Fanfic: La Descarada – Vondy | Tema: Vondy

– Gata, foi mal pelas coisas que minha mãe disse hoje. Eu espero de verdade que ela se acostume e pare de querer constranger você. – Cristiano disse horas depois quando se preparavam para dormir em sua suíte.

Seu quarto era do mesmo tamanho do de Anahí, com uma cama king size enorme e portas francesas que davam para uma espécie de varanda. Haviam posters de bandas de rock e porta retratos pendurados nas paredes e algumas coisas espalhadas fora do lugar, aquele tinha a cara de ser mais um quarto de adolescente do que do homem feito que ele já era.

– Eu não diria constrager, Cristiano, mas sim querer me humilhar a todo custo. – balançou a cabeça, dando um nó no robe branco que Anahí lhe emprestara. – Mas não tem problema, as coisas que ela diz não me atingem nem um pouco. Eu sei do meu valor.

– Você vale muito. – se aproximou, acariciando o seu rosto com os dedos.

Dulce sorriu, passando os braços por seu pescoço. Cristiano abaixou a cabeça, tomando a boca pequena de Dulce com um beijo exigente. Estava louco para avançar o sinal mas sabia que com ela teria que se segurar, ainda mais quando Dulce sabia de seu passado com as mulheres. Não queria que ela se sentisse mais uma.

– Vou precisar de um banho frio. – disse ao se afastar fazendo com que ela gargalhasse.

Eram quase uma da manhã quando Dulce acordou assustada com um barulho vindo do andar de baixo. Olhou Cristiano por cima do ombro, ele não havia acordado, dormia profundamente com um braço envolta dela.

Deslizou da cama o mais lentamente que conseguiu para não acordá-lo e na ponta dos pés saiu do quarto.

A casa estava escura e em um completo silêncio, só quando chegou ao meio das escadas viu que a luz da sala de jantar estava acesa.

Arregalou os olhos quando viu Christopher sentado na última cadeira da enorme mesa com uma garrafa de vodka ao seu lado, ele olhava para baixo segurando a cabeça entre as mãos, seus cotovelos apoiados na superfície de madeira. Olhou para baixo e viu copos de vidro espatifandos no chão, o que explicou o barulho que a acordara.

Christopher parecia desesperado, sem rumo, furioso. Balançava a cabeça entre as mãos e murmurava palavras inaudíveis, de certo estava completamente bêbado.

– Christopher? – ela chamou baixinho enquanto entrava no cômodo.

Parou de andar quando ele levantou rapidamente a cabeça, seus olhos vermelhos passearam por ela espelhando todo o seu desejo.

Se assustou dando um passo para trás quando ele se levantou cambaleando.

– Não fuja. – sua voz saiu ainda mais grossa que o normal.

Dulce ficou imóvel, não entendendo nada quando ele andou até ela, segurou seu braço e a colocou contra a parede.

Christopher olhou dentro de seus olhos de amêndoa, sua mão indo sem controle para aqueles cachos macios enquanto a outra deslizava pela lateral de seu corpo cheio de curvas.

– Christ...

– Shh...não fale nada. Não consegui dormir pensando em você naquele quarto com Cristiano, pensando nas mãos dele em você... – rosnou, apertando sua cintura. – Não posso aguentar mais, Dulce.

Se abaixando, ele passou os lábios por seu rosto, beijando seus cabelos, orelha e descendo para a pele sensível de seu pescoço. Dulce se arrepiou e ele ficou doido ao ver seus mamilos apontando contra o tecido fino do robe, o que denunciava sua falta de roupa por baixo.

– Po/rra!

Não esperou. Passou a língua pelos lábios entreabertos de Dulce e a beijou duramente, explorando o interior quente de sua boca e o modo como ela correspondeu acabou com o pouco de controle que ainda lhe restava. Beijavam-se com vontade, suas línguas dançando em sincronia perfeita.

Christopher desceu uma das mãos até a carne de sua bunda redonda e apertou colando-a mais contra ele, com a outra mão deixou de segurar seus cabelos para desfazer o nó de seu robe.

As unhas de Dulce arranhavam sua nuca e subiam até seus cabelos, estava descontrolada, seu cérebro ainda processando aqueles acontecimentos. Gemeu contra a boca dele quando sentiu sua mão firme cobrir um seio e em seguida beliscar o mamilo sensível.

Christopher a desejava? Desde quando? Ou seria apenas um delírio de bêbado? O que aconteceria no dia seguinte quando o efeito do álcool passasse? Ele contaria tudo a Cristiano e lhe rejeitaria?

Com aquele último pensamento ela reuniu forças e o empurrou para longe, voltando a fechar o seu robe.

Queria Christopher e muito, sentia-se em chamas por ele, mas não poderia arriscar perder Cristiano. O seu futuro estava em jogo.

– Não se aproxime de mim. – murmurou ofegante, correndo para as escadas.

O que acharam??

Comentem!! Volto quando tiver comentários, beijão