Fanfic: La Descarada – Vondy | Tema: Vondy

No sábado, Alexandra supervisionava a equipe de buffet que havia contratado. Os homens e mulheres devidamente uniformizados andavam de um lado para o outro atendendo às suas ordens.

– Que cheiro bom! – Catarina elogiou enquanto entregava o seu casaco para a governanta.

Ela e Christopher haviam acabado de chegar, estava caindo uma forte chuva lá fora.

– Como vai, querida? – Alexandra lhe cumprimentou com dois beijinhos.

– Mais ou menos, Alê. – olhou para Christopher de canto de olho, ele tirava o seu paletó na entrada, ficando apenas com a camisa branca e seu colete cinza. – Depois precisamos conversar.

Alexandra enrugou a testa. Será que Cristiano e Christopher haviam combinado para deixá-la com os cabelos brancos?

Antes que pudesse perguntar o que estava acontecendo, Christopher apareceu abraçando a lateral de seu corpo e dando um beijo no topo de sua cabeça.

– Maninho! – Anahí correu para abraça-lo. – Oi, cunhadinha! Que bom que chegaram! O Cris não deve demorar, foi buscar a Dul.

– Cristiano perdeu o pouco de juízo que tinha. – Alexandra resmungou, passando a mão por seu cabelo preso firmemente em um penteado. – Sei que com você não posso contar, Anahí, já que é amiga daquela aproveitadora. Mas eu sei que você vai me ajudar, Christopher, não permita que o seu irmão acabe com a minha vida desse jeito!

– Por favor, mãe, não haja como se Cristiano ainda fosse um menino. Nem eu e nem ninguém pode se meter com o que ele faz da vida. – Christopher a repreendeu, se dirigindo para o pequeno bar da sala de jantar afim de se servir de uma dose de conhaque. Precisaria de muito álcool para encarar aquela noite.

– Já vai beber, Christopher? – Catarina reclamou, recebendo um olhar cortante do marido. – Viu, só? É assim que ele tem me tratado ultimamente, Alê!

– Por favor, nada de DR vocês dois! – Anahí bufou. – Hoje a noite tem que ser o mais agradável possível, não quero que a Dul se sinta constrangida. Mamãe, se não gosta dela faça ao menos um esforço por Cristiano!

– Vocês só me darão valor quando eu morrer! – fez drama.

Antes que alguém pudesse respondê-la a campainha tocou. A governanta abriu a porta e por ela entraram Cristiano e Dulce de mãos dadas, protegidos por um guarda chuva.

O copo de Christopher parou no meio do caminho, sua atenção voltada inteiramente para a mulher sorrindo na porta, ela era linda demais, não conseguia evitar de ficar vidrado nela. Dulce era capaz de acabar com a concentração de qualquer sujeito com sangue nas veias.

– Com licença, senhora Uckermann, o jantar será servido em cinco minutos.