, um vício de estimação no qual se entregava totalmente até serpentear, adquirindo uma forma assustadora e temida por muitos; unidas as pernas e mãos, rabiscos formavam-se em todo o corpo e seus olhos ardiam como fogo, afugentando os peixes que ali nadavam. Que mais poderia atrapalhar o seu intento?


-Perco tudo, mas faço aqueles dois se perderem junto assim como eu!


"Amigo! Por favor, não se perca..." Ah não, ele de novo?


-Arre eu não te quero mais aqui! Vai pra longe senão te mato!


"Volte á superfície, volte! Ainda é tempo!"


-Que seja! Meu poder é pouco, mas é suficiente pra afundar teus protegidos!


"Meu amigo, já perdeste esse jogo antes. Não se perca de novo!"


Silêncio nas águas. Estefânia não teve como segurar o destino, mas conservou a certeza de que tudo daria certo e rezou por todos os que estavam ao alcance de sua proteção e por Juripuri que já não lhe ouvia e nem falava devido à forma assumida de serpente. No alojamento improvisado, os quatro jogavam cartas e apostavam as prendas que ainda guardavam em seus bolsos; o que Pedro tinha para apostar eram a última maçã e um lenço com o brasão do reino de Angustura que sabe-se lá como estava guardado em sua sacola, ambas tomadas pelas belas jogadas de Tomásio.


-Pensei que você não era chegado à apostas e jogos...


-Desde que me entendo por gente, assisto tudo quanto é jogo mas não sou bom de ganhar. É bonito de ver, mas é difícil! Tem gente que perde, joga, perde, joga até não poder mais e não sai disso, vive insistindo...


-Essa viagem me fez ter saudades até dos rios por onde naveguei junto de meu pai e meus companheiros... - Suspirou D. Alexandre.- Qualquer dia nós partiremos numa expedição marítima com toda a cavalaria!


-Nessa época agora?! Tem cuidado mano, não sabe que a Boiúna tá de volta?


-Boi o quê? Que história é essa?


-Boiúna, a cobra grande que já derrubou não sei quantos navios em noite de lua cheia! Dizem que ela devora um gado todinho e raio que me parta agora se tô mentindo... - Nenhum raio caiu enquanto Pedro falava, mas os três achavam graça de sua preocupação. "Ah, o povo ingênuo e suas lendas..."


-Acha que minto, é? Não é porque a gente não vê que nada existe e nem acontece, assim frei Salvador me ensinou!



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): Ginny Potter

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

    Passaram-se três dias desde que a parceria entre os dois meninos fora estabelecida. Em nome da promessa, Pedro cumpria o que lhe era ordenado, suportava as implicâncias de Tomásio e Jeromão e ouvia de D. Alexandre os requisitos necessários para ingressar na Cavalaria Real. Em conversas ao pôr do sol, descobriam coisas ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • Magda Postado em 07/04/2019 - 15:41:35

    ah, eu tenho uma fic baseada em tvd com o casal vondy, caso vc se interesse de ler: https://fanfics.com.br/fanfic/24829/memorias-de-uma-vampira-diego-finalizada

  • Magda Postado em 07/04/2019 - 15:40:48

    oiie, leitora nova! se quer uma dica, nao posta tudo de uma vez nesse site. Vai postando ao pouco, uns capitulos por dia ou mesmo por semana, tudo de uma vez o proprio site não divulga mt ai vc perde a chance das pessoas verem. Beijito!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais