Fanfic: La Descarada – Vondy | Tema: Vondy

Após arrasta-la por todo o hotel, Christopher abre a porta de trás do carro, lançando Dulce para dentro e entrando logo depois, sem se importar com os seus protestos. Dobrando as mangas da camisa até os cotovelos, ele dá a ordem para que o motorista siga até o seu apartamento.

– Não! Eu não quero ir com você, seu imbecil! Não escutou? Quero sair daqui! – gritou, enfurecida.

Ignorando-a, Christopher se recosta no confortável banco de couro, virando a cabeça para apreciar a vista da cidade pela janela.

– Mande parar esse carro agora mesmo, Christopher Uckermann!

Olhando-a de soslaio, Christopher quase riu de sua autoridade ao emitir a ordem. Como se ele fosse obedecer.

Continuou calado, ouvindo-a gritar e espernear, falando somente quando chegaram ao edifício luxuoso em que o apartamento ficava:

– Nós vamos descer agora, Dulce. Se quiser fazer escândalo e gritar por socorro, fique a vontade, mas aconselho que poupe a sua voz. Todos neste prédio me conhecem e sabem que eu seria incapaz de fazer mal a alguma mulher, então você só passará por louca. – disse bruscamente, segurando-a pelo braço para saírem do veículo.

Já dentro do apartamento, Dulce se soltou de seu aperto de ferro, caminhando para longe dele.

Abriu sua bolsa, em busca do celular, vendo as várias ligações perdidas de Cristiano e Anahí que com certeza já haviam sido informados da cena no clube.

– Isso fica comigo. – Christopher determinou, tomando o parelho de suas mãos.

Possessa, Dulce arremessa sua bolsa e todos os objetos que vê pela frente contra ele. Estava raivosa, fora de si, ele não tinha o direito de destruir a sua vida daquela maneira.

– O que você pretende, Christopher? Tem noção do que causou? Eu vou me casar amanhã com o seu irmão! E você simplesmente enlouquece e me leva à força, arrastada, para fora do clube na vista de várias pessoas! Meu Deus, a fofoca deve estar rolando solta naquele hotel!

– Foda-se. – respondeu simplesmente, sentando-se em uma poltrona, seu rosto tomado pelo tormento.

– Foda-se? – repete, incrédula, andando até ficar de frente para o seu corpo sentado e lhe apontar o dedo. – Você quer acabar comigo, é isso? O que eu te fiz? Eu é quem deveria querer acabar com você! Você me iludiu! Você mentiu dizendo que me amava! Você...– é interrompida por um puxão.

Christopher a faz cair em seu colo, puxando sua nuca para beijá-la com força. Dulce não resistiu, correspondeu com toda a bagunça de sentimentos que carregava dentro de si.
Quebrando o beijo, ele a fitou nos olhos intensamente, sem deixar de segura-lá.

– Eu não menti. Eu te amo, porra. Mas as coisas fugiram do meu controle, Dulce. Quer prova de amor maior do que a deslealdade que tive com o meu irmão? Eu me condeno por isso todos os dias. Mas é só pensar em você e no que nós temos juntos, que a certeza de que eu faria tudo de novo vem com força total. Você me enlouquece.

– Pare de falar essas coisas, pare de fazer isso comigo. – suplicou, encarando-o daquele jeito de cortar o coração, seus olhos cheios d`água.

– Se eu te trouxe aqui hoje foi por amor. Eu precisava de te ver de novo, te beijar, ouvir sua voz, tocar sua pele, sentir o seu cheiro...– murmurou, mordendo-a suavemente na curvatura do pescoço. – Fique comigo hoje. Se despeça de mim.

– Despedir? – indagou, sem estar totalmente convencida.

– Depois de amanhã, eu não vou te procurar nunca mais, Dulce. Mas preciso de você hoje.

Como um ímã, os dedos de Dulce encontram o rosto de Christopher numa leve carícia. Ela não podia evitar, se sentia dele de uma maneira inexplicável. Bastava sentir aquele cheiro másculo em suas narinas, o gosto delicioso de seu beijo, o toque quente de suas mãos em seu corpo, que ela se esquecia de todos os seus planos, de todos os problemas.

– Só hoje. – disse num fio de voz, avançando para juntar seus lábios outra vez.

Sem parar o beijo, Christopher se levanta e carrega Dulce até o quarto, deitando-a de costas no colchão. Suas línguas se movem descontroladas enquanto as mãos de Dulce trabalham nos botões de sua camisa, que é arrancada em segundos.

Christopher também não demorou para se livrar daquele terninho azul, deixando-a totalmente nua. Tomou um segundo para admirá-la com amor, desejo e saudade, sua beleza tirando-lhe o resto do juízo.
Dulce estremeceu quando sentiu sua boca quente cobrir os seus seios, um de cada vez, em seguida descendo para sua barriga, quadril, até chegar nas coxas. Um arrepio lhe percorreu quando ele passou a língua na parte de dentro de sua coxa e depois, sem nenhum pudor, chupou a pele.
Com um dedo, ele provocou sua entrada, mergulhando só a pontinha para dentro enquanto o dedão massageava o clitóris inchado.

– Christopher! – gemeu, louca de tesão, impaciente com aquelas provocações.

– Quietinha. – riu, tirando a mão de sua intimidade.

Dulce abriu os olhos, pronta para reclamar, mas Christopher já estava cara a cara com ela novamente, encaixado no meio de suas coxas.

– Eu vou te chupar muito mais tarde, mas agora preciso estar dentro de você, menina. – sussurrou rouco, seus olhos escurecidos de desejo.
Dulce arfou, cravando suas unhas em seus ombros largos.

Esticando-se, ele alcançou um preservativo na gaveta do criado-mudo e se cobriu, voltando para beijar a boca da mulher em sua cama. O beijo foi profundo e apaixonado, Dulce o puxou para si, abraçando-o forte, abrindo suas pernas, alucinada.

Gemeu alto quando ele a penetrou, arrepiando-se da cabeça aos pés, louca pela libertação. Mas Christopher não se moveu, parou o beijo para olhá-la nos olhos, usando uma das mãos para segurar o seu queixo, obrigando-a a encará-lo.

– Diga que me ama. – exigiu, sua respiração entrecortada.
Dulce arregalou os olhos, assustada, pronta para negar. – Somos só nós dois aqui, Dul. Me dê esse prazer, me deixe ouvi-lá dizer pelo menos uma vez. É a nossa despedida.

– Eu não queria que fosse assim, eu juro. – balbuciou, seus lábios tremendo pelo choro estrangulado na garganta. – Eu te amo, Christopher, te amo, te amo. Só você desperta essas coisas em mim, só você. Por favor, me faça esquecer de tudo, me faça sua.

– Você já é minha. – rosnou, colando suas bocas novamente, empurrando o quadril para se enterrar ainda mais fundo dentro dela. – Diga de novo.

– Te amo, Ucker. Só você...só você...– obedeceu, tonta de tanto prazer, sentindo o seu corpo pegar fogo a cada estocada.

– Porra...– grunhiu, sentindo o sexo de Dulce se contrair, apertando-o todo, sinalizando que o orgasmo dela chegara.

Não demorou para que o dele também o alcançasse. Gozou mordendo de leve a boca carnuda de Dulce, que tinha as unhas cumpridas nas costas dele, traçando linhas vermelhas em sua pele, marcando-o.